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Indigestão e má digestão também são nomes dados à dispepsia, que é um desconforto que atinge a região superior do abdome, englobando diversos sintomas.
Esta condição tem seus sinais notados durante ou após as refeições e suas causas são variadas, criando subtipos de dispepsia, sendo elas a funcional, orgânica ou crônica.
Independente da forma, ela é muito comum e atinge várias pessoas ao redor do mundo, por conta de problemas na digestão, alimentação e hábitos do indivíduo, por exemplo.
Sendo assim, dispepsia é um termo geral para sintomas que afetam a digestão ou trazem desconforto na parte superior do estômago, que tem seu início na parte central entre as costelas, chamada de epigástrio.
Confira abaixo os principais tópicos sobre o assunto!
A dispepsia é uma condição que pode ser notada com um conjunto de sintomas persistentes, que são eles:
Apresentar um ou outro sintoma não caracteriza a enfermidade, mas ao sinal de qualquer um deles é importante consultar um médico, pois isso demonstra um sinal de que algo não está funcionando adequadamente no sistema gastrointestinal.
A dispepsia também pode ser sinal de outras doenças que estão afetando a região, sendo essencial que o diagnóstico seja feito por um médico.
As causas são variadas, pois diferentes circunstâncias podem afetar a região estomacal. Veja algumas das principais circunstâncias que podem levar ao desenvolvimento da condição:
Das citadas acima, a causada por infecção é a mais comum. Vários outros podem ser responsáveis também, por isso a dispepsia pode ser sinal de outras enfermidades.
A orgânica se caracteriza como o tipo causada por outras doenças, como infecções ou tumores, sendo mais fácil identificar o responsável pela condição.
Já a funcional não está relacionada a nenhuma outra enfermidade que pode ser notada, sendo causada por hipersensibilidade, mal funcionamento e outros fatores semelhantes no sistema gastrointestinal.
Enquanto a do tipo crônica é a evolução do tipo funcional, sendo a dispepsia que dura mais de 3 meses e não possui causa identificável senão o funcionamento inadequado da função gástrica.
O tratamento engloba diferentes métodos, o principal é o uso de medicamentos e o tratamento específico para a causa da condição.
Contudo, uma dieta regulada é essencial para que a dispepsia seja curada, evitando alimentos que contêm altos níveis de ácidos, gordura, cafeína e outros agentes que podem irritar a mucosa estomacal.
O estresse e o sono também devem ser regulados, pois são essenciais para o bem-estar do corpo e evitar estresse, o que influencia na produção de ácido no estômago.
Parar de consumir álcool e cortar o fumo são outras medidas essenciais.
Abaixo, confira as principais informações medicamentosas sobre a dispepsia:
Para o controle dos sintomas causados pela dispepsia, podem ser empregados o uso de medicamentos antibióticos, inibidores da bomba de prótons, bloqueadores H2, gastroprocinéticos, analgésicos e, em alguns casos, o uso de antidepressivos.
A bactéria H. pylori pode causar dispepsia. Para tratar corretamente esse quadro, é indicado o uso de antibióticos associados com medicamentos que reduzem a acidez gástrica, a fim de erradicar a bactéria e aliviar os sintomas incômodos.
Caso a dispepsia não seja causada por bactéria, mas sim pelo excesso de acidez estomacal, os inibidores da bomba de prótons, bloqueadores H2 e antiácidos são indicados.
O mecanismo de ação dos inibidores da bomba de prótons consiste em bloquear a bomba de prótons, que é importante para a produção do suco gástrico, diminuindo assim a sua liberação. Por outro lado, os bloqueadores H2 vão atuar bloqueando o receptor de histamina (H2), reduzindo o estímulo para a produção de ácido gástrico.
Antiácidos agem neutralizando o ácido gástrico, reduzindo dessa forma o pH estomacal e atenuando os sintomas de forma rápida. Geralmente são utilizados como tratamento de emergência e não devem ser tomados de forma frequente.
A dispepsia também pode ser causada pela redução da mobilidade dos alimentos ao longo do trato digestivo. O tratamento consiste no uso de medicamentos gastroprocinéticos, pois eles agem estimulando o movimento peristáltico.
A dor intensa é aliviada com o auxílio de analgésicos. Os antidepressivos tricíclicos podem ser prescritos pelo médico aos pacientes com sintomas persistentes e que não responderam aos tratamentos anteriores.
Agora que você conhece os principais aspectos sobre a doença, confira as respostas para as perguntas mais feitas sobre o tema!
Ambas possuem sintomas semelhantes, mas a gastrite é uma doença mais grave e que pode apresentar mais complicações.
A dispepsia é uma condição que pode surgir com a gastrite, pois ela é o termo usado para descrever incômodos gerais que podem atingir a parte superior do abdome.
Sendo assim, a dispepsia pode surgir por conta de outras doenças e ser um sintoma dela, enquanto a gastrite é uma doença por si só.
A dispepsia nervosa, ou gastrite nervosa, não possui uma causa pré definida e carrega sintomas como inchaço, azia, náuseas, perda de apetite e sensação de flatulência.
Um diferencial dela é que a condição não é considerada um tipo de gastrite comum pois não causa inflamação no estômago.
A maioria dos quadros pode ser considerado crônico, pois a dispepsia nervosa geralmente dura longos períodos.
O tempo para que se a dispepsia seja curada varia muito, especialmente pela sua causa e como o paciente está levando o tratamento.
Sendo assim, o tratamento precisa ser seguido de forma rigorosa, com a alimentação e sono adequados e o uso correto dos medicamentos indicados pelo médico.
Em casos de infecção por H. pylori, o quadro pode ser curado entre 2 a 4 semanas, já em outros quadros pode-se demorar meses e ir melhorando aos poucos.
O diagnóstico médico inicia com uma consulta verbal sobre os hábitos de vida da pessoa e os sintomas que ela está sentindo.
Após isso, endoscopia, exames para detectar a bactéria H. pylori, disfunções renais ou hepáticas também podem ser feitos para descobrir a causa.
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