Remédios para Transtorno Depressivo Maior
(456)Preço
Tipo de receita
- C1 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica)
- B1 Azul (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais - O Abuso deste Medicamento pode causar Dependência)
Classe terapêutica
- Anti-Depressivos Snri
- Anti-Depressivos Ssri
- Anti-Depressivos Todos os Outros
- Anestésicos Gerais Injetáveis
- Antipsicóticos Atípicos
- Antidepressivos
Forma farmacêutica
- Comprimido revestido
- Comprimido revestido de liberação prolongada
- Cápsula dura de liberação retardada
- Comprimido revestido de liberação controlada
- Cápsula gelatinosa de liberação retardada
- Cápsula gelatinosa dura com microgrânulos de liberação retardada
- Comprimido de liberação moderada
- Solução injetável
- Solução nasal
- Comprimido
Categoria
- Medicamentos
- Antidepressivos
- Ansiedade
- Dor, Febre e Contusão
- TOC
- Saúde da Mulher
- Anestésicos Oftalmológico
- Artrose
- Artrite
- Anestésicos
Dosagem
- 50mg
- 20mg
- 30mg
- 100mg
- 60mg
- 10mg
- 5mg
- 15mg
- 25mg
- 12.5mg
Fabricante
- Germed Pharma
- Althaia
- Eurofarma - Momenta
- Lundbeck
- Aché - Melcon
- EMS
- Laboratório Cristália
- Pfizer
- Legrand
- Cosmed
Princípio ativo
- Succinato de Desvenlafaxina Monoidratado
- Cloridrato de Duloxetina
- Cloridrato de Paroxetina
- Vortioxetina
- Cloridrato de Escetamina
- Cloridrato de Imipramina
- Brexpiprazol
Tipo do medicamento
- Genérico
- Similar Intercambiável
- Similar
- Novo
- Referência
Quantidade
- 30 Unidades
- 60 Unidades
- 10 Unidades
- 7 Unidades
- 15 Unidades
- 28 Unidades
- 20 Unidades
- 14 Unidades
- 90 Unidades
- 200 Unidades
Transtorno Depressivo Maior: quais são os sintomas e como é o tratamento
Definição
O transtorno depressivo maior (TDM), ou depressão maior, é uma das formas de manifestação da depressão (CID: F33). Ela abrange diversos transtornos que apresentam algumas características diferentes, mas que geralmente provocam alterações psíquicas, físicas e comportamentais, podendo evoluir para estágios graves.
A condição se dá por conta de alterações bioquímicas no cérebro, mas nem sempre é possível entender com clareza o porquê desse desequilíbrio acontecer.
O TDM se caracteriza pela presença de alguns dos principais sintomas em um período a partir de 2 semanas.
Sintomas que caracterizam o transtorno depressivo maior
A depressão em um âmbito geral provoca sintomas que afetam as funções cognitivas, motoras e psicológicas. Alguns exemplos são:
- Humor depressivo;
- Perda de interesse nas atividades;
- Dificuldade de concentração;
- Falta de desejo sexual;
- Mudanças no sono;
- Fadiga.
No caso do transtorno depressivo maior, é comum haver alguns sinais específicos, como expressão facial retraída, pouco contato visual, mudanças na forma de falar e movimentos corporais reduzidos.
Pode ainda haver mudanças na alimentação a ponto de afetar a nutrição do corpo, redução da higiene própria e dos quais a pessoa se responsabiliza, e também incapacidade de sentir as emoções habituais.
Alguns sintomas são necessários para que seja feito o diagnóstico específico do transtorno depressivo maior, diferenciando-o de outros transtornos.
É necessário que o paciente apresente, pelo menos, 5 dos sintomas a seguir, incluindo o primeiro e/ou o segundo:
- Humor deprimido;
- Falta de interesse ou prazer nas atividades diárias;
- Sentimentos excessivos de inutilidade ou culpa;
- Perda ou falta de energia e fadiga;
- Mudança significativa no apetite ou de peso, sem estar fazendo alguma dieta;
- Insônia ou hipersonia na maior parte dos dias;
- Mudanças psicomotoras;
- Dificuldades para pensar, tomar decisões ou se concentrar;
- Pensamentos de morte ou suicídio.
No TDM, essas manifestações afetam significativamente o paciente em sua vida social, profissional e em outras áreas. Além disso, os sintomas não podem ser atribuídos a alguma outra condição médica ou reação a substâncias, como medicamentos.
Diagnóstico
A partir da análise dos sintomas citados anteriormente, é possível chegar a um diagnóstico.
Essa avaliação é feita por um(a) psicólogo(a) ou psiquiatra, e é importante extrair do paciente o máximo de informação possível. A clareza na compreensão dos sintomas permite entender a gravidade do transtorno.
Além disso, pode ser necessário realizar alguns exames laboratoriais para avaliar a saúde em geral e descartar outras possibilidades, já que algumas condições podem provocar sintomas semelhantes.
O transtorno depressivo ainda pode estar associado a outras condições, como ansiedade. Essas também devem ser acompanhadas e tratadas.
Tratamento
O tratamento pode abranger três campos: medicamentos, terapias com psicólogos e psiquiatras e mudanças no estilo de vida.
Tratamento medicamentoso
Os antidepressivos são o principal tipo de fármaco utilizado nesse contexto, e eles podem ter diferentes ações no organismo.
Os da classe de inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS) são os mais usados. A serotonina é um neurotransmissor diretamente ligado à sensação de alegria e bem-estar, e sua regulação melhora vários dos sintomas do transtorno depressivo maior.
Entre eles, podemos citar:
Existem também os fármacos moduladores de serotonina, como o Mirtazapina, os antidepressivos heterocíclicos, como cloridratos de Amitriptilina e Clomipramina, entre outros tipos de medicamentos.
O melhor tratamento por meio de fármacos deve ser definido por um profissional, já que são várias as possibilidades. Como todo medicamento, esses podem provocar efeitos colaterais. Portanto, o acompanhamento médico é essencial.
Psicoterapias
O acompanhamento psicológico é fundamental para o tratamento. Existem diversas frentes na psicologia que auxiliam o paciente a lidar com seus sintomas e reduzir as possibilidades de recaída.
Por exemplo, o tratamento que segue o modelo cognitivo-comportamental pode ajudar o paciente a rever sua percepção sobre si mesmo, sobre o mundo ao seu redor e o futuro. Também ajuda a criar estratégias de enfrentamento diante das questões que precisa lidar.
O tratamento psiquiátrico, além de auxiliar também nessa parte, pode acompanhar a evolução física do paciente, além de orientar o tratamento medicamentoso.
Estilo de vida
A depender do estado do paciente e de como é sua rotina, pode ser necessário adotar alguns hábitos em seu dia a dia.
A pr ática de atividades físicas, por exemplo, pode ser de grande auxílio na redução dos sintomas e na saúde física.
Outro ponto importante é a alimentação, visto que já se sabe que há reações entre ela e o bem-estar. O equilíbrio nutricional no organismo contribui positivamente para a saúde em geral, amenizando os sintomas.
Qual é a diferença entre transtorno depressivo e transtorno depressivo maior?
Transtorno depressivo ou depressão são termos abrangentes utilizados para indicar algum dos transtornos relacionados. O depressivo maior é um deles, e se caracteriza principalmente pela manifestação de alguns sintomas específicos por 2 semanas consecutivas ou mais.
Entre os transtornos relacionados, ainda podemos citar o persistente, disfórico pré-menstrual, de luto prolongado, entre outros.
Quanto tempo dura o transtorno depressivo maior?
Para que o transtorno depressivo maior seja diagnosticado, é preciso que alguns sintomas específicos se manifestem por pelo menos 2 semanas. Não há um tempo limite para a condição, e ela pode agravar com o tempo. Com acompanhamento profissional e tratamento adequado, é possível alcançar a cura.
Referências
- Manual MSD - Versão para Profissionais de Saúde (2022) — Transtornos depressivos;
- Fagundes, Gustavo de Oliveira (2021) — Transtorno depressivo maior e terapia cognitivo-comportamental;
- Nóbrega, Maria do Perpétuo Socorro Sousa, et al (2022) — Conhecendo sinais e sintomas do Transtorno Depressivo Maior.