Bula do Fosamax D
Princípio Ativo: Alendronato de Sódio + Colecalciferol
Classe Terapêutica: Bisfosfonatos Para Osteoporose E Alterações Relacionadas
Fosamax D, para o que é indicado e para o que serve?
Seu médico prescreveu Fosamax® D para o tratamento da osteoporose e para ajudar a garantir que você receba quantidade suficiente de vitamina D. Este medicamento ajudará na prevenção da ocorrência de fraturas.
Como o Fosamax D funciona?
O alendronato de Fosamax® D pertence a uma classe de medicamentos não hormonais chamados bisfosfonatos. Fosamax® D ajuda na reconstituição dos ossos e faz com que os ossos tenham menos propensão a fraturas. A vitamina D é um nutriente essencial, necessário para absorção de cálcio e para a obtenção de ossos saudáveis.
Como o osso se mantém saudável?
O osso sofre um processo normal de reconstrução que ocorre continuamente, em todo o esqueleto. Primeiro, o osso mais antigo é removido (reabsorvido) e então é formado o osso novo. Esse processo balanceado de reabsorção e formação óssea mantém seu esqueleto saudável e forte.
O que é osteoporose e por que deve ser tratada?
A osteoporose é um afinamento e enfraquecimento dos ossos. Esse processo é comum em mulheres após a menopausa e também pode ocorrer em homens. A osteoporose ocorre frequentemente em mulheres, vários anos após a menopausa, a qual ocorre quando os ovários param de produzir o hormônio feminino, o estrogênio, ou quando são removidos (o que pode ocorrer, por exemplo, durante uma histerectomia). Quanto mais cedo a mulher atinge a menopausa, maior o risco de osteoporose. A osteoporose também pode ocorrer em homens, por vários motivos, incluindo envelhecimento e/ou baixo nível de hormônio masculino, a testosterona.
Em todos os casos, o osso é removido mais rápido do que é formado, de forma que ocorre a perda óssea e o osso torna-se mais fraco. Portanto, a manutenção da massa óssea e a prevenção da perda óssea adicional são importantes para manter o esqueleto saudável. No início, a osteoporose geralmente não apresenta sintomas. Se não tratada, no entanto, pode resultar em fraturas (ossos quebrados). Embora as fraturas geralmente causem dor, as fraturas dos ossos da coluna podem não ser percebidas até causarem diminuição da estatura. As fraturas podem ocorrer durante as atividades diárias normais, como se levantar, ou em razão de uma lesão de menor gravidade que normalmente não causaria fratura no osso normal. As fraturas ocorrem em geral no quadril, na coluna ou no punho e podem causar não apenas dor, mas também deformidade e incapacidade consideráveis (como postura encurvada da coluna e perda da mobilidade).
O que é importante saber sobre a vitamina D?
A vitamina D é um nutriente essencial, necessário para a absorção de cálcio e para a obtenção de ossos saudáveis. A principal fonte dessa vitamina é a exposição à luz solar, que produz a vitamina D em nossa pele. As roupas ou os bloqueadores solares podem impedir que a luz solar seja absorvida de forma satisfatória. Além disso, com o envelhecimento, a pele vai ficando com menos capacidade de produzir a vitamina D. Poucos alimentos são fontes naturais de vitamina D.
Uma quantidade muito pequena de vitamina D resulta em absorção inadequada de cálcio e baixa quantidade de fosfato – os minerais que fortalecem os ossos. Mesmo com a ingestão de uma dieta rica em cálcio ou de suplemento de cálcio, seu corpo não consegue absorver o cálcio de forma adequada, a menos que exista uma quantidade suficiente de vitamina D. Uma quantidade muito pequena de vitamina D pode resultar em perda óssea e em osteoporose, e uma deficiência grave de vitamina D pode causar fraqueza muscular, que pode resultar em quedas e em maior risco de fratura.
Como a osteoporose pode ser tratada?
Seu médico prescreveu Fosamax® D para tratar sua osteoporose e para ajudá-lo(a) a ingerir uma quantidade suficiente de vitamina D. Fosamax® D não apenas previne a perda óssea, mas também ajuda a reconstruir o osso que você possa ter perdido e deixa o osso menos propenso a sofrer fratura. Desta maneira, Fosamax® D reverte a progressão da osteoporose.
Além disso, seu médico pode recomendar uma ou mais das seguintes mudanças de estilo de vida:
-
Pare de fumar.
Aparentemente, o tabagismo aumenta a velocidade de perda óssea e, consequentemente, pode aumentar seu risco de sofrer fratura.
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Pratique exercícios.
Assim como os músculos, os ossos precisam ser exercitados para permanecerem fortes e saudáveis. Consulte seu médico antes de iniciar qualquer programa de exercícios.
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Alimente-se com uma dieta balanceada.
Seu médico pode alertá-la(o) para modificar sua dieta ou para tomar algum suplemento nutricional.
Por que é importante continuar tomando Fosamax® D?
É importante tomar Fosamax® D por um longo período para continuar a prevenir a perda óssea, ajudar a reconstituir o osso que você possa ter perdido e para ajudá-lo(a) a ingerir uma quantidade suficiente de vitamina D.
Portanto, é importante seguir as orientações de seu médico para tomar Fosamax® D, sem esquecer de tomar as doses ou sem modificar o esquema posológico prescrito.
Quais as contraindicações do Fosamax D?
Você não deve tomar Fosamax® D se:
- Apresentar algum distúrbio do esôfago (o tubo que liga a boca ao estômago).
- Não conseguir permanecer em pé ou sentado durante, pelo menos, 30 minutos.
- Apresentar hipersensibilidade a qualquer componente do produto.
- Seu médico lhe disser que atualmente você apresenta deficiência de cálcio no sangue.
Como usar o Fosamax D?
A posologia recomendada é de um comprimido de 70 mg/5.600 UI uma vez por semana.
Existem medidas importantes que você deve seguir para assegurar o máximo de benefício com Fosamax® D:
- Escolha um dia da semana que lhe seja mais adequado e, nesse dia, tome um comprimido de Fosamax® D (apenas uma vez por semana).
- No dia escolhido, ao se levantar e antes de se alimentar, beber qualquer tipo de líquido ou tomar qualquer outro medicamento, tome um comprimido de Fosamax® D com um copo cheio de água filtrada (180-240 mL).
- Não tomar com água mineral.
- Não tomar com café ou chá.
- Não tomar com suco.
- Não mastigue ou chupe o comprimido de Fosamax® D.
- Após ter engolido o comprimido de Fosamax® D, não se deite – fique em posição ereta (sentada, em pé ou caminhando) durante pelo menos 30 minutos e não se deite até que você tenha feito a sua primeira refeição do dia.
- Não tome Fosamax® D à noite, ao se deitar, e nem pela manhã, antes de se levantar.
As recomendações acima facilitarão a chegada do comprimido de Fosamax® D ao estômago e deste modo reduzirão o potencial de irritação do esôfago (o tubo que liga a boca ao estômago). - Após engolir o comprimido de Fosamax® D, espere pelo menos 30 minutos antes de se alimentar, beber ou tomar qualquer outra medicação, incluindo antiácidos, suplementos de cálcio e vitaminas. Fosamax® D só é efetivo se ingerido quando seu estômago estiver vazio.
- Se você sentir dificuldade ou dor ao engolir o comprimido, dor no peito ou azia que seja recente ou tenha piorado, pare de tomar Fosamax® D e procure seu médico.
- É importante que você tome Fosamax® D enquanto o seu médico o prescrever. Uma vez que não se sabe por quanto tempo você deve tomar Fosamax® D, você deve discutir a necessidade de permanecer com esta medicação com o seu médico periodicamente para determinar se Fosamax® D ainda é certo para você.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O que devo fazer quando me esquecer de usar o Fosamax D?
Se você se esquecer de tomar o comprimido no dia correto, tome-o na manhã do dia em que você se lembrar.
Não tome dois comprimidos no mesmo dia.
Volte a tomar um comprimido uma vez por semana, no dia escolhido, conforme programado em sua agenda.
É importante que você continue tomando Fosamax® D durante todo o período receitado pelo seu médico.
Fosamax® D terá efeito no tratamento da osteoporose apenas se você fizer uso contínuo deste medicamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Quais cuidados devo ter ao usar o Fosamax D?
Informe seu médico sobre quaisquer problemas de saúde que você apresente ou tenha apresentado, incluindo doença renal conhecida, sobre quaisquer tipos de alergias e se você é ou foi fumante. Se apresentar qualquer problema digestivo ou de deglutição, informe seu médico antes de tomar Fosamax® D.
Gravidez e Amamentação
Não utilize Fosamax® D se você estiver amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Crianças
Fosamax® D não é indicado para crianças e não deve ser dado a elas.
Idosos
Fosamax® D age igualmente bem e é bem tolerado por pacientes com idade superior ou inferior a 65 anos.
Dirigir ou Operar Máquinas
Foram relatadas reações adversas com Fosamax® D que podem afetar sua capacidade de dirigir ou operar máquinas. Respostas individuais ao Fosamax® D podem variar.
Atenção diabéticos: contém açúcar.
Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Fosamax D?
A maioria dos pacientes não apresenta efeitos adversos com Fosamax® D; no entanto, como qualquer medicamento, Fosamax® D pode apresentar efeitos adversos ou indesejáveis denominados reações adversas.
As reações adversas em geral foram leves. Alguns pacientes podem apresentar distúrbios digestivos, como náuseas, vômito ou fezes escuras e/ou sanguinolentas. Alguns distúrbios digestivos podem ser graves, incluindo irritação ou ulceração do esôfago (o tubo que liga a boca ao estômago), que podem causar dor torácica, queimação, dificuldade para engolir ou dor após a deglutição. Essas reações podem ocorrer especialmente se os pacientes não tomarem Fosamax® D com um copo cheio de água e/ou se deitarem menos de 30 minutos após tomar Fosamax® D ou antes da primeira refeição do dia. As reações no esôfago podem piorar se os pacientes continuarem a tomar Fosamax® D após o desenvolvimento de sintomas sugestivos de irritação do esôfago.
Alguns pacientes podem experimentar dor óssea, muscular e/ou das articulações, as quais raramente são graves.
Os pacientes que desenvolverem dor óssea, articular e/ou muscular grave devem entrar em contato com o médico. A maioria dos pacientes apresentou alívio após interromper o tratamento com o medicamento.
Raramente (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento), os pacientes também podem apresentar inchaço nas articulações, nas mãos ou nas pernas. Ocorreram sintomas transitórios semelhantes aos da gripe (raramente com febre), tipicamente no início do tratamento. Em raros casos, os pacientes que estiverem tomando Fosamax® D podem apresentar coceira, dor ocular, dor de ouvido ou uma erupção cutânea que pode piorar pela exposição à luz solar. Foi relatada perda de cabelo. Raramente (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento) podem ocorrer reações cutâneas graves. Reações alérgicas, como urticária ou, raramente (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento), inchaço da face, dos lábios, da língua e/ou garganta, que possam causar dificuldade de respiração ou de deglutição, podem ocorrer. Os pacientes podem sentir tontura ou alterações no paladar. Raramente (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento), ocorreram úlceras gástricas ou outras úlceras pépticas (algumas graves). Ocorreram úlceras na boca quando o comprimido foi mastigado ou dissolvido na boca.
Raramente (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento), os pacientes tiveram problemas maxilares associados com o atraso na cura de infecções, frequentemente após a extração de dente.
Raramente (ocorrendo entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento), os pacientes sofreram fratura em uma parte específica do fêmur. Pacientes também sofreram fraturas em outros ossos. Caso você apresente uma dor nova ou incomum no quadril, fêmur, ou qualquer outro osso, entre em contato com seu médico.
Seu médico ou cirurgião-dentista possui uma lista mais completa das reações adversas. Se experimentar esses ou quaisquer sintomas incomuns, informe seu médico ou cirurgião-dentista imediatamente.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova associação no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.
Apresentações do Fosamax D
Comprimidos 70 mg / 5600 UI
Embalagem com 4 comprimidos.
Uso oral.
Uso adulto.
Qual a composição do Fosamax D?
Cada comprimido 70 mg/5.600 UI contém:
Alendronato de sódio tri-hidratado | 91,37 mg (equivalente a 70 mg de ácido alendrônico) |
Colecalciferol | 140 mcg (5.600 UI de vitamina D3) |
Fosamax® D fornece as recomendações semanais de vitamina D.
Excipientes: celulose microcristalina, lactose, triglicérides de cadeia média, gelatina, croscarmelose sódica, sacarose, dióxido de silício, estearato de magnésio, butil-hidroxianisol, amido modificado e silicato de alumínio sódico.
Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Fosamax D maior do que a recomendada?
Se tomar muitos comprimidos, tome um copo cheio de leite e entre em contato com seu médico imediatamente.
Não provoque vômito. Não se deite.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Fosamax D com outros remédios?
Se tomados ao mesmo tempo, é provável que o cálcio e/ou suplementos minerais (incluindo ferro e magnésio), antiácidos e outros medicamentos orais interferiram na absorção de Fosamax® D. Por isso, antes de tomar qualquer outro medicamento oral, os pacientes devem aguardar pelo menos meia hora depois de ter tomado Fosamax® D.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Qual a ação da substância do Fosamax D?
Resultados de Eficácia
Tratamento da osteoporose
Estudos com Alendronato de Sódio + Colecalciferol
O efeito de Alendronato de Sódio + Colecalciferol (alendronato 70 mg/vitamina D3 2.800 UI) sobre o status de vitamina D foi demonstrado em um estudo multinacional, duplo-cego, de 15 semanas de duração, com 717 mulheres na pós-menopausa e homens com osteoporose (25-hidroxivitamina D sérica média no período basal: 22,2 ng/mL [56 nmol/L]; intervalo, 9-90 ng/mL [22,5-225 nmol/L]). Os pacientes receberam Alendronato de Sódio + Colecalciferol (70 mg/2.800 UI) (n= 350 mulheres, 10 homens) ou Alendronato de Sódio + Colecalciferol (alendronato) 70 mg (n= 332 mulheres, 25 homens) uma vez por semana; foi proibida a administração adicional de suplementos de vitamina D. A porcentagem de pacientes com 25-hidroxivitamina D sérica ≥15 ng/mL (37,5 nmol/L) foi significativamente maior com Alendronato de Sódio + Colecalciferol (70 mg/2.800 UI) versus alendronato apenas (89% vs. 68%, respectivamente). A porcentagem de pacientes com 25-hidroxivitamina D sérica ≥9 ng/mL (22,5 nmol/L) foi significativamente maior com Alendronato de Sódio + Colecalciferol (70 mg/2.800 UI) versus alendronato apenas (99% versus 87%, respectivamente). Não houve diferenças nos níveis séricos médios de cálcio, fosfato ou de cálcio na amostra de urina de 24 horas entre os grupos de tratamento.
O efeito de Alendronato de Sódio + Colecalciferol (alendronato 70 mg/vitamina D3 2.800 UI) com 2.800 UI adicionais de vitamina D3, para um total de 5.600 UI uma vez por semana, foi demonstrado em um estudo de extensão de 24 semanas que incluiu 652 mulheres na pós-menopausa e homens com osteoporose.
Os pacientes do grupo de vitamina D3 2.800 receberam Alendronato de Sódio + Colecalciferol (70 mg/2.800 UI) (n= 305 mulheres, 21 homens) e os pacientes do grupo de vitamina D3 5.600 receberam Alendronato de Sódio + Colecalciferol (70 mg/2.800 UI) com uma quantidade adicional de 2.800 UI de vitamina D3 (n= 314 mulheres, 12 homens) uma vez por semana; foram permitidos suplementos adicionais de vitamina D. Após 24 semanas de tratamento, os níveis séricos médios de 25-hidroxivitamina D foram significativamente maiores no grupo de vitamina D3 5.600 UI (27,9 ng/mL [70 nmol/L]) do que no grupo de vitamina D3 2.800 UI (25,6 ng/mL [64 nmol/L]). A porcentagem de pacientes com 25-hidroxivitamina D sérica ≥15 ng/mL (37,5 nmol/L) foi maior com o grupo vitamina D3 5.600 versus o grupo de vitamina D3 2.800 (96,9% versus 94,4%, respectivamente). A porcentagem de pacientes com 25-hidroxivitamina D sérica ≥9 ng/mL (22,5 nmol/L) foi maior com o grupo de vitamina D3 5.600 versus o grupo de vitamina D3 2.800 (100% versus 99,7%, respectivamente) durante a extensão de 24 semanas. Não houve diferenças nas concentrações séricas médias de cálcio e fosfato, ou nas concentrações de cálcio de urina de 24 horas entre os grupos de tratamento. A porcentagem de pacientes com hipercalciúria ao final da extensão de 24 semanas não foi estatisticamente diferente entre os grupos de tratamento.
Mulheres na pós-menopausa
Efeito sobre a densidade mineral óssea
A eficácia de Alendronato de Sódio + Colecalciferol 10 mg em dose única diária em mulheres na pós-menopausa com osteoporose foi demonstrada em quatro estudos clínicos duplo-cegos, controlados por placebo, com dois ou três anos de duração. Esses estudos incluíram dois estudos multicêntricos de grande porte de três anos de duração, de desenhos praticamente idênticos, sendo um deles realizado nos Estados Unidos (EUA) e o outro em 15 países diferentes (estudo multinacional), que admitiram 478 e 516 pacientes, respectivamente. A tabela abaixo mostra os aumentos médios da densidade mineral óssea (DMO) da coluna lombar, do colo femoral e da região trocantérica de pacientes tratados com Alendronato de Sódio + Colecalciferol 10 mg/dia, em relação aos pacientes tratados com placebo após três anos em cada um dos estudos.
Estudos de Tratamento da Osteoporose em Mulheres na pós-menopausa
Aumento da DMO Alendronato de Sódio + Colecalciferol 10 mg/dia durante Três Anos em relação ao Placebo:
Nos estudos combinados, após três anos, a DMO da coluna lombar, do colo femoral e de região trocantérica dos pacientes tratados com o placebo diminuíram de forma significativa, entre 0,65% e 1,16%. Foram observados aumentos altamente significativos da DMO, tanto em relação ao período basal como em relação ao placebo, em cada local de medida, em cada um dos estudos, nos pacientes tratados com Alendronato de Sódio + Colecalciferol 10 mg/dia.
A DMO corpórea total também aumentou de forma significativa em ambos os estudos, indicando que os aumentos de massa óssea da coluna e quadril não ocorreram à custa de outros locais do esqueleto. Os aumentos da DMO ficaram evidentes logo aos três meses e continuaram por todo o período de três anos de tratamento (veja figura abaixo). No período de extensão de dois anos destes estudos, o tratamento com Alendronato de Sódio + Colecalciferol 10 mg/dia resultou em aumentos contínuos da DMO da coluna lombar e do trocânter (aumentos adicionais absolutos entre os anos 3 e 5: coluna lombar, 0,94%; trocânter, 0,88%). A DMO do colo femoral, antebraço e do corpo como um todo foi mantida.
Portanto, Alendronato de Sódio + Colecalciferol reverte a progressão da osteoporose. Alendronato de Sódio + Colecalciferol foi da mesma forma eficaz independentemente da idade, raça, velocidade basal de reabsorção óssea, função renal e do uso com uma ampla variedade de medicamentos comuns.
Evolução do Efeito de Alendronato de Sódio + Colecalciferol 10 mg/dia Versus Placebo: Alteração Percentual da DMO da Coluna Lombar em Relação ao Período Basal:
A equivalência terapêutica de Alendronato de Sódio + Colecalciferol 70 mg uma vez por semana (n= 519) e Alendronato de Sódio + Colecalciferol 10 mg/dia (n= 370) foi demonstrada em um estudo multicêntrico, duplo-cego, com um ano de duração e que envolveu mulheres na pós-menopausa com osteoporose. Os aumentos médios da DMO da coluna lombar em um ano foram 5,1% (4,8; 5,4%; IC 95%) no grupo tratado com 70 mg uma vez por semana e 5,4% (5,0; 5,8%; IC 95%) no grupo tratado com 10 mg/ dia. Os dois grupos de tratamento também foram similares em relação aos aumentos na DMO em outros locais do esqueleto. Esses dados suportam a hipótese de que Alendronato de Sódio + Colecalciferol 70 mg uma vez por semana proporciona os mesmos efeitos na redução da incidência fraturas que o tratamento diário com 10 mg.
Efeito na incidência de fratura
Para avaliar os efeitos de Alendronato de Sódio + Colecalciferol na incidência de fratura vertebral, foram combinados o estudo realizado nos Estados Unidos e os multinacionais, em uma análise que comparou o placebo com um grupo de pacientes tratados com diferentes doses de Alendronato de Sódio + Colecalciferol (5 ou 10 mg durante três anos ou 20 mg durante 2 anos, seguidos de 5 mg durante um ano). Houve redução clínica e estatisticamente significativa de 48% em média quanto a novas fraturas vertebrais naqueles pacientes tratados com Alendronato de Sódio + Colecalciferol em relação àqueles que receberam placebo (3,2% vs. 6,2%). Também foi observada redução ainda maior no número total de fraturas vertebrais (4,2 vs. 11,3 por 100 pacientes). Além disso, considerando os pacientes que apresentaram qualquer fratura vertebral, aqueles tratados com Alendronato de Sódio + Colecalciferol tiveram menor diminuição da altura (5,9 mm vs. 23,3 mm) em razão da redução tanto no número como na gravidade das fraturas.
O Estudo de Intervenção de Fratura - FIT (Fracture Intervention Trial) consistiu em dois estudos em mulheres na pós-menopausa:
- Um estudo com duração de três anos, cujas pacientes tinham pelo menos uma fratura vertebral no período basal (compressão), e um estudo de quatro anos de duração, em pacientes com baixa massa óssea, mas sem fratura vertebral no período basal.
FIT (Estudo de Intervenção de Fratura):
- Estudo de Três Anos (pacientes com pelo menos uma fratura vertebral no período basal).
Este estudo randômico, duplo-cego, controlado por placebo e que envolveu 2.027 pacientes [Alendronato de Sódio + Colecalciferol, n= 1.022; placebo, n= 1.005] demonstrou que o tratamento com Alendronato de Sódio + Colecalciferol resultou em reduções significativas, tanto do ponto de vista clínico como estatístico, na incidência de fraturas em três anos, mostradas na tabela a seguir. Foram observadas reduções proporcionalmente semelhantes de fraturas do quadril e do punho nos cinco estudos agrupados de tratamento da osteoporose.
Efeito de Alendronato de Sódio + Colecalciferol sobre a Incidência de Fratura no Estudo de Três Anos do FIT (pacientes com fratura vertebral prévia no período basal) | |||
Pacientes com: | % de Pacientes | Redução (%) na Incidência de Fratura | |
Alendronato de Sódio + Colecalciferol (n= 1.022) | Placebo (n= 1.005) | ||
Fraturas Vertebrais (diagnosticado por radiografia) † | --- | --- | --- |
≥ 1 nova fratura vertebral | 7,9 | 15,0 | 47+++ |
≥ 2 novas fraturas vertebrais | 0,5 | 4,9 | 90+++ |
Fraturas Sintomáticas (clínicas) | --- | --- | --- |
≥ 1 fratura vertebral sintomáticas | 2,3 | 5,0 | 54++ |
Qualquer fratura sintomáticas | 13,8 | 18,1 | 26++ |
Fratura do quadril | 1,1 | 2,2 | 51+ |
Fratura do punho (antebraço) | 2,2 | 4,1 | 48+ |
†Número avaliável para fraturas vertebrais: Alendronato de Sódio + Colecalciferol, n= 984; placebo, n= 966.
+p< 0,05, ++p< 0,01, +++p< 0,001.
Além disso, nessa população de pacientes com fratura vertebral no período basal, o tratamento com Alendronato de Sódio + Colecalciferol reduziu significativamente a incidência de hospitalizações decorrentes de qualquer causa (25,0% vs. 30,7%, uma redução de 20%). Essa diferença parece estar relacionada, pelo menos em parte, com a redução da incidência de fraturas.
Os dois quadros a seguir demonstram a incidência cumulativa de fraturas de quadril e punho no Estudo de Três Anos do FIT. Nos dois quadros, a incidência cumulativa destes tipos de fratura é menor com Alendronato de Sódio + Colecalciferol em comparação com o placebo em todos os tempos avaliados. Alendronato de Sódio + Colecalciferol reduziu a incidência de fratura de quadril em 51% e de punho em 48%.
Incidência Cumulativa de Fraturas de Quadril e Punho no estudo de Três Anos do FIT (pacientes com fratura vertebral no período basal)
- Quadril:
- Punho:
Estudo de Intervenção de Fratura - FIT: Estudo de Quatro Anos (pacientes com massa óssea reduzida, porém sem fratura vertebral prévia no período basal)
Este estudo duplo-cego, randômico, controlado por placebo, conduzido em 4.432 pacientes (Alendronato de Sódio + Colecalciferol n= 2.214; placebo, n= 2.218) demonstrou redução da incidência de fraturas com o uso de Alendronato de Sódio + Colecalciferol. O objetivo do estudo foi recrutar mulheres com osteoporose, isto é, com DMO de colo femoral basal com pelo menos dois desvios padrão abaixo da média para mulheres adultas jovens.
Entretanto, em razão de revisões subsequentes dos valores normativos para DMO do colo femoral, verificou-se que 31% das pacientes não se enquadravam neste critério de entrada e, portanto, este estudo incluiu tanto mulheres com osteoporose como sem osteoporose. Estes resultados são apresentados na tabela a seguir para pacientes com osteoporose
Efeito de Alendronato de Sódio + Colecalciferol sobre a Incidência de Fraturas em Pacientes Com Osteoporose† no Estudo de Quatro Anos - FIT (pacientes sem fratura vertebral prévia no período basal) | |||
Pacientes com: | % de Pacientes Alendronato de Sódio + Colecalciferol (n= 1.545) | % de Pacientes Placebo (n= 1.521) | Redução (%) da Incidência de Fraturas |
≥ 1 fratura sintomática | 12,9 | 16,2 | 22++ |
≥ 1 fratura vertebral †† | 2,5 | 4,8 | 48+++ |
≥ 1 fratura vertebral sintomática | 1,0 | 1,6 | 41††† |
Fratura de quadril |
1,0 | 1,4 | 29††† |
Fratura do punho (antebraço) | 3,9 | 3,8 | Nenhuma |
† DMO basal do colo femoral pelo menos 2 DP abaixo da média para mulheres adultas jovens.
†† Número avaliável para fratura vertebral: Alendronato de Sódio + Colecalciferol, n= 1.426; placebo, n= 1.428.
††† Não significativa.
++ p= 0,01, +++p< 0,001.
Em todas as pacientes (incluindo as sem osteoporose), as reduções de incidência de fraturas foram:
≥ 1 fratura sintomática, 14% (p= 0,072); ≥ 1 fratura vertebral, 44% (p= 0,001); ≥ 1 fratura vertebral sintomática, 34% (p= 0,178), e fratura de quadril, 21% (p= 0,44). As incidências de fraturas de punho em todas as pacientes foram de 3,7% no grupo em uso de Alendronato de Sódio + Colecalciferol e 3,2% para o grupo placebo (não significativo).
Histologia Óssea
A histologia óssea de 270 pacientes com osteoporose na pós-menopausa tratadas com Alendronato de Sódio + Colecalciferol, em doses variando de 1 a 20 mg/dia por um, dois ou três anos, revelou mineralização e estrutura ósseas normais, bem como a redução esperada de turnover ósseo em relação ao placebo. Esses dados, combinados a histologia óssea normal e comprimento ósseo aumentado observado em ratos e babuínos expostos a tratamento prolongado com alendronato, indicam que o osso formado durante o tratamento com Alendronato de Sódio + Colecalciferol apresenta qualidade normal.
Homens
A eficácia de Alendronato de Sódio + Colecalciferol em homens com osteoporose foi demonstrada em dois estudos clínicos.
Um estudo multicêntrico, duplo-cego, controlado por placebo, com dois anos de duração com Alendronato de Sódio + Colecalciferol 10 mg uma vez ao dia admitiu no total 241 homens entre 31 e 87 anos (média, 63).
Em dois anos, os aumentos médios de DMO em comparação com o placebo em homens tratados com Alendronato de Sódio + Colecalciferol 10 mg/dia foram:
- Coluna lombar, 5,3%; colo femoral, 2,6%; região trocantérica, 3,1%; e corpo total, 1,6% (todos com p≤ 0,001). De maneira compatível com estudos com número muito maior de pacientes que envolveram mulheres na pós-menopausa, nestes homens, Alendronato de Sódio + Colecalciferol 10 mg/dia reduziu a incidência de novas fraturas vertebrais (determinadas por radiografia quantitativa) em relação ao placebo (0,8% vs. 7,1%, respectivamente; p= 0,017) e, da mesma forma, também reduziu a redução da estatura (-0,6 vs. –2,4 mm, respectivamente; p= 0,022).
Um estudo multicêntrico, duplo-cego e controlado por placebo com um ano de duração, conduzido com Alendronato de Sódio + Colecalciferol 70 mg uma vez por semana, admitiu no total 167 homens entre 38 e 91 anos (média, 66).
Em um ano, os aumentos médios de DMO em comparação com o placebo foram significativos nas seguintes regiões:
- Coluna lombar, 2,8% (p ≤ 0,001); colo femoral, 1,9% (p= 0,007); região trocantérica, 2,0% (p≤ 0,001); e corpo total, 1,2% (p= 0,018). Esses aumentos da DMO foram semelhantes aos observados em um ano com o estudo de Alendronato de Sódio + Colecalciferol 10 mg uma vez ao dia.
Em ambos os estudos, Alendronato de Sódio + Colecalciferol foi eficaz independentemente da idade, função gonadal ou DMO basal (colo femoral e coluna lombar).
Características Farmacológicas
Farmacológica Clínica
Alendronato de Sódio + Colecalciferol contém alendronato de sódio e colecalciferol (vitamina D3).
Alendronato de sódio
O alendronato de sódio é um bisfosfonato que atua como um potente inibidor específico da reabsorção óssea mediada pelos osteoclastos. Os bisfosfonatos são análogos sintéticos do pirofosfato, que se ligam à hidroxiapatita encontrada no osso.
Colecalciferol
O colecalciferol (vitamina D3) é um secosterol que é o precursor natural do hormônio regulador de cálcio calcitriol (1,25-diidróxi-vitamina D3).
Mecanismo de ação
Alendronato de sódio
No nível celular, o alendronato mostra deposita-se preferencialmente nos locais de reabsorção óssea, especificamente sob os osteoclastos. Os osteoclastos aderem normalmente à superfície óssea, porém, não apresentam a borda enrugada, indicativa de reabsorção ativa. O alendronato não interfere com o recrutamento ou a fixação dos osteoclastos, mas inibe a atividade dos osteoclastos.
Colecalciferol
A vitamina D3 é produzida na pele por conversão fotoquímica do 7-diidrocolesterol à pré-vitamina D3 pela luz ultravioleta. Essa conversão é seguida por isomerização não enzimática à vitamina D3. Na ausência de exposição adequada à luz solar, a vitamina D3 é um nutriente essencial. A vitamina D3 da pele e a vitamina D3 proveniente da ingestão alimentar (absorvida pelos quilomícrons) são convertidas a 25-hidroxivitamina D3 no fígado. A conversão ao hormônio ativo mobilizante de cálcio 1,25-diidróxivitamina D3 (calcitriol) nos rins é estimulada tanto pelo paratormônio como pela hipofosfatemia. A ação principal da 1,25-diidroxivitamina D3 é a de aumentar a absorção intestinal tanto do cálcio como do fosfato, bem como regular os níveis séricos de cálcio, a excreção renal de cálcio e de fosfato, a formação óssea e a reabsorção óssea.
A vitamina D3 é necessária para a formação normal dos ossos. A insuficiência de vitamina D se desenvolve quando a exposição à luz solar e a ingestão alimentar são inadequadas. A insuficiência está associada ao balanço negativo de cálcio, à perda óssea e ao aumento do risco de fratura esquelética. Nos casos graves, a deficiência resulta em hiperparatireoidismo secundário, hipofosfatemia, fraqueza muscular proximal e osteomalácia, além de aumento do risco de quedas e de fraturas em indivíduos com osteoporose. A suplementação de vitamina D reduz estes riscos e suas consequências.
Absorção
Alendronato de sódio
Comparativamente a uma dose de referência administrada por via intravenosa, a biodisponibilidade do alendronato, em mulheres, foi de 0,64% com doses entre 5 e 70 mg, administradas por via oral após uma noite de jejum e duas horas antes de um desjejum padrão. A biodisponibilidade em homens (0,6%) foi semelhante. O alendronato do comprimido de Alendronato de Sódio + Colecalciferol (70 mg/5.600 UI) e o do comprimido de Alendronato de Sódio + Colecalciferol (alendronato de sódio), MSD 70 mg são bioequivalentes. A biodisponibilidade diminuiu de modo equivalente (aproximadamente 40%) quando o alendronato foi administrado uma hora ou meia hora antes de um desjejum padrão. Nos estudos de osteoporose, Alendronato de Sódio + Colecalciferol foi eficaz quando administrado pelo menos 30 minutos antes da primeira alimentação ou da ingestão do primeiro líquido do dia.
A biodisponibilidade foi desprezível quando o alendronato foi administrado junto ou até duas horas depois de um desjejum padrão. A administração concomitante do alendronato com café ou suco de laranja reduz a biodisponibilidade em aproximadamente 60%.
Colecalciferol
Em seguida à administração de Alendronato de Sódio + Colecalciferol (70 mg/ 2.800 UI), realizada após jejum noturno e duas horas antes de uma refeição padrão, a área média sob a curva de concentração sérica em relação ao tempo (AUC0-120 h) para a vitamina D3 (não ajustada para níveis endógenos de vitamina D3) foi de 296,4 ng-h/mL. A média da concentração sérica máxima (Cmáx) da vitamina D3 foi de 5,9 ng/mL e o tempo mediano para a concentração sérica máxima (Tmáx) foi de 12 horas. Após a administração de Alendronato de Sódio + Colecalciferol (70 mg/5.600 UI), depois de jejum noturno e duas horas antes de uma refeição, a área média sob a curva de concentração sérica em relação ao tempo (AUC0-80 hs) para vitamina D3 (não ajustada para níveis endógenos de vitamina D3) foi de 490,2 ng-h/mL. A concentração sérica máxima média (Cmáx) de vitamina D3 foi de 12,2 ng/mL e o tempo mediano para a concentração sérica máxima (Tmáx) foi de 10,6 horas. A biodisponibilidade vitamina D3 no Alendronato de Sódio + Colecalciferol (70 mg/5.600 UI) é semelhante à de uma dose igual de vitamina D3 administrada isoladamente.
Distribuição
Alendronato de sódio
Estudos em ratos mostraram que o alendronato distribui-se transitoriamente nos tecidos moles após a administração intravenosa de 1 mg/kg, mas é rapidamente redistribuído nos ossos ou excretado na urina. O volume médio de distribuição no estado de equilíbrio, exclusivo do osso, é de, no mínimo, 28 litros em humanos. As concentrações plasmáticas do composto após doses terapêuticas por via oral são muito baixas para detecção analítica (menores que 5 ng/mL). A taxa de ligação às proteínas plasmáticas humanas é de aproximadamente 78%.
Colecalciferol
Após a absorção, a vitamina D3 entra no sangue como parte dos quilomícrons. A vitamina D3 distribui-se rapidamente principalmente para o fígado, onde é metabolizada em 25-hidroxivitamina D3, a principal forma de armazenamento. Quantidades menores distribuem-se para os tecidos adiposos e musculares, sendo armazenadas na forma de vitamina D3 nestes locais para liberação posterior para a circulação. A vitamina D3 circulante liga-se à proteína de ligação da vitamina D.
Metabolismo
Alendronato de sódio
Não há evidência de que o alendronato seja metabolizado por animais ou por seres humanos.
Colecalciferol
A vitamina D3 é rapidamente metabolizada por hidroxilação no fígado a 25-hidroxivitamina D3, e é subsequentemente metabolizada nos rins a 1,25-diidróxivitamina D3, que representa a forma biologicamente ativa. Antes da eliminação, ocorre hidroxilação adicional. Uma pequena porcentagem de vitamina D3 sofre glicuronidação antes da eliminação.
Eliminação
Alendronato de sódio
Após administração de uma dose intravenosa de alendronato marcado com [14 C], aproximadamente 50% da radioatividade foi excretada na urina em 72 horas e pouca ou nenhuma radioatividade foi recuperada nas fezes. Após a administração de uma dose intravenosa de 10 mg, a depuração renal de alendronato foi de 71 mL/min e a depuração sistêmica não excedeu 200 mL/min. As concentrações plasmáticas caíram mais de 95% em 6 horas após administração intravenosa. Estima-se que a meia-vida terminal em humanos exceda 10 anos, refletindo a liberação de alendronato do esqueleto.
Colecalciferol
Quando a vitamina D3 radioativa foi administrada a indivíduos saudáveis, a excreção urinária média de radioatividade, após 48 horas, foi de 2,4% e a excreção média de radioatividade nas fezes, após 4 dias, foi de 4,9%. Em ambos os casos, a radioatividade média excretada foi quase exclusivamente na forma de metabólitos da medicação original. A meia-vida média da vitamina D3 sérica, após uma dose oral de Alendronato de Sódio + Colecalciferol (70 mg/2.800 UI), é de aproximadamente 24 horas.
Como devo armazenar o Fosamax D?
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aparência
Fosamax® D 70 mg/5.600 UI é um comprimido retangular modificado, branco a quase branco, de um lado contém um contorno de uma imagem de osso e do outro lado tem a inscrição 270.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Fosamax D
MS 1.0029.0180
Farm. Resp.:
Marcos C. Borgheti
CRF-SP nº 15.615
Importado por:
Organon Farmacêutica Ltda.
Rua 13 de Maio, 815 - Sousas, Campinas/SP
CNPJ: 45.987.013/0001-34
Indústria Brasileira.
Fabricado por:
Rovi Pharma Industrial Services, S.A.
Madrid, Espanha
Embalado por:
Organon Farmacêutica Ltda.
Rua 13 de Maio, 1.161 - Sousas, Campinas/SP
SAC
0800-0000149
Venda sob prescrição médica.
Quer saber mais?
Consulta também a Bula do Alendronato de Sódio + Colecalciferol
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 7 de Dezembro de 2024.
Fosamax D 70mg + 5600UI, caixa com 4 comprimidos
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