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Remédios para Úlcera

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Úlcera: perigos, sintomas, como tratar e quais são os tipos.

O que é?

A úlcera é uma ferida que se forma na abertura de algum tecido do corpo, seja em regiões internas ou externas.

Por isso, estas lesões podem surgir em diferentes regiões do corpo, com algumas mais comuns e outras não, mas todas com sintomas que requerem uma certa atenção.

Algo que todos os tipos de úlcera têm em comum é a dor e incômodo que trazem, o que faz que quem esteja convivendo com ela necessite de um tratamento adequado.

Com isso em mente, o conteúdo que formulamos neste texto traz aspectos gerais da doença, informando as possíveis causas, sintomas, tipos, tratamentos e mais. 

Tipos

As lesões podem surgir em diferentes regiões, como a úlcera no estômago, também chamada de úlcera gástrica. Ela é uma das mais comuns e requer atenção pois traz complicações graves se não tratada adequadamente, ou seja, ela pode matar.

Outros tipos:

  • Péptica: é uma lesão que se forma na parte interna do estômago ou começo do intestino e, dependendo de onde está alocada, se caracteriza como uma úlcera gastrointestinal, esofágica e do duodeno;

  • Varicosa: esta se forma, principalmente, em regiões como nas pernas e tornozelo, trazendo inchaços, irritações e erupções cutâneas;

  • Por pressão: forma feridas de diferentes graus na pele, que podem evoluir e atingir os músculos. Afeta, principalmente, pacientes acamados;

  • Genital: feridas expostas na região genital que podem ou não trazer dores;

  • Orais: estas são chamadas de aftas, que formam pequenas feridas na boca que causam incômodos severos.

Causas da doença

Cada tipo de úlcera conta com suas possíveis causas, dentre elas destacamos:

  • Péptica/Gástrica/Duodenal: a responsável principal é a bactéria Helicobacter pylori, que é encontrada normalmente no estômago. O problema está quando ela causa uma inflamação nas camadas internas da região, desenvolvendo a patologia;
  • Varicosa: a má circulação do sangue ou o aumento da pressão sanguínea na região pode desencadear este tipo de lesão, que se localiza, normalmente, nos membros inferiores;
  • Por pressão: ocorre em partes do corpo que estão em contato constante apoiadas em uma superfície que abafa ou faça pressão direta na região. Surge principalmente em paciente acamados, no pescoço, pés, tornozelos e quadris;
  • Genital: causada principalmente por infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, herpes genital, sífilis, entre outros;
  • Oral: consumo de alimentos e frutas ácidas, alterações hormonais, ansiedade e estresse, refluxos, entre outros.

Sintomas

Ademais, cada úlcera apresenta sintomas característicos, que se relacionam às regiões em que elas estão instaladas. Contudo, em sua grande maioria, se forem externas elas trazem:

  • Dores intensas ou moderadas;
  • Inchaços na região;
  • Coceira;
  • Alteração na cor e textura da pele;
  • Chances de infecção.

Se forem localizadas em regiões internas, ou seja, se forem pépticas, podem causar:

  • Náuseas e vômitos;
  • Dores intensas;
  • Sensação de queimação no estômago e azia;
  • Presença de sangue na tosse e/ou fezes;
  • Entre outros.

Medicamentos para a doença

Medicação

As medicações contra úlcera agem diretamente na lesão, contando com diferentes formas farmacêuticas para acompanhar os tratamentos das diversas úlceras internas ou externas.

Estes princípios ativos podem fazer parte da classe de antiulcerosos ou antibióticos de uso tópico, por exemplo.

Bactericidas também podem ser indicados, em forma de pomadas para evitar as infecções nas úlceras na pele ou em comprimidos para eliminar a bactéria Helicobacter pylori, causadora das lesões internas.

Todos os medicamentos devem ser utilizados conforme orientação do médico responsável pelo caso, a fim de evitar complicações e possíveis efeitos colaterais.

Tratamento

Além do uso dos medicamentos receitados, o tratamento para qualquer tipo de úlcera requer cuidados adicionais. A seguir listamos alguns passos essenciais para os cuidados com esta condição, confira:

Para úlceras pépticas (internas):

  • Readequação alimentar, focando em alimentos naturais;
  • Uso correto dos medicamentos indicados pelo médico;
  • Evitar o consumo de bebidas e alimentos que estimulam a produção do ácido estomacal.

No caso de úlceras externas (de pressão, na pele):

  • Manter a ferida bem higienizada;
  • Evitar fricções ou pressão sob a região afetada;
  • Trocar os curativos sempre que houver necessidade;
  • Não coçar ou esfregar a lesão.

Os passos citados podem ajudar na recuperação completa da ferida e evitar complicações que podem surgir.

Preocupações comuns

Agora que você sabe mais sobre a doença, vamos responder algumas das perguntas mais feitas sobre o assunto, então continue acompanhando o texto.

Qual é o perigo de uma úlcera?

Toda úlcera pode apresentar complicações, o que dificulta a cura e traz mais sintomas ou problemas adjuntos para o paciente. Por isso, o diagnóstico e o tratamento médico são essenciais para que a doença seja tratada sem apresentar perigos maiores. 

O que faz virar úlcera?

Depende da região afetada, as internas podem ser causadas pelo uso em excesso de medicamentos ou pela bactéria Helicobacter pylori. Já as externas podem ser originadas por problemas na circulação sanguínea, por exemplo.

O que é bom para curar a úlcera no estômago?

Além dos medicamentos receitados, evitar o consumo de alimentos e bebidas que estimulam a produção do ácido estomacal é essencial para que a úlcera cure rápido.

Pode ser indicado, também, o consumo de suco de batata em jejum, que pode auxiliar a diminuir a sensação de queimação.

O que não se deve comer quando se tem úlcera?

Alimentos industrializados ou com excesso de gordura, como:

  • Pratos congelados e instantâneos;
  • Manteigas e queijos com altos índices de gordura;
  • Presuntos e salames;
  • Massas;
  • Refrigerantes;
  • Entre outros.

Como saber se a úlcera estourou?

Sintomas como queda de pressão e coração acelerado podem surgir, além de uma dor aguda. O atendimento médico imediato é essencial, pois este quadro pode causar uma infecção generalizada. Podendo levar o paciente ao óbito.

Referências

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