Logo
  • Categorias
  • Filtros
      Categoria
        Medicamentos(47)
        Hemofilia(30)
        Sistema Cardiovascular (Circulação)(14)
        Produtos Hospitalares(11)
        Medicamentos Alto Custo(4)
        Anticoagulante(2)
        Doenças Genéticas(2)
        Doenças do Sangue(1)
      Dosagem
        50mg/mL(9)
        250mg(7)
        1000UI(4)
        2000UI(4)
        250UI(4)
        500U(4)
        500UI(4)
        2500U(2)
        3000UI(2)
        1000U(1)
        105mg(1)
        150mg(1)
        2500UI(1)
        30mg(1)
        500mg(1)
        60mg(1)
      Fabricante
        Takeda(7)
        Bayer(5)
        Biogen(5)
        Octapharma(5)
        Blau(4)
        Pfizer(4)
        Roche(4)
        EMS Sigma Pharma(3)
        Germed Pharma(2)
        Hipolabor(2)
        Legrand(2)
        Zydus Nikkho(2)
        EMS(1)
        Fresenius Kabi(1)
      Forma farmacêutica
        Pó para solução injetável(21)
        Solução injetável(18)
        Comprimido(8)
      Princípio ativo
        Ácido Tranexâmico(17)
        Complexo Protrombínico Parcialmente Ativado(7)
        Alfaeftrenonacogue(5)
        Alfasimoctocogue(5)
        Betaoctocogue(5)
        Alfamoroctocogue(4)
        Emicizumabe(4)
      Tipo de receita
        Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)(36)
        Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)(11)
      Classe terapêutica
        Fator Viii(17)
        Antifibrinolíticos Sintéticos(14)
        Fatores II VII IX X(5)
        Sangue e Frações do Plasma(4)
      Tipo do medicamento
        Biológico(26)
        Genérico(7)
        Similar(5)
        Novo(1)
        Similar Intercambiável(1)
      Ordenar por: Selecione
      ‹‹2

      ››

      Atual:24 até 47|Total:47 registros

      Hemofilia: o que é, sintomas, causas e perigos.

      O que é hemofilia?

      A hemofilia é uma condição genética e hereditária que compromete a capacidade de coagulação do sangue, que pode resultar em sangramentos excessivos, tanto internos quanto externos, após lesões ou traumas.

      Nas pessoas hemofílicas, falta uma ou mais proteínas necessárias para a coagulação sanguínea, o que acaba resultando em uma incapacidade de formar coágulos capazes de interromper o sangramento.

      Esse processo de coagulação envolve uma sequência complexa de fatores, que chamamos de cascata de coagulação, que atuam em conjunto  como uma equipe para formar coágulos e impedir a perda excessiva de sangue.

      A maioria desses fatores de coagulação são enzimas, que são moléculas especializadas que ajudam em reações químicas específicas. Em particular, a maioria dos fatores de coagulação são do tipo chamado serino proteases. 

      Imagine esses serino proteases como tesouras precisas que cortam as proteínas do sangue nos lugares certos para formar o coágulo.

      Quando um desses fatores está ausente ou deficiente, como ocorre na hemofilia, o coágulo não se forma adequadamente e o sangramento persiste.

      Há algumas exceções nesse grupo, como os chamados fatores V e VIII, que não são enzimas, mas sim glicoproteínas, possuem o papel de fortalecer outros fatores de coagulação, agindo como uma cola para manter o coágulo.

      Tipos de Hemofilia

      • Hemofilia A é a mais comum, causada pela falta do fator VIII;
      • Hemofilia B, menos comum, causada principalmente pela falta do fator IX;
      • Hemofilia C é rara, causada pela falta do fator XI;
      • Hemofilia adquirida é quando um anticorpo ataca os fatores de coagulação.
      • O que causa a hemofilia?

      Como já dito, a hemofilia é uma doença genética e quase que exclusivamente no sexo masculino. Isso porque a mutação genética que causa a doença está localizada no cromossomo X.

      Geralmente, as mulheres não desenvolvem a doença, mas podem ser portadoras do gene defeituoso e transmiti-lo aos seus filhos.

      Sintomas

      Os sintomas mais comuns da hemofilia incluem sangramentos frequentes e prolongados, que podem ocorrer tanto interna quanto externamente.

      • Dor e inchaço nas articulações;
      • Hematomas;
      • Sangramento anormal em casos de lesões e cirurgias;
      • Sangramento nasal, boca ou gengivas;
      • Sangue nas fezes e urina.

      Como é o tratamento medicamentoso

      O tratamento da hemofilia A geralmente envolve a reposição dos fatores de coagulação ausentes, como o fator VIII. Isso é realizado através da administração de concentrados de fator VIII recombinante ou derivados de plasma humano, por via intravenosa.

      Para a hemofilia B, a reposição é feita com concentrados de fator IX recombinante ou derivados de plasma humano.

      Outras terapias podem ser consideradas. Em casos menos graves, o acetato de desmopressina pode ser prescrito, pois estimula a liberação de fator VIII.

      O tipo de tratamento adotado varia de acordo com o tipo, a gravidade da doença e outras condições médicas do paciente. O médico irá avaliar individualmente e prescrever a melhor alternativa disponível.

      Quais são as sequelas da hemofilia?

      A hemofilia, como muitas outras condições médicas, pode desencadear uma série de complicações que, em certos casos, podem ser bastante graves. 

      Entre as sequelas mais comuns associadas à hemofilia, incluem-se:

      • Hemorragias internas podendo ocorrer em órgãos vitais, representando um risco significativo para a vida da pessoa afetada;
      • Deformidades nas articulações, pois os sangramentos espontâneos nos músculos e articulações podem causar danos permanentes, podendo gerar uma incapacidade física e dor crônica;
      • Hemorragias no sistema nervoso central podem causar lesões permanentes no cérebro. Podendo afetar a cognição, memória e habilidades motoras;
      • Dificuldade em respirar, ocorre quando o sangramento na garganta obstrui as vias respiratórias. Em casos graves, pode ser necessário o uso de ventiladores não invasivos;
      • Risco de infecções, já que as transfusões sanguíneas, frequentemente necessárias para tratar sangramentos em pacientes, podem aumentar significativamente o risco de contrair infecções transmitidas pelo sangue, como HIV e hepatite;
      • Rejeição do sangue pelo sistema imunológico.

      Preocupações comuns

      Segue agora algumas dúvidas comuns sobre o tema!

      Como é feito o diagnóstico da Hemofilia?

      Para diagnosticar a hemofilia geralmente é feito um exame de sangue, no qual é possível identificar a deficiência na coagulação. 

      Se houver histórico familiar da doença, isso pode levar a uma suspeita inicial mais forte. Em seguida,

      Outros exames de sangue podem ser realizados para medir os níveis dos fatores de coagulação específicos, como o fator VIII e o fator IX. Fundamentais para confirmar e determinar o tipo e a gravidade da condição, permitindo que tenha um planejamento do tratamento. 

      Normalmente o diagnóstico é feito por um hematologista, que poderá interpretar os resultados dos exames e fornecer um plano personalizado.

      Quem tem hemofilia pode ter filhos?

      Primeiramente, é importante ressaltar que mulheres com hemofilia, inclusive adolescentes, podem experimentar sangramento menstrual intenso, que dura mais de sete dias e pode incluir a formação de muitos coágulos.

      Essas mulheres podem engravidar, mas é importantíssimo que discutam essa possibilidade com seu obstetra e hematologista antes de iniciar a gravidez, pois há inúmeros riscos associados à gravidez e ao parto, bem como a probabilidade de transmitir a doença para o filho.

      É fundamental entender que o gene responsável pela hemofilia está localizado no cromossomo X. Dessa forma, um homem com hemofilia pode passar o gene para suas filhas, mas não para seus filhos.

      Referências

      1. O que é Hemofilia? Sintomas, tratamento, diagnóstico e mais — Minuto Saudável;
      2. Hemofilia — Pfizer Brasil;
      3. Hemofilia - Distúrbios do sangue — Manual MSD Versão Saúde para a Família.