Zolgensma® é indicado para o tratamento de bebês e crianças pequenas (abaixo de 2 anos) com uma doença hereditária rara e grave chamada de atrofia muscular espinhal (AME).
Zolgensma® é um tipo de medicamento denominado "terapia gênica". Ele contém o ingrediente ativo onasemnogeno abeparvoveque, que contém material genético humano.
Cada mL contém onasemnogeno abeparvoveque em uma concentração nominal de 2,0 × 1013 gv/mL (genomas virais).
A AME ocorre quando há uma versão ausente ou anormal de um gene necessário para produzir uma proteína essencial chamado gene de sobrevivência do neurônio motor (SMN). A falta do gene SMN causa a morte dos neurônios que controlam os músculos (neurônios motores). Isso resulta em músculos enfraquecidos e atrofiados, com eventual perda de movimento.
Zolgensma® atua fornecendo uma cópia totalmente funcional do gene SMN, que ajuda o corpo a produzir a proteína essencial para a sobrevivência do neurônio motor em quantidade suficiente. O gene é entregue nas células alvo, usando um vírus modificado (vetor viral) que não causa doenças em seres humanos.
Se você tiver alguma dúvida sobre como Zolgensma® atua ou porque este medicamento foi prescrito para o seu filho, pergunte ao médico do seu filho ou profissional de saúde.
Quando não houver indicação clínica.
Se você tiver alguma dúvida sobre como Zolgensma® atua ou por que este medicamento foi prescrito para o seu filho, pergunte ao médico do seu filho ou profissional de saúde.
Zolgensma® será administrado ao seu filho por um médico ou profissional de saúde.
A quantidade de Zolgensma® que seu filho receberá será determinada pelo médico do seu filho, dependendo do peso dele. A dose de Zolgensma® é medida em unidades chamadas "genomas vetoriais".
A dose recomendada de Zolgensma® é 1,1 x 1014 genomas vetoriais por quilograma (kg) de peso corporal. Este medicamento será administrado por via intravenosa (numa veia) ao seu filho por uma única perfusão (gota a gota) durante um período de aproximadamente 1 hora.
Zolgensma® será dado ao seu filho apenas uma vez.
Seu filho também receberá tratamento com prednisolona (ou outro corticosteroide) por via oral, começando 24 horas antes de receber Zolgensma®. A dose de corticosteroide também dependerá do peso do seu filho. A dose recomendada de prednisolona é de 1 mg por kg de peso corporal diariamente. O médico do seu filho determinará a dose total de corticosteroide a ser administrada ao seu filho.
Seu filho receberá tratamento com corticosteroides diariamente por aproximadamente 2 meses após a dose de Zolgensma® ou até que o aumento das enzimas hepáticas de seu filho diminua para um nível aceitável. A dose de corticosteroide administrada ao seu filho será reduzida lentamente até que o tratamento possa ser totalmente interrompido. O médico do seu filho explicará quando e como interromperão o tratamento para o seu filho.
Se você tiver mais perguntas sobre o uso de Zolgensma® ou prednisolona, pergunte ao médico ou profissional de saúde do seu filho.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Zolgensma® é destinado ao tratamento de dose única a ser realizado por um centro médico habilitado. Desta forma, não é esperado o esquecimento do uso deste medicamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Siga todas as instruções do seu médico cuidadosamente. Eles podem complementar as informações gerais contidas nesta bula.
O médico do seu filho fará testes para a detecção de anticorpos antes do tratamento para ajudar a decidir se este medicamento é adequado para o seu filho.
Zolgensma® pode resgatar neurônios motores viáveis, mas não resgata neurônios motores mortos. Crianças com sintomas menos graves da AME (como ausência de reflexos ou redução do tônus muscular) podem ter neurônios motores vivos suficientes para receber o benefício do tratamento com Zolgensma®. O Zolgensma® pode não funcionar tão bem em crianças com fraqueza muscular grave, problemas respiratórios, em uma máquina de ventilação permanente ou que não conseguem engolir. O médico do seu filho decidirá se ele deve receber este medicamento.
Existe a possibilidade de que terapias como o Zolgensma® possam ser inseridas no DNA das células do corpo humano. Como consequência, Zolgensma® pode contribuir para o risco de tumores devido à natureza do medicamento.
A substância ativa do Zolgensma® pode ser eliminada temporariamente nos resíduos corporais do seu filho. Os pais e cuidadores devem seguir uma boa higiene das mãos durante pelo menos 1 mês após a administração de Zolgensma® ao seu filho. Use luvas de proteção ao entrar em contato direto com os fluidos corporais ou resíduos do seu filho e lave bem as mãos em seguida com sabão e água morna corrente ou um desinfetante para as mãos à base de álcool.
Fraldas descartáveis devem ser fechadas em sacos duplos de lixo descartáveis e descartadas no lixo comum.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Tal como acontece com todos os medicamentos, os pacientes tratados com Zolgensma® podem sentir efeitos secundários, embora nem todas as pessoas os tenham.
Procure atendimento médico urgente se seu filho desenvolver algum dos seguintes efeitos colaterais graves.
Se você notar quaisquer efeitos colaterais não listados nesta bula, informe o médico ou profissional de saúde do seu filho.
Atenção: Este produto está autorizado ao uso, sob condições de monitoramento e produção de dados e provas adicionais comprobatórias de eficácia clínica. Este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.
Antes da infusão, avaliar a função hepática de todos os pacientes mediante exame clínico e exames laboratoriais (p. ex., aminotransferases hepáticas [aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT)] e bilirrubina total). Administrar corticosteroide sistêmico para todos os pacientes antes e depois da infusão de Onasemnogeno Abeparvoveque. Monitorar a função hepática durante pelo menos 3 meses após a infusão.
*gv/mL = corresponde a quantidade de genomas virais por mL.
Zolgensma® tem uma concentração nominal de 2,0 x 1013 gv/mL e em cada frasco contém um volume extraível de não menos que 5,5 mL ou 8,3 mL.
A dose intravenosa recomendada é de 1,1 x 1014 gv/Kg por paciente pediátrico.
Zolgensma® é fornecido em forma de kit contendo 2 a 14 frascos.
Via intravenosa.
Uso pediátrico abaixo de 2 anos.
A substância ativa do Zolgensma® é o onasemnogeno abeparvoveque.
Os outros componentes de Zolgensma® são trometamol, cloreto de magnésio, cloreto de sódio, poloxaleno, ácido clorídrico (para ajuste do pH) e água para injetáveis.
O Zolgensma® é embalado como suspensão estéril e não contém conservantes.
Não há dados disponíveis nos ensaios clínicos referentes a superdosagem.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Seu filho também receberá um medicamento chamado ‘prednisolona’ por um período de tempo como parte do tratamento com Zolgensma®. Este é um tipo de medicamento chamado "corticosteroide", que ajudará a controlar qualquer aumento nas enzimas hepáticas que seu filho possa desenvolver após receber Zolgensma®. O médico do seu filho decidirá se ele deve receber prednisolona ou outro corticosteroide.
Como os corticosteroides podem afetar o sistema imunológico do corpo, o médico do seu filho pode decidir adiar a aplicação de algumas vacinas ao seu filho enquanto ele/ela está recebendo tratamento com prednisolona/corticosteroide. Fale com o médico ou profissional de saúde do seu filho se tiver alguma dúvida.
Pergunte ao médico ou profissional de saúde do seu filho se não tiver certeza se o medicamento do seu filho é um dos medicamentos listados acima.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
A eficácia de Onasemnogeno Abeparvoveque está estabelecida com base em três estudos.
O AVXS-101-CL-303 (Estudo 303) é um estudo de Fase 3, aberto, de braço único, de dose única da administração intravenosa de Onasemnogeno Abeparvoveque na dose terapêutica (1,1 × 1014 gv/kg). Vinte e dois pacientes foram incluídos com AME de início na infância. A idade dos pacientes na administração variou de 0,5 a 5,9 meses. Dos 22 pacientes incluídos, três pacientes descontinuaram o estudo e dois pacientes apresentaram um evento (morte ou ventilação permanente), que levou a 90,9% (IC de 95%: 79,7%, 100,0%) de sobrevida livre de eventos (vivos sem ventilação permanente) em 14 meses de idade (consulte a Figura 1).
Figura 1 - Tempo (meses) até a morte ou ventilação permanente no Estudo 303
PNCR = coorte de história natural da Pediatric Neuromuscular Clinical Research. STR1VE = Estudo 303.
Para os 14 pacientes no Estudo CL-303 que alcançaram o marco de sentar-se de maneira independente por pelo menos 30 segundos, a idade mediana quando esse marco foi demonstrado pela primeira vez foi de 12,5 meses (variação de 9,2 a 18,6 meses). Treze pacientes confirmaram o marco de sentar-se de maneira independente por pelo menos 30 segundos na visita de 18 meses (desfecho coprimário, p < 0,0001). Um paciente alcançou o marco de sentar-se de maneira independente por 30 segundos com 16 meses de idade, mas esse marco não foi confirmado na visita do Mês 18. Os marcos de desenvolvimento confirmados por vídeo para os pacientes no Estudo CL-303 estão resumidos na Tabela 1.
Tabela 1 - Tempo mediano até o alcance documentado por vídeo de marcos motores no Estudo 303
Marco documentado por vídeo | Número de pacientes que alcançaram o marco n/N (%) | Idade mediana até o alcance do marco (Meses) | Intervalo de confiança de 95% |
Controle da cabeça | 17/20* (85) | 6,8 | (4,77, 7,17) |
Rolar deitado para os lados | 13/22 (59) | 11,5 | (7,77, 14,53) |
Sentar-se sem suporte por 30 segundos | 14/22 (64) | 12,5 | (10,17, 15,20) |
Sentar-se sem suporte por pelo menos 10 segundos (OMS) | 14/22 (64) | 13,9 | (11,00, 16,17) |
*Foi relatado que 2 pacientes apresentaram Controle da Cabeça pela avaliação clínica na visita basal.
Um paciente (4,5%) também foi capaz de caminhar com assistência com 12,9 meses. Com base na história natural da doença, não seria esperado que os pacientes que atenderam aos critérios para entrada no estudo atingissem a capacidade de sentar-se sem suporte, e seria esperado que apenas 25% aproximadamente desses pacientes sobrevivessem (ou seja, estariam vivos sem ventilação permanente) além dos 14 meses de idade.
Melhoras na função motora também foram observadas, conforme medido pelo Teste Infantil de Distúrbios Neuromusculares do Hospital Infantil da Filadélfia (Chop-Intend); consulte a Figura 2. Vinte e um pacientes (95,5%) alcançaram uma pontuação do Chop-Intend ≥ 40, 14 pacientes (64%) haviam alcançado uma pontuação do Chop-Intend ≥ 50 e 5 pacientes (23%) haviam alcançado uma pontuação do Chop-Intend ≥ 60. Os pacientes com AME Tipo 1 sem tratamento quase nunca alcançam uma pontuação do Chop-Intend ≥ 40.
Figura 2 - Escore de Função Motora do CHOP-INTEND no Estudo 303
Os resultados observados no Estudo 303 são corroborados pelo estudo AVXS-101-CL-101 (estudo de Fase 1 em AME Tipo 1, Estudo 101), no qual Onasemnogeno Abeparvoveque foi administrado na forma de uma infusão intravenosa única em 12 pacientes de 2,6 kg a 8,5 kg (0,9 a 7,9 meses de idade). Com 14 meses de idade, todos os pacientes tratados estavam livres de eventos, ou seja, sobreviveram sem ventilação mecânica, em comparação com 25% na coorte de história natural. Ao final do estudo (24 meses após a dose), todos os pacientes tratados estavam livres de eventos, em comparação com menos de 8% na coorte de história natural; consulte a Figura 3.
Figura 3 - Tempo (dias) até a morte ou ventilação mecânica no Estudo 101
PNCR = coorte de história natural da Pediatric Neuromuscular Clinical Research.
Em 24 meses de acompanhamento pós-dose, 10 de 12 pacientes eram capazes de se sentar sem suporte por ≥ 10 segundos, 9 pacientes eram capazes de se sentar sem suporte por ≥ 30 segundos e 2 pacientes eram capazes de ficar de pé e caminhar sem auxílio. Dez de 12 pacientes do Estudo CL-101 que receberam a dose terapêutica proposta de Onasemnogeno Abeparvoveque continuam a ser acompanhados em um estudo a longo prazo (até o momento 5,7 anos após a administração) e todos mantiveram todos os marcos alcançados anteriormente ou até mesmo alcançaram novos marcos, incluindo sentar-se sem suporte, ficar de pé com auxílio e caminhar sozinho.
O Estudo CL-304 é um estudo de Fase 3 em andamento, global, aberto, de braço único, de dose única, multicêntrico, de Onasemnogeno Abeparvoveque intravenoso em pacientes recém-nascidos pré-sintomáticos de até 6 semanas de idade com previsão de desenvolvimento de AME Tipo 1 ou 2 com 2 ou 3 cópias do gene de sobrevivência do neurônio motor 2 (SMN2). O Estudo CL-304 tratou 14 pacientes com 2 cópias do SMN2 e 15 pacientes com 3 cópias do SMN2. No momento da última visita do estudo antes de 31 de dezembro de 2019, os pacientes tratados com 2 cópias do SMN2 tinham entre 6 meses e 18,6 meses de idade, e estavam no estudo por uma média de 10,5 meses (variação: 5,1 a 18,0 meses), e os 15 pacientes com 3 cópias do SMN2 tinham entre 3,3 e 15,1 meses de idade e estavam no estudo por uma média de 8,74 meses (variação: 2 a 13,9 meses). Todos os pacientes no Estudo CL-304 estavam vivos e livres de ventilação permanente até sua última visita do estudo antes de 31 de dezembro de 2019. No momento de sua última visita antes do corte de dados, 6 dos 14 pacientes (42,9%) com 2 cópias do SMN2 tinham menos de 9,2 meses de idade. Os 8 indivíduos mais velhos conseguiram se sentar antes de sua última visita antes de 31 de dezembro de 2019, em idades que variaram de 6,4 a 11,8 meses, sendo que 7 desses 8 (87,5%) conseguiram se sentar de maneira independente antes dos 9,2 meses de idade, o percentil 99 para o desenvolvimento desse marco. Doze pacientes (85,7%) haviam alcançado pontuações do Chop-Intend ≥ 60 até o corte de dados de 31 de dezembro de 2019. Dos pacientes com 3 cópias do SMN2, 10 de 15 pacientes foram capazes de se sentar sem suporte por no mínimo 30 segundos, 4 pacientes foram capazes de ficar de pé sozinhos sem suporte por pelo menos 3 segundos e 2 pacientes foram capazes de caminhar pelo menos 5 passos de forma independente. Os pacientes com 3 cópias do SMN2 que ainda não tinham alcançado o marco de desenvolvimento do desfecho primário da Coorte 2 de ficar de pé sozinho sem suporte por no mínimo 3 segundos têm 6,4 a 13,6 meses de idade. Esses pacientes permanecem dentro da janela normal de desenvolvimento da idade para esses marcos e, portanto, espera-se que eles possam desenvolver essas habilidades no futuro, conforme o estudo avança.
Referências Bibliográficas
1. AVXS-101-CL-303 Phase 3 Study in Patients with Type 1 SMA.
2. AVXS-101-CL-101 Phase 1 Study in Patients with Type 1 SMA.
3. AVXS-101-CL-304 Phase 3 Study in Patients with pre-symptomatic SMA.
4. RPT-952: A Human Case Study: Biodistribution of AVXS-101 cDNA, mRNA and SMN protein in Patient 303-001-001 (also known as A18-36). AveXis. 12-Oct-2020.
Grupo farmacoterapêutico: Outras drogas para distúrbio do sistema músculo esquelético.
ATC: M09AX09.
Onasemnogeno Abeparvoveque é uma terapia gênica recombinante baseada em AAV9, desenvolvida para fornecer uma cópia do gene que codifica a proteína SMN humana. A AME é causada por uma mutação bialélica no gene SMN1, que resulta em expressão insuficiente da proteína SMN. Observou-se que a administração intravenosa de Onasemnogeno Abeparvoveque resultou em transdução e expressão de proteína SMN em dois estudos de casos humanos.
Não há dados farmacodinâmicos clinicamente relevantes para Onasemnogeno Abeparvoveque.
A excreção do vetor após a infusão com Onasemnogeno Abeparvoveque foi investigada em diversos intervalos de tempo durante o estudo clínico concluído. Amostras de saliva, urina e fezes foram coletadas no dia após a infusão, semanalmente até o 30º dia, mensalmente até o 12º mês e, posteriormente, a cada 3 meses. Amostras de 5 pacientes foram usadas para análise da eliminação do DNA do vetor de Onasemnogeno Abeparvoveque até a visita do 18º mês.
O DNA do vetor foi detectado na saliva, na urina e nas fezes após a infusão de Onasemnogeno Abeparvoveque, com concentrações muito mais elevadas do DNA vetorial encontrado nas fezes do que na saliva ou na urina. A concentração do DNA do vetor na saliva foi baixa no 1º dia após a infusão e diminuiu até níveis indetectáveis em 3 semanas. Na urina, a concentração do DNA do vetor foi muito baixa no 1º dia após a infusão e diminuiu até níveis indetectáveis em 1 a 2 semanas. Nas fezes, a concentração do DNA do vetor foi muito maior do que na saliva ou na urina durante 1 a 2 semanas após a infusão e diminuiu até níveis indetectáveis em 1 a 2 meses após a infusão.
A biodistribuição foi avaliada em dois pacientes que receberam a infusão de Onasemnogeno Abeparvoveque na dose de 1,1 x 1014 e que faleceram, respectivamente, após 5,7 e 1,7 meses da infusão. Ambos os casos demonstraram que os níveis mais elevados de DNA do vetor foram encontrados no fígado. O DNA do vetor também foi detectado no baço, coração, pâncreas, linfonodos inguinais, músculos esqueléticos, nervos periféricos, rins, pulmões, intestinos, gônadas, medula espinhal, cérebro e timo. A imunocoloração para proteína SMN revelou expressão generalizada de SMN nos neurônios motores espinhais, células neuronais e gliais do cérebro e no coração, no fígado, nos músculos esqueléticos e em outros tecidos avaliados[4-5].
Nenhum estudo animal foi realizado para avaliar os efeitos de Onasemnogeno Abeparvoveque na carcinogênese, mutagênese ou comprometimento da fertilidade.
Em estudos de toxicologia conduzidos em camundongos recém-nascidos, foram observadas toxicidades cardíacas e hepáticas dependentes da dose após a administração intravenosa de Onasemnogeno Abeparvoveque. Achados no miocárdio relacionados ao Onasemnogeno Abeparvoveque, em doses de 7,9 × 1013 gv/kg e superiores, incluíram inflamação celular mononuclear de leve a moderada acompanhada por edema, fibrose leve a moderada e degeneração/regeneração difusa de células miocárdicas. Outros achados cardíacos em níveis de dose de 1,5 × 1014 gv/kg e superiores incluíram trombose atrial mínima a moderada e dilatação atrial leve a acentuada.
Os achados hepáticos incluíram hipertrofia hepatocelular, ativação de célula de Kupffer, vacuolação perinuclear e necrose hepatocelular difusa. A toxicidade de órgãos-alvo no coração e no fígado foi associada com mortalidade em níveis de dose de 2,4 × 1014 gv/kg e superiores, aproximadamente 2,2 vezes mais elevada do que o nível de dose clínica recomendado.
Em um estudo de toxicologia realizado em primatas não humanos, a administração de uma dose única de Onasemnogeno Abeparvoveque por via intratecal, sem tratamento com corticosteroide, resultou em inflamação celular mononuclear mínima a acentuada nos gânglios da raiz dorsal, com satelitose neuronal, necrose neuronal ou perda neuronal completa com mineralização rara. A relevância clínica desse achado é desconhecida.
O prazo de validade a partir da data de fabricação é de 12 meses na temperatura de ≤ -60 °C.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Leia com atenção toda esta bula antes de o seu filho receber este Medicamento, pois contém informações importantes.
Guarde esta bula, você pode precisar ler novamente.
Se algum dos efeitos colaterais afetar gravemente o seu filho ou se você notar quaisquer efeitos colaterais não listados nesta bula, fale com o médico ou profissional de saúde do seu filho.
Se você tiver mais perguntas, pergunte ao médico ou profissional de saúde do seu filho.
MS – 1.0068.1174
Farm. Resp.:
Flávia Regina Pegorer
CRF-SP 18.150
Importado por:
Novartis Biociências S.A.
Av. Prof. Vicente Rao, 90 São Paulo - SP
CNPJ: 56.994.502/0001-30
Indústria Brasileira.
Fabricado por:
Novartis Gene Therapies
Carolina do Norte, Estados Unidos da América.
® = Marca registrada em nome de Novartis AG, Basileia, Suíça.
Venda sob prescrição médica.
Uso restrito a hospitais.
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi Sitiniki (CRF-PR 37364). Consulte a bula original. Última atualização: 13 de Fevereiro de 2024