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Cloridrato de Papaverina

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Cloridrato de Papaverina é indicado em todo tipo de espasmos intestinais e gástricos, em espasmos bronquiais, angina de peito e disritmias cardíacas. Por ser um poderoso vasodilatador é usado em embolia arterial, periférica e pulmonar.

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  • Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
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  • Vasoterapêuticos Cerebrais E Periféricos, Excluindo Antoagonistas De Cálcio Com Ação Cerebral
Forma farmacêutica
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  • Solução injetável
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  • Angina
  • Aparelho Digestivo
  • Arritmia
  • Embolia Pulmonar
  • Medicamentos
  • Produtos Hospitalares
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  • 50mg/mL
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  • Hypofarma
Princípio ativo
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  • Cloridrato de Papaverina
Tipo do medicamento
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  • Similar
Quantidade
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  • 10 x 2 mL

Bula do Cloridrato de Papaverina

Cloridrato de Papaverina, para o que é indicado e para o que serve?

Cloridrato de Papaverina é indicado em todo tipo de espasmos intestinais e gástricos, em espasmos bronquiais, angina de peito e disritmias cardíacas. Por ser um poderoso vasodilatador é usado em embolia arterial, periférica e pulmonar.

Quais as contraindicações do Cloridrato de Papaverina?

Cloridrato de Papaverina é contraindicado no bloqueio coronariano atrioventricular completo.

Tipo de receita

Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)

Como usar o Cloridrato de Papaverina?

Instruções para a abertura da ampola de vidro de Cloridrato de Papaverina

  1. Fazer o líquido eventualmente contido na parte superior da ampola passar para a parte inferior por meio de movimentos circulares ou pequenos golpes de dedo.
  2. Segurando firmemente o corpo da ampola numa mão, aplicar com a outra uma força sobre a parte superior, até o rompimento do gargalo da ampola.
  3. Após aberta a ampola, insira a seringa a ser utilizada na abertura. Inverta a ampola de vidro e retire o seu conteúdo, puxando o êmbolo da seringa adequadamente. É comum permanecer um discreto volume de líquido no interior da ampola. Quando esvaziada, remova a ampola da seringa, mantendo o seu êmbolo puxado.

Adultos

Intra-arterial

40 mg durante 1 a 2 minutos.

Intramuscular ou intravenosa

30 a 120 mg a cada 3 horas.

Intravenosa (só em casos urgentes)

100 mg lentamente durante 2 minutos a cada 3 horas.

Crianças

6 mg / kg de peso corporal, a cada 6 horas.

O produto é compatível com os diluentes cloreto de sódio 0,9% e glicose 5%.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Cloridrato de Papaverina?

Cloridrato de Papaverina pode causar reações de hipersensibilidade tais como: náuseas, desconforto abdominal, anorexia, constipação, diarreia, vertigens, cefaleia, hiperemia cutânea e reações hepáticas. Podem ocorrer ainda sonolência, debilidade, diplopia, icterícia e irritação no local da injeção.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Cloridrato de Papaverina maior do que a recomendada?

Em caso de superdosagem os sinais clínicos incluem sonolência, fraqueza, nistagmo, diplopia, incoordenação e lassidão, progredindo para o coma com cianose e depressão respiratória.

Para retardar a absorção, é recomendado dar carvão ativado, leite e então proceder a uma lavagem estomacal ou indução ao vômito, seguida de administração de catártico.

Na ocorrência de coma ou depressão respiratória, tomar medidas de suporte apropriadas, de forma a manter a pressão sanguínea.

Após tomadas as medidas acima, e dependendo do quadro clínico apresentado, considerar a possibilidade de hemodiálise.

Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Cloridrato de Papaverina com outros remédios?

Cloridrato de Papaverina pode reduzir a eficácia da levodopa.

O fumo pode interferir no efeito terapêutico do cloridrato de papaverina.

Quais cuidados devo ter ao usar o Cloridrato de Papaverina?

Cloridrato de Papaverina deve ser administrado por via intravenosa lentamente, pois pode causar arritmias cardíacas. A administração intravenosa é contraindicada em pacientes com obstrução atrioventricular.

Deve-se ter atenção em pacientes com glaucoma ou depressão funcional de miocárdio, que estiverem fazendo uso de cloridrato de papaverina.

Uso na Gravidez e Lactação

Em pacientes grávidas, Cloridrato de Papaverina só deverá ser prescrito em casos de extrema necessidade. Essa recomendação é especialmente aplicável nos três últimos meses de gravidez, pois não está provado que o uso do produto neste período esteja isento de risco e, portanto, só deve ser feito sob criteriosa avaliação médica.

Os efeitos para o lactente, caso existam, não são conhecidos. Portanto, a administração em mulheres que estejam amamentando somente deve ser realizada segundo criteriosa avaliação médica.

Uso em Pacientes Idosos

Cuidados especiais devem ser tomados para pacientes idosos, pois estes podem se apresentar mais sensíveis ao medicamento, assim como pacientes com comprometimento renal e/ou hepático.

Qual a ação da substância do Cloridrato de Papaverina?

Resultados de Eficácia


A papaverina, um dos derivados do ópio, teve como utilidade primária promover o relaxamento do músculo liso dos vasos sanguíneos. Numerosos relatos podem ser encontrados na literatura quanto à sua eficácia no tratamento de condições oclusivas e espasmáticas do pulmão, coronárias e artérias periféricas. Nota-se que grande parte do reconhecimento adquirido pela papaverina como vasodilatador é baseado em estudos clínicos em vez de estudos experimentais. Na doença arterial coronariana a droga é relatada como sendo altamente eficaz no alívio da angina. Em doenças oclusivas das artérias periféricas, muitos autores têm relatado a papaverina como sendo um agente altamente eficaz, especialmente no alívio do vasoespasmo associado a episódios obstrutivos agudos.

Nos últimos anos, estudos clínicos têm relatado a papaverina como uma droga eficaz no tratamento de doenças dos vasos cerebrais. Russek e Zohman relataram 46 casos de encefalopatia vascular devido à hipertensão, glomerulonefrite aguda e estados de doença similares, os quais a administração da papaverina demonstrou efeitos benéficos definitivos (1). O sucesso do uso de papaverina intra-arterial para o tratamento de vasoespasmo tem sido relatado em estudos que demonstraram que a vasodilatação satisfatória pode ser alcançada em muitos casos, o que é altamente sugestivo de que o estreitamento arterial no início do curso de vasoespasmo sintomático humano é predominantemente causado pela contração do músculo liso, em vez de mudanças citoarquitetural ou perda de distensibilidade da parede do vaso. A infusão intra-arterial de papaverina demonstrou-se eficaz na dilatação das artérias espasmáticas, na maioria dos pacientes com vasoespasmo sintomático após a hemorragia subaracnóidea (2).

Referências Bibliográficas:

1- Jayne, H.W., Scheinberg, P., Rich, M., Belle, M.S. The effect of intravenous papaverine hydrochloride on the cerebral circulation. Journal of Clinical Investigation, 1952.
2- Clouston, J.E., et al. Intraarterial Papaverine Infusion for Cerebral Vasospasm after Subarachnoid Hemorrhage. American Journal of Neuroradiology, 1995.

Características Farmacológicas


O cloridrato de papaverina é relaxante inespecífica do músculo liso. Produz ação antiespasmódica nos vasos sanguíneos, aliviando assim, o espasmo arterial causado por oclusão vascular aguda. Sugere-se que inibe a fosfodiesterase nas células do músculo liso e deste modo, interfere com o mecanismo da contração muscular. É capaz de produzir dilatação arterial, nas circulações sistêmicas, coronariana e cerebral.

Fontes consultadas

  • Bula do Profissional do Medicamento Hypoverin®.

Nomes comerciais

Especialidades Médicas

Cardiologia

Gastroenterologia

Pneumologia

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Consulta também a Bula do Cloridrato de Papaverina

Ler a bula do Cloridrato de Papaverina completa

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