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Bula do Menaeptenona

Princípio Ativo: Menaeptenona

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 10 de Julho de 2023.

Menaeptenona, para o que é indicado e para o que serve?

Menaeptenona é indicado na prevenção e tratamento da perda de massa óssea e densidade mineral óssea relacionadas à idade, bem como na melhora da complacência arterial e na inibição da calcificação vascular advinda com o envelhecimento e/ou agravada por diversas outras patologias como, por exemplo, hipertensão arterial, aterosclerose, diabetes mellitus e insuficiência renal crônica.

Quais as contraindicações do Menaeptenona?

Menaeptenona é contraindicado em caso de hipersensibilidade a qualquer componente da formulação.

Menaeptenona não deve ser administrado a pacientes em uso de anticoagulantes cumarínicos (exemplo: varfarina) sem orientação médica.

Como usar o Menaeptenona?

Menaeptenona deve ser administrado somente por via oral.

Recomenda-se a ingestão de 1 cápsula (180 mcg) de Menaeptenona ao dia, ficando a critério médico o ajuste de dose e o tempo de tratamento, de acordo com o perfil do paciente.

Idosos

Não é necessário qualquer ajuste de dose, considerando que os dados de segurança e eficácia de Menaeptenona não demonstraram diferenças entre pacientes idosos e adultos.

População pediátrica

A segurança e eficácia de Menaeptenona na população pediátrica não foi estabelecida.

Insuficiência hepática

Não é necessário ajuste de dose para pacientes com insuficiência hepática.

Insuficiência renal

Recomenda-se a administração de 1 a 2 cápsulas (180 a 360 mcg) de Menaeptenona ao dia, ficando a critério médico o ajuste de dose e o tempo de tratamento, de acordo com o perfil do paciente.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Menaeptenona?

Os seguintes eventos adversos foram reportados em literatura e descritos a seguir, de acordo com as frequências:

  • Muito comuns (> 1/10);
  • Comuns (1/100 e < 1/10);
  • Incomuns (> 1/1.000 e < 1/100);
  • Raras (> 1/10.000 e < 1/1.000);
  • Muito raras (< 1/10.000);
  • Desconhecidas (a frequência não pode ser estimada a partir dos dados).

Distúrbios gastrintestinais

Distúrbios vasculares

  • Desconhecido: ondas de calor.

Distúrbios cardíacos

  • Desconhecido: aumento de palpitação.

Distúrbios de pele e tecidos subcutâneos

  • Desconhecido: erupção cutânea.

Distúrbios ósseos

  • Desconhecido: ostealgia.

Exames complementares de diagnóstico

  • Desconhecido: ganho de peso.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Menaeptenona maior do que a recomendada?

Não foram descritos, até o momento, sintomas de superdosagem com o uso deste medicamento.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Menaeptenona com outros remédios?

Anticoagulantes

O uso concomitante de vitamina K2 e antagonistas da vitamina K, como os anticoagulantes da classe dos cumarínicos (exemplo, varfarina) pode resultar em alterações no INR, devido à redução do efeito dos anticoagulantes. Pacientes em uso de anticoagulantes cumarínicos não devem utilizar menaeptenona sem orientação médica e, em caso de uso concomitante, o médico deve ajustar a dose do cumarínico e monitorar periodicamente o INR, para manter o controle da anticoagulação.

Orlistate

O uso concomitante pode diminuir a absorção da vitamina K2 resultando em concentrações séricas menores e potencial diminuição de sua eficácia.

Laxantes

Laxantes a base de colestiramina e colesevelam reduzem a absorção de vitamina K, recomendando-se um intervalo de pelo menos 2 horas entre as administrações.

Quais cuidados devo ter ao usar o Menaeptenona?

Anticoagulantes

Pacientes em uso de anticoagulantes cumarínicos (exemplo, varfarina) não devem utilizar menaeptenona sem orientação médica, pois a vitamina K2 pode reduzir o efeito desses medicamentos. Em caso de uso concomitante, o médico deve ajustar a dose do cumarínico e monitorar periodicamente o INR (razão normalizada internacional), para manter o controle da anticoagulação.

Gravidez

Categoria B. Estudos de reprodução animal não demonstraram risco para o feto. Entretanto não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Lactação

A Vitamina K2 (menaeptenona) podem estar presentes no leite materno, pois a mesma pode ser sintetizada por algumas bactérias intestinais. Seus níveis no leite materno podem ser aumentados em mães que consomem certos alimentos fermentados. Entretanto, não há estudos bem controlados sobre os efeitos da menaeptenona em lactantes.

Este medicamento não deve ser utilizado por lactantes sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Pediatria

Não há estudos adequados e bem controlados em crianças para permitir a recomendação de dosagem.

Geriatria

Não há restrições ou cuidados especiais quanto ao uso de Menaeptenona em pacientes idosos.

Insuficiência renal/hepática

Não há restrições ou cuidados especiais quanto ao uso de Menaeptenona em pacientes com insuficiência renal ou hepática.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas

Pode-se considerar que é improvável que menaeptenona prejudique tais atividades.

Até o momento, não há informações de que menaeptenona possa causar doping.

Qual a ação da substância do Menaeptenona?

Resultados de Eficácia


Estudos populacionais sugerem que a suplementação com vitamina K2 pode ajudar a corrigir a insuficiência dessa vitamina, comumente encontrada em países ocidentais e onde se ingere grandes quantidades de alimentos industrializados. Além disso, seu consumo está associado com a melhora da saúde cardiovascular e óssea(1-4,6).

Prevenção e tratamento da perda de massa óssea e densidade mineral óssea

No estudo de Knapen e colaboradores (2013)4 , 244 mulheres na pós menopausa saudáveis receberam 180 mcg de vitamina K2 ou placebo uma vez ao dia durante 3 anos. Os resultados deste estudo mostraram que a ingestão de vitamina K2 melhorou significativamente o status de vitamina K e diminuiu o declínio da densidade mineral óssea e do conteúdo mineral ósseo relacionados à idade na coluna lombar e no colo do fêmur. Foi verificado que a força óssea foi afetada favoravelmente pela vitamina K2. Além disso, a vitamina K2 diminuiu significativamente a perda de altura da região torácica inferior das vértebras.

Em estudo randomizado, duplo-cego comparado a placebo, Forli L, et al (2010)5 investigou o efeito da administração de 180 mcg vitamina K2 (menaquinona-7) na massa óssea, no primeiro ano após transplante de pulmão e coração em um total de 94 pacientes. Os pacientes também foram aconselhados a ingerir de 10 a 20 mcg de vitamina D e 1000 mg de cálcio por dia. Em todos os pacientes, após 1 ano do transplante, a administração de vitamina K2 apresentou um efeito favorável na densidade mineral óssea da coluna lombar em transplantados de pulmão e coração.

Melhora da complacência arterial e inibição da calcificação vascular

Knapen e colaboradores (2015)6 observaram melhora da rigidez arterial em mulheres na pós menopausa (n = 244) que receberam diariamente 180 mcg de vitamina K2 durante 3 anos. Adicionalmente a vitamina K2 melhorou as propriedades elásticas da artéria carótida em pacientes com maior enrijecimento arterial.

Dalmeijer e colaboradores (2012)7 verificou que doses diárias de 180 mcg ou 360 mcg de vitamina K2, na forma de menaquinona-7, diminuiu de maneira dose-dependente as concentrações de MGP inativa e a razão osteocalcina não-carboxilada e osteocalcina carboxilada, marcadores esses relacionados à calcificação vascular e à saúde óssea, respectivamente.

Estudo randomizado intervencionista, não controlado por placebo, com 3 grupos paralelos avaliou os níveis plasmáticos de MGP desfosforilada não carboxilada (MGP inativa), osteocalcina não carboxilada e PIVKA-II (Proteína induzida pela ausência de vitamina K) com a ingestão diária de vitamina K2 (45 mcg, 135 mcg ou 360 mcg) em 53 pacientes em hemodiálise crônica em condições estáveis, durante um período de 6 semanas. A vitamina K2 induziu uma diminuição dependente da dose e do tempo na circulação MGP desfosforilada não carboxilada, osteocalcina não carboxilada e níveis de PIVKA-II, indicando o potencial terapêutico da menaquinona-7 na redução da progressão da calcificação vascular em pacientes em hemodiálise8.

Caluwé e colaboradores (2013)9 concluíram que pacientes em hemodiálise crônica apresentam elevados níveis de MGP inativa ou não carboxilada, possivelmente relacionados a uma baixa ingestão de vitamina K2 na dieta. Doses de 360 mcg, 720 mcg e 1080 mcg de menaquinona-7 reduziram os níveis de MGP não carboxilada de forma dose dependente, sendo considerada uma importante abordagem para prevenir calcificações vasculares em pacientes crônicos em hemodiálise.

Estudo prospectivo, aberto, de braço único e unicêntrico avaliou a associação entre a mudança no status da vitamina K e os índices de rigidez arterial após 8 semanas de administração de menaquinona-7 (vitamina K2) (360 mcg, uma vez ao dia) em pacientes que haviam realizado transplante renal (n = 60). Mansour e colaboradores (2017)10 concluíram que a vitamina K2 na dose de 360 mcg foi associada a melhora na deficiência subclínica de vitamina K2 e na rigidez arterial, avaliados pela concentração da proteína Gla da matriz desfosforilada não-carboxilada (dp-ucMGP) e pela velocidade da onda de pulso carotídeo-femoral (cfPWV), respectivamente.

Aoun e colaboradores (2017)11 concluíram que a deficiência de vitamina K, avaliada pelos altos níveis de MGP inativa, é profunda em pacientes em hemodiálise e está significativamente correlacionada com calcificações vasculares. A ingestão diária de 360 mcg de vitamina K2, por 4 semanas, reduziu efetivamente as proteínas não ativadas nessa população.

Referências Bibliográficas:

1. Geleijnse JM, Vermeer C, Grobbee DE, et al. Dietary intake of menaquinone is associated with a reduced risk of coronary heart disease: the rotterdam study. J Nutr. [Internet]. 2004 [cited 2022 jun. 27];134(11):3100–3105. Available from: DOI: 10.1093/jn/134.11.3100.
2. Beulens JW, Bots ML, Atsma F, Bartelink ML, Prokop M, Geleijnse JM, et al. High dietary menaquinone intake is associated with reduced coronary calcification. Atherosclerosis. [Internet]. 2009 [cited 2022 jun. 27];203(2):489–493. Available from: https://doi.org/10.1016/j.atherosclerosis.2008.07.010.
3. Gast GC, de Roos NM, Sluijs I, Bots ML, Beulens JW, Geleijnse JM, et al. A high menaquinone intake reduces the incidence of coronary heart disease. Nutr Metab Cardiovasc Dis. [Internet]. 2009 [cited 2022 jun. 27];19(7):504–510. Available from: https://doi.org/10.1016/j.numecd.2008.10.004.
4. Knapen MH, Drummen NE, Smit E, Vermeer C, Theuwissen E. Three-year low-dose menaquinone-7 supplementation helps decrease bone loss in healthy postmenopausal women. Osteoporos Int. [Internet]. 2013 [cited 2022 jun. 27];24(9):2499-2507. Available from: DOI: 10.1007/s00198-013-2325-6.
5. Forli L, Bollerslev J, Simonsen S, Isaksen GA, Kvamsdal KE, Godang K, et al. Dietary vitamin K2 supplement improves bone status after lung and heart transplantation. Transplantation. [Internet]. 2010 [cited 2022 jun. 27];89(4):458-464. Available from: DOI: 10.1097/TP.0b013e3181c46b696.
6. Knapen MH, et al. Menaquinone-7 supplementation improves arterial stiffness in healthy postmenopausal women: a double-blind randomised clinical trial. Thromb Haemost. [Internet]. 2015 [cited 2022 jun. 27];113(5):1135-1144. Available from: DOI: 10.1160/TH14-08-06757.
7. Dalmeijer GW, Van der Schouw YT, Magdeleyns E, Ahmed N, Vermeer C, Beulens JW. The effect of menaquinone-7 supplementation on circulating species of matrix Gla protein. Atherosclerosis. [Internet]. 2012 [cited 2022 jun. 27];225(2):397-402. Available from: https://doi.org/10.1016/j.atherosclerosis.2012.09.019.
8. Westenfeld R, Krueger T, Schlieper G, Cranenburg EC, Magdeleyns EJ, Heidenreich S, et al. Effect of vitamin K2 supplementation on functional vitamin k deficiency in hemodialysis patients: a randomized trial. Am J Kidney Dis. [Internet]. 2012 [cited 2022 jun. 27];59(2):186-195. Available from: https://doi.org/10.1053/j.ajkd.2011.10.0419.
9. Caluwé R, Vandecasteele  S, Van Vlem B, Vermeer  C, De Vriese AS. Vitamin K2 supplementation in haemodialysis patients: a randomized dose-finding study. Nephrol Dial Transplant. [Internet]. 2014 [cited 2022 jun. 27];29(7):1385-1390. Available from: https://doi.org/10.1093/ndt/gft464.
10. Mansour AG, Hariri E, Daaboul Y, Korjian S, El Alam A, Protogerou AD, et al. Vitamin K2 supplementation and arterial stiffness among renal transplant recipientes: a single-arm, single-center clinical trial. J Am Soc Hypertens. [Internet] 2017 [cited 2022 jun. 27];11(9):589-597. Available from: https://doi.org/10.1016/j.jash.2017.07.001.
11. Aoun M,  Makki M, Azar H, Matta H, Chelala  DN. High dephosphorylated-uncarboxylated MGP in hemodialysis patients: risk factors and response to vitamin K2, a pre-post intervention clinical trial. BMC Nephrol. [Internet]. 2017 [cited 2022 jun. 27];18(1):1-10. Available from: DOI: 10.1186/s12882-017-0609- 3.

Características Farmacológicas


A vitamina K não é uma substância única, mas sim um grupo de derivados intimamente relacionados com uma estrutura de 2-metil-1,4-naftoquinona comum a todas as suas isoformas. Todos os derivados de vitamina K contêm este núcleo, que também é chamado menadiona. Dentre as vitaminas K naturais mais importantes encontram-se a filoquinona (2-metil-3-phytyl-1,4-naftoquinona, fitomenadiona), presente em plantas verdes e também conhecida como vitamina K1, e a menaquinona, com cadeias laterais de comprimento variável, que é formada a partir de bactérias intestinais e também é conhecida como vitamina K2.

Diferente da vitamina K1 (filoquinona) envolvida no processo de coagulação, a vitamina K2 é responsável por ativar proteínas envolvidas na regulação da calcificação vascular (Proteína Gla da Matrix ou MGP) e do metabolismo ósseo (osteocalcina).

A vitamina K2 consiste em um grupo de menaquinonas, que são caracterizadas pelo comprimento de sua cadeia lateral isoprenóide, uma cadeia lateral lipofílica, poli-insaturada de comprimento variável. Hoje, as menaquinonas são geralmente chamadas de MK-n, onde “n” significa o número de unidades isoprenóides. No que diz respeito à prevenção e aspectos terapêuticos, a menaquinona-7 (MK-7) está entre as formas mais importantes de vitamina K2 com 7 unidades isoprenóides. As menaquinonas são encontradas principalmente em alimentos de origem animal e em alimentos fermentados, como iogurte e alguns tipos de queijo. Entretanto, a fonte mais rica de MK-7 é um alimento japonês chamado natto, feito a partir de soja fermentada.

Dentre as proteínas que são ativadas pela vitamina K2 se encontram a osteocalcina (OC) e a proteína Gla da Matrix (MGP). A osteocalcina carboxilada (forma funcional) liga-se ao cálcio no tecido ósseo, que é incorporado na hidroxiapatita do osso com a ajuda dos osteoblastos. Uma baixa ingestão de vitamina K2 na dieta e alta proporção de osteocalcina não carboxilada (ucOC) são fatores de risco independentes para fraturas de quadril. Já a MGP é responsável por inibir a calcificação vascular e o enrijecimento arterial relacionado à idade, protegendo os vasos sanguíneos da sobrecarga de cálcio.

Propriedades Farmacocinéticas

Dados em humanos a respeito da absorção das menaquinonas de fontes alimentares são limitados a MK-7. Após a ingestão, a MK-7 é absorvida rapidamente e de forma inalterada no trato gastrointestinal, é carreada por micelas compostas de sais biliares com subsequente liberação na circulação sistêmica; os dados mostram picos plasmáticos de MK-7 4 h após a ingestão, mas a MK-7 não parece ser completamente removida da circulação após 72-96 horas. A farmacocinética diferente entre os vários vitâmeros de vitamina K também resultam em tempos de meia-vida plasmática muito diferentes. Considerando que a filoquinona tem um tempo de meia-vida relativamente curto, a MK-7 apresenta um tempo de meia-vida mais longa (aproximadamente 3 dias).

Dados disponíveis indicam maior absorção e biodisponibilidade da MK-7, quando comparada à filoquinona, o que pode facilitar sua absorção por vários tecidos-alvo. Portanto, a ingestão regular de MK-7 resulta em níveis sanguíneos que não só são mais estáveis, mas também aproximadamente 7 a 8 vezes maior. Comparado com vitamina K1, a distribuição de MK-7 nos vários tecidos é significativamente melhor. A MK-7 é, assim, mais eficiente na carboxilação extra-hepática (por exemplo, osteocalcina) e hepática (por exemplo, protrombina) de proteínas.

As menaquinonas são excretadas por uma via metabólica comum, onde a cadeia lateral isoprenóide é encurtada. Esses metabólitos, então, são conjugados principalmente com o ácido glucurônico e excretados pela bile e urina.

Fontes consultadas

  • Bula do Profissional do Medicamento Doiska 180.

O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 10 de Julho de 2023.

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 10 de Julho de 2023.

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