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Remédios para Pressão Alta

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  • Besilato de Anlodipino + Losartana Potássica
  • Candesartana Cilexetila + Hidroclorotiazida
  • Telmisartana + Hidroclorotiazida
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O que é Pressão Alta?

A pressão alta, ou hipertensão arterial, é uma doença em que a pressão nas artérias está cronicamente elevada. Costuma atacar os vasos sanguíneos, coração, cérebro e até provocar a paralisação dos rins.

Ela acontece quando a pressão arterial está acima dos níveis considerados normais. Os limites geralmente aceitos são uma leitura da pressão arterial de 140/90 mmHg (ou 14 por 9) ou superior. No entanto, esses limites podem variar com a altura, peso, idade e gênero. 

A medida é em milímetros de mercúrio (mmHg) e indica a pressão do sangue nas artérias. A forma mais comum de medição é usando um aparelho chamado esfigmomanômetro, que permite uma avaliação não invasiva.

Muitas pessoas podem ter pressão alta e não apresentar sinais óbvios. No entanto, a longo prazo, a condição pode exercer pressão extra sobre os vasos sanguíneos e órgãos vitais, aumentando o risco de complicações graves, como doenças cardíacas, derrame, insuficiência renal e problemas oculares.

O tratamento geralmente envolve uma combinação de mudanças no estilo de vida, como adotar uma dieta saudável, praticar exercícios físicos regularmente, reduzir o consumo de sódio e álcool.

É necessário realizar exames de rotina, como a medição da pressão arterial, e buscar orientação médica adequada para controle e monitoramento, especialmente se você tiver fatores de risco para hipertensão.

Causas

As causas da pressão alta estão associadas a uma série de fatores, condições e hábitos de vida que podem contribuir para o desenvolvimento ou agravamento. Alguns desses fatores incluem:

  • Genética e história familiar;
  • Idade;
  • Estilo de vida sedentário;
  • Obesidade;
  • Dieta pouco saudável;
  • Consumo excessivo de álcool;
  • Tabagismo;
  • Diabetes;
  • Colesterol alto;
  • Estresse crônico.

A predisposição genética é a principal razão para o desenvolvimento da hipertensão. Se membros da família, como pais ou irmãos, têm pressão arterial alta, há uma maior probabilidade de desenvolvê-la.

Sintomas

Os sintomas da pressão arterial alta são frequentemente assintomáticos, porém existem e variam de acordo com a gravidade. Em casos graves, podem apresentar sinais como:

  • Dores de cabeça;

  • Tontura;

  • Visão turva;

  • Dor no peito;

  • Zumbido no ouvido;

  • Sangramento nasal.

Os sinais mais graves ocorrem em casos de crises hipertensivas, quando a pressão arterial atinge níveis extremamente elevados. Essas crises podem ser perigosas e exigem atenção médica imediata.

Complicações

Complicações estão associadas à pressão arterial alta não controlada, resultando em danos como: 

  • Doença cardíaca;
  • Acidente vascular cerebral (AVC);
  • Doença renal crônica;
  • Complicações oculares;
  • Derrames cerebrais;
  • Doença vascular periférica (má circulação sanguínea das pernas e braços);
  • Problemas cognitivos.

É muito comum a pressão alta coexistir com outras condições médicas, como: 

  • Diabetes (geralmente a tipo 2);
  • Colesterol elevado;
  • Obesidade;
  • Apneia do sono;
  • Doenças da tireoide.

Diagnóstico

O ponto principal para diagnosticar hipertensão arterial é medir a pressão regularmente, o que pode ser feito em casa com o auxílio de um aparelho de pulso ou digital, disponíveis em farmácias, lojas de produtos médicos e online. É importante escolher um aparelho de qualidade, seguir as instruções e verificar periodicamente sua calibração para garantir resultados precisos.

Caso os níveis estejam acima do normal ou o indivíduo não se sinta confortável em aferir em casa, é possível realizar a medição gratuita em farmácias ou hospitais.

Para considerar uma pessoa hipertensa, esses valores precisam ultrapassar os 140/90 mmHg (14 por 9). Porém, no diagnóstico para hipertensão são necessárias várias leituras de pressão arterial em diferentes ocasiões. O profissional pode pedir histórico médico, histórico familiar, exame físico e exames complementares para avaliar possíveis causas subjacentes da pressão arterial elevada.

Tratamento

Primeiramente, a pressão alta não tem uma cura definitiva, mas pode ser tratada e controlada. Esse processo geralmente envolve uma combinação de mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, o uso de medicamentos prescritos pelo médico.

Os principais métodos aplicados para o controlar e reduzir o risco de complicações relacionadas são:

  • Alimentação saudável;
  • Redução do consumo de álcool;
  • Atividade física regular;
  • Controle do peso;
  • Redução do estresse;
  • Abandonar o tabagismo.

É possível prescrever remédios da classes de anti-hipertensivos ou uma combinação de medicamentos, dependendo das características individuais do paciente.

No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece acesso gratuito a medicamentos para pressão alta nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e por meio do programa Farmácia Popular. A receita pode ser emitida por um profissional do SUS ou por médicos que atendem em hospitais ou clínicas particulares.

Prevenção

A principal forma de prevenir a hipertensão é adotando bons hábitos, que envolvem alimentação saudável, rotina de exercícios físicos, redução do consumo de álcool e equilíbrio emocional. Eles são semelhantes às medidas adotadas no tratamento.

É fundamental realizar consultas médicas regulares, seguir as orientações médicas e adotar as medidas preventivas para minimizar as complicações associadas.


O que leva a pressão a subir?

A pressão arterial é a força que o sangue tem sobre as paredes dos vasos sanguíneos, exercendo certo fluxo. Essa pressão pode subir por influência de vários fatores, e os principais deles são a herança genética e idade. Porém, pode também ser citado o estilo de vida sedentário, ingestão de muito sal, tabagismo e excesso de álcool. 

Qual o nível de pressão alta que é perigoso?

No Brasil, os níveis de pressão arterial considerados como "alta" são maiores ou igual a 140/90 mmHg, e é levado em conta a idade, gênero, histórico médico, condições de saúde subjacentes e riscos específicos. Contudo, cada país ou organização possui uma medida diferente devido a uma combinação de fatores.

Se apresentar qualquer sintoma, procure um profissional personalizado e adaptado às necessidades individuais de cada paciente, levando em consideração questões como idade, histórico médico, condições de saúde subjacentes e riscos específicos.

Quais são os perigos da pressão alta na gravidez?

A pressão alta na gravidez é capaz de se desenvolver antes ou durante a gestação, podendo colocar em risco o bebê e a mãe. Se não tratada, há perigos de descolamento precoce da placenta, restrição no crescimento fetal devido à insuficiência placentária, parto prematuro e até aborto espontâneo. 

Após o diagnóstico, a condição é classificada em duas formas: pré-eclâmpsia e eclâmpsia.

  • Pré-eclâmpsia: É aumento da pressão arterial acompanhado da presença de proteína na urina. Geralmente, essa complicação ocorre após a 20ª semana de gravidez e pode progredir para eclâmpsia;
  • Eclâmpsia: É a pressão arterial extremamente alta, acompanhada de sintomas mais graves, como convulsões e edemas. 

Dependendo do estágio, é preciso de repouso, restrição de atividades físicas, monitoramento frequente da pressão arterial, dieta com restrição de sódio, internação e tratamento medicamentoso. 

Em muitos casos, o parto prematuro é um risco da hipertensão, e pode ser recomendado dependendo de cada caso o parto cesariana. 

É fundamental dizer que, independente da gravidade, deve ser feito o atendimento médico adequado para monitorar a saúde da mãe e da criança, tudo para garantir uma gravidez saudável e minimizar os riscos associados à pressão alta durante a gestação.

Como baixar a pressão alta?

Caso esteja com pressão alta, naturalmente, a prevenção são fatores que já devem ser adotados para se ter uma vida saudável, como uma alimentação equilibrada, atividade física regular e consumo moderado de cafeína e álcool.

Em alguns casos, o médico pode prescrever anti-hipertensivos, e os medicamentos devem ser tomados conforme indicado. É importante lembrar que cada pessoa tem um organismo diferente e precisa de um tratamento personalizado.

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