Cloridrato de Azelastina
(4)Preço
Tipo de receita
- Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
- Isento de Prescrição Médica
Classe terapêutica
- Agentes Antialérgicos Nasais
Forma farmacêutica
- Solução nasal
Categoria
- Medicamentos
- Rinite Alérgica
Dosagem
- 1mg/mL
Fabricante
- Aché - Melcon
- EMS
Princípio ativo
- Cloridrato de Azelastina
Tipo do medicamento
- Referência
- Genérico
- Similar
Quantidade
- 10 mL
Rino-Lastin 0,9%, caixa com 1 frasco spray com 10mL de solução de uso nasal
Indisponível
Aché - Melcon
Cloridrato de Azelastina
Rino-Lastin 1mg/mL, caixa com 1 frasco spray com 10mL de solução de uso nasal
Indisponível
Aché - Melcon
Cloridrato de Azelastina
Cloridrato de Azelastina EMS 1mg/mL, caixa com 1 frasco spray com 10mL de solução de uso nasal
Indisponível
EMS
Cloridrato de Azelastina
Aznite 1mg/mL, caixa com 1 frasco com 10mL de solução de uso nasal
Indisponível
EMS
Cloridrato de Azelastina
Bula do Cloridrato de Azelastina
Cloridrato de Azelastina, para o que é indicado e para o que serve?
Cloridrato de Azelastina é um medicamento indicado para o tratamento de rinite alérgica.
Quais as contraindicações do Cloridrato de Azelastina?
Você não deve usar Cloridrato de Azelastina caso tenha alergia a qualquer componente da fórmula.
Este medicamento é contraindicado para menores de 5 anos.
Tipo de receita
Como usar o Cloridrato de Azelastina?
Cloridrato de Azelastina deve ser utilizado da seguinte maneira
- Remova a tampa protetora.
- Antes da primeira aplicação, pressione a válvula várias vezes até que haja um spray uniforme e agite o frasco.
- Antes da aplicação de Cloridrato de Azelastina, faça a higiene do nariz. Limpe a mucosidade fazendo o ar sair com força pelas narinas. Aplique o produto em cada narina após fazer a higiene nasal. Mantenha a cabeça ereta, para evitar sabor desagradável.
- Após a aplicação, não aspire o produto para garantir que o mesmo permaneça mais tempo no local de ação.
- Limpe o bico e recoloque a tampa protetora.
O prazo de validade está indicado na embalagem externa do produto.
Posologia
Dose normal
Uma aplicação (0,14 ml = 0,14 mg Cloridrato de Azelastina) em cada narina duas vezes ao dia (equivalente a uma dose diária de 0,56 mg de Cloridrato de Azelastina) em adultos e crianças de 5 anos ou mais.
Dose aumentada
De acordo com o caso, a partir de 12 anos de idade, podem ser indicadas duas aplicações (0,28 ml = 0,28 mg de Cloridrato de Azelastina) em cada narina duas vezes ao dia (equivalente a uma dose diária de 1,12 mg de Cloridrato de Azelastina).
Cloridrato de Azelastina é adequado para uso prolongado e pode ser utilizado até o desaparecimento dos sintomas, mas o seu uso crônico não deve ultrapassar 6 meses ininterruptamente.
A dose máxima diária não deverá ultrapassar 3 aplicações.
Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Cloridrato de Azelastina?
Classe de sistema de órgãos | Categoria de frequência | Reações adversas |
Efeitos respiratórios | Reação muito comum (> 1/10) | A incidência de tosse em pacientes tratados com azelastina tópico nasal foi de 2% em adultos e 11,4% em crianças e rinite foi relatado em 17% das crianças tratadas com azelastina tópico nasal. |
Reação comum (> 1/100 e < 1/10) | Asma foi relatada por 4,5 % das crianças que foram tratadas com azelastina tópico nasal. Faringite apresentou uma incidência de 3,8 % dos casos e 2,3% dos adultos apresentaram rinite após o uso de azelastina tópico nasal. | |
Efeitos oftálmicos | Reação comum (> 1/100 e < 1/10) | Conjuntivite foi relatada em menos de 2 % dos casos tratados com azelastina tópico nasal. |
Efeitos neurológicos | Reação muito comum (> 1/10) | Dor de cabeça tem incidência superior a 1% e inferior 14,8%. |
Reação comum (> 1/100 e < 1/10) | Tontura e sonolência foram relatas em 2% dos casos, já disestesia foi relatada em 7,9 % dos casos tratados com azelastina tópico nasal. | |
Efeitos gastrointestinais | Reação comum (> 1/100 e < 1/10) | Vômito, desconforto abdominal e alteração no apetite foram reportados em menos de 5 % dos casos, 2,8% apresentaram náuseas e xerostomia. |
Efeitos dermatológicos | Reação comum (> 1/100 e < 1/10) | Prurido, a incidência varia entre 1 % a 10 % e o rash cutâneo aparece em menos de 5 % dos casos. |
Efeitos metabólicos | Reação comum (> 1/100 e < 1/10) | A incidência de caso que houve ganho de peso é de 2 %. |
Efeitos cardiovasculares | Reação rara (> 1/10.000 e < 1.000) | Fibrilação atrial e palpitação foram reportadas após o uso de azelastina tópico nasal. |
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Cloridrato de Azelastina com outros remédios?
Você não deve usar Cloridrato de Azelastina em associação com
Gravidade moderada:
Efeito da interação | Aumento do risco de ocorrência de eventos adversos relacionados à azelastina (aumento de sonolência, dor de cabeça, sabor amargo na boca). |
Mecanismo de ação provável | Desconhecido. |
Medicamento | Cimetidina. |
Não existem evidências na literatura que sugiram a ocorrência de interação da azelastina tópico nasal clinicamente relevantes com outros medicamentos, doenças, exames laboratoriais e não laboratoriais.
Quais cuidados devo ter ao usar o Cloridrato de Azelastina?
Podem ocorrer em poucos casos ao utilizar o spray nasal de azelastina
Fadiga, cansaço, exaustão, tontura ou fraqueza.
Esses sintomas também podem ser causados pela própria doença. Nesses casos, a habilidade de dirigir e de operar máquinas pode estar prejudicada. O álcool pode aumentar esse efeito.
Durante o tratamento, você não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Os riscos de uso por via de administração não-recomendada são
A não obtenção do efeito desejado e a ocorrência de efeitos indesejáveis.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou amamentando sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Qual a ação da substância do Cloridrato de Azelastina?
Resultados de eficácia
Em 2007 foi realizada uma revisão sistemática da eficácia da azelastina nasal para o tratamento da rinite alérgica. E na conclusão observou-se que a azelastina nasal foi mais eficaz que o placebo no tratamento da rinite alérgica. E quando azelastina foi comparado com anti-histamínicos orais como monoterapia, a tendência favorecia a azelastina. Como a azelastina parece ser tão eficaz como anti-histamínicos orais, a escolha do tratamento para a rinite alérgica sazonal deve depender da preferência do paciente em relação à via de administração.
O objetivo do estudo conduzido por Lieberman foi avaliar a eficácia do azelastina nasal, um anti-histamínico de segunda geração tópica, no tratamento dos sintomas da rinite alérgica sazonal, rinite mista e rinite vasomotora não alérgica. Dos 7.864 pacientes inscritos no estudo, 4.364 pacientes utilizaram azelastina nasal como a medicação para a rinite apenas durante o período de estudo de 2 semanas. Mais de 85% dos pacientes que relataram dificuldade para dormir ou insuficiência de atividades diárias devido a sintomas de rinite apresentaram melhora nestes parâmetros.
Azelastina nasal foi bem tolerada, a taxa de descontinuação devido a eventos adversos foi de 2,3%. Azelastina nasal foi adequada para controlar todos os sintomas de rinite, incluindo congestão nasal, independentemente do diagnóstico de rinite durante o período de estudo de 2 semanas.
Dois estudos espanhóis prospectivos de monitorização, avaliaram a eficácia e tolerabilidade da azelastina nasal contendo Cloridrato de Azelastina para rinite alérgica. Ambos os estudos foram conduzidos por profissionais da comunidade, durante duas semanas (Estudo I) ou um mês (Estudo II).
O número de pacientes recrutados foram 3680 (I) e 4002 (II). Destes, 56,1% (I) e 51,7% (II) haviam sido previamente tratados com anti-histamínicos orais, com ou sem outros medicamentos. Os pacientes classificaram a gravidade dos 10 sintomas de rinite alérgica como ausente, leve, moderada ou grave. Azelastina nasal era geralmente administrada em uma dose de um puff spray por narina duas vezes ao dia.
Follow-up foi após 14 dias (I) ou 31 dias (II), quando os sintomas foram avaliados e os pacientes questionados sobre o tratamento. O número de médicos que avaliaram a eficácia como muito bom ou bom foi de 89,4% (I) e 84,6% (II). A tolerância geral foi avaliada como boa ou muito boa por 97,5% (I) e 97,3% (II), e a tolerância local por 93,1% (I) e 91,5% (II) dos médicos, respectivamente. Em geral, azelastina nasal foi altamente eficaz e bem tolerada na prática clínica normal.
Estudos têm demonstrado que a azelastina é mais eficaz que o placebo em termos de redução dos principais sintomas da rinite alérgica. Alguns estudos demonstraram que a azelastina reduz a congestão nasal da rinite alérgica. Esta característica que a distingue dos anti-histamínicos orais é de grande interesse, pois os corticosteróides são conhecidos por serem bastante eficazes para o alívio da congestão nasal, enquanto os anti-histamínicos são eficazes para os espirros, coceira nos olhos, prurido nasal e olhos lacrimejantes, mas não para a congestão. Azelastina nasal parece ser um tratamento eficaz para a rinite alérgica com um rápido início e longa duração da atividade, mas sem os efeitos colaterais dos tradicionais anti-histamínicos sedativos.
Características farmacológicas
A azelastina, um derivado da ftalazinona, é classificada como um potente composto antialérgico com propriedades antagonistas seletivas em receptores H1.
Dados dos estudos in vivo (pré-clínicos) e in vitro mostram que a azelastina inibe a síntese ou a liberação de mediadores químicos que são conhecidos por seu envolvimento nos estágios inicial e final de reações alérgicas, por exemplo leucotrienos, histamina, PAF e serotonina.
Depois de repetidas aplicações nasais de uma dose diária de 0,56 mg de Cloridrato de Azelastina (referindo-se a uma pulverização por narina duas vezes por dia), os níveis plasmáticos no estado de equilíbrio de Cmáx eram de aproximadamente 0,27 ng/ml em voluntários saudáveis. Os níveis do metabólito ativo desmetil azelastina foram detectados no limite de quantificação ou abaixo dele (0,12 ng/ml).
Repetidas aplicações nasais em pacientes com rinite alérgica resultam em níveis plasmáticos elevados de azelastina em comparação com pessoas saudáveis, sugerindo uma absorção sistêmica em maior extensão (muito provavelmente devido à melhor penetração pela mucosa nasal inflamada). Após uma dose diária total de 0,56 mg de Cloridrato de Azelastina (por exemplo, uma pulverização por narina duas vezes ao dia), as concentrações plasmáticas médias no estado de equilíbrio da azelastina, observada duas horas após a administração, foram cerca de 0,65 ng/ml.
Uma duplicação da dose diária total para 1,12 mg de Cloridrato de Azelastina (por exemplo, duas pulverizações por narina duas vezes ao dia) resulta em concentrações plasmáticas médias no estado de equilíbrio de azelastina de 1,09 ng/ml, sugerindo proporcionalidade da dose dentro da faixa de dosagem.
Contudo, apesar da absorção relativamente aumentada nos pacientes, a exposição sistêmica após aplicação nasal é calculada ser cerca de 8 vezes menor comparada ao tratamento oral com doses diárias de 4,4 mg de Cloridrato de Azelastina que representa a dose terapêutica oral para o tratamento de rinite alérgica.
DCB (Denominação Comum Brasileira)
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Consulta também a Bula do Cloridrato de Azelastina
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