Remédios para Fobia Social
(918)Preço
Tipo de receita
- C1 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica)
- B1 Azul (Venda sob Prescrição Médica - O Abuso deste Medicamento pode causar Dependência)
Classe terapêutica
- Anti-Depressivos Ssri
- Anti-Depressivos Snri
- Antiepilépticos
- Antidepressivos
- Anticonvulsivantes
Forma farmacêutica
- Comprimido revestido
- Comprimido
- Cápsula dura de liberação prolongada
- Solução oral (gotas)
- Cápsula gelatinosa dura
- Comprimido orodispersível
- Comprimido de liberação prolongada
- Cápsula gelatinosa dura de liberação prolongada
- Cápsula gelatinosa dura de liberação controlada
- Comprimido de liberação moderada
Categoria
- Antidepressivos
- Medicamentos
- Ansiedade
- TOC
- Saúde da Mulher
- Transtorno Bipolar
- Convulsão e Epilepsia
- Antivertiginosos
- Náuseas
- Sedativos
Dosagem
- 20mg
- 10mg
- 50mg
- 75mg
- 100mg
- 15mg
- 2mg
- 37.5mg
- 150mg
- 0.5mg
Fabricante
- Geolab
- Eurofarma - Momenta
- Prati-Donaduzzi
- Sun Pharma
- Ranbaxy
- Torrent
- Aché - Melcon
- EMS
- Medley
- FQM
Princípio ativo
- Oxalato de Escitalopram
- Cloridrato de Sertralina
- Cloridrato de Venlafaxina
- Clonazepam
- Cloridrato de Paroxetina
Tipo do medicamento
- Genérico
- Similar Intercambiável
- Similar
- Novo
- Referência
- Outros
Quantidade
- 30 Unidades
- 60 Unidades
- 28 Unidades
- 10 Unidades
- 7 Unidades
- 14 Unidades
- 20 Unidades
- 15 Unidades
- 500 Unidades
- 20 mL
Fobia Social: o que é, sintomas e tratamentos
O que é fobia social?
A fobia social, tecnicamente chamada de Transtorno de Ansiedade Social (TAS), é uma condição psicológica em que há uma dificuldade em lidar com situações onde ocorre algum tipo de exposição ou convívio social.
É comum que ocorram dificuldades de comunicação, sentimento de medo, ansiedade e outras limitações. Se ignorada e não tratada, a condição pode gerar problemas a curto e longo prazo relacionados a vários aspectos da vida, como social e profissional.
Nem sempre os pacientes são diagnosticados com a doença, visto que pode ser considerada apenas uma timidez extrema pela pessoa afetada ou por quem convive com ela. Por isso, é necessário que se fale mais sobre isso e sobre outros transtornos relacionados.
Causas
As causas para esse transtorno não são claras. Pode estar relacionada com alguma influência hereditária, do meio em que a pessoa está inserida, experiências negativas, especialmente na infância e até alterações biológicas.
Quais são os sintomas da fobia social?
Os principais sintomas podem ser divididos em 2 grupos: os psicológicos e os físicos. Embora seja um transtorno mental, ele é capaz de causar manifestações nessas duas áreas.
Veja alguns exemplos de sintomas psicológicos:
- Medo do julgamento das outras pessoas;
- Sentimento de ansiedade;
- Bloqueio no que dizer ou fazer;
- Dificuldade para interagir com desconhecidos;
- Isolamento social;
- Autoconsciência em excesso.
Já se tratando dos sintomas físicos, podemos citar:
- Rubor na face;
- Aumento dos batimentos cardíacos e palpitações;
- Transpiração em excesso;
- Dificuldade no falar;
- Tremores;
- Boca seca;
- Falta de ar.
Esses sinais podem se misturar com diversas outras motivações, dificultando o diagnóstico.
Por isso, diante destes sintomas, é importante procurar uma ajuda médica ou psicológica. São estes os profissionais que podem fazer a avaliação do(a) paciente, seu diagnóstico e conduzi-lo ao melhor tratamento.
Tratamento
Há várias formas de tratar a fobia social, sendo indicado geralmente um conjunto de abordagens, a depender das necessidades de cada paciente. Podemos citar:
- Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): uma das técnicas mais usadas por psicólogos para o tratamento desse tipo de transtorno;
- Exposição: pode ser indicado que o(a) paciente faça o exercício de se expor à situações das quais o(a) deixa ansioso(a), sempre de modo gradual sob a orientação profissional;
- Tratamento medicamentoso.
Medicamentos para fobia social
A fobia social pode ser tratada com o auxílio de medicamentos. Os mais utilizados são os da classe dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS). Além disso, a terapia medicamentosa pode ser complementada com a terapia cognitivo-comportamental (TCC) para uma resolução mais eficaz do quadro do paciente.
Os ISRS atuam no cérebro, impedindo a reabsorção do neurotransmissor serotonina. Dessa forma, a serotonina permanece por mais tempo na fenda sináptica, aliviando os sintomas da fobia social.
Há vários representantes dessa classe terapêutica. Entre eles, os mais prescritos após o paciente passar por uma avaliação criteriosa pelo psiquiatra são:
- Cloridrato de Sertralina: comercializado apenas na versão comprimido revestido, podendo ser utilizado por adultos e crianças acima de 6 anos de idade. O início da ação é observado após sete dias de tratamento;
- Cloridrato de Venlafaxina: encontrado nas versões cápsula, comprimido e comprimido revestido de liberação prolongada, sendo indicado para adultos. A melhora dos sintomas começam entre 3 a 4 dias após o início do tratamento;
- Cloridrato de Paroxetina: as versões disponíveis são comprimido revestido e comprimido revestido de liberação prolongada, indicado para adultos. Entre 7 a 14 dias após o início do tratamento o paciente começa a se sentir melhor;
- Oxalato de Escitalopram: disponível nas versões comprimido, gotas e comprimido orodispersível, é indicado para adultos. O paciente começa a sentir uma melhora após duas semanas de tratamento.
É válido ressaltar que o tempo de início de ação pode variar de acordo com cada organismo, pois cada pessoa vai reagir de forma diferente ao fármaco.
A segunda linha de tratamento envolve o uso de benzodiazepínicos, como por exemplo o Clonazepam. Também agem no cérebro, potencializando a atividade do neurotransmissor inibitório GABA, reduzindo a atividade do sistema nervoso central e aliviando os sintomas ansiosos.
A administração desses medicamentos deve ser feita de forma consciente, pois o uso incorreto pode causar dependência.
Transtornos psicológicos precisam ser acompanhados por uma equipe multidisciplinar. O uso de medicamentos deve ser realizado somente com orientação profissional, respeitando os intervalos entre as dosagens.
Caso o paciente apresente reações adversas incômodas, ou sinta que o tratamento não está sendo efetivo, deve comunicar ao médico para que ele realize a troca de medicamento ou abordagem terapêutica. Não é recomendado parar o tratamento de forma abrupta sem o consentimento do profissional da saúde.
Preocupações comuns
Veja em seguida mais algumas informações a respeito deste transtorno com base nas dúvidas mais comuns.
Como é uma pessoa que tem fobia social?
A vergonha em excesso e o medo diante de coisas aparentemente insignificantes são manifestações comuns em pessoas que possuem esse transtorno. Em consequência, o indivíduo tende a evitar situações onde é necessário um convívio social.
O medo de julgamentos e uma visão negativa de si também são aspectos comuns. Crianças e adolescentes podem ter dificuldades na escola, geralmente causados por uma aparente vergonha extrema.
O que leva uma pessoa a manifestar a fobia social?
Situações variadas podem ser gatilhos para que uma pessoa com a condição sinta seus sintomas se manifestarem. Alguns contextos em que isso é comum são:
- Ao iniciar uma conversa com alguém ou conhecer pessoas diferentes;
- Quando é necessário falar em público ou ter sua atenção direta;
- Ao falar com pessoas em um lugar de autoridade;
- Ao conversar no telefone;
- Quando é preciso comer ou beber em frente de outros.
Mesmo situações corriqueiras, como ir fazer compras no supermercado, já podem ser suficientes para que a fobia se intensifique.
O que fazer quando se tem fobia social?
Ao suspeitar da condição, é importante buscar uma ajuda médica ou psicológica para que ela seja, de fato, diagnosticada. Uma vez detectada, é necessário seguir todos os passos do tratamento proposto pela equipe médica.
É normal que as orientações variem de pessoa para pessoa, pois a doença se manifesta de formas diferentes.
Fobia social tem cura?
Sim, esse transtorno pode ser curado. Em alguns casos, ele reduz consideravelmente a medida que a pessoa se torna adulta e ganha um amadurecimento. Independente disso, o tratamento após o diagnóstico é fundamental para manter a condição em equilíbrio e curá-la, se assim for possível.
Assim, a pessoa que possui o transtorno de ansiedade social consegue viver uma vida normal, cumprir suas obrigações e buscar as realizações próprias. É importante apenas reconhecer a condição e tratá-la adequadamente.
Referências
- Ansiedade social (2023) — Unicef Brasil;
- Fobia social: mais do que timidez — CUF.