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A diabetes é uma doença crônica muito comum no Brasil, e atinge milhões de pessoas. Ela causa um desequilíbrio na relação entre a glicose e a insulina. A glicose, que é o açúcar, é processada pela insulina. Quando isso não acontece, ocorre o aumento do açúcar no sangue característico da doença.
O tipo 2 (CID-10 E11) é o mais comum, e representa aproximadamente 90% dos casos, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes.
Quando há essa condição, o organismo não é capaz de fazer o aproveitamento da insulina como seria necessário, gerando o descontrole nos índices glicêmicos.
As causas da diabetes tipo 2 podem estar relacionadas com diferentes fatores, sendo os principais a influência genética e a ausência de uma rotina saudável, com uma alimentação inadequada e sedentarismo.
Vários são os fatores de risco, e podemos destacar:
Entre os sintomas mais frequentes da doença, estão:
Além destes, podem ainda surgir sintomas da hipoglicemia, comum em diabéticos, quando os níveis de açúcar no sangue se tornam muito baixos, o que geralmente ocorre em pacientes sob tratamento medicamentoso para controlar a diabetes. Isso é causado pela alimentação desregulada, excesso de medicamentos e de exercícios físicos, ingestão de álcool, entre outros motivos.
Esse evento se manifesta por meio de mal-estar, fraqueza, náusea, tontura, tremedeira, sudorese, entre outros sinais. Casos mais graves ainda podem levar o paciente a sofrer convulsões e inconsciência.
O tratamento da diabetes tipo 2 envolve principalmente o uso de medicamentos. Além disso, a terapia deve ser complementada com uma dieta equilibrada, atividades físicas frequentes e hábitos saudáveis em geral.
Devem ser tratados em conjunto problemas de saúde relacionados, como obesidade, pressão alta, triglicerídeos em níveis altos e colesterol LDL, também com valores elevados.
Muitas vezes, esses fatores podem estar associados à diabetes, e necessitam de atenção tanto quanto a doença em si.
A rotina alimentar de pessoas diabéticas deve envolver alguns cuidados. Um deles é a programação das refeições, mantendo uma rotina.
Não é indicado ficar mais de 3 horas sem se alimentar, assim como não se deve pular refeições ou comer menos do que o normal. Isso pode provocar hipoglicemia, quando os níveis de glicose ficam muito baixos.
Além disso, deve-se evitar alimentos açucarados e reduzir a ingestão calórica, quando necessário.
O acompanhamento com um profissional é fundamental para ter uma dieta equilibrada e que vá de acordo com as necessidades de cada um, levando em conta os cuidados necessários por conta da diabetes.
A abordagem terapêutica para a diabetes tipo 2 visa primariamente controlar os níveis de glicose no sangue e prevenir complicações relacionadas à condição.
O tratamento de primeira escolha geralmente envolve o uso de Metformina, que age principalmente reduzindo a produção de glicose pelo fígado e aumentando a sensibilidade das células à insulina.
Essa ação pode melhorar a capacidade de captação de glicose pelos tecidos periféricos, controlando seus níveis no sangue.
As sulfonilureias, como a Glimepirida, também podem ser prescritas, pois atuam aumentando a produção de insulina pelo pâncreas.
Além disso, o uso de insulina pode ser necessário, especialmente quando o paciente não produz esse hormônio em quantidades suficientes. Geralmente, é administrada em combinação com outros fármacos hipoglicemiantes orais e age regulando os níveis de glicose no sangue.
Essas são algumas das principais classes terapêuticas e princípios ativos utilizados no tratamento do diabetes tipo 2.
Além dos medicamentos destinados a controlar os níveis de glicose, uma variedade de outros fármacos pode ser utilizada para tratar complicações associadas, tais como anti-hipertensivos, hipolipemiantes, agentes antiplaquetários, antidepressivos, anticonvulsivantes e outros necessários para abordar condições específicas.
É importante ressaltar que o tratamento pode variar de acordo com as necessidades individuais de cada paciente.
Existem vários problemas que podem acontecer em decorrência da doença, especialmente se não for controlada. Alguns deles são:
A doença ainda pode provocar alterações de humor, ansiedade e depressão, assim como gerar problemas sexuais, bucais e outras complicações físicas.
Por isso é importante manter o tratamento em dia e seguir estritamente as orientações médicas.
Existem alguns meios de prevenção da diabetes tipo 2, que devem ser adotados especialmente por pessoas que fazem parte de algum grupo de risco e as que são consideradas pré-diabéticas. Por exemplo:
Veja mais algumas respostas para as principais dúvidas relacionadas à doença.
Na diabetes tipo 1, há uma reação autoimune do organismo que afeta a produção da insulina, fazendo com que ela não seja suficiente para equilibrar a glicose. No tipo 2, o corpo não é capaz de aproveitar a insulina gerada ou ela também não é produzida em quantidades adequadas.
Em ambos os casos, o resultado é o descontrole dos níveis de açúcar no sangue, causando sintomas semelhantes.
A diabetes é uma condição crônica que não possui cura, tanto no tipo 1, quanto no tipo 2. Mesmo assim, geralmente é possível mantê-la sob controle na maior parte dos casos, desde que seja seguido o tratamento indicado.
Pacientes com diabetes tipo 2 geralmente podem, sim, ter uma vida normal. Mas isso é possível desde que os cuidados sejam implementados na rotina, como a atenção à alimentação, o uso dos medicamentos e o monitoramento constante da glicose.
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