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Bula do Piascledine

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 7 de Dezembro de 2024.

Piascledine, para o que é indicado e para o que serve?

Piascledine® 300 (Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr.) é indicado para o tratamento sintomático de ação lenta para quadros dolorosos de artrose (osteoartrite).

Como o Piascledine funciona?

A artrose é uma doença crônica que afeta as articulações, sendo caracterizada por dor e rigidez.

Piascledine® 300 estimula a recuperação dos tecidos conjuntivos, presentes nos componentes das articulações, ou seja, nos ossos, músculos, cartilagens e tendões. Portanto, sua ação é mais efetiva nos casos de dores provocadas por artrose (osteoartrite).

Piascledine® 300 pertence à classe de medicamentos “Sysadoa” (symptomatic slow-acting drugs in osteoarthritis – drogas sintomáticas de ação lenta em osteoartrite. Por esta razão, seu médico pode lhe prescrever, no início do tratamento, Piascledine® 300 combinado com um antiinflamatório não esteroidal e/ou analgésicos, os quais devem ser reduzidos assim que a eficácia de Piascledine® 300 for aumentando, conforme a orientação do seu médico.

Quais as contraindicações do Piascledine?

Este medicamento é contraindicado a pacientes com histórico de hipersensibilidade (alergia) a qualquer um dos componentes da fórmula presentes no item "Qual a composição do Piascledine?" e com alergia a amendoim. Contraindicado em pacientes com histórico médico ou que sofram de distúrbios hepáticos ou biliares ou que apresentem qualquer condição médica que possa aumentar o risco de colelitíase ou lesão hepática (lesões no fígado). Não deve ser utilizado em caso de sintomas indicativos de distúrbios de coagulação.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Como usar o Piascledine?

A cápsula deve ser ingerida inteira, com um copo cheio de água.

A dose recomendada é de 1 cápsula de Piascledine® 300 por dia, durante a refeição. Esta dose diária não deve ser excedida.

O tratamento deve perdurar por 3 a 6 meses, ou a critério médico, nos casos de osteoartrite. O efeito pode persistir por 1 a 2 meses após a descontinuação do tratamento.

Não quebre, não abra e não mastigue este medicamento.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando me esquecer de usar o Piascledine?

Caso você se esqueça de tomar uma dose de Piascledine® 300 no horário estabelecido pelo seu médico, tome-a assim que possível, observando que a administração seja feita durante a refeição. Entretanto, se já estiver próximo do horário da dose seguinte, ignore a dose esquecida e tome somente a próxima dose no horário habitual, continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Nunca tome o medicamento em dobro para compensar doses esquecidas.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Piascledine?

Hepatotoxicidade/Disfunção hepática (problemas relacionados ao fígado)

Durante o período póscomercialização, foram notificadas reações adversas como citólise hepática, colestase, icterícia e aumento das transaminases. Portanto, esta informação deve ser levada em consideração antes de iniciar o tratamento com Piascledine® 300 em pacientes com histórico médico ou que sofram de distúrbios hepáticos ou biliares ou que apresentem qualquer condição médica que possa aumentar o risco de colelitíase ou lesão hepática. Piascledine® 300 deve ser descontinuado em caso de sintomas biológicos ou clínicos de lesão hepática ou biliar.

Hipersensibilidade/Alergia

Durante o desenvolvimento clínico do produto foram notificadas reações de hipersensibilidade, bem como erupção cutânea, urticária, dermatite. Os pacientes devem ser alertados sobre sinais e/ou sintomas sugestivos de reação alérgica e devem interromper o tratamento e consultar seu médico na primeira ocorrência de reação cutânea ou sinais de hipersensibilidade.

Trombocitopenia (baixo número de plaquetas no sangue)

Poucos casos de trombocitopenia foram relatados com Piascledine®, incluindo um durante o desenvolvimento clínico. Piascledine® 300 deve ser descontinuado em caso de sintomas indicativos de distúrbios de coagulação (por exemplo, petéquias, púrpura).

Insuficiência renal

Não há dados disponíveis em pacientes com insuficiência renal pré-existente. Portanto, nenhuma recomendação pode ser feita.

Gravidez e amamentação

Não se recomenda a utilização deste medicamento durante a gravidez e amamentação. Informe seu médico sobre a ocorrência de gravidez durante o tratamento ou após o seu término. Informe seu médico se está amamentando.

Categoria de risco C: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

Mulheres em idade fértil

Não há dados clínicos para avaliar o efeito de Piascledine® na fertilidade humana. O uso de Piascledine® 300 não é recomendado em mulheres com potencial para engravidar sem métodos contraceptivos.

Uso em crianças

Não se recomenda o uso em crianças, pois não há estudos nesta população.

Uso em pacientes idosos

Manter os mesmos cuidados recomendados para pacientes adultos.

Efeitos na capacidade de dirigir ou operar máquinas

Não é esperado que Piascledine® 300 afete a capacidade de dirigir ou operar máquinas.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Piascledine?

Experiência pós-comercialização

Reações comuns (> 1/100 pacientes < 1/10)

  • Desordens gastrointestinais: diarreia.

Reações Incomum (≥1/1,000 - <1/100)

  • Desordens gastrointestinais: náuseas (enjôo), dor abdominal, dispepsia (desconforto abdominal), disgeusia (alterações na percepção do paladar) e hipocolia fecal;
  • Desordens do sistema nervoso: dor de cabeça;
  • Desordens do sistema imune: reações de hipersensibilidade como prurido (coceira), erupção cutânea, eritema (manchas vermelhas na pele) e urticária (lesões avermelhadas na pele);
  • Desordens hepatobiliares: aumento das transaminases, da fosfatase alcalina, da bilirrubina e da gama glutamiltranspeptidase, citólise hepática, icterícia e colestase;
  • Desordens renais: cromatúria (Coloração anormal da urina);
  • Desordens do sistema reprodutor: dor mamária, inchaço mamário, metrorragia;
  • Desordens gerais: astenia.

Reações raras (≥1/10,000 - <1/1,000)

Informe ao seu médico, cirurgião dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Apresentações do Piascledine

Medicamento fitoterápico.

Piascledine® 300 cápsula gelatinosa dura (100 mg + 200 mg)

Embalagem com 10, 30 ou 90 cápsulas.

Via oral.

Uso adulto.

Qual a composição do Piascledine?

Nomenclatura botânica oficial: Persea Americana Miller.
Nomenclatura popular: abacate.
Família: Lauraceae.
Parte da planta utilizada: fruto.

Nomenclatura botânica oficial: Glycine max (L.) Merr.
Nomenclatura popular: semente de soja.
Família: Leguminosae (Fabaceae).
Parte da planta utilizada: semente.

Cada cápsula de Piascledine® 300 contém:

Óleo insaponificável do fruto abacate de Persea americana Mill. (padronizado em 61,7% de alquilfuranos)

100 mg

Óleo insaponificável da semente de Glycine max (L.) Merr. (padronizado em 36,5% de tocoferóis)

200 mg

Excipientes: butil-hidroxitolueno, dióxido de silício, gelatina, polissorbato 80 e água.
Componentes da cápsula: gelatina, eritrosina, óxido férrico e dióxido de titânio.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Piascledine maior do que a recomendada?

A superdose (ingestão de mais de 1 cápsula por dia) pode induzir ou exacerbar distúrbios gastrointestinais e/ou distúrbios hepáticos. Tais distúrbios, se ocorrerem, podem ser tratados sintomaticamente e o tratamento com Piascledine® 300 deve ser reconsiderado.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Piascledine com outros remédios?

Piascledine® deve ser tomado com cautela em pacientes tratados concomitantemente com anticoagulantes devido ao risco potencial de distúrbios de coagulação.

Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Qual a ação da substância do Piascledine?

Resultados de Eficácia


A eficácia de Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. no tratamento da osteoartrite, avaliada pelo alívio da dor (escala visual analógica da dor), redução da incapacidade funcional (Índice Funcional de Lequesne) e diminuição do consumo de analgésicos e anti-inflamatórios foi demonstrada em 3 estudos multicêntricos, randomizados, duplo cego, placebo controlados1-3. Dos estudos citados anteriormente o estudo de Maheu, E et a 1 l avaliou um total de 164 pacientes com OA dolorosa, foram randomizado para receber Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. mg (n=85) como uma cápsula por dia ou placebo (n=79) por seis meses , o estudo teve a duração de 8 meses , dos quais 6 meses os pacientes receberam tratamento seguidos de 2 meses de acompanhamento pós-tratamento. Um número significativamente maior de pacientes tratados com Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. apresentou melhora clinica relevante na incapacidade e na dor, conforme medida da taxa de sucesso definida como melhora ≥30% no Índice Funcional de Lequesne e redução ≥50% na pontuação de dor pela EVA (Escala Visual Analógica de Dor), em comparação ao início do tratamento, relevante notar que os benefícios do uso de Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. persistiram por pelo menos 2 meses após interrupção do tratamento1 .

O estudo de Appelboom, T et al 2 , teve por objetivo comparar a eficácia de duas doses de Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. no tratamento sintomático da osteoartrite realizado com 3 grupos paralelos de pacientes avaliados. Um total de 260 pacientes foram randomizados para receber Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. (1 cápsula/dia) (n=86), Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. (2 cápsulas/dia) (n=86) ou placebo (n=88) uma vez ao dia durante 3 meses.

Como principal ponto, este estudo demonstrou que o uso de AINE (anti-inflamatórios não esteroidais) / analgésico (expresso em mg equivalentes de diclofenaco) foi significativamente menor nos grupos Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. em relação ao grupo placebo de D30 em diante (p<0,01). No grupo Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. (1 cápsula/ dia), as ingestões diminuíram de 143 ± 48 mg equivalentes de diclofenaco (mg dicl eq) em D0 para 45 ± 52 mg dicl eq em D90 vs. 136 ± 55 mg dicl eq em D0 para 81 ± 63 em D90 no grupo placebo e não apresentou diferença significativa entre os grupos de Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. Durante o terceiro mês de tratamento, o consumo concomitante de AINEs havia diminuído em pelo menos 50% em 71% dos pacientes de ambos os grupos de Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr., em comparação com 36% dos pacientes no grupo placebo (p<0,01).

Além disso, a partir do segundo mês, houve uma redução significativa da dor, medida por meio da escala EVA, em ambos os grupos de Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr., quando comparado ao grupo placebo; ainda, ambos os grupos de Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. mostraram melhores resultados que o placebo no que diz respeito às mudanças no Índice Funcional de Lequesne.

No estudo de Blotman, F et al.3 , um total de 164 pacientes foram randomizados para receber Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. mg/dia (n=81) ou placebo (n=83) uma vez ao dia durante 3 meses (D0-D90).

Todos os pacientes usaram um dos sete AINEs orais autorizados durante a primeira metade do estudo (D0-D45), e foram autorizados a continuar seu uso, se necessário, durante a segunda metade (D45-D90).

No D75, apenas 35% dos pacientes que receberam Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. retomaram a ingestão de AINE versus 64,5% no grupo placebo (p<0,001). No D90, apenas 43% dos pacientes que receberam Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. retomaram a ingestão de AINE versus 70% no grupo placebo (p<0,001). A dose média cumulativa de AINEs entre D45 e D90 foi significativamente menor no grupo Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. em comparação com o grupo placebo (372 ± 742 mg vs. 814 ± 1.026 mg, p<0,01). O número de dias de uso de AINE foi significativamente menor entre D0 e D90 no grupo Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. do que no grupo placebo (6,3 dias ± 10,7 vs. 11,0 dias ± 10,2; p<0,01). O estudo também mostrou demonstrou melhora da funcionalidade pelo Índice Funcional de Lequesne para pacientes que utilizaram Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. em comparação com aqueles que tomaram placebo (-2,3 ± 2,6 vs. -1,0 ± 2,6, p<0,01).

No Brasil, um estudo multicêntrico aberto que envolveu 231 pacientes também demonstrou a eficácia de Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. no controle sintomático da osteoartrite4 . Dados de metanálise realizada com estudos de Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. confirmam sua eficácia no tratamento sintomático da osteoartrite5.

Referências bibliográficas:

1- MAHEU, E.; MAZIÉRES, B.; VALAT, J.P.; ET AL. Symptomatic efficacy of avocado/soybean unsaponifiables in the treatment of osteoarthritis of the knee and hip. A prospective, randomized, double blind, placebo controlled, multicenter clinical trial with a six-month treatment period and a two month follow up demonstrating a persistent effect. Arthritis Rheumatism 1998; 41(1):81-91.
2- APPELBOOM, T.; SCHUERMANS, J.; VERBRUGGEN, G.; ET AL. Symptoms modifying effect of avocado/soybean unsaponifiables (ASU) in knee osteoarthritis - A double blind, prospective, placebo controlled study. Scand J Rheumatol 2001; 30:242-247.
3- BLOTMAN, F.; MAHEU, E.; WULWIK, A.; ET AL. Efficacy and safety of avocado/soybean unsaponifiables in the treatment of symptomatic osteoarthritis of the knee and hip - A prospective, multicenter, three-month, randomized, double blind, placebo-controlled trial. Rev Rheum Engl Ed 1997 Dec; 64(12): 825-834.
4- CHAHADE, W.H.; SÂMARA, A.M.; SILVA, N.A.; ET AL. Eficácia sintomática dos insaponificáveis de abacate e soja (IAS) no tratamento da osteoartrose (OA) de quadril e joelho. Rev. Bras. Med 2004; 61(11):711-718.
5- CHRISTENSEN, R.; BARTELS, E.M.; ASTRUP, A.; ET AL. Symptomatic efficacy of avocadosoybean unsaponifiables (ASU) in osteoarthritis patients: a meta-analysis of randomized controlled trials. Osteoarthritis Cartilage 2008 Apr; 16(4):399-408.

Características Farmacológicas


Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. é um composto de óleos insaponificáveis de abacate (Persea americana Mill.) E de soja (Glycine max (L.) Merr.), extraídos do fruto e das sementes dessas plantas, respectivamente, através de processamento dessas partes. Essa mistura consiste ainda em constituintes não glicéricos, como triterpenos e álcoois alifáticos, carotenoides, fitosterois e tocoferois.

Esses insaponificáveis comprovaram ser eficientes no tratamento de osteoartrites dolorosas.

Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. pertence ao grupo das Drogas Sintomáticas de Ação Lenta para o Tratamento das Osteoartrites (Symptomatic Slow-Acting Drugs for Treatment of Osteoarthritis – SYSADOA).

O tratamento de osteoartrites busca diminuir o processo de destruição articular e, particularmente, da degradação da cartilagem. O efeito benéfico de Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. sobre a cartilagem, demonstrado em estudos in vitro e in vivo, deve-se à sua ação condroprotetora e condroestimulante.

In vitro, Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. inibe a degradação dos proteoglicanos, componente básico estrutural da cartilagem, no tratamento agudo. O estímulo da síntese e da secreção de proteoglicanos pelos condrócitos osteoartríticos foi observado em tratamentos de longo prazo.

Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. conduz a um aumento da síntese de colágeno pelos sinoviócitos e pelos condrócitos articulares, respectivamente. Ao mesmo tempo, Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. diminui a atividade da colagenase, enzima degradativa da cartilagem. Além disso, o produto interfere no efeito deletério da interleucina-1 nos condrócitos. A interleucina-1 exerce um importante papel na destruição da cartilagem articular. A atividade colagenolítica dessa citoquina é reduzida pelo Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. e, portanto, ao impedir o efeito da interleucina-1, Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. permite a restauração da produção normal de colágeno e da malha de tecido conjuntivo.

O tratamento deve ter a duração de 3 a 6 meses e o seu efeito persiste por até 2 meses após o tratamento.

Propriedades farmacodinâmicas

Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. pertence à classe de medicamentos SYSADOA, que são notavelmente caracterizadas pela sua ação lenta. Por esta razão, pode ser necessário prescrever, no início do tratamento, Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. combinado com um anti-inflamatório não esteroidal e/ou analgésicos, os quais devem ser reduzidos sob orientação médica, conforme a eficácia de Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. for aumentando.

O modo de ação dos óleos insaponificáveis de abacate e soja, tem sido pesquisado através de estudos de osteoartrite in vitro e in vivo os quais sugerem as seguintes principais propriedades farmacológicas:

  • Aumento da produção de colágeno através de condrócitos articulares e redução da produção de interleucina-11 pelos condrócitos;
  • Aumento da expressão de PAI-1 (fração inibidora do ativador plasmático relacionado a lesões da cartilagem em osteoartrite);
  • Aumento da expressão de fator transformador de crescimento β (TGF β) em condrócitos bovinos, mais tarde conhecidos por terem propriedades anabólicas de cartilagem.

Todos esses efeitos representam um potencial efeito benéfico de Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. no reparo e proteção dos componentes da matriz extracelular da cartilagem.

Estudos pré-clínicos de segurança

As propriedades toxicológicas gerais de Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. foram estudadas em várias espécies de animais, incluindo roedores, coelhos e cachorros, em agudo, subagudo e condições de dosagem crônica.

Estudos de toxicidade aguda e subaguda demonstraram uma toxicidade muito baixa de Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. enquanto a DL50 não pode ser calculada, devido à ausência de letalidade em doses acima de 1.000 vezes a dose terapêutica humana expressas em mg/kg (dose máxima testada em ratos 8000 mg/kg, não provocou letalidade).

Em estudos de toxicidade crônica (6 meses) em ratos e cães, a tolerância geral de Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. foi satisfatória; no entanto, o fígado e a tireoide deveriam ser considerados órgãos alvo. Anormalidades histopatológicas foram mostrados nos grupos de doses médias e altas, mais pronunciados nos cães do que nos ratos. Em ambas as espécies, a baixa dose de Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. (30 - 50 mg/kg, dependendo da espécie) foi associada com mínima toxicidade.

Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. não é um indutor de metabolismo hepático em ratos.

A dosagem considerada como não relacionada a efeitos adversos foi de 50 mg /kg. Estudos pré-clínicos mostraram que Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. pode interferir com o processo de implantação e/ou com a sobrevivência muito precoce dos embriões na dose de 750 mg/Kg em ratos, conforme evidenciado pela redução do número de fêmeas grávidas e um ligeiro aumento na perda de pré-implementação. Não foram verificados efeitos na fertilidade de ratos machos. Estudos de toxicidade mostraram leves modificações esqueléticas em ratos e coelhos para altas doses, 750 mg/kg e 500 mg/kg, respectivamente.

Estudos conduzidos com Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr. não mostraram efeito mutagênico.

Como devo armazenar o Piascledine?

Conservar Piascledine® 300 em temperatura ambiente (15-30ºC). Proteger da umidade.

Se armazenado nas condições indicadas, o medicamento se manterá próprio para consumo pelo prazo de validade impresso na embalagem externa.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

A cápsula de Piascledine® 300 possui tampa laranja e corpo cinza e as inscrições “300” e “P” distribuídas aleatoriamente no corpo e tampa da cápsula. Podem ocorrer pequenas variações na tonalidade da coloração devido ao deslocamento do conteúdo no interior da cápsula.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Piascledine

Reg. MS: 1.0553.0356

Farm. Resp.:
Marcia C. Corrêa Gomes
CRF / RJ: 6509

Registrado e importado por:
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.
Rua Michigan, 735
São Paulo - SP
CNPJ 56.998.701/0001-16

Fabricado por:
Laboratoires Expanscience
Epernon – França

Embalado por:
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.
Rio de Janeiro – RJ
Indústria Brasileira

Abbott Center - Central de Relacionamento com o Cliente
0800 703 1050

Venda sob prescrição médica.

Quer saber mais?

Consulta também a Bula do Persea americana Mill. + Glycine max (L.) Merr.


O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 7 de Dezembro de 2024.

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 7 de Dezembro de 2024.

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