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Aloína + Atropa belladonna + Cloreto de Metilionínio + Costus spicatus + Teobromina

(1)

Este medicamento é antisséptico das vias urinárias e agente auxiliar na prevenção dos cálculos urinários por oxalatos.

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Bula do Aloína + Atropa belladonna + Cloreto de Metilionínio + Costus spicatus + Teobromina

Aloína + Atropa belladonna + Cloreto de Metilionínio + Costus spicatus + Teobromina, para o que é indicado e para o que serve?

Este medicamento é antisséptico das vias urinárias e agente auxiliar na prevenção dos cálculos urinários por oxalatos.

Quais as contraindicações do Aloína + Atropa belladonna + Cloreto de Metilionínio + Costus spicatus + Teobromina?

É contraindicado em pacientes com conhecida hipersensibilidade à droga e seus componentes. A hiosciamina (presente na Beladona) contraindica o uso do produto em presença de glaucoma de ângulo fechado, hipertrofia prostática, íleo paralítico e estenose pilórica. Como medida especial de precaução, deve-se evitar o emprego durante a gravidez e lactação, nas metrorragias e nas menstruações muito abundantes. Este medicamento também é contraindicado para uso em casos de arritmias taquicárdicas, adenoma da próstata com a formação de urina residual, glaucoma de ângulo estreito, edema agudo do pulmão, estenoses mecânicas do trato gastrointestinal e megacólon, devido a presença de Beladona.

A aloína é contraindicada na presença de obstrução intestinal total ou parcial, atonia, inflamação intestinal, apendicite, colite ulcerativa, síndrome do intestino irritável e diverticulite.

Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Como medida especial de precaução, deve-se evitar o emprego durante a gravidez e lactação, nas metrorragias e nas menstruações muito abundantes.

Este medicamento é contraindicado para uso em crianças.

Este medicamento é contraindicado em pacientes com deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase, devido à presença de Azul de Metileno.

Atenção: Este medicamento contém Açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.

Tipo de receita

Isento de Prescrição Médica

Como usar o Aloína + Atropa belladonna + Cloreto de Metilionínio + Costus spicatus + Teobromina?

Tomar 03 comprimidos revestidos, via oral, ao dia: 01 comprimido revestido a cada 8 horas, ou a critério médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Aloína + Atropa belladonna + Cloreto de Metilionínio + Costus spicatus + Teobromina?

A teobromina pode causar como reações mais frequentes nervosismo ou inquietação e menos frequentes taquicardia, tremor das extremidades e distúrbios do sono.

Os efeitos colaterais decorrentes da hiosciamina (substância presente na Beladona) incluem secura na boca, sede, midríase, cicloplegia, fotofobia, aumento da pressão intraocular, rubor e secura da pele, bradicardia seguida de taquicardia com palpitação e arritmias, disúria, redução da motilidade gastrintestinal, vômitos e tonturas.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - Notivisa, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Aloína + Atropa belladonna + Cloreto de Metilionínio + Costus spicatus + Teobromina com outros remédios?

Os efeitos anticolinérgicos da hiosciamina (substância presente na Beladona) podem ser intensificados pela administração concomitante de amantadina, quinidina, disopiramida, certos anti-histamínicos, antidepressivos tricíclicos, butirofenonas, fenotiazinas e outros anticolinérgicos (tiotróprio e ipratrópio). Além disso, a hiosciamina aumenta a absorção de determinadas drogas, tais como a Digoxina, que necessitam de dissolução prolongada na luz intestinal.

Evitar a administração concomitante de aloína com antiarrítmicos, glicosídeos cardíacos, diuréticos de alça, outro agente espoliador de potássio, esteróides e tiazídicos.

Interações medicamento-exame laboratorial e não laboratorial

Na prova de excreção de fenosulfoftaleína (PSP), a atropina utiliza o mesmo mecanismo de secreção tubular que a PSP, produzindo uma diminuição da excreção urinária de PSP. Em pacientes submetidos à prova de excreção de PSP, não se recomenda o uso simultâneo de medicamentos que contenham atropina.

O teste de secreção de ácido gástrico realizado com pentagastrina ou com histamina para a avaliação da função gástrica sofre interferência devido aos efeitos antagonistas dos anticolinérgicos (presentes na Beladona); recomenda-se não administrar a Aloína + Atropa belladonna + Cloreto de Metilionínio + Costus spicatus + Teobromina 24 horas antes da realização do teste.

Interação medicamento-doença

O uso do medicamento em pacientes com cardiopatias pode aumentar a frequência cardíaca.

Pacientes com Síndrome de Down podem ter um aumento anormal da dilatação pupilar e aceleração da frequência cardíaca.

Pode haver obstrução e retenção gástrica quando utilizado em pacientes com enfermidade obstrutiva do trato gastrointestinal.

O efeito midriático pode produzir um ligeiro aumento da pressão intraocular em pacientes com glaucoma do ângulo aberto.

Os efeitos antimuscarínicos podem precipitar ou agravar a retenção urinária em pacientes com retenção urinária.

Quais cuidados devo ter ao usar o Aloína + Atropa belladonna + Cloreto de Metilionínio + Costus spicatus + Teobromina?

O uso das preparações contendo hiosciamina deve ser cauteloso em pacientes idosos ou febris e naqueles portadores de glaucoma de ângulo fechado ou condições caracterizadas por taquicardia, tais como tireotoxicoses, insuficiência renal ou cardíaca. O uso prolongado pode diminuir o fluxo salivar, contribuindo para o desenvolvimento de cáries, doenças periodontais e candidíase oral.

Não recomenda-se o uso do produto durante a gravidez e lactação. Evitar o uso de álcool ou outros depressores do sistema nervoso central.

Não tomar antiácidos e medicamentos antidiarreicos dentro de 1 hora antes ou depois de tomar este medicamento.

Este medicamento deve ser usado com precaução em pacientes com insuficiência renal grave, devido à presença de azul de metileno.

Gravidez e Lactação

O risco/benefício da utilização do produto deve ser avaliado, pois os alcalóides da Beladona e a teobromina presentes na Aloína + Atropa belladonna + Cloreto de Metilionínio + Costus spicatus + Teobromina são excretados no leite materno. Além disso, os alcalóides da Beladona atravessam a placenta e podem inibir a lactação.

Não se recomenda o uso durante a gravidez das associações de alcalóides de Beladona (atropina, hiosciamina e escopolamina) com barbitúricos.

Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término.

Informe também se está amamentando, pois os lactantes são muito sensíveis aos efeitos anticolinérgicos produzidos pela Beladona.

Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Pacientes Idosos

O uso continuado de alcalóides da Beladona pode alterar de forma severa a memória de pacientes geriátricos, especialmente naqueles que já tenham problemas de memória, já que esses fármacos bloqueiam a ação da acetilcolina, que é o responsável por muitas funções cerebrais, incluindo as de memória.

Recomenda-se ter cautela no uso de alcalóides da Beladona em pacientes maiores de 40 anos, devido ao perigo de precipitar um glaucoma não diagnosticado.

Atenção: Este medicamento contém Açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.

Qual a ação da substância do Aloína + Atropa belladonna + Cloreto de Metilionínio + Costus spicatus + Teobromina?

Resultados de Eficácia


Beladona (Atropa belladonna)

As folhas de Atropa belladonna são utilizadas principalmente para preparações internas, pela ação antiespasmódica, em cólicas do trato gastrintestinal (TGI) e nos canais biliares(1,2,3) e para diminuição das secreções. As preparações de raízes são mais indicadas para uso externo. Suas folhas contém alcalóides, sendo o principal (-)-hiosciamina, uma pequena quantidade de bases voláteis, como nicotina, piridina e N-metilpirrolina, bem como glicosídeos flavônicos e as cumarinas escopolina e escopoletina. São encontrados ainda higrina, higrolina, tropina, ésteres de tropanol e beladonina, entre outros. A droga tem ação antiespasmódica sobre o TGI, vesícula biliar e bexiga, além de diminuir secreções.(1)

A Beladona atua como agente antimuscarínico, o que explica seu uso como antiespasmódico. A Beladona tem propriedade anticolinérgica e é usada para controlar o excesso de atividade motora do tubo digestivo e espasmos do trato urinário.(4)

Cloreto de Metiltionínio (Azul de Metileno)

Azul de metileno como um inibidor da formação de pedra.

A cinética do crescimento e dissolução de oxalato de cálcio monoidratado foram examinados na presença de pequenas concentrações de Azul de Metileno. Os dados apresentados mostram um atraso moderado do crescimento e nas taxas de dissolução. Também foi encontrado que o Azul de Metileno diminuiu a taxa de descalcificação de oxalato de cálcio de cálculos renais.(5)

Cana-do-brejo (Costus spicatus)

A Cana-do-brejo (Costus spicatus) é uma planta herbácea rizomatosa, muito comum na Amazônia. É uma planta nativa do Brasil, usada popularmente para o tratamento de problemas renais e do trato urinário.(6)

Quimicamente, a Cana-do-brejo (Costus spicatus) é constituída principalmente por inulina, de ácido oxálico, taninos, sistosterol, saponinas, sapogeninas, mucilagens e pectinas. São atribuídas as preparações de Costus spicatus as propriedades: depurativa, adstringente e diurética. Informações etnofarmacológicas registram o uso das raízes e rizomas como diurético, enquanto a haste tem uso contra problemas da bexiga.(7)

Aloína 

A aloína tem atividade bactericida contra Staphylococcus aureus e Cândida albicans.(8)

Teobromina 

A teobromina (C7H8N4O2, 3,7-dimetilxantina ou 3,7-dihidro-3,7-dimetil-1H-purina-2,6- diona) é um alcalóide da família das metilxantinas, da qual também fazem parte a teofilina e a cafeína. No fígado humano, a teobromina é metabolizada em metilxantina e subsequentemente em ácido metilúrico. A teobromina e a teofilina aumentam o débito sanguíneo renal e a filtração glomerular, possuindo atividade diurética; o efeito é mais duradouro para a teobromina. A teobromina induz um relaxamento não específico da musculatura brônquica, das vias biliares e dos uretéres.(9, 10, 11, 12, 13)

A teobromina é dotada de atividade vasodilatadora apresentando também de forma mais acentuada as ações comuns às outras xantinas.(9, 10, 11, 12, 13)

A teobromina tem as propriedades gerais das outras xantinas. É também um estimulante menos potente do músculo liso e tem praticamente nenhum efeito estimulante no sistema nervoso central.(14)

Referências Bibliográficas

1- SIMÕES C.M.O., et al. Farmacognosia da Planta ao Medicamento. 1 a ed. Porto Alegre/Florianópolis: Ed. Universidade/UFRGS/Ed. da UFSC,1999, p. 669-671.
2- BLUMENTHAL, Mark (ed.). The ABC Clinical Guide to Herbs. American Botanical Council: Austin, Texas, Estados Unidos, 2003, p. 73.
3- HEBER, D. PDR For Herbal Medicines. 4ª ed. Thomson, 2007, p.72-73.
4- ROBBERS J. E., et al. Farmacognosia e Farmacobiotecnologia. São Paulo: Editorial Premier. p. 169.
5- AHMED, K., TAWASHI, R. Methylene blue as an inhibitor of stone formation. Urol Res. 1978;6(2):77-81. PMID: 351913 [PubMed - indexed for MEDLINE].
6- FONSECA-KRUEL V.S., PEIXOTO A. L. Etnobotânica na Reserva Extrativista Marinha de Arraial do Cabo, RJ, Brasil. Acta Bot. Bras., Mar 2004, vol.18, no.1, p.177- 190.
7- LORENZI H., MATOS F.J.A. Plantas Medicinais no Brasil nativas e exóticas. São Paulo: Instituto Plantarum de estudo da Flora Ltda, 2002, p. 507.
8- LORENZETTI LJ, et al. Bacteriostatic property of aloe vera. J Pharm Sci. 1964,53:1287. 9- CUNHA A.P. et al. Plantas na Terapêutica Farmacologia e Ensaios clínicos. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2007, p. 156, 310.
10- MATOS. F.J.A. et al. Constituintes químicos ativos e propriedades biológicas de Plantas Medicinais Brasileiras. 2ªed. Fortaleza, Ceará: Editora Universidade Federal do Ceará – UFC, 2004, p.
11- PENGELLY A. The Constituents of Medicine Plants. 2ª ed. CABI Publishing is a CAB Internatonal,2004, p. 155.
12- FORÈS R. Atlas das Plantas Medicinais e Curativas: a Saúde através das Plantas. Cotia, São Paulo: Editora Vergana Brasil, 2004, p. 49.
13- SIMÕES C.M.O., et al. Farmacognosia da Planta ao Medicamento. 1 a ed. Porto Alegre/Florianópolis: Ed. Universidade/UFRGS/Ed. da UFSC,1999, p. 730 - 732.
14- MARTINDALE. The Extra Pharmacopoeia. 31th Edition. Royal Pharmaceutical Society. London, 1996 p. 1656-1657.

Características Farmacológicas


A aloína possui propriedades estimulantes dos movimentos peristálticos. A Beladona é uma espécie vegetal usada nos espasmos do trato urinário, devido à ação dos princípios anticolinérgicos. O cloreto de metiltionínio (azul de metileno) é dotado de ação antisséptica sobre as vias urinárias. A Cana-do-brejo é um fitoterápico muito empregado nas afecções renais. A teobromina tem demonstrado possuir ação dissolvente sobre uratos, além de ser um diurético suave.

Fontes consultadas

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Pílulas De-Lussen.

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