Diabetes mellitus é uma doença crônica que afeta o processamento da glicose no organismo, e está ligada à falta de insulina ou à má absorção dela.
A glicose é uma molécula que compõe o açúcar, sendo uma fonte de energia importante para o corpo. Em condições favoráveis, ela é controlada pela insulina, que é um hormônio. Ela ajuda a transportar e equilibrar os níveis da glicose e a transportá-la para que seja gerada a energia necessária.
Na diabetes, esse processo acontece de forma ineficiente, gerando um aumento nos níveis da glicemia.
A doença pode ser dividida entre seus 2 principais tipos: 1 (CID E10) e 2 (CID E11).
A causa principal da doença não é totalmente conhecida. Sabe-se que, no tipo 1 ela pode ser hereditária, e a falta de insulina se dá por uma ação autoimune do organismo.
Já a diabetes tipo 2 pode ser acarretada por alguns fatores, tais como:
É possível notar que esses são fatores associados ao estilo de vida. Portanto, buscar ter uma rotina saudável em todos esses aspectos é uma importante forma de não se colocar nos grupos de risco para a doença.
A pré-diabetes é um diagnóstico importante, identificado através de exames. Nela, os níveis de glicose estão mais altos que o normal, mas ainda sem se enquadrar em um estado de diabetes. Nesse caso, a condição ainda é reversível.
A diabetes mellitus pode gerar diversos sintomas, muitos deles durante o aumento da glicemia. Veja algumas formas de manifestação da doença:
No tipo 1, os sintomas podem aparecer subitamente, e sem tratamento, pode evoluir e colocar o paciente em risco.
A diabetes tipo 2 se desenvolve de forma lenta, e pode ser assintomática por muitos anos. A partir de certo momento, os sintomas começam a aparecer de maneira sutil.
Após o diagnóstico da doença, o profissional irá orientar quanto à melhor terapia. Em geral, se combinam diferentes métodos, sendo estes os principais:
O tratamento medicamentoso da diabetes mellitus é individualizado, sendo prescrito pelo médico após uma avaliação completa do paciente.
Nessa análise, são considerados diversos fatores, como idade, condições médicas pré-existentes, gravidade da doença e estilo de vida. O objetivo principal é reduzir as complicações associadas à condição e aliviar os sintomas.
Pacientes com diabetes tipo 1 geralmente requerem tratamento com doses diárias de insulina para compensar a deficiência desse hormônio e controlar os níveis elevados de glicose no sangue.
Para pacientes com diabetes tipo 2, uma variedade de medicamentos pode ser prescrita. Entre eles, destacam-se os Inibidores da Alfaglicosidase, que retardam a digestão e a absorção de carboidratos, reduzindo os picos de glicose após as refeições.
As Sulfonilureias, como a Glimepirida, são outra classe comumente utilizada, pois estimulam as células beta do pâncreas a liberar mais insulina.
Medicamentos da classe das Glinidas podem ser indicados antes das refeições, pois agem de forma semelhante às Sulfonilureias.
Além disso, outras abordagens terapêuticas podem ser consideradas, sempre com acompanhamento médico para ajustar o tratamento e identificar possíveis problemas de saúde associados à condição.
A diabetes mellitus tipo 2, que é o mais comum, pode ser prevenida em muitas situações. Algumas formas de fazer isso são:
Pessoas que estão nos grupos de risco ou são pré-diabéticas devem ficar ainda mais atentas à saúde e buscar seguir essas e outras recomendações dadas pelos profissionais que as atendem.
Abaixo você encontra mais algumas informações sobre a doença.
Sim, a diabetes pode ser perigosa, especialmente se o tratamento não é feito de modo adequado. Algumas das complicações relacionadas que podem surgir são:
Por conta destas e de outras consequências da doença, é fundamental seguir todas as indicações médicas referentes ao tratamento, reduzindo os riscos de surgirem complicações graves.
Ambos os tipos podem ser graves, causando complicações semelhantes se a condição não for tratada. Uma das diferenças é que a do tipo 1 possui o agravante de se desenvolver de forma rápida.
Mas, uma vez desenvolvidas, ambas devem ser levadas a sério e o tratamento deve ser feito com responsabilidade. Afinal, as complicações podem surgir por conta de qualquer um dos tipos.
A diabetes mellitus não tem cura. Porém, seguindo o tratamento de modo correto, cuidando da alimentação e realizando o acompanhamento médico constante, é possível ter uma vida normal, ativa e com qualidade.
Usamos cookies para melhorar sua experiência na CR. Consulte mais informações em nossa Política de Privacidade.