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O que é Disfagia?

A Disfagia é uma doença categorizada como R13 na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID-10).

Essa condição é caracterizada pela dificuldade para engolir alimentos de qualquer textura, como sólidos ou pastosos, líquidos e até a própria saliva. Esse problema pode acontecer em diferentes áreas do início do trato digestivo, como na garganta ou no esôfago.

Ela pode causar desde um leve desconforto até um bloqueio de toda a região, gerando muita dor ao engolir, o que pode afetar diretamente a qualidade de vida dos portadores de disfagia, pois pode impossibilitar a alimentação.

A Disfagia é dividida em dois tipos, que podem ocorrer de forma simultânea ou não, ou seja, um paciente pode relatar as duas condições ao mesmo tempo. Suas principais diferenças são o local afetado e os sintomas mais comuns. Veja a seguir:

  • Disfagia orofaríngea ou alta: ocorre no início da deglutição, quando há dificuldade de engolir e passar o alimento da boca ou da faringe para o esôfago. Nesse tipo, sensação de sufocamento e tosse são mais comuns;
  • Disfagia esofágica ou baixa: acontece no esôfago, e é a dificuldade do alimento chegar no estômago. Nessa condição, a sensação de alimento preso na garganta ou parado no meio do peito são mais frequentes. 

Essa doença pode ser congênita, estando presente desde o nascimento, ou sendo adquirida ao longo da vida. Em outras palavras, ela pode afetar pessoas de todas as idades, desde bebês recém-nascidos. No entanto, ela é mais comum em idosos, como sintoma de outras doenças.

Causas

As causas para a disfagia são variadas, podendo ser desencadeada por fatores como infecções, lesões, doenças neuromusculares e neurológicas degenerativas, tumores, como consequência do processo natural de envelhecimento, entre outras. 

Ela pode, ainda, ser emocional ou ansiosa, quando ocorre devido à presença de outras doenças, como depressão e ansiedade.

O abscesso retrofaríngeo também é uma das causas para a disfagia, entretanto, essa condição pode ser gravíssima, especialmente se não for diagnosticada de forma precoce e tratada corretamente, pois nela há acúmulo de pus na região posterior da garganta, o que pode causar uma infecção no trato respiratório.

Sintomas

Além de dor ao engolir, que pode ser leve ou intensa, existem outros sintomas que também são característicos da Disfagia, como engasgo, dor torácica, tosse e sensação de algo preso no trato digestivo.

Em alguns casos também pode ocorrer falta de ar, devido ao bloqueio que pode ocorrer na faringe, um órgão comum aos sistemas respiratório e digestivo, ou seja, por onde passam os alimentos ingeridos e o ar da respiração.

Na disfagia orofaríngea também pode acontecer o retorno do alimento ou líquido ingerido pelo nariz. Essa condição se chama regurgitação nasal.

Complicações

Caso não haja um acompanhamento médico e tratamento adequado, a disfagia pode causar complicações, como emagrecimento, e em casos mais graves, resultar em desnutrição e desidratação.

No caso da disfagia orofaríngea, pode haver pneumonia de repetição, pois a faringe é um órgão onde há passagem de ar e alimentos.

A Disfagia pode também ser sintoma de doenças mais graves, por isso, procure um médico caso apresente algum sintoma. Assim, é possível evitar complicações mais severas.

Diagnóstico

O diagnóstico de uma doença ou condição de saúde inicia-se sempre na anamnese, uma avaliação clínica em que o médico colhe informações sobre o histórico dos pacientes e os sintomas por meio de uma conversa.

Depois é feito exame físico e solicitados exames complementares, para haver o diagnóstico. Nessa etapa da consulta, inicia-se também a investigação da causa da disfagia.

A especialidade médica indicada para avaliar e confirmar o diagnóstico de disfagia são o otorrinolaringologista ou o gastroenterologista. Mas vale destacar que um clínico geral pode auxiliar com dúvidas e fazer o encaminhamento para outros profissionais.

Qual exame detecta a disfagia?

Os principais exames que podem ser usados para detectar e diagnosticar a disfagia são exames de imagem, comumente feitos por um otorrinolaringologista ou fonoaudiólogo. Veja a seguir quais são eles e como são feitos.

  • Videonasofibroscopia da deglutição: é feito a introdução de um endoscópio, fino e flexível, pelo nariz até a faringe;
  • Videodeglutograma: é feito com o auxílio de um raio-x dinâmico, ou seja, ao invés de fotos, é realizado um vídeo.

Ambos os exames consistem na observação da alimentação dos pacientes, ou seja, durante os exames, são oferecidos alimentos de diferentes texturas, em quantidades variadas e com contraste (substâncias que auxiliam a diferenciar tecidos dentro do corpo).

Dessa forma, é possível observar como a deglutição ocorre e como estão as estruturas físicas que compõem o trato digestivo, como a faringe e o esôfago.

No entanto, outros exames também podem ser solicitados, como a manometria, um procedimento que avalia a pressão dos diferentes órgãos do canal alimentar.

Tratamento

O tratamento dessa condição envolve medicamentos para tratar as causas do problema, exercícios para fortalecimento muscular da região, estimulação da deglutição e em casos mais graves, pode ser necessário cirurgia, como para desobstrução, por exemplo.

Além disso, alguns cuidados podem ser tomados para evitar crises disfágicas e facilitar a deglutição, entre eles manter a posição o mais ereta possível ao ingerir alimentos ou líquidos, evitar comidas duras ou secas, dar pequenas mordidas no alimento e não deitar logo após as refeições, para auxiliar na digestão.

Vale lembrar que o tratamento para a disfagia pode ser complexo e envolver diversas especialidades médicas, como gastroenterologista, otorrinolaringologista, nutricionista e até fonoaudiólogo. No entanto, é uma doença que possui cura, se diagnosticada e tratada adequadamente.

Prevenção

A Disfagia em si não possui métodos preventivos, mas as suas causas podem, muitas vezes, ser prevenidas com acompanhamento médico regular. É importante fazer check-up anualmente, para verificar a saúde do organismo como um todo.

Além disso, descobrir problemas de saúde de forma precoce, pode aumentar as chances de cura e evitar complicações graves.


O que fazer quando se tem disfagia?

Quando há um diagnóstico de disfagia, é importante seguir sempre as orientações passadas pelo médico. Ele pode indicar tratamento medicamentoso ou acompanhamento com outras especialidades, como fonoaudiólogo.

Junto com as orientações médicas, algumas atitudes podem ser tomadas para evitar os engasgos disfágicos, como manter a posição ereta ao fazer a deglutição, evitar comidas duras ou secas e comer pequenas porções por vez. Exercícios de fortalecimento orofacial também são indicados.

Quando a disfagia é preocupante?

A disfagia é preocupante se não for diagnosticada e tratada corretamente, pois ela pode resultar em complicações severas, como desnutrição. Também é importante investigar a causa da disfagia, pois ela pode ser um sintoma de uma doença mais grave.

Quanto tempo dura a disfagia?

A disfagia não tem um tempo de duração específico, podendo ser mais curto, se tratada adequadamente, ou mais longo, se não diagnosticada. Além disso, a causa da disfagia também pode ser determinante na duração dessa condição.

Qual é o perigo da disfagia?

Os perigos que acompanham a disfagia podem variar conforme a causa da condição, que pode ser uma doença grave. As complicações causadas por ela também podem ser perigosas, pois além de desnutrição, a disfagia pode ocasionar bloqueio na faringe e, consequentemente, impedimento da passagem do ar, o que pode resultar em morte.

Quais doenças causam disfagia?

A disfagia pode ser causada por doenças neuromusculares ou neurodegenerativas, como Parkinson, Alzheimer, AVC (Acidente Vascular Cerebral), Esclerose múltipla, entre outras. Tumores, traumas no trato digestivo, ansiedade e o processo natural de envelhecimento também são condições de saúde que podem causar a disfagia.

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