Bula do Evortia
Princípio Ativo: Vortioxetina
Classe Terapêutica: Anti-Depressivos Todos os Outros
Evortia, para o que é indicado e para o que serve?
Evortia é indicado para o tratamento de transtorno depressivo maior em adultos.
Como o Evortia funciona?
Evortia contém a substância ativa vortioxetina. Ele é um medicamento que pertence a um grupo de medicamentos chamados antidepressivos.
Evortia mostrou reduzir uma ampla gama de sintomas depressivos, o que inclui tristeza, tensão interna (sensação de ansiedade), alterações do sono (redução do sono), redução do apetite, dificuldade de concentração, dificuldade de memória, indecisão, sensação de inutilidade, perda de interesse nas atividades favoritas, sensação de estar lento.
O mecanismo de ação da vortioxetina está relacionado à sua atividade multimodal, que é uma combinação de mais de um modo farmacológico de ação. Acredita-se que essas ações farmacológicas multimodais sejam responsáveis pelos efeitos antidepressivo, ansiolítico, pela melhora da função cognitiva, do aprendizado e da memória observados com a vortioxetina nos estudos em animais e em humanos.
Quais as contraindicações do Evortia?
Não tomar Evortia se você:
- For alérgico à vortioxetina ou a qualquer um dos componentes mencionados anteriormente.
- Estiver tomando outros medicamentos para depressão conhecidos como “inibidores de monoaminoxidase não seletivos” ou “inibidores seletivos da MAO-A”. Pergunte a seu médico caso não tenha certeza.
Como usar o Evortia?
Engolir os comprimidos com água, sem mastigá-los. Evortia pode ser tomado com ou sem alimentos.
Sempre tomar o medicamento exatamente como seu médico instruiu. Verificar com seu médico ou farmacêutico se não tiver certeza.
A dose recomendada do Evortia é de 10mg de vortioxetina tomada como uma dose diária em adultos abaixo de 65 anos de idade e em idosos acima de 65 anos. A dose pode ser aumentada por seu médico até, no máximo, 20mg de vortioxetina por dia ou reduzida até o mínimo de 5mg de vortioxetina por dia.
Pacientes idosos (> 65 anos de idade)
Não é necessário ajuste da dose em pacientes idosos com base somente na idade.
Crianças e adolescentes (<18 anos)
Evortia não é recomendado para crianças e adolescentes menores de 18 anos devido à falta de informações para esta faixa etária.
Este medicamento não é recomendado em crianças.
Função renal reduzida
Não há necessidade de ajuste de dose para comprometimentos leve a moderado. Os dados disponíveis para pacientes com comprometimento renal grave são limitados. Sendo assim, recomenda-se cautela. Não há necessidade de ajuste de dose do Evortia em pacientes em processo de diálise.
Função hepática reduzida
Não há necessidade de ajuste de dose para comprometimentos leve a moderado. A vortioxetina não foi estudada em pacientes com comprometimento hepático grave e recomenda-se cautela. Consulte seu médico.
Duração do tratamento com Evortia
Utilize Evortia pelo tempo que o seu médico recomendar.
Continue a tomar Evortia mesmo que demore algum tempo até que você sinta qualquer melhora em sua condição.
O tratamento deve continuar por pelo menos 6 meses depois de você sentir-se bem novamente.
Não pare de tomar Evortia sem o conhecimento do seu médico.
Se você tiver qualquer dúvida sobre o uso deste medicamento, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O que devo fazer quando me esquecer de usar o Evortia?
Tomar a próxima dose no horário de costume.
Não tomar uma dose dobrada para compensar uma dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.
Quais cuidados devo ter ao usar o Evortia?
Converse com seu médico ou farmacêutico antes de utilizar Evortia se você:
- Estiver em uso de medicamentos com um efeito chamado serotoninérgico, como:
- Tramadol e medicamentos similares (analgésicos fortes),
- Sumatriptano e medicamentos semelhantes terminados em “triptanos” (usados no tratamento da enxaqueca).
Tomar esses dois tipos de medicamentos descritos acima junto com Evortia pode causar um efeito adverso chamado de síndrome serotoninérgica. Esta síndrome pode ser associada com alucinações, contrações musculares involuntárias, aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, febre, náusea e diarreia.
- Já teve desmaios (convulsões).
- Seu médico irá monitorá-lo cuidadosamente se você tem histórico de convulsões ou tem transtornos convulsivos instáveis/ epilepsia. Convulsões são um risco em potencial com medicamentos antidepressivos. O tratamento deve ser descontinuado em qualquer paciente que desenvolva convulsões ou quando houver um aumento na frequência das convulsões.
- Já teve mania.
- Tem uma tendência a sangramentos ou à formação de hematomas facilmente, ou se está grávida, pois poderá haver um risco aumentado de sangramento vaginal intenso logo após o nascimento, especialmente se você tiver histórico de distúrbios hemorrágicos.
- Tem baixos níveis de sódio no sangue.
- Tem 65 anos ou mais.
- Tem uma doença grave nos rins.
- Tem uma doença grave no fígado ou uma doença do fígado chamada cirrose.
- Tem ou teve pressão ocular aumentada ou glaucoma. Se os seus olhos ficarem doloridos e você ficar com a visão turva durante o tratamento, contate o seu médico.
- Cautela da parte de seu médico poderá ser necessária nas situações acima descritas.
Quando você está em uso de medicamentos para o tratamento antidepressivo, o que inclui a vortioxetina, também pode apresentar sentimentos de agressividade, agitação, raiva e irritabilidade. Se isso ocorrer, você deve conversar com seu médico.
Pensamentos sobre suicídio e piora de sua depressão
Se você está deprimido e/ou tem transtornos de ansiedade poderá por vezes pensar em se machucar ou se matar. Estes pensamentos podem aumentar quando começar a utilizar pela primeira vez um antidepressivo, pois estes medicamentos necessitam de tempo para começar a agir no organismo, geralmente em torno de duas semanas, mas algumas vezes pode demorar mais.
É mais provável que você pense dessa forma se você:
- já tiver tido pensamentos de se matar ou de causar ferimento a si próprio;
- For um adulto jovem.
Informações de estudos clínicos mostraram um maior risco de comportamento suicida em adultos com idade inferior a 25 anos com doenças psiquiátricas tratadas com antidepressivos.
Se você tiver pensamentos de suicídio ou de causar ferimento a si próprio a qualquer momento, deve contatar o seu médico ou ir a um hospital imediatamente. Você pode achar útil dizer a um parente ou amigo próximo que você está deprimido ou tem um transtorno de ansiedade e pedir a eles que leiam essa bula. Você pode pedir a eles que lhe digam se acharem que a sua depressão ou ansiedade está piorando ou se estiverem preocupados com mudanças no seu comportamento.
Gravidez, amamentação e fertilidade
Caso esteja grávida ou amamentando, pense que possa estar grávida ou esteja planejando ter um bebê, peça conselhos a seu médico antes de tomar este medicamento.
Gravidez
Evortia não deve ser usado durante a gravidez, a menos que o médico diga que é absolutamente necessário.
Caso utilize medicamentos para tratar depressão durante os últimos 3 meses de sua gravidez, o que inclui Evortia, você deve estar ciente de que os efeitos a seguir podem ser observados em seu recém-nascido:
- Problemas com respiração, pele azulada, mudanças da temperatura do corpo, dificuldades de alimentação, vômitos, baixo nível de açúcar no sangue, músculos rígidos ou flácidos, reflexos vívidos, tremor, nervosismo, irritabilidade, letargia, choro constante, sonolência e dificuldades para dormir. Contatar seu médico imediatamente caso o seu recém-nascido. Tenha qualquer um desses sintomas.
Certifique-se de que o seu obstetra e/ou o seu médico saiba que você está tomando Evortia. Quando tomados durante a gravidez, particularmente nos últimos 3 meses de gravidez, medicamentos como Evortia podem aumentar o risco de uma condição grave em bebês, chamada hipertensão pulmonar persistente do recém-nascido (HPPN), fazendo com que o bebê respire mais rápido e tenha aparência azulada. Esses sintomas geralmente começam durante as primeiras 24 horas após o nascimento do bebê. Se isso acontecer com seu bebê, você deverá contatar seu obstetra e/ou médico imediatamente.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Amamentação
É esperado que os componentes do Evortia passem para o leite materno. Portanto, Evortia não deve ser utilizado durante a amamentação. Seu médico irá decidir entre suspender a amamentação ou suspender o uso do Evortia considerando o benefício da amamentação para o seu bebê e o benefício do tratamento para você.
Fertilidade
Alguns antidepressivos como a vortioxetina podem reduzir a qualidade do esperma em animais. Teoricamente, isso pode afetar a fertilidade. A vortioxetina não mostrou este efeito nos estudos em animais e, até o momento, não foi observado impacto na fertilidade em humanos.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Evortia tem pouca ou nenhuma influência na capacidade de dirigir ou operar máquinas. Entretanto, recomenda-se cautela nestas atividades no início do tratamento com Evortia ou quando houver alteração da dose.
Você não deve dirigir veículos ou operar máquinas durante todo o tratamento, pois sua habilidade e capacidade de reação podem estar prejudicadas.
O uso deste medicamento pode causar tontura, desmaios ou perda da consciência, expondo o paciente a quedas ou acidentes.
5mg e 20mg: Contém os corantes dióxido de titânio e óxido de ferro vermelho que podem, eventualmente, causar reações alérgicas.
10mg: Atenção: Contém os corantes dióxido de titânio e óxido de ferro amarelo que podem, eventualmente, causar reações alérgicas.
15mg: Atenção: Contém os corantes dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo e óxido de ferro vermelho que podem, eventualmente, causar reações alérgicas.
Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Evortia?
Como todos os medicamentos, Evortia pode causar efeitos adversos, apesar de que nem todos os pacientes os apresentam.
Os efeitos adversos são geralmente leves e ocorrem durante as primeiras semanas de tratamento. Estes efeitos são geralmente temporários não sendo necessária a interrupção do tratamento.
Por favor, esteja ciente de que muitos desses efeitos podem ser sintomas da sua doença e, portanto, irão melhorar à medida que você começar a ficar melhor.
Procure o seu médico se você apresentar algum dos efeitos adversos listados abaixo durante o seu tratamento:
Reação muito comum, que ocorre em mais de 10% (> 1/10) dos pacientes que utilizam esse medicamento:
- Náusea.
Reação comum, que ocorre entre 1% e 10% (> 1/100 e ≤ 1/10) dos pacientes que utilizam esse medicamento:
- Diarreia, constipação, vômitos.
- Tontura.
- Coceira.
- Redução do Apetite.
- Sonhos anormais.
Reação incomum, que ocorre entre 0,1% e 1% (> 1/1.000 e ≤ 1/100) dos pacientes que utilizam este medicamento:
- Ranger os dentes.
- Vermelhidão.
- Sudorese noturna.
Reação Rara, que ocorre entre 0,01% e 0,1% (> 1/10.000 e ≤ 1/1.000) dos pacientes que utilizam este medicamento:
- Pupilas dilatadas (midríase), o que pode aumentar o risco de glaucoma.
Desconhecida, frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis:
- Síndrome serotoninérgica.
- Reações alérgicas, que podem ser graves, causando inchaço na face, lábios, língua ou garganta, dificuldade de respirar ou de engolir, queda súbita da pressão arterial (o que faz você se sentir tonto).
- Urticária.
- Sangramento incomuns e hematomas.
- Erupção cutânea.
- Agitação e agressividade. Se sentir estes efeitos secundários, contate o seu médico.
- Dor de cabeça.
- Aumento do nível do hormônio prolactina no sangue (hiperprolactinemia)
- Suor excessivo.
Um aumento do risco de fraturas ósseas foi observado em pacientes em uso de medicamentos desse tipo (antidepressivos).
Relato de efeitos/eventos adversos
Se você apresentar qualquer efeito/evento adverso, informe o seu médico ou farmacêutico. Isso inclui qualquer evento adverso, mesmo que não sejam os efeitos que estão listados nesta bula.
Ao relatar eventos adversos, você ajuda com informações que podem vir a melhorar o entendimento sobre a segurança de medicamentos.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Apresentações do Evortia
Comprimido revestido 5mg, 10mg, 15mg, 20mg
Embalagens contendo 30 comprimidos revestidos de 5mg ou 10mg.
Embalagens contendo 10 ou 60 comprimidos revestidos de 5mg, 10mg, 15mg ou 20mg.
Via de administração: oral.
Uso adulto.
Qual a composição do Evortia?
Cada comprimido revestido de 5mg contém:
Bromidrato de vortioxetina (equivalente a 5mg de vortioxetina) | 6,36mg |
Excipientes q.s.p | 1 comprimido revestido |
Excipientes: manitol, celulose microcristalina, amido, hiprolose, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio, macrogol e óxido de ferro vermelho.
Cada comprimido revestido de 10mg contém:
Bromidrato de vortioxetina (equivalente a 10mg de vortioxetina) | 12,71mg |
Excipientes q.s.p | 1 comprimido revestido |
Excipientes: manitol, celulose microcristalina, amido, hiprolose, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio, macrogol e óxido de ferro amarelo.
Cada comprimido revestido de 15mg contém:
Bromidrato de vortioxetina (equivalente a 15mg de vortioxetina) | 19,07mg |
Excipientes q.s.p | 1 comprimido revestido |
Excipientes:manitol, celulose microcristalina, amido, hiprolose, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio, macrogol, óxido de ferro amarelo e óxido de ferro vermelho.
Cada comprimido revestido de 20mg contém:
Bromidrato de vortioxetina (equivalente a 20mg de vortioxetina) | 25,42mg |
Excipientes q.s.p | 1 comprimido revestido |
Excipientes:manitol, celulose microcristalina, amido, hiprolose, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio, macrogol e óxido de ferro vermelho.
Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Evortia maior do que a recomendada?
Caso você tome mais do que a dose prescrita do deste medicamento, contate seu médico ou o departamento de emergência do hospital mais próximo imediatamente. Leve a embalagem e qualquer comprimido que sobrar. Faça isso mesmo que não haja sinais de desconforto. Os sinais de superdose com Evortia são tontura, náusea, diarreia, desconforto estomacal, coceira em todo o corpo, sonolência e vermelhidão.
Após a ingestão de doses várias vezes mais altas do que a dose prescrita, foram relatadas convulsões e uma condição rara chamada síndrome serotoninérgica.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Evortia com outros remédios?
Você deve informar o seu médico ou o farmacêutico sobre qualquer outro medicamento que estiver em uso, que tenha feito uso recentemente ou que poderá utilizar.
Por favor, informe o seu médico se estiver tomando qualquer um dos medicamentos a seguir:
- Fenelzina, ipronizazida, isocarboxazida, nialamida e tranilcipromina (medicamentos para tratar depressão chamados de inibidores não-seletivos da monoamino oxidase). Você não deve tomar os medicamentos chamados de inibidores não-seletivos da monoaminoxidase com Evortia. No caso de estar em uso de um medicamento do grupo dos inibidores não-seletivos da monoaminoxidase, você precisará interromper o seu uso, de acordo com a recomendação médica, e esperar 14 dias após a interrupção antes de começar a tomar Evortia. Após interromper o uso do Evortia, você deverá esperar 14 dias antes de tomar qualquer medicamento do grupo dos inibidores não-seletivos da monoaminoxidase.
- Moclobemida (um medicamento para tratar depressão).
- Selegilina, rasagilina (medicamentos para tratar a doença de Parkinson).
- Linezolida (um medicamento para tratar infecção bacteriana).
- Lítio (um medicamento para tratar depressão e outros transtornos mentais) ou triptofano.
- Medicamentos conhecidos por causar uma baixa no nível de sódio.
- Rifampicina (um medicamento para tratar tuberculose e outras infecções).
- Carbamazepina, fenitoína (medicamentos para tratar epilepsia e outras doenças).
- Varfarina, dipiridamol, femprocumona, doses baixas de ácido acetil salicílico (medicamentos para afinar o sangue).
Ao informar do uso desses medicamentos acima, o seu médico avaliará se alguma cautela adicional será necessária.
Medicamentos que aumentam o risco de convulsões:
- Sumatriptano e medicamentos semelhantes com nome do princípio ativo terminando em “triptanos” .
- Tramadol (um analgésico forte).
- Mefloquina (um medicamento para prevenir e tratar malária).
- Bupropiona (um medicamento para tratar depressão também usado para parar de fumar).
- Fluoxetina, paroxetina e outros medicamentos para tratar depressão chamados de ISRS/IRSN ou tricíclicos.
- Erva-de-São-João (Hypericum perforatum) (um medicamento para tratar depressão).
- Quinidina (um medicamento para tratar arritmia cardíaca).
- Clorpromazina, clorprotixeno, haloperidol (medicamentos para tratar transtornos mentais que pertencem aos grupos chamados fenotiazinas, tioxantenos e butirofenonas).
Informe ao seu médico se você estiver usando qualquer um dos medicamentos dessa lista dos que podem aumentar o risco para convulsões, pois seu médico precisará saber se você já apresenta um risco aumentado para convulsões, para poder avaliar se alguma cautela adicional será necessária.
Se você fizer um exame de urina para detecção de drogas, o uso do Evortia pode gerar resultados positivos para a metadona quando alguns métodos de teste são usados, mesmo que você não esteja tomando a metadona. Se isso acontecer, um teste mais específico pode ser realizado.
Evortia interage com o álcool?
Não há uma interação direta do Evortia com o álcool. Porém, combinar Evortia com o álcool não é aconselhável.
Evortia interage com alimentos ou bebidas?
Evortia não interage com alimentos ou bebidas.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Qual a ação da substância do Evortia?
Resultados de Eficácia
Dados de segurança pré-clínica
A administração da Vortioxetina nos estudos de toxicidade geral em camundongos, ratos e cães foi principalmente associada com sinais clínicos relacionados ao sistema nervoso central (SNC). Estes incluem salivação (ratos e cães), dilatação das pupilas (cães), e um episódio de convulsão em cada um dos dois cães. Um nível sem-efeito para convulsões foi estabelecido com a margem de segurança correspondente de 5, considerando a dose terapêutica máxima recomendada de 20 mg/dia. A toxicidade de órgão-alvo foi restrita aos rins (ratos) e ao fígado (camundongos e ratos). As alterações nos rins dos ratos (glomerulonefrite, obstrução tubular renal, material cristalino no túbulo renal) e no fígado dos camundongos e ratos (hipertrofia hepatobiliar, necrose hepatóxica, hiperplasia do duto biliar, material cristalino nos dutos biliares) foram observados em exposição 10 vezes maior (camundongos) e 2 vezes maior (ratos) que a exposição humana na dose terapêutica máxima recomendada de 20 mg/dia. Estes achados foram principalmente atribuídos à obstrução específica nos roedores, por material cristalino relacionado à Vortioxetina, dos túbulos renais e os dutos da bile, respectivamente, e consideradas de baixo risco a humanos.
A Vortioxetina não foi genotóxica em uma bateria padrão de testes in vitro e in vivo.
Com base nos resultados de estudos convencionais de carcinogenicidade de 2 anos em camundongos ou ratos, não se considera que a Vortioxetina ofereça um risco de carcinogenicidade a humanos.
A Vortioxetina não teve efeito sobre a fertilidade de ratos, desempenho de acasalamento, órgãos reprodutivos ou sobre a morfologia e motilidade do esperma. A Vortioxetina não foi teratogênica em ratos ou coelhos, mas foi observada toxicidade reprodutiva em termos de efeitos sobre o peso fetal e atraso na ossificação em ratos em exposição 10 vezes maior que a exposição humana na dose terapêutica máxima recomendada de 20 mg/dia. Efeitos similares foram observados em coelhos em exposição sub-terapêutica.
Em um estudo pré e pós-natal em ratos, a Vortioxetina foi associada com aumento na mortalidade de filhotes, redução no ganho de peso corporal e atraso no desenvolvimento de filhotes em doses que não resultaram em toxicidade materna e com exposições associadas semelhantes às obtidas em humanos após a administração de Vortioxetina 20 mg/dia.
Material relacionado à Vortioxetina foi distribuído ao leite de ratas lactantes.
Em estudos de toxicidade juvenil em ratos, todas as descobertas relacionadas ao tratamento com a Vortioxetina foram consistentes com as observadas em animais adultos.
Estudos em humanos
Eficácia e segurança clínica:
A eficácia e a segurança da Vortioxetina foram estudadas em um programa clínico no transtorno depressivo maior (TDM) que incluiu aproximadamente 10.000 pacientes no total, dos quais mais de 6.200 foram tratados com a Vortioxetina. O programa incluiu 12 estudos de curto prazo placebo-controlados, 3 estudos de curto-prazo com comparadores ativos (agomelatina, escitalopram e venlafaxina XR), 1 estudo de longo prazo de prevenção de recaída e 5 estudos abertos de longo prazo.
Eficácia no TDM em estudos de curto-prazo, placebo-controlados:
A eficácia da Vortioxetina foi demonstrada em pelo menos um grupo de dose em 9 dos 12 estudos de curto-prazo placebo-controlados, mensurada pela melhora da pontuação total na Escala de Avaliação da Depressão de Montgomery e Åsberg (MADRS) ou na Escala de Avaliação de Depressão de Hamilton de 24-itens (HAM-D24), e apoiada pela relevância clínica, demonstrada pelas proporções de respondedores, de remitentes e pela melhora na pontuação da Impressão Clínica Global – Melhora (CGI-I).
A eficácia da Vortioxetina aumentou com o aumento da dose. Além disso, a Vortioxetina, no intervalo de dose de 5-20 mg/dia, demonstrou eficácia sobre uma ampla faixa de sintomas depressivos (avaliados pela melhora de todas as pontuações individuais na MADRS) e sobre os sintomas de ansiedade na depressão (avaliados usando a pontuação total na Escala de Hamilton para Ansiedade, HAM-A).
Eficácia e tolerabilidade no TDM em estudos de curto-prazo, com comparadores ativos:
A Vortioxetina demonstrou vantagens em relação a antidepressivos em 3 estudos com comparadores ativos.
Pacientes com resposta inadequada ao tratamento com ISRS/IRSN
Em um estudo comparativo de 12 semanas duplo-cego, de doses flexíveis, em pacientes com depressão moderada a grave que trocaram o tratamento antidepressivo após uma resposta inadequada no episódio atual a um ISRS/IRSN, a Vortioxetina 10-20 mg/dia foi significativamente melhor que a agomelatina 25-50 mg/dia, conforme avaliado pela melhora da pontuação total na MADRS. A relevância clínica foi apoiada pela proporção de remitentes e pela melhora das pontuações na CGI-I e na Escala deIncapacidade de Sheehan (SDS).
Estudo comparativo versus venlafaxina XR
Em um estudo comparativo de 8 semanas, duplo-cego, dose-fixa, em pacientes com depressão moderada a grave, a Vortioxetina 10 mg/dia foi pelo menos tão efetiva quanto à venlafaxina XR 150 mg/dia, conforme avaliado pela melhora da pontuação total na MADRS. A relevância clínica foi apoiada pela proporção de remitentes e melhora das pontuações nas escalas CGI-I e SDS.
Pacientes com disfunção sexual emergente do tratamento na depressão
Em um estudo comparativo de 8 semanas, duplo-cego, de doses-flexíveis, em pacientes com baixos níveis de sintomas depressivos (pontuação na Escala de Impressão Clínica Global – Gravidade [CGI-S] < 3 ao início) e com disfunção sexual emergente do tratamento (TESD) e induzida por ISRS, a Vortioxetina 10-20 mg/dia foi significativamente melhor do que o escitalopram 10-20 mg/dia na melhora da TESD induzida por ISRS, conforme mensurado pela mudança na pontuação total do Questionário de Mudanças no Funcionamento Sexual - Versão Breve (CSFQ-14). Os pacientes em ambos os grupos de tratamento tiveram uma manutenção similar do efeito antidepressivo.
Manutenção:
A manutenção da eficácia antidepressiva foi demonstrada em um estudo de prevenção de recaída. Pacientes em remissão após um período inicial de tratamento aberto de 12 semanas com a Vortioxetina foram randomizados para Vortioxetina 5 ou 10 mg/dia ou placebo e observados quanto à recaída durante um período duplo-cego de pelo menos 24 semanas (24 a 64 semanas). A Vortioxetina foi superior (p=0,004) ao placebo na medida primária de eficácia, o tempo para recaída no TDM, com uma proporção de risco de 2, ou seja, o risco de recaída foi duas vezes maior no grupo do placebo do que no grupo da Vortioxetina.
Idosos:
No estudo duplo-cego, controlado por placebo, de 8 semanas, de doses fixas dedicado a pacientes idosos (idade ≥ 65 anos) deprimidos, a Vortioxetina 5 mg/dia foi superior ao placebo conforme medido pela melhora das pontuações totais na MADRS e na HAM-D 24.
No intervalo de dose de 5 a 20 mg/dia da Vortioxetina, a eficácia e a tolerabilidade nos idosos esteve de acordo com os resultados na população adulta.
Pacientes com depressão grave ou altos níveis de sintomas de ansiedade:
A eficácia antidepressiva também foi demonstrada em pacientes gravemente deprimidos (pontuação total na MADRS ≥ 30 ao início) e em pacientes deprimidos com altos níveis de sintomas ansiosos (pontuação total HAMA ≥ 20 ao início) nos estudos de curto prazo, o que incluiu o estudo em idosos, e no estudo de prevenção de recaída de longo prazo.
Disfunção cognitiva na depressão:
Em um estudo de curto prazo no TDM dedicado a idosos (≥ 65 anos de idade), a Vortioxetina (5 mg/dia) demonstrou efeitos positivos em relação ao placebo tanto em um teste neuropsicológico de função executiva, velocidade de processamento e atenção, o Teste de Substituição de Símbolos por Dígitos (DSST) como em um teste de aprendizado e memória, o Teste de Aprendizado Auditivo-Verbal de Rey (RAVLT), enquanto a referência ativa, a duloxetina, se diferenciou do placebo somente no RAVLT.
Além disso, a Vortioxetina foi superior ao placebo em uma variedade de testes neuropsicológicos que envolvem os processos cognitivos mencionados acima em um estudo desenhado para avaliar a disfunção cognitiva no TDM em adultos (≤ 65 anos de idade). A Vortioxetina (10 e 20 mg/dia) foi superior ao placebo em uma medida de resultado primária, uma pontuação composta de cognição que compreende dois testes neuropsicológicos, o DSST e o RAVLT. Uma melhora no desempenho foi observada em todas as medidas secundárias de desempenho cognitivo e em um desfecho de função cognitiva reportado pelo paciente.
Em ambos os estudos, o efeito da Vortioxetina no desempenho cognitivo foi principalmente um efeito independente ao invés de um efeito indireto em função da melhora dos sintomas depressivos.
Qualidade de vida relacionada à saúde e funcionamento geral:
A Vortioxetina foi superior ao placebo na qualidade de vida relacionada à saúde, conforme avaliado usando-se o Resumo de Componentes Mentais de 36 Itens (SF-36) e as Pontuações Total e de Satisfação de Vida do Questionário de Bem-Estar, Satisfação e Qualidade de Vida. Isso foi embasado pelas melhoras clinicamente relevantes na classificação de saúde geral conforme mensurado usando-se o EQ-5D (índice EuroQol) e no funcionamento geral conforme avaliado pela pontuação total na Escala de Incapacidade de Sheehan (SDS) nas áreas de trabalho, vida social e vida familiar versus placebo ou comparador ativo (agomelatina). Além disso, os efeitos superiores em relação ao placebo sobre a qualidade de vida relacionada à saúde foram mantidos no estudo de longa-duração de prevenção de recaída.
Tolerabilidade e segurança:
A segurança e a tolerabilidade da Vortioxetina foram estabelecidas em estudos de curto e longo prazos ao longo do intervalo de dose de 5 a 20 mg/dia1-5. Vide a seção “Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Vortioxetina?” quanto a informações sobre efeitos indesejáveis.
A Vortioxetina não aumentou a incidência de insônia ou sonolência em relação ao placebo.
Em estudos clínicos de curto e longo prazo controlados por placebo, os potenciais sintomas de descontinuação foram sistematicamente avaliados após a interrupção abrupta do tratamento com a Vortioxetina. Não houve diferenças clinicamente relevantes ao placebo na incidência ou natureza dos sintomas de descontinuação após o tratamento de curto prazo (6-12 semanas) ou de longo prazo (24-64 semanas) com a Vortioxetina.
A incidência de reações sexuais adversas relatadas pelos pacientes foi baixa e semelhante a do placebo em estudos clínicos de curto e longo prazo com a Vortioxetina. Em estudos que usaram a Escala de Experiência Sexual do Arizona (ASEX), a incidência de disfunção sexual emergente do tratamento (TESD) e a classificação total do ASEX não demonstraram diferenças significativas com relação ao placebo em sintomas de disfunção sexual para doses de 5-20 mg/dia, entretanto doses mais elevadas foram associadas com um aumento numérico na TESD.
A Vortioxetina não teve efeitos, em relação ao placebo, sobre o peso corporal, frequência cardíaca e pressão arterial em estudos clínicos de curto e longo prazo.
Nenhuma alteração clinicamente significativa foi observada em avaliações hepáticas e renais em estudos clínicos.
A Vortioxetina não demonstrou nenhum efeito clinicamente significativo sobre parâmetros de ECG, incluindo os intervalos de QT, QTc, PR e QRS, em pacientes com transtorno depressivo maior (TDM). Em um estudo dedicado à avaliação do intervalo QTc em indivíduos saudáveis, em doses de até 40 mg/dia, nenhum potencial para o prolongamento do intervalo de QTc foi observado.
População pediátrica:
Não foram realizados estudos clínicos com o uso de Vortioxetina em crianças e adolescentes, portanto a segurança e a eficácia de Vortioxetina na população pediátrica ainda não foram estabelecidas.
Referências
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Wang G et al. Curr Med Res Opin. 2015; 31(4): 785-794.
Características Farmacológicas
Farmacodinâmica
Mecanismo de ação
O mecanismo de ação da Vortioxetina está relacionado à modulação direta da atividade de receptores serotoninérgicos e à inibição do transportador de serotonina (5-HT). Dados pré-clínicos indicam que a Vortioxetina é uma antagonista dos receptores 5-HT3, 5-HT7, e 5-HT1D, agonista parcial do receptor 5-HT1B, agonista do receptor 5-HT1A e inibidora do transportador de 5-HT, levando à modulação da neurotransmissão em diversos sistemas, o que inclui os sistemas de serotonina, noradrenalina, dopamina, histamina, acetilcolina, GABA e glutamato.
Acredita-se que essa atividade multimodal seja responsável pelos efeitos ansiolítico, antidepressivo e pela melhora da função cognitiva, aprendizado e memória, observados com a Vortioxetina nos estudos em animais. Além disso, um estudo comportamental em animais machos indica que a Vortioxetina não induz disfunção sexual. Entretanto, a contribuição precisa de cada um dos alvos individuais para o perfil farmacodinâmico final observado permanece obscura e é necessário cautela na extrapolação de dados de estudos em animais diretamente para humanos.
Em humanos, dois estudos de tomografia de emissão de pósitrons (PET) foram conduzidos usando-se ligantes de transportador de 5-HT (11C-MADAM ou 11C-DASB) para quantificar a ocupação dos transportadores 5-HT no cérebro com diferentes doses de Vortioxetina. A média da ocupação dos transportadores de 5-HT nas regiões de interesse foi de aproximadamente 50% com 5 mg/dia, 65% com 10 mg/dia e aumentou para mais de 80% com 20 mg/dia. A Vortioxetina demonstrou efeitos antidepressivos clínicos em ocupações dos transportadores de 5-HT tão baixas como 50%.
Farmacocinética
Absorção
A Vortioxetina é lentamente e bem absorvida após a administração oral e o pico da concentração plasmática é alcançado dentro de 7 a 11 horas. Após múltiplas doses de 5, 10, ou 20 mg/dia, valores médios de Cmax de 9 a 33 ng/mL foram observados. A biodisponibilidade absoluta é de 75%. Nenhum efeito dos alimentos sobre a farmacocinética foi observado.
Distribuição
O volume médio de distribuição (Vss) é de 2600 L, o que indica uma extensa distribuição extravascular. A Vortioxetina é altamente ligada às proteínas plasmáticas (98 a 99%) e a ligação parece ser independente das suas concentrações plasmáticas.
Biotransformação
A Vortioxetina é amplamente metabolizada no fígado, primariamente através da oxidação, com subsequente conjugação de ácido glucurônico.
In vitro, as isoenzimas do citocromo P450 CYP2D6, CYP3A4/5, CYP2C19, CYP2C9, CYP2A6, CYP2C8 e CYP2B6 estão envolvidas no metabolismo da Vortioxetina. Nenhum efeito inibidor ou indutor da Vortioxetina foi observado in vitro quanto às isoenzimas de CYP CYP1A2, CYP2A6, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6, CYP2E1, ou CYP3A4/5.
A Vortioxetina é um inibidor e substrato pobre de glicoproteína P (P-gp).
O principal metabólito da Vortioxetina é farmacologicamente inativo.
Eliminação
A meia-vida de eliminação média e a depuração oral são de 66 horas e 33 L/h, respectivamente. Aproximadamente 2/3 do metabólito inativo da Vortioxetina são excretados na urina e aproximadamente 1/3 nas fezes. Apenas quantidades insignificantes da Vortioxetina são excretadas nas fezes. Concentrações plasmáticas de estado de equilíbrio são obtidas em aproximadamente 2 semanas.
Linearidade / não linearidade
A farmacocinética é linear e independente do tempo no intervalo da dose estudada (2,5 a 60 mg/dia).
Em concordância com a meia-vida, o índice de acúmulo é 5 a 6 baseado na AUC0-24h após doses múltiplas de 5 a 20 mg/dia.
Populações especiais
Idosos:
Em indivíduos idosos saudáveis (com idade ≥65 anos; n=20), a exposição à Vortioxetina aumentou em até 27% (Cmax e AUC) em comparação com indivíduos controle jovens e saudáveis (idade ≤45 anos) após múltiplas doses de 10 mg/dia. Nenhum ajuste na dose é necessário.
Comprometimento renal:
Após uma dose única de 10 mg da Vortioxetina, o comprometimento renal estimado usando-se a fórmula de Cockcroft-Gault (leve, moderado ou grave; n=8 por grupo), causou aumentos modestos de exposição (até 30%), em comparação com controles saudáveis. Em pacientes com doença renal em estágio final, apenas uma pequena fração da Vortioxetina foi perdida durante o processo de diálise (AUC e Cmax foram 13% e 27% menores; n=8) após uma dose única de 10 mg da Vortioxetina. Não é necessário um ajuste de dose com base na função renal, no entanto, recomenda-se cautela no tratamento destes pacientes.
Comprometimento hepático:
A farmacocinética em indivíduos (N = 6-8) com insuficiência hepática leve, moderada ou grave (Critérios ChildPugh A, B ou C, respectivamente) foi comparada com voluntários saudáveis. Após doses de 10 ou 5 mg, as alterações na AUC foram menores que 10% nos indivíduos com insuficiência hepática leve ou moderada e 44% maiores nos com insuficiência hepática grave, enquanto a Cmax foi 24% inferior.
Com base na função hepática, nenhum ajuste na dose é necessário , no entanto, recomenda-se cautela.
Metabolizadores pobres de CYP2D6
A concentração plasmática da Vortioxetina foi aproximadamente duas vezes maior em metabolizadores pobres de CYP2D6 do que em metabolizadores extensivos. Nesta população (metabolizadores pobres CYP2D6), a presença de inibidores potentes da CY3A4/2C9 pode levar a uma exposição potencialmente maior.
Assim como para todos os pacientes, dependendo da resposta individual, um ajuste da dose deve ser considerado.
Como devo armazenar o Evortia?
Armazenar em temperatura ambiente (de 15°C a 30°C). Proteger da umidade.
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Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
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Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Evortia
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Indústria Brasileira.
Produzido por:
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Venda sob prescrição com retenção da receita.
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O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 7 de Novembro de 2024.
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