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Remédios para Transtorno Depressivo Maior

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  • Anti-Depressivos Ssri
  • Anti-Depressivos Todos os Outros
  • Anestésicos Gerais Injetáveis
  • Antipsicóticos Atípicos
  • Antidepressivos
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  • Comprimido revestido
  • Comprimido revestido de liberação prolongada
  • Cápsula dura de liberação retardada
  • Comprimido revestido de liberação controlada
  • Cápsula gelatinosa de liberação retardada
  • Cápsula gelatinosa dura com microgrânulos de liberação retardada
  • Comprimido de liberação moderada
  • Solução injetável
  • Solução nasal
  • Comprimido
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  • Medicamentos
  • Antidepressivos
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  • Saúde da Mulher
  • Anestésicos Oftalmológico
  • Artrose
  • Artrite
  • Anestésicos
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  • 50mg
  • 20mg
  • 30mg
  • 100mg
  • 60mg
  • 10mg
  • 5mg
  • 15mg
  • 25mg
  • 12.5mg
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  • Germed Pharma
  • Althaia
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  • Laboratório Cristália
  • Pfizer
  • Legrand
  • Cosmed
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  • Succinato de Desvenlafaxina Monoidratado
  • Cloridrato de Duloxetina
  • Cloridrato de Paroxetina
  • Vortioxetina
  • Cloridrato de Escetamina
  • Cloridrato de Imipramina
  • Brexpiprazol
Tipo do medicamento
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  • 60 Unidades
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Transtorno Depressivo Maior: quais são os sintomas e como é o tratamento

Definição

O transtorno depressivo maior (TDM), ou depressão maior, é uma das formas de manifestação da depressão (CID: F33). Ela abrange diversos transtornos que apresentam algumas características diferentes, mas que geralmente provocam alterações psíquicas, físicas e comportamentais, podendo evoluir para estágios graves.

A condição se dá por conta de alterações bioquímicas no cérebro, mas nem sempre é possível entender com clareza o porquê desse desequilíbrio acontecer.

O TDM se caracteriza pela presença de alguns dos principais sintomas em um período a partir de 2 semanas.

Sintomas que caracterizam o transtorno depressivo maior

A depressão em um âmbito geral provoca sintomas que afetam as funções cognitivas, motoras e psicológicas. Alguns exemplos são:

  • Humor depressivo;
  • Perda de interesse nas atividades;
  • Dificuldade de concentração;
  • Falta de desejo sexual;
  • Mudanças no sono;
  • Fadiga.

No caso do transtorno depressivo maior, é comum haver alguns sinais específicos, como expressão facial retraída, pouco contato visual, mudanças na forma de falar e movimentos corporais reduzidos.

Pode ainda haver mudanças na alimentação a ponto de afetar a nutrição do corpo, redução da higiene própria e dos quais a pessoa se responsabiliza, e também incapacidade de sentir as emoções habituais.

Alguns sintomas são necessários para que seja feito o diagnóstico específico do transtorno depressivo maior, diferenciando-o de outros transtornos.

É necessário que o paciente apresente, pelo menos, 5 dos sintomas a seguir, incluindo o primeiro e/ou o segundo:

  • Humor deprimido;
  • Falta de interesse ou prazer nas atividades diárias;
  • Sentimentos excessivos de inutilidade ou culpa;
  • Perda ou falta de energia e fadiga;
  • Mudança significativa no apetite ou de peso, sem estar fazendo alguma dieta;
  • Insônia ou hipersonia na maior parte dos dias;
  • Mudanças psicomotoras;
  • Dificuldades para pensar, tomar decisões ou se concentrar;
  • Pensamentos de morte ou suicídio.

No TDM, essas manifestações afetam significativamente o paciente em sua vida social, profissional e em outras áreas. Além disso, os sintomas não podem ser atribuídos a alguma outra condição médica ou reação a substâncias, como medicamentos.

Diagnóstico

A partir da análise dos sintomas citados anteriormente, é possível chegar a um diagnóstico. 

Essa avaliação é feita por um(a) psicólogo(a) ou psiquiatra, e é importante extrair do paciente o máximo de informação possível. A clareza na compreensão dos sintomas permite entender a gravidade do transtorno.

Além disso, pode ser necessário realizar alguns exames laboratoriais para avaliar a saúde em geral e descartar outras possibilidades, já que algumas condições podem provocar sintomas semelhantes.

O transtorno depressivo ainda pode estar associado a outras condições, como ansiedade. Essas também devem ser acompanhadas e tratadas.

Tratamento

O tratamento pode abranger três campos: medicamentos, terapias com psicólogos e psiquiatras e mudanças no estilo de vida.

Tratamento medicamentoso

Os antidepressivos são o principal tipo de fármaco utilizado nesse contexto, e eles podem ter diferentes ações no organismo.

Os da classe de inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS) são os mais usados. A serotonina é um neurotransmissor diretamente ligado à sensação de alegria e bem-estar, e sua regulação melhora vários dos sintomas do transtorno depressivo maior.

Entre eles, podemos citar:

Existem também os fármacos moduladores de serotonina, como o Mirtazapina, os antidepressivos heterocíclicos, como cloridratos de Amitriptilina e Clomipramina, entre outros tipos de medicamentos.

O melhor tratamento por meio de fármacos deve ser definido por um profissional, já que são várias as possibilidades. Como todo medicamento, esses podem provocar efeitos colaterais. Portanto, o acompanhamento médico é essencial.

Psicoterapias

O acompanhamento psicológico é fundamental para o tratamento. Existem diversas frentes na psicologia que auxiliam o paciente a lidar com seus sintomas e reduzir as possibilidades de recaída.

Por exemplo, o tratamento que segue o modelo cognitivo-comportamental pode ajudar o paciente a rever sua percepção sobre si mesmo, sobre o mundo ao seu redor e o futuro. Também ajuda a criar estratégias de enfrentamento diante das questões que precisa lidar.

O tratamento psiquiátrico, além de auxiliar também nessa parte, pode acompanhar a evolução física do paciente, além de orientar o tratamento medicamentoso.

Estilo de vida

A depender do estado do paciente e de como é sua rotina, pode ser necessário adotar alguns hábitos em seu dia a dia.

A pr ática de atividades físicas, por exemplo, pode ser de grande auxílio na redução dos sintomas e na saúde física.

Outro ponto importante é a alimentação, visto que já se sabe que há reações entre ela e o bem-estar. O equilíbrio nutricional no organismo contribui positivamente para a saúde em geral, amenizando os sintomas.

Qual é a diferença entre transtorno depressivo e transtorno depressivo maior?

Transtorno depressivo ou depressão são termos abrangentes utilizados para indicar algum dos transtornos relacionados. O depressivo maior é um deles, e se caracteriza principalmente pela manifestação de alguns sintomas específicos por 2 semanas consecutivas ou mais.

Entre os transtornos relacionados, ainda podemos citar o persistente, disfórico pré-menstrual, de luto prolongado, entre outros.

Quanto tempo dura o transtorno depressivo maior?

Para que o transtorno depressivo maior seja diagnosticado, é preciso que alguns sintomas específicos se manifestem por pelo menos 2 semanas. Não há um tempo limite para a condição, e ela pode agravar com o tempo. Com acompanhamento profissional e tratamento adequado, é possível alcançar a cura.

Referências

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