Remédios para Mastite
(119)- Amigdalite
- Anti-inflamatórios
- Antibióticos
- Aparelho Digestivo
- Bronquite
- Cistite
- Contusão
- Doenças dos Ossos
- Dor, Febre e Contusão
- Endometriose
- Faringite
- Gonorreia
- Infecção Urinária
- Infecções no Ouvido
- Otite
- Pele e Mucosa
- Pneumonia
- Reposição Hormonal
- Saúde da Mulher
- Sinusite
- Sistema Cardiovascular (Circulação)
Preço
Tipo de receita
- Branca 2 vias (Antibiótico - Venda Sob Prescrição Médica mediante Retenção da Receita)
- Isento de Prescrição Médica
- Receita Simples - Veterinário
- Branca 2 Vias (Antibiótico - Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
- Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
- Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
Classe terapêutica
- Cefalosporinas Orais
- Macrolideos E Similares
- Terapia Antivaricosa Tópica
- Indutores Do Parto Incluindo Oxitocinas
- Antiacneicos Tópicos
- Antibióticos Sistêmicos Simples
- Outros Hormônios Sexuais E Produtos Similares
- Antibioticos Ginecológicos
Forma farmacêutica
- Cápsula gelatinosa dura
- Solução injetável
- Gel
- Pomada dermatológica
- Comprimido
- Suspensão oral
- Pó para suspensão oral
- Cápsula
- Cápsula dura
- Comprimido revestido
Categoria
- Medicamentos
- Antibióticos
- Pneumonia
- Pele e Mucosa
- Faringite
- Anti-inflamatórios
- Amigdalite
- Sinusite
- Contusão
- Infecção Urinária
Dosagem
- 500mg
- 150mg/mL
- 5mg/g
- 300mg
- 3mg/g
- 50mg/mL
- 100mg/mL
- 75mg/mL
- +
- 10mg/g
Fabricante
- Daiichi-Sankyo
- EMS
- FQM
- Blau
- Eurofarma - Momenta
- EMS Sigma Pharma
- União Química
- Teuto
- Cepav
- Germed Pharma
Princípio ativo
- Clindamicina
- Cefadroxila
- Polissulfato de Mucopolissacarídeo
- Cefaclor
- Ocitocina
- Danazol
- Sulfadiazina + Trimetoprim
- Tilosina
Tipo do medicamento
- Genérico
- Biológico
- Outros
- Similar Intercambiável
- Similar
- Novo
- Referência
Quantidade
- 100 mL
- 40 g
- 20 g
- 8 Unidades
- 14 Unidades
- 16 Unidades
- 10 Unidades
- 4 mL
- 90 g
- 2 mL
Mastite: sintomas, causas, prevenção e mais!
O que é?
A mastite se caracteriza como uma inflamação dolorosa que ocorre nas mamas, que pode ou não ser acompanhada por infecção de bactérias.
Possui dois tipos, sendo a puerperal e a não puerperal, a diferença entre elas é o público que atinge.
A puerperal ocorre em mulheres que estão amamentando, principalmente nas primeiras semanas pós-parto, acontecendo pela entrada de bactérias nas mamas ou por obstrução do canal que o leite passa.
Já a não puerperal é a que atinge mulheres que não estão amamentando e homens, tendo relação com inflamações vindas por feridas ou cortes na região, por exemplo. Além disso, a doença pode ser crônica, quando a inflamação ocorre por mais de 6 semanas.
Os sintomas dessa condição são incômodos e, assim como outras inflamações, ela desencadeia uma dor latejante. Mas ela pode ser adequadamente tratada! Para saber tudo sobre a mastite acompanhe os tópicos abaixo.
Quais são os sintomas?
Ambos os tipos de mastite contam com os seguintes sintomas:
- Dor na região em volta da mama;
- Enrijecimento da área afetada;
- Inchaço notável;
- Secreção;
- Vermelhidão.
Contudo, quando a doença envolve infecção por vírus, bactérias ou fungos, pode apresentar outros sinais em conjunto, que são eles:
- Febre;
- Mal-estar geral;
- Náuseas e vômitos.
Vale ressaltar que qualquer sintoma merece atenção, sendo importante consultar um médico, principalmente para evitar piora do quadro.
Quais as causas da mastite?
Para mulheres que estão na fase de amamentação, algumas circunstâncias podem aumentar as chances do desenvolvimento da condição, sendo elas:
- Acúmulo de leite nas mamas;
- Obstrução dos canais lactíferos (ductos);
- Utilizar bomba de leite;
- Estresse;
- Proliferação de bactérias pelo contato na amamentação.
Já em casos do tipo não puerperal, fatores como fadiga, desnutrição, cortes e feridas na região das mamas podem levar ao desenvolvimento da doença pela proliferação de microrganismos.
Tratamento
O tipo de mastite influencia diretamente no tratamento, pois o tipo de medicamento e as medidas necessárias podem ser alteradas.
Mas em todos os casos, o repouso adequado é essencial e o uso de uma compressa fria pode auxiliar no alívio das dores e do inchaço.
Abaixo, confira as principais informações medicamentosas para o quadro:
Medicação
Inicialmente, o tratamento sintomático para a mastite é mais recomendado. Podem ser utilizados medicamentos analgésicos para diminuir a dor, e também anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) a fim de reduzir a inflamação.
No entanto, a mastite geralmente é acompanhada por infecção bacteriana, principalmente pela bactéria Staphylococcus aureus. O tratamento com antibióticos deve ser iniciado caso a dor dure por mais de 12 a 24 horas e seja acompanhada de hiperemia (aumento do fluxo sanguíneo no local afetado).
O antibiótico de primeira escolha é a cefadroxila. Caso o paciente não apresente resultados efetivos ou possua contraindicações de uso, a segunda escolha pode ser entre os seguintes antibióticos: cefuroxima, clindamicina ou cefaclor.
Essa escolha vai ser criteriosamente avaliada pelo médico responsável pelo caso. A automedicação não é recomendada, pois o uso indiscriminado de medicamentos pode causar riscos à saúde.
Em casos de mastite crônica, o uso de danazol pode ser indicado pelo médico. Esse medicamento vai evitar a necessidade de realizar a aspiração cirúrgica. Já para pacientes que estão com dificuldades para amamentar, a prevenção da mastite pode ser feita com o uso de ocitocina em forma de spray nasal.
Por fim, pomadas formuladas com o princípio ativo polissulfato de mucopolissacarídeo são eficazes para a melhora dos sintomas causados pela mastite. O medicamento vai reduzir a inflamação, a dor e o aspecto de vermelhidão.
Como se prevenir da condição?
A mastite pode ocorrer em qualquer pessoa, mesmo alguns casos tendo maior propensão. Manter o sistema imune funcionando adequadamente, com uma boa alimentação e um sono de qualidade pode ajudar.
Junto disso, outras medidas podem servir de forma preventiva para mastite puerperal ou não puerperal, como:
- Manter as mamas e mamilos sempre bem higienizados;
- Feridas e cortes devem ser protegidos por um curativo;
- Utilizar sutiãs confortáveis;
- Esvaziar as mamas após o bebê se alimentar;
- Evitar o acúmulo de leite nas mamas.
Preocupações comuns
Após este panorama geral sobre a mastite, confira as respostas para as perguntas mais feitas sobre o assunto abaixo!
Como identificar início de mastite?
Os principais sinais de uma mastite são vermelhidão, leve inchaço e dor nas mamas e em torno dos mamilos.
Após estes ou outros sintomas é importante consultar um médico para se ter um diagnóstico correto do quadro.
Qual o risco de mastite?
Não tratar a doença pode fazer com que ela evolua para forma crônica, dificultando o tratamento. Além disso, se a mastite for causada por infecções a proliferação do microrganismo causador pode afetar outros sistemas.
Caso seja do tipo puerperal, dificuldades na amamentação do bebê e a necessidade de extrair o leite por drenagem podem surgir.
O que fazer para melhorar a mastite?
O primeiro passo para suavizar os sintomas da condição é seguir o tratamento médico, contudo, aplicar uma compressa com água fria nas mamas pode suavizar as dores.
Além disso, leves massagens na região também podem auxiliar, e o mais importante é o descanso, para que a recuperação seja tranquila.
Referências
- Mastite — Manual MSD, 2022;
- Mastite: o que causa, sintomas e como prevenir — Minuto Saudável, 2022.