Remédios para Diabetes Tipo 2
(310)Preço
Tipo de receita
- Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Classe terapêutica
- Antidiabéticos Biguanidas Puros
- Preparações Antiobesidade, Exceto Os Dietéticos
- Associações de Antidiabéticos Sulfonilouréia com Biguanidas
- Antidiabéticos Agonistas de GLP-1
- Antidiabéticos
- Antidiabéticos Glinidas Puros
- Associações de Inibidores DPP-IV com Biguanidas
- Outras Insulinas Humanas
- Agentes Diuréticos Poupadores Potássio Puros
- Antidiabético
Forma farmacêutica
- Comprimido revestido
- Comprimido
- Comprimido de liberação prolongada
- Cápsula gelatinosa dura
- Cápsula dura
- Solução injetável
- Comprimido de ação prolongada
- Comprimido revestido de liberação prolongada
- Cápsula
- Solução oral
Categoria
- Medicamentos
- Diabetes
- Saúde da Mulher
- Obesidade
- Campanha
- Emagrecimento
- Colesterol
- Pressão Alta
- Sistema Urinário
- Medicamentos Alto Custo
Dosagem
- 500mg
- 850mg
- 120mg
- 1g
- 750mg
- 2mg
- 1000mg
- 2mg + 1000mg
- 1000mg + 2mg
- 1000mg + 4mg
Fabricante
- Prati-Donaduzzi
- EMS
- Germed Pharma
- Merck
- FURP
- Torrent
- Neo Química
- Eli Lilly
- Multilab
- Novo Nordisk
Princípio ativo
- Cloridrato de Metformina
- Orlistate
- Glimepirida + Cloridrato de Metformina
- Repaglinida
- Tirzepatida
- Saxagliptina + Cloridrato de Metformina
- Liraglutida
- Lixisenatida + Insulina Glargina
- Finerenona
- Empagliflozina + Cloridrato de Metformina
Tipo do medicamento
- Genérico
- Novo
- Similar Intercambiável
- Similar
- Biológico
Quantidade
- 30 Unidades
- 60 Unidades
- 10 Unidades
- 84 Unidades
- 42 Unidades
- 3 mL
- 500 Unidades
- 20 Unidades
- 15 Unidades
- 2 x 0.5 mL
Cloridrato de Metformina EMS Sigma Pharma 500mg, caixa com 30 comprimidos revestidos
Indisponível
EMS Sigma Pharma
Cloridrato de Metformina
Diabetes Tipo 2: sintomas, tratamentos e mais!
Definição
A diabetes é uma doença crônica muito comum no Brasil, e atinge milhões de pessoas. Ela causa um desequilíbrio na relação entre a glicose e a insulina. A glicose, que é o açúcar, é processada pela insulina. Quando isso não acontece, ocorre o aumento do açúcar no sangue característico da doença.
O tipo 2 (CID-10 E11) é o mais comum, e representa aproximadamente 90% dos casos, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes.
Quando há essa condição, o organismo não é capaz de fazer o aproveitamento da insulina como seria necessário, gerando o descontrole nos índices glicêmicos.
Causas
As causas da diabetes tipo 2 podem estar relacionadas com diferentes fatores, sendo os principais a influência genética e a ausência de uma rotina saudável, com uma alimentação inadequada e sedentarismo.
Vários são os fatores de risco, e podemos destacar:
- Pressão alta;
- Obesidade ou sobrepeso;
- LDL (colesterol ruim) e triglicérides em níveis elevados;
- Diagnóstico de pré-diabetes ou diabetes gestacional.
Quais os sintomas da diabetes tipo 2?
Entre os sintomas mais frequentes da doença, estão:
- Constante vontade de urinar;
- Infecções na bexiga e rins;
- Sensação de formigamento nas extremidades;
- Fome e sede em excesso;
- Lenta cicatrização;
- Infecções de pele;
- Visão embaçada.
Além destes, podem ainda surgir sintomas da hipoglicemia, comum em diabéticos, quando os níveis de açúcar no sangue se tornam muito baixos, o que geralmente ocorre em pacientes sob tratamento medicamentoso para controlar a diabetes. Isso é causado pela alimentação desregulada, excesso de medicamentos e de exercícios físicos, ingestão de álcool, entre outros motivos.
Esse evento se manifesta por meio de mal-estar, fraqueza, náusea, tontura, tremedeira, sudorese, entre outros sinais. Casos mais graves ainda podem levar o paciente a sofrer convulsões e inconsciência.
Tratamento
O tratamento da diabetes tipo 2 envolve principalmente o uso de medicamentos. Além disso, a terapia deve ser complementada com uma dieta equilibrada, atividades físicas frequentes e hábitos saudáveis em geral.
Devem ser tratados em conjunto problemas de saúde relacionados, como obesidade, pressão alta, triglicerídeos em níveis altos e colesterol LDL, também com valores elevados.
Muitas vezes, esses fatores podem estar associados à diabetes, e necessitam de atenção tanto quanto a doença em si.
Alimentação
A rotina alimentar de pessoas diabéticas deve envolver alguns cuidados. Um deles é a programação das refeições, mantendo uma rotina.
Não é indicado ficar mais de 3 horas sem se alimentar, assim como não se deve pular refeições ou comer menos do que o normal. Isso pode provocar hipoglicemia, quando os níveis de glicose ficam muito baixos.
Além disso, deve-se evitar alimentos açucarados e reduzir a ingestão calórica, quando necessário.
O acompanhamento com um profissional é fundamental para ter uma dieta equilibrada e que vá de acordo com as necessidades de cada um, levando em conta os cuidados necessários por conta da diabetes.
Medicação
A abordagem terapêutica para a diabetes tipo 2 visa primariamente controlar os níveis de glicose no sangue e prevenir complicações relacionadas à condição.
O tratamento de primeira escolha geralmente envolve o uso de Metformina, que age principalmente reduzindo a produção de glicose pelo fígado e aumentando a sensibilidade das células à insulina.
Essa ação pode melhorar a capacidade de captação de glicose pelos tecidos periféricos, controlando seus níveis no sangue.
As sulfonilureias, como a Glimepirida, também podem ser prescritas, pois atuam aumentando a produção de insulina pelo pâncreas.
Além disso, o uso de insulina pode ser necessário, especialmente quando o paciente não produz esse hormônio em quantidades suficientes. Geralmente, é administrada em combinação com outros fármacos hipoglicemiantes orais e age regulando os níveis de glicose no sangue.
Essas são algumas das principais classes terapêuticas e princípios ativos utilizados no tratamento do diabetes tipo 2.
Além dos medicamentos destinados a controlar os níveis de glicose, uma variedade de outros fármacos pode ser utilizada para tratar complicações associadas, tais como anti-hipertensivos, hipolipemiantes, agentes antiplaquetários, antidepressivos, anticonvulsivantes e outros necessários para abordar condições específicas.
É importante ressaltar que o tratamento pode variar de acordo com as necessidades individuais de cada paciente.
Complicações
Existem vários problemas que podem acontecer em decorrência da doença, especialmente se não for controlada. Alguns deles são:
- Complicações oculares: como glaucoma, catarata e retinopatia diabética, podendo resultar em cegueira;
- Doença arterial periférica: há uma redução do fluxo sanguíneo nos membros inferiores, causando inflamações, úlceras e, em casos graves, amputações;
- Neuropatia periférica: danos em nervos importantes, que influenciam em diversas partes do corpo e geram sintomas referentes à redução da mobilidade e energia.
A doença ainda pode provocar alterações de humor, ansiedade e depressão, assim como gerar problemas sexuais, bucais e outras complicações físicas.
Por isso é importante manter o tratamento em dia e seguir estritamente as orientações médicas.
Prevenção
Existem alguns meios de prevenção da diabetes tipo 2, que devem ser adotados especialmente por pessoas que fazem parte de algum grupo de risco e as que são consideradas pré-diabéticas. Por exemplo:
- Redução do peso corporal e dos níveis de gordura;
- Mudanças na alimentação, melhorando os níveis do colesterol e triglicérides;
- Prática de atividades físicas;
- Controle da pressão arterial.
Preocupações comuns
Veja mais algumas respostas para as principais dúvidas relacionadas à doença.
Qual é a diferença entre a diabetes tipo 1 e tipo 2?
Na diabetes tipo 1, há uma reação autoimune do organismo que afeta a produção da insulina, fazendo com que ela não seja suficiente para equilibrar a glicose. No tipo 2, o corpo não é capaz de aproveitar a insulina gerada ou ela também não é produzida em quantidades adequadas.
Em ambos os casos, o resultado é o descontrole dos níveis de açúcar no sangue, causando sintomas semelhantes.
Diabetes tipo 2 tem cura?
A diabetes é uma condição crônica que não possui cura, tanto no tipo 1, quanto no tipo 2. Mesmo assim, geralmente é possível mantê-la sob controle na maior parte dos casos, desde que seja seguido o tratamento indicado.
Quem tem diabetes tipo 2 pode ter uma vida normal?
Pacientes com diabetes tipo 2 geralmente podem, sim, ter uma vida normal. Mas isso é possível desde que os cuidados sejam implementados na rotina, como a atenção à alimentação, o uso dos medicamentos e o monitoramento constante da glicose.
Referências
- Diabetes (diabetes mellitus) — Ministério da Saúde;
- 10 coisas que você precisa saber sobre diabetes tipo 2 — FeSaúde - Fundação Estatal de Saúde de Niterói;
- Diabetes — Sociedade Brasileira de Diabetes.