- Psicoses crônicas;
- Psiquiatria infantil;
- Manifestações de agressividade.
Piportil L4 é um medicamento que age sobre o sistema nervoso central em processos psicóticos, com discreta ação sedativa, sendo utilizado em pacientes com distúrbios psiquiátricos de diversos tipos.
O tratamento geralmente é iniciado no hospital, porém também pode ser iniciado em pacientes ambulatoriais. Em muitos casos, a administração de Piportil L4 é seguida após tratamento neuroléptico oral. Se você não recebeu previamente tratamento neuroléptico, deve ser testada a sua tolerância a neurolépticos maiores (tanto com a forma oral ou pela via intramuscular).
Apenas seringas de vidro devem ser utilizadas, devido à presença do componente oleoso da formulação.
As ampolas devem ser administradas exclusivamente pela via intramuscular (injeção no músculo) profunda; não deve ser administrado por via intravenosa (injeção na veia).
A dose inicial é de 100 mg, administrada por via intramuscular.
O intervalo médio entre as injeções, tanto para adultos como para crianças é de 30 dias. O seu médico irá ajustar as doses acima descritas de acordo com a sua resposta individual, podendo ser aumentadas ou diminuídas.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
Piportil L4 deve ser usado com cautela se você apresenta fatores de risco para acidentes vasculares cerebrais.
O tratamento com Piportil L4 deve ser imediatamente descontinuado caso você apresente febre inexplicada, pois a mesma pode ser um dos sinais da síndrome neuroléptica maligna descrita com o uso de neurolépticos, cujas manifestações clínicas incluem: palidez, elevação anormal da temperatura corporal e alterações do sistema nervoso autônomo.
Embora este efeito dos neurolépticos possa ser de origem idiossincrática (resposta do indivíduo não previsível), a desidratação ou danos cerebrais orgânicos são fatores predisponentes.
Em caso de febre ou infecção, é recomendável a realização de hemograma devido à possibilidade de agranulocitose (diminuição na contagem de células brancas do sangue como basófilos, eosinófilos e neutrófilos).
Deve-se iniciar o tratamento com Piportil L4 em pacientes hospitalizados com a administração de doses baixas, prosseguindo o tratamento ambulatorial apenas sob rigorosa vigilância médica.
Deve-se realizar rigorosa vigilância clínica e eventualmente eletroencefalografia em pacientes epilépticos, devido à possibilidade de diminuição do limiar epileptógeno.
Durante o tratamento com Piportil L4 é altamente desaconselhável o uso de bebidas alcoólicas.
Piportil L4 pode ser utilizado com prudência em pacientes parkinsonianos que absolutamente necessitam de terapia neuroléptica.
Neurolépticos fenotiazínicos (classe de medicamento na qual Piportil L4 está enquadrado) podem potencializar o prolongamento do intervalo QT (alteração observada em eletrocardiograma e que está relacionada aos batimentos do coração), o que aumenta o risco de ataque de arritmias ventriculares graves do tipo “torsades de pointes”, que é potencialmente fatal (morte súbita).
O prolongamento QT é exacerbado, em particular, na presença de diminuição dos batimentos do coração, diminuição de potássio no sangue e prolongamento QT congênito ou adquirido (exemplo: fármacos indutores).
Se a situação clínica permitir, avaliações médicas e laboratoriais devem ser realizadas para descartar possíveis fatores de risco antes do início do tratamento com um agente neuroléptico e conforme necessidade durante o tratamento.
Casos de tromboembolismo venoso (obstrução na veia causada por um coágulo de sangue), algumas vezes fatal, foram reportados com medicamentos antipsicóticos. Portanto, Piportil L4 deve ser utilizado com cautela se você apresenta fatores de riscos para tromboembolismo.
Aumento do açúcar no sangue ou intolerância à glicose foram relatadas em pacientes tratados com Piportil L4. Se você apresenta diagnóstico estabelecido de diabetes mellitus ou fator de risco para desenvolvimento de diabetes e está iniciando o tratamento com Piportil L4 deverá realizar monitoramento do nível de açúcar no sangue durante o tratamento.
Durante o tratamento com Piportil L4, você não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento com Piportil L4 ou após o seu término.
Se possível, é recomendável no final da gravidez a diminuição da dose de neurolépticos (especialmente daqueles com atividade prolongada) e antiparkinsonianos, que potencializam os efeitos atropínicos dos neurolépticos. As funções neurológicas e gastrintestinais do recém-nascido devem ser monitorizadas.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
O monitoramento e tratamento adequado do recém-nascido de mães tratadas com Piportil L4 é recomendado. Em caso de dúvida, converse com o seu médico.
Converse com o seu médico sobre a necessidade de monitoramento e tratamento adequado do recém-nascido de mães tratadas com Piportil L4, uma vez que estes procedimentos são recomendados.
Na ausência de estudos sobre a passagem de pipotiazina para o leite materno, desaconselha-se a lactação durante o tratamento com Piportil L4.
Piportil L4 não deve ser utilizado durante a amamentação.
Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos de idade.
De modo geral, Piportil L4 é bem tolerado.
A intensidade de certas reações adversas varia de acordo com as propriedades farmacológicas do neuroléptico em particular.
Discinesias precoces (contrações musculares involuntárias na região do pescoço, contração de músculos extra-oculares, fechamento forçado da mandíbula devido à contração do músculo da mastigação, etc). Podem ocorrer discinesias tardias como consequência de tratamentos prolongados.
Medicamentos que tratam a Doença de Parkinson são inativados e podem intensificar os sintomas.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
Caixa com 3 ampolas de 1 mL ou caixa com 1 ampola de 4 mL.
Uso intramuscular.
Uso adulto e pediátrico acima de 2 anos.
25 mg de palmitato de pipotiazina.
Excipiente: óleo de gergelim.
Superdosagem pode causar síndrome de Parkinson grave e coma.
O tratamento deve ser sintomático e em unidade especializada.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Vários estudos documentaram a eficácia do palmitato de pipotiazina na esquizofrenia crônica, em muitos casos permitindo serviços de base comunitária para pacientes anteriormente internados, e possibilitando uma terapia eficaz em pacientes que não toleram ou não respondem ao tratamento com decanoato ou enentato de flufenazina (Anon, 1983a; Villeneuve & Fontaine, 1980b; Singh & Saxena, 1979c; Imlah & Murphy, 1985a; Albert et al, 1980c; Bechelli & Hetem, 1981a; Gallant et al, 1975; Villeneuve et al, 1972)
A pipotiazina parece ser mais benéfica na melhoria da socialização de pacientes esquizofrênicos (Brown-Thomsen, 1973a; Schlosberg & Shadmi, 1978a; Singh & Saxena, 1979c; Johnston & Niesink, 1979; Burch & Ayd, 1983a). O medicamento também tem sido benéfico na melhora de sintomas de agressividade, irritabilidade, distorção da percepção, agitação, desorganização conceitual e estado alucinatório. O medicamento produziu melhora quando adicionado à terapia de agente antipsicótico oral em pacientes não aderentes ou não responsivos. Doses habituais de prevenção de recaída são de 100 a 175 miligramas por via intramuscular aplicadas mensalmente; no entanto, doses de até 600 miligramas por via intramuscular, aplicadas mensalmente, têm sido administradas em alguns pacientes resistentes a doses mais baixas, sem aumento de efeitos colaterais.
O palmitato de pipotiazina foi eficaz em 5 de 7 pacientes com esquizofrenia crônica, tratados com doses de 75 a 200 miligramas por via intramuscular a cada 3 a 4 semanas, por períodos de 2 a 8 anos (média de 6,3 anos) (Villeneuve & Fontaine, 1980b). Recaídas sem psicopatologia ativa foram relatadas em 5 pacientes, enquanto que outros dois foram considerados falhas no tratamento. Sintomas extrapiramidais ocorreram em 7 pacientes em algum momento durante a terapia; no entanto, eles foram considerados leves e foram controlados com medicação antiparkisoniana. A pipotiazina foi avaliada por períodos de 1 a 39 meses, em 48 pacientes com esquizofrenia crônica (Bechelli & Hetem, 1981a).
Os pacientes receberam 12,5 a 100 miligramas por via intramuscular, mensalmente, para avaliar a terapia de manutenção em uma clínica particular. Os pacientes foram avaliados para sintomatologia florida, melhora nas relações sociais e familiares e retorno às atividades normais. Grande melhoria foi relatada em 39% dos pacientes com melhora moderada em 55% dos pacientes que receberam terapia ininterrupta.
Administração de longo prazo de palmitato de pipotiazina (75 miligramas a cada 4 semanas) foi relatada como eficaz na manutenção de resposta clínica em 11 pacientes esquizofrênicos, durante um período médio de dez anos e nove meses (Imlah & Murphy, 1985a).
Palmitato de Pipotiazina é um neuroléptico fenotiazínico de ação prolongada; seu princípio ativo é a pipotiazina “biotransformada”, liberada lenta e progressivamente, por hidrólise do éster, a partir do local de aplicação da injeção.
A principal diferença entre pipotiazina e o éster palmítico encontra-se na farmacocinética que permite a substituição da forma oral administrada diariamente para a forma injetável, administrada a cada 4 semanas.
Palmitato de Pipotiazina é eliminado como pipotiazina biotransformada na urina e, sobretudo nas fezes através da excreção biliar.
Piportil L4 deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30oC).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use o medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Solução oleosa límpida, de coloração amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto , consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
MS 1.1300.0299
Farm. Resp.:
Silvia Regina Brollo
CRF-SP Nº 9.815
Registrado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP
CNPJ 02.685.377/0001-57
Fabricado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano – SP
CNPJ 02.685.377/0008-23
Indústria Brasileira
® Marca registrada.
Venda sob prescrição médica.
Só pode ser vendido com retenção da receita.
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi Sitiniki (CRF-PR 37364). Consulte a bula original. Última atualização: 15 de Março de 2023
Medicamento Novo
Sim, C1 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica)
Antipsicóticos Convencionais
Psicologia, Psiquiatria, Psiquiatria infantil
PMC/SP: R$ 61,50
1130002990044
A Sanofi-Aventis é um dos grandes líderes mundiais e integrados em saúde, com foco nas necessidades dos pacientes.
É baseada em 4 estratégicas prioritárias, dentre elas a reestruturação de seu portfólio, lançamento de produtos inovadores e de impacto, aprimoramento da inovação, do desenvolvimento e da pesquisa, e simplificação e racionalização da organização.
No Brasil desde 1919, é a maior multinacional no mercado farmacêutico brasileiro, contando com 5 mil colaboradores e sólida plataforma industrial no país. A empresa é responsável por produzir 90% dos medicamentos da saúde humana do Brasil.
Seu rico portfólio conta com a Sanofi Farma, na qual encontram-se os medicamentos que necessitam ou não de prescrição. A Medley está entre os genéricos mais vendidos do país. A Sanofi Pasteur está entre os líderes mundiais de vacinas e a Sanofi Genzyme é pioneira no tratamento de doenças raras e neurológicas.
Fonte: https://www.sanofi.com.br