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A hemofilia é uma condição genética e hereditária que compromete a capacidade de coagulação do sangue, que pode resultar em sangramentos excessivos, tanto internos quanto externos, após lesões ou traumas.
Nas pessoas hemofílicas, falta uma ou mais proteínas necessárias para a coagulação sanguínea, o que acaba resultando em uma incapacidade de formar coágulos capazes de interromper o sangramento.
Esse processo de coagulação envolve uma sequência complexa de fatores, que chamamos de cascata de coagulação, que atuam em conjunto como uma equipe para formar coágulos e impedir a perda excessiva de sangue.
A maioria desses fatores de coagulação são enzimas, que são moléculas especializadas que ajudam em reações químicas específicas. Em particular, a maioria dos fatores de coagulação são do tipo chamado serino proteases.
Imagine esses serino proteases como tesouras precisas que cortam as proteínas do sangue nos lugares certos para formar o coágulo.
Quando um desses fatores está ausente ou deficiente, como ocorre na hemofilia, o coágulo não se forma adequadamente e o sangramento persiste.
Há algumas exceções nesse grupo, como os chamados fatores V e VIII, que não são enzimas, mas sim glicoproteínas, possuem o papel de fortalecer outros fatores de coagulação, agindo como uma cola para manter o coágulo.
Como já dito, a hemofilia é uma doença genética e quase que exclusivamente no sexo masculino. Isso porque a mutação genética que causa a doença está localizada no cromossomo X.
Geralmente, as mulheres não desenvolvem a doença, mas podem ser portadoras do gene defeituoso e transmiti-lo aos seus filhos.
Os sintomas mais comuns da hemofilia incluem sangramentos frequentes e prolongados, que podem ocorrer tanto interna quanto externamente.
O tratamento da hemofilia A geralmente envolve a reposição dos fatores de coagulação ausentes, como o fator VIII. Isso é realizado através da administração de concentrados de fator VIII recombinante ou derivados de plasma humano, por via intravenosa.
Para a hemofilia B, a reposição é feita com concentrados de fator IX recombinante ou derivados de plasma humano.
Outras terapias podem ser consideradas. Em casos menos graves, o acetato de desmopressina pode ser prescrito, pois estimula a liberação de fator VIII.
O tipo de tratamento adotado varia de acordo com o tipo, a gravidade da doença e outras condições médicas do paciente. O médico irá avaliar individualmente e prescrever a melhor alternativa disponível.
A hemofilia, como muitas outras condições médicas, pode desencadear uma série de complicações que, em certos casos, podem ser bastante graves.
Entre as sequelas mais comuns associadas à hemofilia, incluem-se:
Segue agora algumas dúvidas comuns sobre o tema!
Para diagnosticar a hemofilia geralmente é feito um exame de sangue, no qual é possível identificar a deficiência na coagulação.
Se houver histórico familiar da doença, isso pode levar a uma suspeita inicial mais forte. Em seguida,
Outros exames de sangue podem ser realizados para medir os níveis dos fatores de coagulação específicos, como o fator VIII e o fator IX. Fundamentais para confirmar e determinar o tipo e a gravidade da condição, permitindo que tenha um planejamento do tratamento.
Normalmente o diagnóstico é feito por um hematologista, que poderá interpretar os resultados dos exames e fornecer um plano personalizado.
Primeiramente, é importante ressaltar que mulheres com hemofilia, inclusive adolescentes, podem experimentar sangramento menstrual intenso, que dura mais de sete dias e pode incluir a formação de muitos coágulos.
Essas mulheres podem engravidar, mas é importantíssimo que discutam essa possibilidade com seu obstetra e hematologista antes de iniciar a gravidez, pois há inúmeros riscos associados à gravidez e ao parto, bem como a probabilidade de transmitir a doença para o filho.
É fundamental entender que o gene responsável pela hemofilia está localizado no cromossomo X. Dessa forma, um homem com hemofilia pode passar o gene para suas filhas, mas não para seus filhos.
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