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É chamado de úlcera qualquer ferida que ocorre em algum tecido. A úlcera gástrica, como o nome sugere, se dá nas paredes internas do estômago, mais precisamente na mucosa do epitélio.
Ela também é chamada de úlcera péptica, sendo um subtipo desta, que por sua vez abrange tanto o estômago quanto o duodeno.
A úlcera gástrica pode afetar pessoas de diferentes idades, podendo gerar sintomas intensos se não for tratada adequadamente.
São duas as principais causas da úlcera gástrica:
A bactéria Helicobacter pylori causa também a gastrite e, em casos mais graves, alguns tipos de câncer de estômago.
No caso da úlcera, ela provoca um aumento da produção do ácido gástrico. Isso cria um desequilíbrio nas defesas do estômago e possibilita o surgimento da condição.
Por sua vez, os medicamentos do grupo AINEs podem enfraquecer o revestimento do órgão, o tornando-o mais vulnerável à úlcera.
Alguns outros fatores podem contribuir para o surgimento da doença, como uso de cigarro, consumo de bebidas alcoólicas, estresse e predisposição genética.
Alguns casos são assintomáticos, mas quando os sintomas aparecem, os mais comuns são:
Os sintomas podem surgir em diferentes níveis, e ir se intensificando à medida que a doença se agrava.
Se não tratada, a úlcera gástrica pode gerar algumas complicações, sendo a mais comum delas o sangramento.
Também existe o risco de ocorrer uma obstrução no estômago pelo inchaço da área inflamada ou até perfuração, com liberação do suco gástrico para fora do órgão.
Diante de sintomas como os citados acima, é importante buscar ajuda médica para que seja feita uma análise clínica.
O diagnóstico da úlcera gástrica geralmente é feito por meio de uma endoscopia, exame em que é inserido um tubo no paciente a partir da boca. Ele alcança a região epigástrica e coleta imagens do estômago em seu interior.
Também podem ser realizados exames laboratoriais que apontam a presença da Helicobacter pylori no organismo.
Os principais medicamentos utilizados são os inibidores de bomba de prótons, ou IBP, tais como:
Se a doença for causada pela bactéria Helicobacter pylori, é necessário utilizar a combinação de fármacos antibióticos, que eliminam o microrganismo, com inibidores da bomba de prótons. Alguns deles são:
O uso destes medicamentos deve ser feito sempre sob orientação médica após exames clínicos e com acompanhamento durante todo o tratamento.
O tratamento é realizado principalmente por meio dos medicamentos, com o objetivo de reduzir a produção de ácido gástrico e, assim, cicatrizar os tecidos lesionados.
Se a úlcera atinge tamanhos maiores, com 2cm a 3cm, ou quando existem múltiplas úlceras, é necessário um tratamento cirúrgico. Porém, essas são condições menos comuns.
Em geral, também pode ser necessário adotar hábitos alimentares diferentes, visando o consumo de alimentos que contribuem para o equilíbrio do pH gástrico, como pepino, brócolis e outros vegetais.
Além disso, alimentos que possam afetar negativamente o sistema gástrico devem ser evitados, como café, produtos industrializados ou ácidos. O consumo de álcool e uso de cigarros também deve ser reduzido ou eliminado da rotina.
Da mesma forma, a prática de exercícios físicos e até os cuidados com a saúde emocional podem ser parte do tratamento.
Se a úlcera gástrica tiver sido provocada pelo uso de AINEs, um médico pode solicitar que o medicamento seja substituído.
É fundamental ter um acompanhamento profissional para entender o que é necessário em cada caso.
No próximo tópico, nós separamos algumas das perguntas mais frequentes relacionadas a essa doença. Continue a leitura para conferir.
Entre os principais sintomas, pode-se destacar: dor, estufamento e distensão abdominal; dor na boca do estômago; náuseas e vômitos, por vezes com sangue; e fezes com sinais de sangramento.
Na maior parte dos casos, a úlcera é provocada por uma bactéria chamada Helicobacter pylori ou por consequência do uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides, os chamados AINEs.
A gastrite é a inflamação do revestimento interno do estômago, e pode ter causas semelhantes às da úlcera gástrica. A diferença entre elas é que a gastrite não apresenta lesões e seus sintomas são menos intensos. Porém, se não tratada, ela pode evoluir para um quadro de úlcera.
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