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Remédios para Úlcera Péptica

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  • Hidróxido de Alumínio + Hidróxido de Magnésio
  • Lansoprazol + Claritromicina + Amoxicilina
  • Rabeprazol
  • Amoxicilina + Claritromicina + Omeprazol
  • Subcitrato de Bismuto Coloidal
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Úlcera Péptica: sintomas, fatores de risco, complicações e formas de tratamento.

O que é?

Uma úlcera péptica é uma erosão na mucosa do estômago ou do duodeno, geralmente causada pela ação corrosiva do ácido gástrico e dos sucos digestivos. Essas lesões afetam a camada mais superficial do revestimento desses órgãos digestivos. 

Como sabemos, o estômago desempenha um papel importantíssimo no processo de digestão e armazenamento de alimentos, liberando enzimas e hormônios importantes. 

Para motivos de definição, quando uma lesão ulcerosa se está localizada no revestimento do estômago, é denominada úlcera gástrica. 

Se ela se desenvolve no início do intestino delgado, conhecido como duodeno, é então referida como úlcera duodenal. Essas condições são agrupadas sob o termo "úlceras pépticas".

São mais prevalentes entre os idosos, embora possam afetar pessoas de todas as idades. Suas manifestações podem variar de pessoa para pessoa, mas frequentemente incluem dor abdominal superior e sensação de queimação. 

Em casos mais graves, podem causar sangramento gastrointestinal, perfuração da parede do trato digestivo ou obstrução do trânsito dos alimentos.

Quais são as causas?

As úlceras pépticas podem surgir devido a uma variedade de fatores, as principais são pelo uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e infecção pela bactéria Helicobacter pylori

Essas condições podem levar a um desequilíbrio no sistema de defesa do estômago, resultando em danos ao revestimento mucoso e, consequentemente, na formação de úlceras.

Outros fatores podem aumentar o risco de desenvolver úlceras, como:

  • Histórico familiar;
  • Tabagismo;
  • Consumo excessivo de álcool;
  • Estresse;
  • Doenças como a doença de Crohn e a síndrome de Zollinger-Ellison.

Sintomas

As úlceras no revestimento do estômago ou duodeno, podem estar associadas a diversos sintomas que variam em intensidade e frequência. As manifestações mais comuns incluem:

  • Dor de barriga;
  • Azia;
  • Arroto, sensação de plenitude após as refeições;
  • Cansaço e falta de energia
  • Náuseas e vômitos;
  • Sangue nas fezes e vômito;
  • Febre;
  • Desmaio e perda de consciência.

Tratamento

O tratamento de úlceras pépticas varia dependendo da gravidade e envolve principalmente o uso de medicamentos.

Em casos de sangramento excessivo, uma endoscopia pode ser recomendada para interromper a hemorragia. Se a hemorragia não puder ser controlada ou se a úlcera causar perfuração, a cirurgia pode ser necessária.

No entanto, atualmente, a cirurgia é raramente necessária devido à eficácia nos tratamentos medicamentosos, que muita das vezes são capazes de ajudar na cicatrização das feridas. 

Medicação

O tratamento da úlcera péptica pode envolver medicamentos da classe dos Inibidores da Bomba de Prótons (IBPs), como omeprazol, pantoprazol e esomeprazol.

Esses medicamentos atuam inibindo a enzima H+, K+-ATPase, conhecida como bomba de prótons, o que resulta na redução da produção de ácido clorídrico. Com isso, ajudam a promover a cicatrização das úlceras e aliviam os sintomas de dor e queimação.

Os antiácidos são outra classe de medicamentos frequentemente usados no tratamento da condição. Eles funcionam neutralizando o ácido clorídrico presente no estômago, aliviando assim os sintomas de azia, além da dor e desconforto associados à úlcera péptica.

Em alguns casos, quando a úlcera péptica é causada por infecção bacteriana, o tratamento pode incluir o uso de antibióticos em combinação com outros fármacos, com o objetivo de erradicar a infecção e prevenir recorrências de úlceras.

O médico gastroenterologista irá prescrever o tratamento adequado de forma individualizada, levando em consideração a gravidade dos sintomas, a presença de infecções e outros fatores de saúde do paciente.

Complicações 

Complicações decorrentes das úlceras pépticas podem variar em gravidade e exigir diferentes formas de cuidados. 

Podemos dizer que hemorragia digestiva é uma complicação comum, podendo ser leve e detectável apenas por análises de sangue, ou grave o suficiente para requerer internação e transfusões de sangue.

Outra risco associado é a perfuração, na qual as úlceras podem criar um orifício na parede do estômago/duodeno, podendo resultar em inflamação e infecção abdominal conhecida como peritonite.

Além disso, as feridas são capazes de levar à formação de cicatrizes e estenoses, especialmente comumente observadas nas úlceras localizadas na transição entre o estômago e o duodeno, chamada de Piloro. 

Essas cicatrizes podem causar estreitamento, dificultando a passagem dos alimentos e, consequentemente, afetando a ingestão adequada de nutrientes.

Qual a diferença entre úlcera péptica e úlcera gástrica?

A diferença entre as denominações de úlcera péptica e gástrica é na especificidade da área afetada dentro do sistema digestivo. 

Úlcera péptica é um termo abrangente que engloba qualquer lesão ou ferida que se desenvolve no revestimento do estômago e ou no duodeno.

Por outro lado, a úlcera gástrica é um tipo específico de úlcera péptica que ocorre exclusivamente no revestimento do estômago.

Referências

  1. Úlcera péptica — MANUAL MSD Versão para a Família;
  2. Doença ulcerosa péptica — MANUAL MSD Versão para Profissionais de Saúde;
  3. Úlcera: o que é, tipos e como tratar — Minuto Saudável,
  4. Úlcera Péptica — Hospital Oswaldo Cruz. 

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