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Toxoplasmose: o que é, como se pega e tratamento

A Toxoplasmose é adquirida pelos seres humanos através da exposição às fezes de diferentes animais infectados. O parasita intracelular consegue infectar uma variedade de hospedeiros, incluindo mamíferos e aves.

A transmissão da toxoplasmose ocorre predominantemente através do contato com fezes contaminadas de animais infectados. Os gatos são os principais hospedeiros definitivos do Toxoplasma gondii, protozoário responsável pela doença.

Esses felinos podem eliminar os oocistos (formas resistentes do parasita) nas fezes, que, por sua vez, contaminam o solo, a água e a vegetação circundante.

A infecção em seres humanos geralmente ocorre por meio da ingestão de alimentos ou água contaminada, contato direto com solo contaminado, manipulação ou condições de carne crua proveniente de animais infectados.

É importante notar que a toxoplasmose também pode ser transmitida da mãe para o feto durante a gravidez, e indivíduos com sistema imunológico enfraquecido correm maior risco de complicações associadas.

Acompanhe o texto para saber mais!

Definição

A toxoplasmose é uma condição prevalente no Brasil, afetando aproximadamente uma a cada três pessoas. Esta enfermidade tem natureza silenciosa e oportunista, o que significa que, em grande parte dos casos, os sintomas podem não ser aparentes ou podem surgir apenas em situações específicas.

Essa alta taxa de prevalência destaca a importância da conscientização e compreensão da toxoplasmose como um problema de saúde pública significativo. 

A doença é capaz de causar complicações, como a infecção congênita, que ocorre quando gestantes transmitem a parasita aos seus filhos durante a gravidez. Essas sequelas podem acarretar consequências graves para o desenvolvimento do recém-nascido.

Além disso, a toxoplasmose pode se manifestar de maneira específica, como a toxoplasmose ocular e cerebral, em pessoas cujo sistema imunológico está comprometido. Isso inclui pacientes submetidos a transplantes, infectados com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e pessoas em tratamento oncológico.

No contexto da toxoplasmose ocular, a infecção pode afetar a retina, provocando inflamações e, em casos mais graves, resultando em danos irreversíveis à visão.

Já a toxoplasmose cerebral, mais comum em pacientes com sistemas imunológicos debilitados, pode levar a inflamações no cérebro, gerando sintomas neurológicos severos.

Toxoplasmose congênita

Durante o período gestacional, ser infectado por toxoplasmose pode acarretar complicações, como aborto ou nascimento de crianças com manifestações clínicas diversas. 

Entre essas manifestações, incluem-se:

  • Icterícia; 
  • Macrocefalia; 
  • Microcefalia;
  • Crises convulsivas (episódios súbitos de atividade cerebral desordenada).

No caso de recém-nascidos afetados pela toxoplasmose congênita, estima-se que aproximadamente 85% dos casos não apresentam sinais clínicos evidentes logo após o nascimento. Isso significa que a maioria dos bebês infectados não apresenta sintomas óbvios ou visíveis imediatamente.

Essa aparente ausência de sintomas pode tornar necessário o diagnóstico precoce da toxoplasmose congênita, ressaltando a importância de uma vigilância atenta e de exames específicos para detectar possíveis complicações decorrentes da infecção.

Transmissão

A infecção por Toxoplasma gondii é mais comum em gatos que ocorre quando eles consomem carnes cruas, ratos ou pássaros contaminados por parasitas. Outros animais, por sua vez, podem contrair a infecção ao se alimentarem de pastagens contaminadas pelas fezes infectadas.

  • Contato indireto: quando há a ingestão de carne que contém o agente transmissor. Gado e porcos, por exemplo, podem se contaminar e, posteriormente, transmitir a doença através do consumo de carne mal passada.
  • Contágio direto: ocorre por meio da inalação do agente transmissor, que está presente no solo, em alimentos, fezes e no contato com animais como gatos, pombos e roedores.

Sintomas

  • Febre;
  • Mal-estar;
  • Dores de cabeça e musculares;
  • Dor de garganta.

Em determinadas instâncias de toxoplasmose sintomática, ocorre um aumento de volume nos gânglios linfáticos, podendo tornar-se sensível e dolorido. Esses gânglios linfáticos, responsáveis ​​por filtrar e combater inflamações no organismo, podem manifestar essas características em diferentes áreas do corpo.

Medicamentos para Toxoplasmose

Medicação

O tratamento convencional para toxoplasmose é fundamentado no uso de anti-infecciosos, sendo um procedimento terapêutico comumente adotado por profissionais de saúde.

Dentre os medicamentos utilizados, a combinação de sulfadiazina e pirimetamina é frequentemente prescrita devido à sua eficácia no combate ao parasita.

Pode ser administrado também antiparasitários, que atuam no controle da infecção causada pelo protozoário Toxoplasma gondii.

Os antiparasitários são agentes farmacológicos desenvolvidos para combater a toxicidade da parasita no organismo hospedeiro. Esses medicamentos atuam interferindo nos processos metabólicos e reprodutivos, impedindo sua capacidade de se multiplicar e causando danos ao tecido hospedeiro.

É importante ressaltar que o uso desses antiparasitários geralmente é direcionado a casos específicos em que a toxoplasmose é sintomática ou representa um risco significativo para o paciente, como em indivíduos imunossuprimidos, gestantes ou em situações em que há complicações graves.

A escolha do antiparasitário e a duração do tratamento dependem de vários fatores, incluindo a gravidade da infecção, a presença de sintomas e as características individuais do paciente. Frequentemente, o tratamento é personalizado para atender às necessidades específicas de cada caso, levando em consideração a resposta do paciente ao medicamento.

Tratamento

A toxoplasmose geralmente progride sem deixar sequelas em pessoas com um sistema imunológico robusto, geralmente, sendo indicado apenas o controle dos sintomas.

O tratamento e o acompanhamento são oferecidos de maneira abrangente e gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em situações de toxoplasmose durante a gravidez, é crucial um acompanhamento pré-natal específico, seguindo as orientações fornecidas pelas equipes de saúde. 

A duração do tratamento varia e é determinada pelo médico, levando em consideração a gravidade da infecção. Geralmente, o tratamento pode durar de 4 a 6 semanas.

Para gestantes e crianças, o Ministério da Saúde distribuiu protocolos específicos, delineando recomendações a serem seguidas de acordo com cada caso.

A abordagem sem tratamento específico para casos assintomáticos em pessoas com boa imunidade reflete a natureza autolimitada da infecção nesses casos. No entanto, o cuidado diferenciado para pacientes com imunossupressão ou complicações é essencial para prevenir e tratar possíveis consequências mais graves da toxoplasmose.

Preocupações comuns

A seguir, algumas dúvidas comuns sobre essa doença tão comum no Brasil.

Como pega Toxoplasma?

A toxoplasmose apresenta diversas vias de transmissão, sendo as principais: 

  • Ingestão de alimentos contaminados, especialmente carne crua ou mal cozida;
  • Água e vegetais contaminados;
  • A transmissão da mãe para o feto durante a gestação;
  • Inalação de partículas contaminadas presentes no ar, forma rara de transmissão;
  • Transfusão de sangue contaminado.

Toxoplasmose é perigoso?

A toxoplasmose é uma infecção altamente prevalente, embora sintomática. Em muitos casos, pessoas saudáveis ​​podem ser portadoras do parasita Toxoplasma gondii sem apresentar sinais clínicos evidentes.

Porém, a gravidade da toxoplasmose torna-se mais evidente em casos específicos, sendo de particular preocupação durante a gestação.

Em mulheres grávidas infectadas, existe o risco significativo de transmissão da parasita para o feto, resultando em complicações graves. Entre as consequências possíveis, destacam-se o aumento do risco de aborto, danos neurológicos, deficiência mental e o desenvolvimento de convulsões no recém-nascido.

A identificação precoce da toxoplasmose durante a gestação é crucial. Testes diagnósticos e acompanhamento médico regular durante o pré-natal são essenciais para monitorar a saúde da mãe e do feto.

Toxoplasmose tem cura?

Se o tratamento contra a toxoplasmose for feito na fase inicial da infecção, existem grandes possibilidades de cura. Contudo, mesmo após o tratamento bem sucedido, o parasita pode permanecer latente no organismo ao longo da vida do indivíduo.

Em situações em que o sistema imunológico do hospedeiro se enfraquece, como em casos de imunossupressão, a parasita pode ser reativada, resultando em episódios recorrentes de sintomas. Essas reativações podem variar em intensidade e se manifestar com diferentes tipos de sintomas, dependendo da resposta imune do indivíduo.

A compreensão dos ciclos de vida do Toxoplasma gondii e sua interação com o sistema imunológico ajuda a orientar estratégias para o manejo dessa infecção ao longo da vida do indivíduo.

Referências

  1. Toxoplasmose — Ministério da Saúde;
  2. TOXOPLASMOSE— Centro Científico Conhecer;
  3. Toxoplasmose — Secretaria da Saúde;
  4. Toxoplasmose em recém-nascidos—  Manual MSD Versão Saúde para a Família.

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