Remédios para Hemofilia
(44)Preço
Tipo de receita
- Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
- Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
Classe terapêutica
- Fator Viii
- Antifibrinolíticos Sintéticos
- Fatores II VII IX X
- Sangue e Frações do Plasma
Forma farmacêutica
- Pó para solução injetável
- Solução injetável
- Comprimido
Categoria
- Medicamentos
- Hemofilia
- Produtos Hospitalares
- Sistema Cardiovascular (Circulação)
- Medicamentos Alto Custo
- Anticoagulante
- Doenças Genéticas
- Doenças do Sangue
Dosagem
- 250mg
- 50mg/mL
- 1000UI
- 2000UI
- 250UI
- 500U
- 500UI
- 2500U
- 3000UI
- 1000U
Fabricante
- Takeda
- Bayer
- Biogen
- Octapharma
- Pfizer
- Roche
- EMS Sigma Pharma
- Blau
- Germed Pharma
- Hipolabor
Princípio ativo
- Ácido Tranexâmico
- Complexo Protrombínico Parcialmente Ativado
- Alfaeftrenonacogue
- Alfasimoctocogue
- Betaoctocogue
- Alfamoroctocogue
- Emicizumabe
Tipo do medicamento
- Biológico
- Genérico
- Similar
- Novo
- Similar Intercambiável
Quantidade
- 5 mL
- 2.5 mL
- 12 Unidades
- 1 Unidades
- 4 mL
- 1 mL
- 20 mL
- 24 Unidades
- 0.4 mL
- 0.7 mL
Hemoblock Injetável 50mg/mL, caixa com 5 ampolas com 5mL de solução de uso intramuscular ou intravenoso
Indisponível
EMS Sigma Pharma
Ácido Tranexâmico
Hemofilia: o que é, sintomas, causas e perigos.
O que é hemofilia?
A hemofilia é uma condição genética e hereditária que compromete a capacidade de coagulação do sangue, que pode resultar em sangramentos excessivos, tanto internos quanto externos, após lesões ou traumas.
Nas pessoas hemofílicas, falta uma ou mais proteínas necessárias para a coagulação sanguínea, o que acaba resultando em uma incapacidade de formar coágulos capazes de interromper o sangramento.
Esse processo de coagulação envolve uma sequência complexa de fatores, que chamamos de cascata de coagulação, que atuam em conjunto como uma equipe para formar coágulos e impedir a perda excessiva de sangue.
A maioria desses fatores de coagulação são enzimas, que são moléculas especializadas que ajudam em reações químicas específicas. Em particular, a maioria dos fatores de coagulação são do tipo chamado serino proteases.
Imagine esses serino proteases como tesouras precisas que cortam as proteínas do sangue nos lugares certos para formar o coágulo.
Quando um desses fatores está ausente ou deficiente, como ocorre na hemofilia, o coágulo não se forma adequadamente e o sangramento persiste.
Há algumas exceções nesse grupo, como os chamados fatores V e VIII, que não são enzimas, mas sim glicoproteínas, possuem o papel de fortalecer outros fatores de coagulação, agindo como uma cola para manter o coágulo.
Tipos de Hemofilia
- Hemofilia A é a mais comum, causada pela falta do fator VIII;
- Hemofilia B, menos comum, causada principalmente pela falta do fator IX;
- Hemofilia C é rara, causada pela falta do fator XI;
- Hemofilia adquirida é quando um anticorpo ataca os fatores de coagulação.
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O que causa a hemofilia?
Como já dito, a hemofilia é uma doença genética e quase que exclusivamente no sexo masculino. Isso porque a mutação genética que causa a doença está localizada no cromossomo X.
Geralmente, as mulheres não desenvolvem a doença, mas podem ser portadoras do gene defeituoso e transmiti-lo aos seus filhos.
Sintomas
Os sintomas mais comuns da hemofilia incluem sangramentos frequentes e prolongados, que podem ocorrer tanto interna quanto externamente.
- Dor e inchaço nas articulações;
- Hematomas;
- Sangramento anormal em casos de lesões e cirurgias;
- Sangramento nasal, boca ou gengivas;
- Sangue nas fezes e urina.
Como é o tratamento medicamentoso
O tratamento da hemofilia A geralmente envolve a reposição dos fatores de coagulação ausentes, como o fator VIII. Isso é realizado através da administração de concentrados de fator VIII recombinante ou derivados de plasma humano, por via intravenosa.
Para a hemofilia B, a reposição é feita com concentrados de fator IX recombinante ou derivados de plasma humano.
Outras terapias podem ser consideradas. Em casos menos graves, o acetato de desmopressina pode ser prescrito, pois estimula a liberação de fator VIII.
O tipo de tratamento adotado varia de acordo com o tipo, a gravidade da doença e outras condições médicas do paciente. O médico irá avaliar individualmente e prescrever a melhor alternativa disponível.
Quais são as sequelas da hemofilia?
A hemofilia, como muitas outras condições médicas, pode desencadear uma série de complicações que, em certos casos, podem ser bastante graves.
Entre as sequelas mais comuns associadas à hemofilia, incluem-se:
- Hemorragias internas podendo ocorrer em órgãos vitais, representando um risco significativo para a vida da pessoa afetada;
- Deformidades nas articulações, pois os sangramentos espontâneos nos músculos e articulações podem causar danos permanentes, podendo gerar uma incapacidade física e dor crônica;
- Hemorragias no sistema nervoso central podem causar lesões permanentes no cérebro. Podendo afetar a cognição, memória e habilidades motoras;
- Dificuldade em respirar, ocorre quando o sangramento na garganta obstrui as vias respiratórias. Em casos graves, pode ser necessário o uso de ventiladores não invasivos;
- Risco de infecções, já que as transfusões sanguíneas, frequentemente necessárias para tratar sangramentos em pacientes, podem aumentar significativamente o risco de contrair infecções transmitidas pelo sangue, como HIV e hepatite;
- Rejeição do sangue pelo sistema imunológico.
Preocupações comuns
Segue agora algumas dúvidas comuns sobre o tema!
Como é feito o diagnóstico da Hemofilia?
Para diagnosticar a hemofilia geralmente é feito um exame de sangue, no qual é possível identificar a deficiência na coagulação.
Se houver histórico familiar da doença, isso pode levar a uma suspeita inicial mais forte. Em seguida,
Outros exames de sangue podem ser realizados para medir os níveis dos fatores de coagulação específicos, como o fator VIII e o fator IX. Fundamentais para confirmar e determinar o tipo e a gravidade da condição, permitindo que tenha um planejamento do tratamento.
Normalmente o diagnóstico é feito por um hematologista, que poderá interpretar os resultados dos exames e fornecer um plano personalizado.
Quem tem hemofilia pode ter filhos?
Primeiramente, é importante ressaltar que mulheres com hemofilia, inclusive adolescentes, podem experimentar sangramento menstrual intenso, que dura mais de sete dias e pode incluir a formação de muitos coágulos.
Essas mulheres podem engravidar, mas é importantíssimo que discutam essa possibilidade com seu obstetra e hematologista antes de iniciar a gravidez, pois há inúmeros riscos associados à gravidez e ao parto, bem como a probabilidade de transmitir a doença para o filho.
É fundamental entender que o gene responsável pela hemofilia está localizado no cromossomo X. Dessa forma, um homem com hemofilia pode passar o gene para suas filhas, mas não para seus filhos.
Referências
- O que é Hemofilia? Sintomas, tratamento, diagnóstico e mais — Minuto Saudável;
- Hemofilia — Pfizer Brasil;
- Hemofilia - Distúrbios do sangue — Manual MSD Versão Saúde para a Família.