Remédios para Cirurgia
(34)Preço
Tipo de receita
- C1 Branca 2 Vias (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica)
- Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
- Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Classe terapêutica
- Anestésicos Gerais Inalantes
- Descongestionantes Nasais
- Outros Adjuvantes Cirúrgicos Oftalmológicos
- Relaxante Muscular De Ação Periférica
- Inibidores Fibrinólise
- Soluções Gelatinosas
Forma farmacêutica
- Solução para inalação
- Solução nasal
- Solução oftálmica
- Pó para solução injetável
- Solução inalatória (inalador)
- Solução injetável
- Líquido volátil para inalação
- Líquido inalatório
- Pó para solução
- Solução dermatológica
Categoria
- Medicamentos
- Anestésicos
- Produtos Hospitalares
- Antialérgicos
- Rinite Alérgica
- Sistema Cardiovascular (Circulação)
- Feridas
- Medicamentos Alto Custo
- Relaxante Muscular
- Sedativos
Dosagem
- 1mL/mL
- 0.746mg + 0.305mg + 6.371mg + 0.515mg + 3.95mg + 1.67mg
- 0.5mg/mL
- 1mg/mL
- + + + +
- 10mg
- 100%
- 20mg/mL
- 40mg/mL
- 4mg
Fabricante
- BioChimico
- Laboratório Cristália
- Halex Istar
- União Química
- AbbVie
- B. Braun
- CSL Behring
- EMS
- Legrand
- Neo Química
Princípio ativo
- Sevoflurano
- Cloridrato de Fenoxazolina
- Brometo de Vecurônio
- Cloreto de Sódio + Cloreto de Potássio + Cloreto de Cálcio + Cloreto de Magnésio + Acetato de Sódio + Citrato de Sódio
- Fibrinogênio + Trombina + Aprotinina + Cloreto de Cálcio + Fator XIII de Coagulação
- Cloridrato de Prilocaína
- Succinilgelatina
Tipo do medicamento
- Similar
- Genérico
- Específico
- Similar Intercambiável
- Biológico
- Referência
Quantidade
- 250 mL
- 100 mL
- 10 mL
- 1 mL
- 500 mL
- 0
- 10 Unidades
- 10 x 1 mL
- 10 x 5 mL
- 10 x 500 mL
Cirurgia: classificações, tipos, anestesias e possíveis complicações.
O que é considerado uma cirurgia?
Uma cirurgia é um procedimento médico que tradicionalmente envolve o corte ou a sutura de tecidos para tratar doenças, lesões ou deformidades.
No entanto, com os avanços da medicina, essa definição tornou-se mais ampla. Atualmente, além do bisturi, outros métodos como o uso de laser, radiação ou outras técnicas podem ser usados para cortar tecidos durante o procedimento.
Além disso, algumas lesões podem ser fechadas sem a necessidade de sutura, utilizando-se métodos alternativos de fechamento.
A realização de uma cirurgia envolve diversos riscos e responsabilidades, tanto para o paciente quanto para o cirurgião e a equipe.
É importante que todas as partes envolvidas estejam cientes dos potenciais riscos e benefícios do procedimento, para garantir que todas as medidas de segurança e cuidados sejam tomadas.
A sala cirúrgica é um ambiente estéril e preparado para a cirurgia em questão. Geralmente a equipe dedicada ao procedimento é composto por:
- Cirurgião chefe;
- Cirurgiões assistentes;
- Anestesiologista;
- Instrumentador cirúrgico;
- Enfermeiro.
Classificações
As cirurgias podem ser classificadas com base em seu planejamento e necessidade:
- Cirurgia eletiva: significa que foi uma escolha planejada, com data e hora agendadas para o procedimento;
- Cirurgia de urgência: intervenção necessária dentro de 24 a 48 horas, priorizando a saúde da pessoa afetada;
- Cirurgia de emergência: procedimento imediato e vital para salvar vidas em situações críticas.
Além disso, os procedimentos também podem ser classificadas de acordo com sua finalidade:
- Curativa: busca pela cura completa, extirpando a causa da doença;
- Paliativa: alívio do sofrimento e melhora da qualidade de vida, mesmo sem a cura definitiva;
- Diagnóstica: esclarecer o diagnóstico de uma condição;
- Reparadora: para reconstruir a anatomia e restaurar a função de órgãos ou tecidos;
- Plástica: destinada a melhorar a aparência física ou restaurar a função após lesões.
Quais os principais tipos de cirurgias?
Existem diversos tipos de cirurgias realizadas em diferentes especialidades médicas, cada uma voltada para resolver problemas específicos. Segue algumas especializações e exemplos de procedimentos:
- Cirurgia geral, desde hérnias e vesícula biliar até doenças do aparelho digestivo e trauma abdominal;
- Cirurgia pediátrica, desde recém-nascidos até adolescentes.
- Cirurgia plástica, como rinoplastia e abdominoplastia;
- Cirurgia cardíaca, incluindo cirurgia valvar, revascularização miocárdica e transplante cardíaco;
- Neurocirurgia, por exemplo tumores cerebrais, aneurismas e hérnias discais.
Quais os tipos de anestesias?
Os anestésicos são substâncias que interrompem a percepção da dor, resultando em dormência ou até mesmo perda de consciência, enquanto os analgésicos são medicamentos destinados a aliviar a dor.
A administração é realizada por profissionais de saúde altamente qualificados e certificados na área de anestesiologia.
Para realizar uma cirurgia, é necessário a aplicação de anestesia para que o paciente não sinta dor durante o processo. Entre as anestesias disponíveis, podem ser classificadas de acordo com o tipo, tais como:
- Anestesia geral: é administrada uma combinação de medicamentos por via intravenosa ou inalatória, deixando o paciente inconsciente e promovendo ausência de dor, imobilidade e bloqueando os reflexos involuntários temporariamente;
- Anestesia local: é aplicada em uma pequena área muito localizada, podendo ser por via injetável ou tópica, provocando ausência temporária da função nervosa. Esse tipo de anestesia não deixa o paciente inconsciente;
- Anestesia regional: tem como função bloquear temporariamente a sensibilidade à dor em uma região do corpo, como por exemplo: perna, braço, mão, rosto e abdômen. Não promove inconsciência, mas pode ser combinada com medicamentos sedativos caso o paciente fique muito ansioso ao realizar o procedimento.
A escolha de qual anestesia utilizar vai depender de vários fatores, como o tipo da intervenção necessária, a situação clínica e histórico clínico do paciente, além de suas preferências.
O médico pode indicar o uso de antibióticos, analgésicos e protetores gástricos antes ou após a cirurgia. No entanto, assim como a escolha da anestesia, essa indicação vai depender dos mesmos fatores citados anteriormente.
Qual é a diferença entre a cirurgia e operação?
Geralmente, operação é usada de maneira mais ampla e pode se referir a diversas ações planejadas para atingir objetivos específicos, não necessariamente relacionados à área da saúde.
Enquanto cirurgia é mais comumente associada a procedimentos médicos específicos, operação pode ser empregada em uma variedade de contextos, incluindo operações militares, operações de negócios ou operações matemáticas, por exemplo.
Possíveis complicações de cirurgias
Após uma cirurgia, o corpo precisa de tempo para se recuperar e se curar. No entanto, algumas vezes, surgem complicações, que podem ser leves ou graves.
É importante estar ciente delas para que você possa se preparar e procurar ajuda médica se necessário. Alguns exemplos de possíveis complicações:
- Hemorragia;
- Infecção;
- Lesão em órgãos;
- Coágulos e trombo;
- Reações adversas à anestesia.
Já manifestações pós-operatórias, podemos citar
- Febre;
- Dificuldade na cicatrização;
- Desorientação ou alteração do estado mental;
- Dificuldade em urinar ou defecar;
- Perda de massa muscular;
- Fraqueza e diminuição da capacidade física.
Referências
- Cirurgia - Assuntos especiais — Manual MSD Versão Saúde para a Família;
- Medicina: Você sabe quais são os tipos de cirurgias mais comuns? — Suprema;
- Manual de Cirurgias — MINISTÉRIO DA SAÚDE - Secretaria de Políticas de Saúde.