Remédios para Labirintite
(50)Preço
Tipo de receita
- Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Classe terapêutica
- Antagonistas Do Cálcio Com Ação Cerebral
- Outros Antieméticos e Antinauseantes
- Antivertiginosos
- Antihistamínico, Antivertiginoso e Vasodilatador Cerebral
- Antimaláricos, 1 Ingrediente
Forma farmacêutica
- Comprimido
- Comprimido mastigável
- Comprimido orodispersível
- Solução injetável
- Comprimido revestido
- Drágea
Categoria
- Medicamentos
- Antivertiginosos
- Náuseas
- Dor de Cabeça e Enxaqueca
- Labirintite
- Saúde da Mulher
- Antidepressivos
- Distúrbios Cerebrais
- Zumbido
- Campanha
Dosagem
- 25mg
- 75mg
- 50mg
- +
- 3mg/mL + 5mg/mL + 100mg/mL + 100mg/mL
- 25mg + 400mg
- 40mg + 100mg
Fabricante
- Apsen
- Cosmed
- Ranbaxy
- Aché - Melcon
- Geolab
- Royton
- Globo Pharma
- Janssen-Cilag
- Neo Química
- Nova Química
Princípio ativo
- Cinarizina
- Meclozina
- Papaverina + Quinina
- Dimenidrinato + Piridoxina + Glicose + Frutose
- Cinarizina + Piracetam
Tipo do medicamento
- Novo
- Similar
- Genérico
- Outros
Quantidade
- 30 Unidades
- 15 Unidades
- 10 Unidades
- 500 Unidades
- 10 mL
- 1000 Unidades
- 20 Unidades
- 4 Unidades
O que é Labirintite?
Popularmente chamada de labirintite, uma labirintopatia é um distúrbio que acontece no labirinto quando há uma inflamação na região.
O labirinto ósseo consiste na estrutura da orelha interna, que abriga cavidades e canais diversos, além dos sistemas auditivo e vestibular, este último sendo relacionado ao equilíbrio.
Toda essa configuração é preenchida por líquidos e membranas que, entre outras coisas, reagem às movimentações do corpo. Desse modo, podem fornecer informações ao sistema nervoso central sobre o posicionamento, noção de espaço e deslocamento.
A labirintite, sendo ela uma inflamação no labirinto, pode causar uma instabilidade na compreensão e no envio dessas informações, fazendo com que o equilíbrio seja perdido ou que o ambiente pareça estar se deslocando, por exemplo.
Vertigem e tontura
É importante entender as diferenças entre esses sintomas e a labirintite. A vertigem, que consiste em uma impressão de movimento inexistente, e a tontura, que é uma sensação de desequilíbrio e instabilidade, podem ser sinais de que há algum problema no labirinto.
Porém, elas podem ser causadas por diversas outras razões, tanto doenças como reações momentâneas do organismo.
Assim, esses casos precisam ser investigados e tratados de acordo com sua origem, e não se deve presumir que a causa desses sintomas é a labirintite sem que antes seja feita uma análise médica.
Causas
A inflamação no labirinto pode ser provocada por vários fatores. Muitas vezes, ela é causada por bactérias ou vírus, podendo até mesmo surgir junto de uma gripe ou resfriado.
Além disso, doenças como sinusite, inflamações no ouvido e meningite podem também provocar esse distúrbio, além de alterações metabólicas em geral.
Existem, ainda, fatores de risco que influenciam nas chances de desenvolver a doença, tal como a idade, pois o distúrbio é mais comum em pessoas acima de 40 anos. Pode-se ainda citar estresse, ansiedade, diabetes, pressão alta, o consumo excessivo de café e álcool, uso de cigarros e de alguns medicamentos.
Sintomas
Os principais sinais que podem indicar a labirintite são tonturas e vertigens, já que a doença afeta diretamente a área do labirinto ósseo responsável pelo equilíbrio, movimento e espaço.
Além destes sintomas, também é comum haver náuseas, vômitos, suor em excesso, distúrbios gastrointestinais, zumbidos no ouvido e redução da audição.
Crises
Pessoas que possuem labirintite podem ter crises em que esses sintomas se manifestam. Elas podem durar alguns minutos, horas ou até dias, e nesses momentos deve-se ter alguns cuidados.
É importante evitar dirigir automóveis, operar máquinas, ficar em locais altos sem proteção ou qualquer outra atividade que apresente risco.
Algumas medidas podem ajudar a tornar as crises menos incômodas, como evitar luzes fortes e ambientes com muitos ruídos sonoros, deitar de lado em um local confortável, consumir bastante água, não fumar e não ingerir doces, álcool e café.
Deve-se sempre seguir as recomendações médicas, que podem variar de acordo com o caso, e medicamentos devem ser utilizados apenas com orientação profissional.
Riscos
O principal risco da labirintite não está na doença em si, mas nos sintomas. Isso porque os momentos de tontura ou vertigem podem ocasionar quedas que, por sua vez, podem ser graves.
Em idosos, o risco se torna ainda maior, já que as chances de fraturas e complicações são maiores.
Um acompanhamento médico é fundamental para manter a doença controlada, independente da idade.
Diagnóstico
Uma análise médica é fundamental para que a labirintite seja diagnosticada, já que há diversos outros fatores que podem causar sintomas semelhantes. É importante compreender qual é a causa da doença para tratá-la adequadamente.
O diagnóstico se dá através de exames, como ressonância magnética e tomografia computadorizada. Além disso, podem ser feitos alguns testes práticos que detectam os sinais da labirintite.
Pessoas que sofrem com os sintomas podem buscar atendimento com um(a) otorrinolaringologista, que é a área da medicina especializada na região da orelha interna.
Tratamento
O tratamento da labirintite pode ser iniciado a partir do diagnóstico. Em boa parte dos casos, envolve o uso de anti-inflamatórios para tratar a inflamação.
O profissional que acompanha o caso também pode indicar medicamentos voltados para a redução dos sintomas, tais como labirinto-supressores, que reduzem a tontura, e outros que agem evitando náusea, vômitos e mal-estar.
Prevenção
Considerando que há fatores de risco que aumentam as chances da doença aparecer, algumas medidas podem ser tomadas para reduzir a probabilidade de adquirir a labirintite.
Um deles é reduzir o consumo de café e álcool, assim como evitar o uso de cigarro. Doenças como pressão alta e diabetes também devem ser controladas, assim como distúrbios emocionais, como a ansiedade.
Além disso, hábitos diários podem ser determinantes na prevenção dessa e de outras patologias. É fundamental manter uma boa alimentação, consumir muita água e praticar atividades físicas regularmente.
Quais são os primeiros sinais de labirintite?
Alguns dos primeiros e mais comuns sinais de labirintite são a tontura e vertigem. Entretanto, eles podem surgir em decorrência de outros distúrbios. A labirintite também pode provocar sintomas como náusea, vômitos, problemas gastrointestinais e auditivos.
Como é a crise de labirintite?
A crise de labirintite é caracterizada por um período em que os sintomas surgem, muitas vezes de forma intensa. Os mais comuns são tonturas e vertigem, que muitas vezes aparecem em conjunto com mal-estar, náusea, vômitos, sudorese e alterações na audição. Uma crise pode durar de minutos a dias, variando de acordo com cada organismo.
O que fazer durante uma crise de labirintite?
Durante uma crise de labirintite, é recomendado se manter em um ambiente calmo, confortável e seguro. Devido aos sintomas causados pela labirintite, durante a crise não é indicado dirigir automóveis ou realizar atividades que apresentem risco. É fundamental se manter hidratado e bem alimentado, evitando álcool, cafeína e cigarros. Medicamentos podem ser utilizados para reduzir os sintomas, desde que haja uma orientação médica.
O que é bom para curar a labirintite?
A cura da labirintite só pode ser alcançada com um tratamento adequado, sempre sob acompanhamento profissional. Uma análise médica é fundamental para diagnosticar a doença e compreender sua origem, e apenas a partir daí um profissional pode prescrever medicamentos e indicar outras formas de tratamento.