Remédios para Dispepsia
(429)Preço
Tipo de receita
- Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
- Isento de Prescrição Médica
- Receita Simples - Veterinário
- Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
Classe terapêutica
- Inibidores da Bomba de Prótons
- Antiácidos Puros
- Terapia Dos Cálculos Biliares
- Coleréticos E Colecinéticos
- Inibidores da Bomba Ácida
- Todos os Outros Antiulcerosos
- Antiácidos com Outros Fármacos
- Produtos a Base de Cálcio
- Antiulcerosos
- Fitoterápico
Forma farmacêutica
- Cápsula dura de liberação retardada
- Pó efervescente
- Comprimido
- Cápsula gelatinosa dura
- Comprimido mastigável
- Cápsula gelatinosa dura com microgrânulos
- Cápsula
- Comprimido revestido
- Suspensão oral
- Cápsula dura
Categoria
- Medicamentos
- Azia
- Antiácidos
- Úlcera
- Refluxo Gastroesofágico
- Digestivos
- Campanha
- Colesterol
- Triglicerídeos
- Fitoterápicos Digestivos
Dosagem
- 20mg
- 40mg
- 10mg
- 300mg
- 150mg
- 185mg + 178mg + 230mg
- 500mg
- 462mg + 90mg + 438mg
- 50mg
- 200mg
Fabricante
- EMS
- Multilab
- Geolab
- Cosmed
- GSK
- Neo Química
- Prati-Donaduzzi
- Cifarma
- Pharmascience
- Nova Química
Princípio ativo
- Omeprazol
- Bicarbonato de Sódio + Carbonato de Sódio + Ácido Cítrico
- Ácido Ursodesoxicólico
- Hidróxido de Alumínio + Hidróxido de Magnésio + Carbonato de Cálcio
- Carbonato de Cálcio
- Cynara scolymus
- Maytenus ilicifolia
- Sulfato de Magnésio + Ácido Cítrico + Bicarbonato de Sódio
- Alginato de Sódio + Bicarbonato de Potássio
- Bicarbonato de Sódio + Carbonato de Cálcio + Carbonato Básico de Bismuto + Carbonato de Magnésio
Tipo do medicamento
- Genérico
- Específico
- Similar
- Fitoterápico
- Similar Intercambiável
- Outros
- Novo
- Referência
Quantidade
- 5 g
- 28 Unidades
- 14 Unidades
- 56 Unidades
- 7 Unidades
- 30 Unidades
- 60 Unidades
- 20 Unidades
- 100 g
- 90 Unidades
Dispepsia: sintomas, causas, tratamento e mais.
O que é?
Indigestão e má digestão também são nomes dados à dispepsia, que é um desconforto que atinge a região superior do abdome, englobando diversos sintomas.
Esta condição tem seus sinais notados durante ou após as refeições e suas causas são variadas, criando subtipos de dispepsia, sendo elas a funcional, orgânica ou crônica.
Independente da forma, ela é muito comum e atinge várias pessoas ao redor do mundo, por conta de problemas na digestão, alimentação e hábitos do indivíduo, por exemplo.
Sendo assim, dispepsia é um termo geral para sintomas que afetam a digestão ou trazem desconforto na parte superior do estômago, que tem seu início na parte central entre as costelas, chamada de epigástrio.
Confira abaixo os principais tópicos sobre o assunto!
Sintomas
A dispepsia é uma condição que pode ser notada com um conjunto de sintomas persistentes, que são eles:
- Azia;
- Flatulência;
- Náuseas;
- Gases em excesso;
- Sensação de inchaço no estômago;
- Perda de apetite logo após começar a comer;
- Perda de peso;
- Sangramento no intestino.
Apresentar um ou outro sintoma não caracteriza a enfermidade, mas ao sinal de qualquer um deles é importante consultar um médico, pois isso demonstra um sinal de que algo não está funcionando adequadamente no sistema gastrointestinal.
A dispepsia também pode ser sinal de outras doenças que estão afetando a região, sendo essencial que o diagnóstico seja feito por um médico.
Causas
As causas são variadas, pois diferentes circunstâncias podem afetar a região estomacal. Veja algumas das principais circunstâncias que podem levar ao desenvolvimento da condição:
- Infecção causada pela bactéria Helicobacter pylori, causadora da gastrite e de úlceras pépticas;
- Consumo de alimentos gordurosos, bebidas alcoólicas e cafeína em excesso;
- Produção de ácido gástrico em excesso;
- Uso indevido de medicamentos que causam irritação no revestimento estomacal (ibuprofeno e o naproxeno, por exemplo);
- Câncer no estômago.
Das citadas acima, a causada por infecção é a mais comum. Vários outros podem ser responsáveis também, por isso a dispepsia pode ser sinal de outras enfermidades.
Tipos
A orgânica se caracteriza como o tipo causada por outras doenças, como infecções ou tumores, sendo mais fácil identificar o responsável pela condição.
Já a funcional não está relacionada a nenhuma outra enfermidade que pode ser notada, sendo causada por hipersensibilidade, mal funcionamento e outros fatores semelhantes no sistema gastrointestinal.
Enquanto a do tipo crônica é a evolução do tipo funcional, sendo a dispepsia que dura mais de 3 meses e não possui causa identificável senão o funcionamento inadequado da função gástrica.
Tratamento
O tratamento engloba diferentes métodos, o principal é o uso de medicamentos e o tratamento específico para a causa da condição.
Contudo, uma dieta regulada é essencial para que a dispepsia seja curada, evitando alimentos que contêm altos níveis de ácidos, gordura, cafeína e outros agentes que podem irritar a mucosa estomacal.
O estresse e o sono também devem ser regulados, pois são essenciais para o bem-estar do corpo e evitar estresse, o que influencia na produção de ácido no estômago.
Parar de consumir álcool e cortar o fumo são outras medidas essenciais.
Abaixo, confira as principais informações medicamentosas sobre a dispepsia:
Medicação
Para o controle dos sintomas causados pela dispepsia, podem ser empregados o uso de medicamentos antibióticos, inibidores da bomba de prótons, bloqueadores H2, gastroprocinéticos, analgésicos e, em alguns casos, o uso de antidepressivos.
A bactéria H. pylori pode causar dispepsia. Para tratar corretamente esse quadro, é indicado o uso de antibióticos associados com medicamentos que reduzem a acidez gástrica, a fim de erradicar a bactéria e aliviar os sintomas incômodos.
Caso a dispepsia não seja causada por bactéria, mas sim pelo excesso de acidez estomacal, os inibidores da bomba de prótons, bloqueadores H2 e antiácidos são indicados.
O mecanismo de ação dos inibidores da bomba de prótons consiste em bloquear a bomba de prótons, que é importante para a produção do suco gástrico, diminuindo assim a sua liberação. Por outro lado, os bloqueadores H2 vão atuar bloqueando o receptor de histamina (H2), reduzindo o estímulo para a produção de ácido gástrico.
Antiácidos agem neutralizando o ácido gástrico, reduzindo dessa forma o pH estomacal e atenuando os sintomas de forma rápida. Geralmente são utilizados como tratamento de emergência e não devem ser tomados de forma frequente.
A dispepsia também pode ser causada pela redução da mobilidade dos alimentos ao longo do trato digestivo. O tratamento consiste no uso de medicamentos gastroprocinéticos, pois eles agem estimulando o movimento peristáltico.
A dor intensa é aliviada com o auxílio de analgésicos. Os antidepressivos tricíclicos podem ser prescritos pelo médico aos pacientes com sintomas persistentes e que não responderam aos tratamentos anteriores.
Preocupações comuns
Agora que você conhece os principais aspectos sobre a doença, confira as respostas para as perguntas mais feitas sobre o tema!
Qual a diferença entre dispepsia e gastrite?
Ambas possuem sintomas semelhantes, mas a gastrite é uma doença mais grave e que pode apresentar mais complicações.
A dispepsia é uma condição que pode surgir com a gastrite, pois ela é o termo usado para descrever incômodos gerais que podem atingir a parte superior do abdome.
Sendo assim, a dispepsia pode surgir por conta de outras doenças e ser um sintoma dela, enquanto a gastrite é uma doença por si só.
O que é dispepsia nervosa?
A dispepsia nervosa, ou gastrite nervosa, não possui uma causa pré definida e carrega sintomas como inchaço, azia, náuseas, perda de apetite e sensação de flatulência.
Um diferencial dela é que a condição não é considerada um tipo de gastrite comum pois não causa inflamação no estômago.
A maioria dos quadros pode ser considerado crônico, pois a dispepsia nervosa geralmente dura longos períodos.
Quanto tempo leva para curar uma dispepsia?
O tempo para que se a dispepsia seja curada varia muito, especialmente pela sua causa e como o paciente está levando o tratamento.
Sendo assim, o tratamento precisa ser seguido de forma rigorosa, com a alimentação e sono adequados e o uso correto dos medicamentos indicados pelo médico.
Em casos de infecção por H. pylori, o quadro pode ser curado entre 2 a 4 semanas, já em outros quadros pode-se demorar meses e ir melhorando aos poucos.
Como é feito o exame de dispepsia?
O diagnóstico médico inicia com uma consulta verbal sobre os hábitos de vida da pessoa e os sintomas que ela está sentindo.
Após isso, endoscopia, exames para detectar a bactéria H. pylori, disfunções renais ou hepáticas também podem ser feitos para descobrir a causa.
Referências
- Dispepsia (indigestão): o que é, sintomas, remédios e tipos — Minuto Saudável, 2019;
- Dispepsia: Descubra o que é, quais os sintomas e como tratar — MediGest;
- Dispepsia — Manual MSD, 2022.