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Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol

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Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol pomada é indicada no tratamento de lesões infectadas, tais como queimaduras, úlceras e feridas onde a dupla ação como agente debridante e antibiótico tópico é requerida. Esta ação dupla é especialmente benéfica no tratamento de infecções causadas por organismos que utilizam um processo de deposição de fibrina como meio de proteção (como, por exemplo, coagulase e estafilococos). Devem ser tomadas medidas apropriadas para determinar a suscetibilidade do patógeno ao cloranfenicol.

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  • Branca 2 vias (Antibiótico - Venda Sob Prescrição Médica mediante Retenção da Receita)
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  • Produtos Hospitalares
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  • Laboratório Cristália
  • Pfizer
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  • Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol
Tipo do medicamento
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  • Biológico
  • Novo
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  • 10 g
  • 10 x 10 g
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Bula do Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol

Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol, para o que é indicado e para o que serve?

Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol pomada é indicada no tratamento de lesões infectadas, tais como queimaduras, úlceras e feridas onde a dupla ação como agente debridante e antibiótico tópico é requerida. Esta ação dupla é especialmente benéfica no tratamento de infecções causadas por organismos que utilizam um processo de deposição de fibrina como meio de proteção (como, por exemplo, coagulase e estafilococos).

Devem ser tomadas medidas apropriadas para determinar a suscetibilidade do patógeno ao cloranfenicol.

Quais as contraindicações do Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol?

Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol é contraindicada a pacientes que apresentam hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula.

Tipo de receita

Branca 2 vias (Antibiótico - Venda Sob Prescrição Médica mediante Retenção da Receita)

Como usar o Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol?

Considerando-se a grande variação da intensidade dos casos nos quais se indica o uso de Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol (fibrinolisina, desoxirribonuclease, cloranfenicol), o médico deverá ajustar devidamente as aplicações para cada caso.

Instruções para uso

Para o sucesso do uso de debridamento enzimático, vários fatores devem ser considerados

  1. Remova cirurgicamente qualquer escara seca e compacta antes do debridamento enzimático ser realizado.
  2. A enzima deve estar em contato constante com o substrato.
  3. Debris necróticos acumulados devem ser removidos periodicamente.
  4. A enzima deve ser aplicada no mínimo uma vez ao dia; sendo que a aplicação a cada 6 ou 8 horas proporciona um melhor resultado do tratamento.
  5. Após ter sido obtido o debridamento ótimo, assim que possível, é necessário empregar a cicatrização secundária ou enxerto de pele. É primordial que a técnica de curativo seja realizada em condições assépticas e que sejam administrados concomitantemente antibióticos de ação sistêmica adequada se, na opinião do médico, forem indicados.

A aplicação local deve ser repetida em intervalos regulares durante o período que é desejado a ação enzimática do produto. Após a aplicação, a atividade de Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol diminui rápida e progressivamente e se extingue provavelmente no fim de 24 horas.

Recomendações para a aplicação de Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol

Para sua segurança, esta bisnaga está hermeticamente lacrada. Esta embalagem não requer o uso de objetos cortantes.

  1. Retire a tampa da bisnaga (fig. 1).

  1. Perfure o lacre da bisnaga, introduzindo o bico perfurante da tampa (fig. 2).

  1. Limpe a ferida com água, sabão ou soro fisiológico e seque a área cuidadosamente. Se uma escara seca e compacta estiver presente, esta deve ser removida cirurgicamente antes da aplicação de Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol.
  2. Aplique uma fina camada de Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol.
  3. Cubra com gaze ou outro tipo de curativo não aderente.
  4. Troque o curativo no mínimo uma vez ao dia, de preferência duas ou três vezes ao dia. A frequência de aplicação é mais importante que a quantidade de Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol utilizada.

Remova os debris necróticos e exsudato fibrinoso com soro fisiológico ou água morna para que Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol seja aplicada novamente em contato direto com o substrato.

Uso em Pacientes Idosos

Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol pode ser utilizada por pacientes idosos, observando-se as contraindicações, advertências e precauções e reações adversas descritas na bula.

Dose Omitida

Caso o paciente esqueça-se de usar Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol no horário estabelecido pelo seu médico, faça-o assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de usar a próxima dose, pule a aplicação esquecida e faça à próxima, continuando normalmente o esquema de aplicações recomendado pelo seu médico. Neste caso, não use o medicamento em dobro para compensar as aplicações esquecidas.

O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol?

Foram relatados casos de hipoplasia da medula óssea, incluindo anemia aplástica e morte, após a aplicação local de cloranfenicol.

Não foram relatados efeitos colaterais com o uso de Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol nas doses e indicações recomendadas.

Mesmo em altas concentrações, apenas reações adversas muito leves foram observadas, consistindo apenas em hiperemia local.

Podem ocorrer reações de sensibilidade idênticas a outras preparações tópicas.

Se os ferimentos piorarem, ou houver desenvolvimento de rash ou irritação da pele, o médico deve ser informado.

As discrasias sanguíneas foram associadas ao uso de cloranfenicol.

Coceira ou ardência, edema angioneurótico, urticária, dermatite vesicular e maculopapular ocorreram em pacientes hipersensíveis ao cloranfenicol.

Caso essas reações ocorram, o tratamento com Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol deve ser descontinuado.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol com outros remédios?

Não existem evidências suficientes que confirmem a ocorrência de interações clinicamente significativas.

Quais cuidados devo ter ao usar o Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol?

O uso prolongado de antibióticos pode resultar ocasionalmente em crescimento de organismos não suscetíveis ao tratamento, particularmente fungos. Esse crescimento pode levar a uma infecção secundária.

Se ocorrerem superinfecções, o medicamento deverá ser descontinuado e medidas adequadas devem ser tomadas.

Com exceção dos casos de infecções superficiais, o uso de cloranfenicol deve ser suplementado por medicação sistêmica apropriada.

As precauções usuais contra reações alérgicas devem ser observadas, particularmente nos pacientes com história de sensibilidade aos produtos de origem bovina.

Uso durante a Gravidez

Cloranfenicol demonstrou ser embriogênico e teratogênico em embriões/ feto de ratos, camundongos, coelhos e galinhas. Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol deve ser usada durante a gravidez somente se o potencial benefício justificar o risco potencial para o feto.

Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez. Portanto este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Uso durante a Lactação

Devido ao potencial do cloranfenicol para reações adversas sérias em lactentes, deve-se ou descontinuar a amamentação ou o tratamento com Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol, levando em consideração a importância do medicamento para a mãe.

Qual a ação da substância do Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol?

Resultados de eficácia

A associação das enzimas ativas fibrinolisina e desoxirribonuclease de Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol apresenta eficácia quando usada por via tópica como agente debridante e atua no tratamento de lesões inflamatórias e infectadas tais como feridas cirúrgicas, úlceras de pressão, escaras de decúbito, úlceras tróficas, queimaduras, circuncisão e episiotomia.

Um estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo mostrou que a associação de fibrinolisina e desoxirribonuclease apresenta eficácia no tratamento de úlceras de perna. O debridamento enzimático foi considerado significativamente melhor do que o com solução salina.

A associação das enzimas ativas fibrinolisina e desoxirribonuclease com o cloranfenicol apresenta eficácia em lesões infectadas onde é necessário um agente debridante e um antibiótico tópico. Existem estudos que mostraram a eficácia do uso de cloranfenicol nas infecções causadas por Staphylococcus aureus, Escherichia Coli, Haemophilus influenzae, Pseudomonas aeruginosa, Aerobacter aerogenes, Klebsiella pneumoniae e Proteus.

Características farmacológicas

Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol contém fibrinolisina e desoxirribonuclease, enzimas líticas de origem bovina, em forma de pomada suave e emoliente, contendo também 1% de cloranfenicol.

A combinação destas duas enzimas está baseada na observação de que o exsudato purulento consiste em grande parte de material fibrinoso e nucleoproteína.

A fibrinolisina é uma enzima lítica que hidrolisa a fibrina e exsudatos fibrinosos em compostos separados de moléculas mais simples. A ação lítica da fibrinolisina difere de uma protease porque os produtos resultantes da quebra enzimática são compostos de moléculas grandes que não são facilmente absorvidos pelo corpo, não produzindo então reações indesejáveis locais ou gerais. A fibrinolisina não ataca enzimaticamente os tecidos saudáveis e não irrita a granulação do tecido. Por isso, não há ações adversas sobre o processo de cicatrização e recuperação.

A ação fibrinolítica está direcionada principalmente contra proteínas desnaturadas, como aquelas encontradas em tecidos desvitalizados, enquanto que os elementos proteicos de células vivas permanecem relativamente inalterados.

A desoxirribonuclease é uma enzima que hidrolisa especificamente as moléculas de ácido desoxirribonucleico (DNA) e desoxirribonucleoproteínas. Estas substâncias são os principais componentes dos exsudatos purulentos e por isso a quebra em polinucleotídeos mais simples ajuda a liquefação no processo de necrose do exsudato purulento e facilita sua remoção dos ferimentos.

Experimentos in vitro e in vivo tanto em animais como em humanos em estudos clínicos com a combinação de fibrinolisina-desoxirribonuclease mostraram resultados positivos para a limpeza dos ferimentos.

Os testes de toxicidade e segurança da pele não demonstraram danos ao tecido saudável pela combinação destas duas enzimas.

Considera-se também que a fibrinolisina e a desoxirribonuclease atuam indiretamente na remoção das substâncias nas quais os microrganismos se proliferam e permitem uma melhor ação dos anticorpos e leucócitos.

O cloranfenicol é um antibiótico de largo espectro, principalmente bacteriostático, que atua na inibição da síntese proteica, interferindo na transferência dos aminoácidos ativados do RNA solúvel aos ribossomos.

O desenvolvimento de resistência ao cloranfenicol pode ser considerado mínimo para estafilococos e muitas outras espécies de bactérias.

Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol é uma associação de enzimas ativas, o que é um fator importante para pacientes sob tratamentos de lesões resultantes de circulação prejudicada.

A ação de Fibrinolisina + Desoxirribonuclease + Cloranfenicol auxilia na produção de uma superfície limpa e deste modo estimula a cicatrização de várias lesões exsudativas.

Doenças relacionadas

Especialidades Médicas

Dermatologia

Infectologia

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