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A fobia social, tecnicamente chamada de Transtorno de Ansiedade Social (TAS), é uma condição psicológica em que há uma dificuldade em lidar com situações onde ocorre algum tipo de exposição ou convívio social.
É comum que ocorram dificuldades de comunicação, sentimento de medo, ansiedade e outras limitações. Se ignorada e não tratada, a condição pode gerar problemas a curto e longo prazo relacionados a vários aspectos da vida, como social e profissional.
Nem sempre os pacientes são diagnosticados com a doença, visto que pode ser considerada apenas uma timidez extrema pela pessoa afetada ou por quem convive com ela. Por isso, é necessário que se fale mais sobre isso e sobre outros transtornos relacionados.
As causas para esse transtorno não são claras. Pode estar relacionada com alguma influência hereditária, do meio em que a pessoa está inserida, experiências negativas, especialmente na infância e até alterações biológicas.
Os principais sintomas podem ser divididos em 2 grupos: os psicológicos e os físicos. Embora seja um transtorno mental, ele é capaz de causar manifestações nessas duas áreas.
Veja alguns exemplos de sintomas psicológicos:
Já se tratando dos sintomas físicos, podemos citar:
Esses sinais podem se misturar com diversas outras motivações, dificultando o diagnóstico.
Por isso, diante destes sintomas, é importante procurar uma ajuda médica ou psicológica. São estes os profissionais que podem fazer a avaliação do(a) paciente, seu diagnóstico e conduzi-lo ao melhor tratamento.
Há várias formas de tratar a fobia social, sendo indicado geralmente um conjunto de abordagens, a depender das necessidades de cada paciente. Podemos citar:
A fobia social pode ser tratada com o auxílio de medicamentos. Os mais utilizados são os da classe dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS). Além disso, a terapia medicamentosa pode ser complementada com a terapia cognitivo-comportamental (TCC) para uma resolução mais eficaz do quadro do paciente.
Os ISRS atuam no cérebro, impedindo a reabsorção do neurotransmissor serotonina. Dessa forma, a serotonina permanece por mais tempo na fenda sináptica, aliviando os sintomas da fobia social.
Há vários representantes dessa classe terapêutica. Entre eles, os mais prescritos após o paciente passar por uma avaliação criteriosa pelo psiquiatra são:
É válido ressaltar que o tempo de início de ação pode variar de acordo com cada organismo, pois cada pessoa vai reagir de forma diferente ao fármaco.
A segunda linha de tratamento envolve o uso de benzodiazepínicos, como por exemplo o Clonazepam. Também agem no cérebro, potencializando a atividade do neurotransmissor inibitório GABA, reduzindo a atividade do sistema nervoso central e aliviando os sintomas ansiosos.
A administração desses medicamentos deve ser feita de forma consciente, pois o uso incorreto pode causar dependência.
Transtornos psicológicos precisam ser acompanhados por uma equipe multidisciplinar. O uso de medicamentos deve ser realizado somente com orientação profissional, respeitando os intervalos entre as dosagens.
Caso o paciente apresente reações adversas incômodas, ou sinta que o tratamento não está sendo efetivo, deve comunicar ao médico para que ele realize a troca de medicamento ou abordagem terapêutica. Não é recomendado parar o tratamento de forma abrupta sem o consentimento do profissional da saúde.
Veja em seguida mais algumas informações a respeito deste transtorno com base nas dúvidas mais comuns.
A vergonha em excesso e o medo diante de coisas aparentemente insignificantes são manifestações comuns em pessoas que possuem esse transtorno. Em consequência, o indivíduo tende a evitar situações onde é necessário um convívio social.
O medo de julgamentos e uma visão negativa de si também são aspectos comuns. Crianças e adolescentes podem ter dificuldades na escola, geralmente causados por uma aparente vergonha extrema.
Situações variadas podem ser gatilhos para que uma pessoa com a condição sinta seus sintomas se manifestarem. Alguns contextos em que isso é comum são:
Mesmo situações corriqueiras, como ir fazer compras no supermercado, já podem ser suficientes para que a fobia se intensifique.
Ao suspeitar da condição, é importante buscar uma ajuda médica ou psicológica para que ela seja, de fato, diagnosticada. Uma vez detectada, é necessário seguir todos os passos do tratamento proposto pela equipe médica.
É normal que as orientações variem de pessoa para pessoa, pois a doença se manifesta de formas diferentes.
Sim, esse transtorno pode ser curado. Em alguns casos, ele reduz consideravelmente a medida que a pessoa se torna adulta e ganha um amadurecimento. Independente disso, o tratamento após o diagnóstico é fundamental para manter a condição em equilíbrio e curá-la, se assim for possível.
Assim, a pessoa que possui o transtorno de ansiedade social consegue viver uma vida normal, cumprir suas obrigações e buscar as realizações próprias. É importante apenas reconhecer a condição e tratá-la adequadamente.
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