Remédios para Choque Anafilático
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- Sistema Cardiovascular (Circulação)
- Tireoide
- Tuberculose
Preço
Tipo de receita
- Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Classe terapêutica
- Corticosteróides Injetáveis Puros
- Agentes Cardíacos Dopaminérgicos
- Estimulantes Cardíacos Excluindo Agentes Dopaminérgicos.
- Anestésico Local
Forma farmacêutica
- Solução injetável
Categoria
- Medicamentos
- Asma
- Corticoide
- Artrite
- Conjuntivite
- Dermatites
- Lúpus
- Rinite Alérgica
- Anemia
- Tireoide
Dosagem
- 4mg/mL
- 5mg/mL
- 2mg/mL
- 1mg/mL
- 2mg
- 4mg
Fabricante
- Hypofarma
- Hipolabor
- Teuto
- União Química
- Aché - Melcon
- Blau
- Farmace
- Laboratório Cristália
- Fresenius Kabi
- Neo Química
Princípio ativo
- Fosfato Dissódico de Dexametasona
- Dopamina
- Epinefrina
Tipo do medicamento
- Genérico
- Similar
- Novo
- Similar Intercambiável
- Referência
Quantidade
- 1 mL
- 2.5 mL
- 10 mL
- 10 x 10 mL
- 100 x 1 mL
- 50 x 10 mL
- 100 x 10 mL
- 100 x 2.5 mL
- 100 x 5 mL
- 2 x 1 mL
Choque Anafilático: quais são as causas, sintomas e formas de tratamento?
O que é?
O choque anafilático, também conhecido como anafilaxia ou reação anafilática, é uma resposta alérgica grave do organismo que pode ocorrer em questão de segundos ou minutos após o contato com uma substância desencadeadora.
Esse tipo de reação é iniciada quando o sistema imunológico é exposto a um alérgeno. Os sintomas podem variar e afetar diferentes partes do corpo, incluindo a pele, vias respiratórias, sistema cardiovascular e trato gastrointestinal.
O choque anafilático pode progredir rapidamente, levando a complicações graves, como convulsões, perda de consciência ou até mesmo acidente vascular cerebral.
É fundamental buscar assistência médica imediata ao suspeitar de um choque anafilático, pois o tratamento precoce é essencial para evitar complicações graves e até mesmo o óbito.
É importante ressaltar que essa condição pode afetar qualquer pessoa, independentemente da idade ou histórico médico, e o reconhecimento precoce dos sintomas e a administração rápida de medicamentos podem fazer a diferença na sobrevida da pessoa afetada.
O que pode causar um choque anafilático?
O choque anafilático pode ser desencadeado por diversos agentes, conhecidos como alérgenos, alguns deles
- Alimentos, os mais comuns são amendoim, nozes, ovos, soja, trigo e frutos do mar;
- Fármacos, como antibióticos beta-lactâmicos, insulina, alguns anti-inflamatórios e extratos alergênicos;
- Picadas de insetos, abelhas, vespas e formigas são alguns exemplos;
- Mordidas de animais venenosos, como cobras e aranhas;
- Transfusões de sangue, por conter certas proteínas;
- Contraste utilizado para o exame de raio-X;
- Produtos de látex, como luvas, preservativos, balões;
- Exercícios físicos intensos.
Quais são os sintomas do choque anafilático?
O choque anafilático pode se manifestar através de uma série de sintomas que variam em gravidade e podem afetar diferentes sistemas do corpo. Esses sinais podem surgir rapidamente, em segundos ou minutos após a exposição ao alérgeno.
Esses sintomas incluem:
- Respiração ofegante, superficial ou sensação de aperto no peito;
- Dispneia;
- Estridor, que é um som agudo e ruidoso durante a respiração, indicando estreitamento das vias aéreas superiores;
- Dificuldade na fala;
- Náusea e vômito;
- Desconforto abdominal, cólicas ou dor abdominal aguda;
- Sudorese intensa;
- Palidez e corpo frio;
- Batimento cardíaco acelerado;
- Angioedema, que seria inchaço rápido dos lábios, olhos, genitais, mãos e pés;
- Perda de consciência;
- Convulsões.
Tratamento
Além dos tratamentos medicamentosos, a melhor forma de cuidado de alergias é evitar o alérgeno desencadeante sempre que possível.
No entanto, para pessoas que têm alergias a alérgenos inevitáveis, como picadas de insetos, a imunoterapia alergênica a longo prazo pode ser uma opção.
Nesse processo, a pessoa afetada recebe doses crescentes do alérgeno ao longo do tempo, com o objetivo de condicionar o sistema imunológico a não reagir exageradamente a esse alérgeno específico.
Quando a função respiratória é gravemente comprometida, intervenções como o uso de máscara de oxigênio podem ser necessárias para auxiliar na respiração.
Em situações extremas, pode ser necessário o procedimento de intubação, no qual um tubo respiratório é inserido na traqueia do paciente, seja pela boca ou nariz, ou por uma pequena incisão na pele que cobre a traqueia. Ajudando a manter a função respiratória adequada em casos de emergência.
Medicamentos usados para choques anafiláticos
O mais indicado é ir ao pronto-socorro para que os profissionais da saúde possam reverter o quadro do choque anafilático. No entanto, a adrenalina deve estar disponível em todos os estabelecimentos de saúde para que o tratamento primário possa ser realizado ao paciente.
O tratamento inicial para o choque anafilático consiste na aplicação de adrenalina por via intramuscular. Essa via de administração reduz o risco de reações adversas e promove uma rápida absorção. A dosagem que necessita ser aplicada varia de acordo com a faixa etária do paciente.
Em conjunto com a aplicação de adrenalina, é recomendado inserir uma máscara de oxigênio no paciente, para estabilizar a respiração que pode estar comprometida por conta da anafilaxia.
O tratamento adjuvante é iniciado após a aplicação de adrenalina e manejo do oxigênio, onde será administrado anti-histamínicos, corticóides e, se necessário, outros fármacos, tais como broncodilatadores e vasopressores.
Os anti-histamínicos, como difenidramina e prometazina serão administrados por via oral, caso o paciente esteja consciente, ou por via intravenosa. Serão úteis para diminuir a coceira, urticária e vermelhidão na face. Os corticoides serão utilizados com o objetivo de minimizar a gravidade da reação bifásica, conhecida como “segunda onda” da anafilaxia.
Já os broncodilatadores, como salbutamol e fenoterol, vão auxiliar os pacientes que não apresentaram resposta à dose inicial de adrenalina, ou para melhorar os sintomas causados pelo broncoespasmo (estreitamento das vias aéreas que dificulta a passagem do ar). No entanto, não é um medicamento de primeira escolha.
Vasopressores, tais como noradrenalina e vasopressina são indicados quando a hipotensão (pressão baixa) não foi resolvida com a adrenalina. Após a aplicação, é importante adotar um rigoroso monitoramento, de preferência em uma unidade de terapia intensiva.
Para pacientes em uso de betabloqueadores têm alto risco de desenvolver a anafilaxia refratária, que é quando o tratamento convencional com adrenalina não funciona. Nesse caso, o glucagon será indicado.
Além disso, o uso de vasopressores auxilia na reversão da hipotensão nestes indivíduos.
Quais são as complicações de um choque anafilático?
As complicações decorrentes da anafilaxia são graves e podem se desenvolver rapidamente se o tratamento não for administrado de forma rápida e adequada. Algumas reações extremas incluem:
- Obstrução das vias respiratórias, o inchaço da garganta e da língua pode bloquear o fluxo de ar, levando à dificuldade para respirar e, em casos graves, à asfixia;
- Parada cardíaca, devido a queda na pressão arterial e arritmias cardíacas, levando o coração a deixar de funcionar;
- Parada respiratória com a falta de oxigênio devido à obstrução das vias respiratórias ou à parada cardíaca pode levar à parada respiratória;
- Óbito, a combinação de hipotensão, falha respiratória e alterações cardíacas pode levar ao choque anafilático, que pode ser fatal.
Qual a diferença entre choque anafilático e anafilaxia?
O choque anafilático, anafilaxia ou reação anafilática, são termos usados para descrever a mesma reação alérgica grave que pode ser fatal se não for tratada rapidamente. Infelizmente a anafilaxia é uma condição bastante prevalente, afetando mais de 2 milhões de pessoas por ano apenas no Brasil.
Referências
- Reações anafiláticas - Doenças imunológicas — Manual MSD Versão Saúde para a Família;
- O que é Anafilaxia, reação anafilática, sintomas e tratamento — Minuto Saudável;
- Choque anafilático — Biblioteca Virtual em Saúde MS;
- Reação alérgica pode causar choque anafilático — Secretaria de Saúde do Distrito Federal.