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        Carbonato de Lítio(40)
        Cloridrato de Lurasidona(31)
        Valproato de Sódio(31)
        Maleato de Asenapina(1)
      Tipo de receita
        C1 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica)(1330)
        C1 Branca 2 Vias (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica)(1)
      Forma farmacêutica
        Comprimido revestido(752)
        Comprimido(369)
        Cápsula dura(44)
        Comprimido revestido de liberação prolongada(39)
        Comprimido dispersível(29)
        Comprimido de liberação prolongada(17)
        Solução oral(14)
        Suspensão oral(13)
        Comprimido para suspensão oral(12)
        Xarope(11)
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        Comprimido revestido de liberação retardada(6)
        Comprimido orodispersível(3)
        Cápsula mole(2)
        Pó para suspensão oral(2)
        Comprimido sublingual(1)
        Cápsula(1)
        Solução injetável(1)
        Solução oral (gotas)(1)
      Dosagem
        10mg(168)
        25mg(136)
        100mg(129)
        5mg(120)
        200mg(109)
        2.5mg(97)
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      Transtorno Bipolar: tipos, sintomas e tratamento

      Definição

      O transtorno bipolar, também conhecido como transtorno afetivo bipolar, é uma condição psiquiátrica crônica que afeta o humor e o comportamento das pessoas. 

      Ele é caracterizado por oscilações extremas e imprevisíveis do humor, que podem variar entre episódios de mania e depressão.

      Durante os episódios de mania, os indivíduos experimentam um estado de euforia, hiperatividade, impulsividade e alta energia, enquanto os episódios de depressão se assemelham à depressão clássica, com sentimentos intensos de tristeza, desânimo e baixa energia.

      Essas mudanças de humor podem ser bastante incômodas e impactar significativamente a vida diária dos afetados.

      Os 4 tipos de transtorno bipolar

      O transtorno bipolar pode ser dividido em quatro grupos distintos, com base nos padrões complexos e variáveis das oscilações de humor que os pacientes apresentam. 

      As classificações servem para caracterizar as diferentes apresentações clínicas da condição e ajudar os profissionais de saúde a compreender melhor as nuances do transtorno.

      Transtorno Bipolar I

      Este é o tipo mais grave. Ele se manifesta com episódios de mania que duram pelo menos uma semana, ou episódios de mania que são de tal gravidade que exigem hospitalização e geralmente são seguidos por quadros de depressão.

      Transtorno Bipolar II

      Neste tipo, os episódios de mania são mais leves e são chamados de hipomania. Os episódios de depressão são mais proeminentes. Pode ser difícil para os especialistas distinguirem a hipomania da personalidade normal do paciente, mas esses episódios ainda podem afetar a vida diária.

      Transtorno Bipolar Ciclotímico

      Este é um tipo mais leve de transtorno bipolar, caracterizado por flutuações frequentes entre sintomas hipomaníacos e depressivos que não atendem aos critérios completos de mania ou depressão. Pode evoluir para formas mais graves de transtorno bipolar ao longo do tempo.

      Transtorno Bipolar não especificado

      Engloba casos que não atendem completamente aos critérios dos tipos I ou II e podem envolver variações, como episódios hipomaníacos de curta duração, ciclos rápidos (mudanças de humor em menos de uma semana) ou estados mistos atípicos, onde características de mania e depressão podem coexistir de maneira única.

      Sintomas

      Os sintomas de transtorno bipolar podem variar em gravidade e duração, mas normalmente se manifestação com os seguintes sinais:

      Mania ou Hipomania

      • Euforia ou irritabilidade intensa;
      • Hiperatividade;
      • Fala acelerada.
      • Pensamentos acelerados;
      • Impulsividade;
      • Diminuição da necessidade de sono;
      • Comportamentos de risco, como gastos excessivos ou envolvimento em atividades de alto risco;
      • Dificuldade de concentração;
      • Grandiosidade e autoestima elevada.

      Depressão

      • Profunda tristeza e desespero;
      • Fadiga e diminuição de energia;
      • Insônia ou aumento do sono;
      • Perda de interesse em atividades que o portador costuma gostar de exercer;
      • Sentimentos de culpa e inutilidade;
      • Dificuldade de concentração;
      • Alterações no apetite;
      • Pensamentos relacionados à morte.

      Além disso, algumas pessoas com transtorno bipolar podem manifestar estados mistos, onde sintomas de mania e depressão ocorrem simultaneamente.

      Tratamento

      O tratamento do transtorno bipolar envolve diferentes abordagens, que geralmente combina psicoterapia, medicação e, em alguns casos, mudanças no estilo de vida.

      Intervenção medicamentosa

      Os fármacos que normalmente são prescritos ao portador são os estabilizadores de humor, antipsicóticos, tranquilizantes e antidepressivos.

      Psicoterapias

      Elas são essenciais no tratamento. As abordagens que costumam ser usadas aos pacientes são a terapia cognitivo comportamental (TCC) e orientação psicoeducacional.

      Outras intervenções

      É recomendado também que o portador de bipolaridade estude sobre o transtorno, seus sintomas e como reconhecê-los, bem como seus familiares, pois compreender a condição ajuda a melhorar a participação no tratamento e a identificar sinais de alerta precoces.

      Além disso, é extremamente necessário que o paciente faça um bom gerenciamento de estilo de vida, como por exemplo, estabelecer rotinas regulares, evitar o abuso de substâncias como álcool e drogas e reduzir o estresse.

      Causas e fatores de risco?

      Assim como diversas condições psíquicas, não é possível definir uma causa exata para esse transtorno.

      No entanto, acredita-se que fatores genéticos, neurobiológicos e ambientais estejam relacionados à condição.

      A hereditariedade é considerada um fator importante, uma vez que o transtorno bipolar tende a ocorrer em famílias.

      Algumas pesquisas genéticas identificaram variantes genéticas associadas ao transtorno bipolar, mas não existe um único gene responsável.

      Já os fatores neurobiológicos incluem desequilíbrios químicos no cérebro, como desregulação dos neurotransmissores, como a serotonina, a dopamina e a noradrenalina.

      Mudanças na estrutura e na função cerebral também podem ocorrer em pessoas com transtorno bipolar.

      As causas ambientais, como eventos estressantes, traumas, abuso de substâncias e disfunções hormonais, podem desempenhar um papel desencadeante nos episódios bipolares. No entanto, eles geralmente interagem com a predisposição genética.

      O que o bipolar deve evitar?

      Uma pessoa bipolar deve evitar algumas situações e comportamentos que podem desencadear episódios maníacos ou depressivos, que acabam comprometendo sua qualidade de vida. Entre as precauções estão:

      Abuso de substâncias

      Evitar o consumo de álcool e drogas é crucial, pois o uso de substâncias pode desencadear episódios maníacos e depressivos, além de interferir na eficácia dos medicamentos.

      Falta de sono

      Manter um padrão de sono regular é essencial, pois a privação de sono pode desencadear episódios maníacos. Estabelecer uma rotina de sono saudável é fundamental.

      Estresse excessivo

      Evitar situações de estresse elevado e aprender a gerenciar o estresse por meio de técnicas de relaxamento e terapia é importante para minimizar o risco de episódios.

      Tomar decisões impulsivas

      Pessoas com transtorno bipolar podem ser propensas a agir impulsivamente durante episódios maníacos. Portanto, é importante tomar medidas para controlar os impulsos e tomar decisões ponderadas.

      Vale ressaltar que a busca de tratamento médico e psicoterapia regular também é fundamental para ajudar a pessoa a aprender a reconhecer e gerenciar os sintomas do transtorno e evitar complicações decorrentes da condição.

      Perguntas frequentes

      No próximo tópico separamos algumas perguntas frequentes relacionadas ao transtorno bipolar. Continue a leitura!

      Como é uma pessoa com transtorno bipolar?

      A pessoa diagnosticada com transtorno bipolar sofre com variações bruscas no humor, com alternância irregular entre episódios depressivos e maníacos.

      Para entender melhor, nos episódios de depressão é comum que a pessoa sinta-se triste, com baixa energia, dificuldade de se concentrar, entre outros.

      Já nos episódios de mania, ocorre um aumento significativo na energia, a pessoa pode sentir-se nervosa ou eufórica, ter dificuldade para dormir, ser mais ativo, entre outros.

      Vale destacar que se identificar com uma ou mais características do transtorno bipolar não indica a presença da condição. Por isso, é importante consultar um médico(a) psiquiatra, para que seu caso seja avaliado.

      Qual a diferença entre esquizofrenia e transtorno bipolar?

      O que difere a esquizofrenia do transtorno bipolar são as crises. Pessoas com esquizofrenia sofrem com episódios delirantes e de distorção da realidade. Já pessoas bipolares têm alterações bruscas de humor, que variam entre depressivos ou maníacos.

      Apesar de diferentes, ambas as condições psiquiátricas podem oferecer risco à vida do seus portadores, principalmente quando não tratada de forma adequada. Caso tenha dúvidas, consulte um especialista!

      Referências