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Os adenomas hipofisários (ou pituitários) são uma classe de tumores cerebrais, na maior parte das vezes benignos, que surgem na hipófise. Essa, por sua vez, é uma glândula localizada na base do cérebro, que possui a função de controlar outras glândulas endócrinas.
Eles são raros e nem sempre são diagnosticados com facilidade, podendo ser confundidos com outras condições. Os tumores desse tipo são locais e, embora possam crescer, eles não se espalham para outras regiões.
É mais comum em pessoas com idade entre 30 e 40 anos, mas pode afetar indivíduos de todas as idades. Além disso, mulheres apresentam maior probabilidade de desenvolver a condição.
Eles podem ser classificados em dois tipos: microadenoma e macroadenomas.
O primeiro consiste em tumores de tamanho pequeno, com diâmetro que não chega a 1cm. Seu principal sintoma é a liberação excessiva de algum hormônio relacionado.
Porém, como são menores, os microadenomas podem não ser diagnosticados, especialmente se não causam sintomas a ponto de sugerir exames específicos.
Os macroadenomas possuem tamanho a partir de 1cm, e também podem causar um aumento na produção hormonal de alguma glândula. Mas neste caso, as manifestações mais comuns são provocadas pela pressão provocada pelo tumor nas regiões próximas a ele.
Os tumores podem ainda ser separados entre funcionais e não funcionais, sendo o primeiro grupo aquele que provoca um aumento na produção hormonal, e o segundo, o que não provoca.
Seus efeitos podem se refletir em diversas áreas no organismo, já que a hipófise influência em vários processos.
Os adenomas hipofisários mais comuns são:
Diversas outras condições podem ser provocadas por conta de um adenoma na hipófise, como problemas na tireoide. Por envolver áreas tão variadas, o diagnóstico pode ser dificultado, já que nem sempre essa seria a hipótese óbvia.
Não se conhece ainda as causas do adenoma hipofisário. A princípio, ele não é associado a fatores ambientais, como estilo de vida ou alimentação.
Uma hipótese estudada por médicos e pesquisadores é a de que alguns adenomas podem surgir por conta de mutações genéticas, que promovem um crescimento celular descontrolado, gerando o tumor.
Os sintomas dos adenomas hipofisários podem variar muito, a depender da forma que o tumor afeta o organismo.
De modo geral, pode-se destacar:
Diante destes sintomas ou de doenças que podem ser acarretadas por um adenoma hipofisário, é necessário buscar auxílio médico.
Para chegar a um diagnóstico, geralmente é feita uma ressonância magnética. Ainda podem ser realizados exames de sangue e outros, pois é necessário também é necessário descartar outras hipóteses.
Tumores que não provocam nenhum sintoma, sem aumentar a produção de hormônios ou afetar alguma região cerebral, podem não precisar de tratamento. Nesse caso, é importante manter um acompanhamento médico para acompanhar possíveis evoluções.
Quando o tratamento é necessário, o principal é a cirurgia, que visa remover o tumor do cérebro.
Ele também pode ser medicamentoso ou necessitar de sessões de radioterapia.
O melhor tratamento deve ser definido pelo médico que acompanha o caso, visto que os adenomas podem ser diferentes entre si e causar efeitos únicos em cada paciente.
Quando os medicamentos fazem parte do tratamento de adenomas hipofisários, especialmente se houver prolactinoma, geralmente se utilizam fármacos agonistas dopaminérgicos, como:
Eles agem alterando os processos que influenciam na alta produção de prolactina, regulando o estado do paciente.
Alguns casos também podem precisar de tratamentos hormonais, a depender do comportamento da doença.
É fundamental que o uso desses medicamentos seja feito com orientação médica, bem como deve-se realizar um acompanhamento constante.
A cirurgia é a principal forma de tratar um adenoma hipofisário, porém nem sempre ela é necessária ou possível. Apenas um médico pode avaliar as condições de cada paciente e definir a melhor maneira de conduzir o tratamento.
Em geral, a operação é realizada por via transesfenoidal, onde é inserido um dispositivo pela cavidade nasal ou sob o lábio superior.
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