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C1 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica)
Temperatura ambiente
Não pode ser partido
A Entacapona é indicada como adjuvante na preparação padrão de levodopa/benserazida ou levodopa/carbidopa em pacientes com doença de Parkinson e flutuações motoras de fim de dose que não podem ser estabilizadas por estas associações.
A Entacapona é administrada por via oral e em combinação com doses de levodopa/carbidopa ou levodopa/benserazida.
A prescrição para essas preparações de levodopa é aplicável ao uso concomitante das mesmas com Entacapona.
A Entacapona pode ser administrada com ou sem alimentos.
Administra-se um comprimido de 200 mg com cada dose de levodopa/inibidor da dopa descarboxilase. A dose máxima recomendada é de 200 mg, 10 vezes por dia, isto é, 2 g de Entacapona.
A Entacapona aumenta os efeitos da levodopa. Assim, para reduzir as reações adversas dopaminérgicas relacionadas com a levodopa, por ex., discinesias, náuseas, vômitos e alucinações, é frequentemente necessário ajustar-se a dose de levodopa durante os primeiros dias ou as primeiras semanas após o início do tratamento com Entacapona. A dose diária de levodopa deve ser reduzida em cerca de 10% a 30% pelo aumento dos intervalos entre as administrações e/ou pela redução da quantidade de levodopa por dose, de acordo com a condição clínica do paciente.
Se o tratamento com Entacapona for interrompido, é necessário ajustar-se a dose dos outros tratamentos antiparkinsonianos, especialmente o da levodopa, para se alcançar um nível de controle suficiente dos sintomas.
A Entacapona aumenta a biodisponibilidade da levodopa nas preparações padrões de levodopa/benserazida um pouco mais (5 a 10%) do que nas preparações levodopa/carbidopa. Portanto, pacientes que recebem preparações convencionais levodopa/benserazida devem ter uma redução da dose de levodopa quando o tratamento com Entacapona for iniciado.
A insuficiência renal não afeta a farmacocinética da Entacapona, não havendo nesse caso necessidade de ajuste da dose. Contudo, para pacientes submetidos à diálise, um intervalo maior entre as doses deve ser considerado.
Veja o item “Quais as contraindicações do Entacapona?”.
Não é necessário o ajuste de doses em pacientes idosos.
Entacapona não é recomendado para o uso em crianças com idade abaixo de 18 anos, devido à falta de dados de segurança e eficácia.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Foram observadas raramente em pacientes com doença de Parkinson, rabdomiólise secundária à discinesia grave ou síndrome neuroléptica maligna (SNM). Casos isolados de rabdomiólise têm sido relatados no tratamento com Entacapona.
SNM, inclusive rabdomiólise e hipertermia, são caracterizados por sintomas motores (rigidez, mioclonia, tremor), alterações mentais (por ex: agitação, confusão, coma), hipertermia, disfunção autonômica (taquicardia, pressão arterial instável) e elevação da creatinina-fosfoquinase (CPK) sérica. Em casos individuais, somente alguns desses sintomas e/ou achados foram evidentes.
Casos isolados de SNM têm sido relatados, especialmente após redução abrupta ou descontinuação da Entacapona e outras medicações dopaminérgicas. Quando necessário, a descontinuação do tratamento com Entacapona e outro dopaminérgico deve ser lenta e se sinais e/ou sintomas ocorrerem, a interrupção deve ser desconsiderada e um aumento na dosagem de levodopa deve ser efetuado.
A Entacapona deve ser administrada com cautela em pacientes com doença cardíaca isquêmica.
Por seu mecanismo de ação, a Entacapona pode interferir com o metabolismo de fármacos que contenham um grupo catecol, potencializando sua ação. Assim, a Entacapona deve ser administrada com cautela a pacientes em tratamento com fármacos metabolizados pela COMT, como rimiterol, isoprenalina, adrenalina, noradrenalina, dopamina, dobutamina, alfa-metildopa e apomorfina.
A Entacapona é sempre administrada como adjuvante no tratamento com levodopa. Assim, as precauções aplicadas ao tratamento com levodopa devem ser levadas em conta no tratamento com Entacapona. A Entacapona aumenta a biodisponibilidade da levodopa das preparações padrões de 5 a 10% de levodopa/benserazida, mais do que nas preparações de levodopa/carbidopa. Consequentemente, os efeitos dopaminérgicos indesejáveis podem ser mais frequentes quando Entacapona é associada ao tratamento com levodopa/benserazida. Para reduzir as reações adversas dopaminérgicas relatadas com levodopa, é necessário fazer o ajuste de dosagem nos primeiros dias, às primeiras semanas, após o início do tratamento com Entacapona, de acordo com o estado clínico do paciente.
A Entacapona pode agravar a hipotensão ortostática induzida por levodopa, portanto deve ser administrada com cautela em pacientes que recebem outros medicamentos que causam hipotensão ortostática.
Em estudos clínicos, os efeitos colaterais dopaminérgicos (por ex: discinesia), são mais comuns em pacientes que recebem Entacapona e agonistas dopaminérgicos (como bromocriptina), selegilina ou amantadina comparados aos outros que recebem placebo com essas combinações. As dosagens de outros medicamentos antiparkinsonianos devem ser ajustadas quando for iniciado o tratamento com Entacapona.
A Entacapona usada em combinação com levodopa tem sido associada com sonolência e episódios repentinos de início de sono em pacientes com doença de Parkinson e, portanto, deve-se ter cuidado ao dirigir e operar máquinas.
Para pacientes com diarreia decorrente do tratamento com Entacapona, recomenda-se um monitoramento do peso para que o decréscimo excessivo de peso seja evitado. Diarreia persistente ou prolongada com suspeita de estar relacionada com Entacapona pode ser sinal de colite. Em caso de diarreia persistente ou prolongada, a Entacapona deve ser descontinuada e deve-se considerar terapias médicas e investigações apropriadas.
Para pacientes que apresentem anorexia progressiva, astenia e perda de peso dentro de um curto período de tempo, uma avaliação médica geral incluindo função hepática deve ser considerada.
Os pacientes devem ser monitorados regularmente para o desenvolvimento de distúrbios do controle de impulso.
Pacientes e cuidadores devem estar cientes de que sintomas comportamentais de distúrbios do controle de impulsos, incluindo jogo patológico, aumento da libido, hipersexualidade, gasto ou compra compulsiva, binge eating e compulsão alimentar podem ocorrer em pacientes tratados com agonistas da dopamina e/ou outros tratamentos dopaminérgicos como Entacapona em associação com a levodopa. É recomendada a revisão do tratamento se tais sintomas se desenvolverem.
Entarkin comprimidos revestidos contém sacarose. Portanto, pacientes com problemas raros e hereditários de intolerância a frutose, má absorção de glicose-galactose ou insuficiência da sacarose-isomaltose não devem tomar este medicamento.
Não se observaram efeitos teratogênicos ou fetotóxicos primários em estudos realizados em animais, com a utilização de Entacapona em doses maiores que as terapêuticas. Como não há experiências em mulheres grávidas, a Entacapona não deve ser utilizada durante a gravidez.
Estudos em animais comprovaram que Entacapona é excretada no leite. As mulheres em tratamento com Entacapona não devem amamentar. A segurança de Entacapona em crianças não é conhecida.
Este medicamento pertence à categoria de risco na gravidez C.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Entacapona em associação com levodopa pode ter grande influência na habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas. Pacientes em tratamento com Entacapona em associação com levodopa e que sentem sonolência e/ou episódios repentinos de início de sono, devem ser orientados a não dirigir e a não exercer atividades em que o estado de alerta prejudicado possa colocá-los em risco de acidentes graves ou morte (por ex.: operar máquinas) até que tais episódios recorrentes tenham sido resolvidos.
Atenção diabéticos: contém açúcar.
Nos estudos realizados na fase III duplo-cego, placebo-controlado, as reações adversas muito comuns encontradas foram: discinesia, náusea e urina anormal.
As reações adversas comuns encontradas nos estudos na fase III duplo-cego, placebo-controlado são: diarreia, agravamento do parkinsonismo, tontura, dor abdominal, insônia, boca seca, fadiga, alucinações, constipação, distonia, aumento da transpiração, hipercinesia, cefaleia, câimbras nas pernas, confusão, pesadelos, queda, hipotensão postural, vertigem e tremor.
Muitos dos efeitos adversos causados por Entacapona relacionam-se à atividade dopaminérgica aumentada e ocorrem mais frequentemente no início do tratamento. A redução da dose da levodopa diminui a frequência e a gravidade desses efeitos. A outra classe principal de eventos adversos são sintomas gastrintestinais, inclusive náuseas, vômitos, dores abdominais, constipação e diarreia. A cor da urina pode alterar-se para castanho-avermelhado pela Entacapona, mas esse fenômeno é inofensivo.
Geralmente os efeitos adversos provocados pela Entacapona são de natureza leve a moderada. Os eventos adversos mais comuns que levam à interrupção do tratamento com Entacapona são sintomas gastrintestinais (por ex., diarreia, 2,5%) e sintomas dopaminérgicos (por ex., discinesias, 1,7%).
Em estudos clínicos foram relatados, após a administração de Entacapona, com frequência maior do que o placebo, discinesias (27%), náusea (11%), diarreia (8%), dor abdominal (7%) e boca seca (4,2%).
Alguns dos eventos adversos, como discinesia, náusea e dores abdominais, podem ser mais comuns com doses mais elevadas (1,4 a 2,0 g por dia) do que com doses mais baixas de Entacapona.
Uma leve diminuição da hemoglobina, contagem de eritrócito e hematócrito foi relatada durante o tratamento com Entacapona. O mecanismo de base envolve diminuição na absorção de ferro no trato gastrintestinal. Foi observado, durante um período prolongado de tratamento (6 meses) com Entacapona, uma diminuição clínica significativa de hemoglobina em 1,5% dos pacientes.
Foram relatados aumentos clínicos significativos das enzimas hepáticas em casos raros.
As seguintes reações adversas, listadas abaixo na tabela, têm sido acumuladas dos estudos clínicos com Entacapona e desde a introdução de Entacapona no mercado.
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Distúrbios psiquiátricos |
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Comuns |
Insônia, alucinações, confusão, pesadelos |
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Muito rara |
Agitação |
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Distúrbios no sistema nervoso |
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Muito comum |
Discinesia |
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Comuns |
Agravamento do parkinsonismo, vertigem, distonia, hipercinesia |
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Distúrbios cardíacos |
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Comum |
Eventos de doença cardíaca isquêmica além de infarto do miocárido* (p. ex. angina pectoris) |
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Incomum |
Infarto do miocárido* |
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Distúrbios gastrintestinais |
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Muito comum |
Náusea |
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Comuns |
Diarreia, dor abdominal, boca seca, constipação, vômito |
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Muito rara |
Anorexia, colites |
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Raras |
Testes anormais da função hepática |
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Desconhecida |
Hepatite com características principalmente colestáticas |
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Distúrbios do tecido subcutâneo e pele |
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Rara |
Rash maculopapular ou eritematoso |
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Muito rara |
Urticária |
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Desconhecida |
Descoloração de pele, cabelo, barba e unhas |
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Distúrbios renais e urinários |
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Muito comum |
Mudança de cor da urina |
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Distúrbios gerais e condições do local de administração |
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Comuns |
Fadiga, aumento da transpiração, queda |
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Muito rara |
Diminuição do peso |
* A taxa de incidência de infarto do miocárdio e outros eventos de doença cardíaca isquêmica (0,43% e 1,54%, respectivamente), são derivados de uma análise de 13 estudos duplo-cegos envolvendo 2082 pacientes com flutuações motoras de fim de dose recebendo Entacapona.
A Entacapona usada em combinação com levodopa tem sido associada com casos isolados de sonolência diurna excessiva e episódios repentinos de início de sono.
Casos isolados de síndrome neuroléptica maligna (SNM) têm sido relatados, especialmente após redução abrupta ou descontinuação da Entacapona e outras medicações dopaminérgicas.
Casos isolados de rabdomiólise têm sido relatados.
Jogo patológico, aumento da libido, hipersexualidade, gasto ou compra compulsiva, binge eating e compulsão alimentar podem ocorrer em pacientes tratados com agonistas da dopamina e/ou outros tratamentos dopaminérgicos como Entacapona em associação com levodopa.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Não se observou interação da Entacapona com a carbidopa no esquema posológico recomendado. Interações farmacocinéticas com benserazida não foram estudadas.
Em estudos de dose única em voluntários sadios, não se observaram interações entre a Entacapona e a imipramina ou entre a Entacapona e a moclobemida. Analogamente, não se observaram interações entre a Entacapona e a selegilina em estudos de dose repetida em pacientes com parkinsonismo. Contudo, a experiência da utilização clínica de Entacapona com vários fármacos, inclusive inibidores da MAO-A, antidepressivos tricíclicos, inibidores da recaptação de noradrenalina como, desipramina, maprotilina e venlafaxina, e fármacos que são metabolizados pela COMT (por ex.: compostos com grupo catecol: rimiterol, isoprenalina, adrenalina, noradrenalina, dopamina, dobutamina, alfametildopa, apomorfina e paroxetina) é ainda limitada. Portanto, não é recomendado o uso concomitante de Entacapona com qualquer um desses fármacos.
A Entacapona pode ser utilizada com selegilina (inibidor seletivo da MAO-B), mas a dose diária de selegilina não deve exceder 10 mg.
A Entacapona pode formar quelantes com ferro no trato gastrintestinal. A Entacapona e preparações de ferro devem ser administradas separadamente em intervalos de no mínimo 2 a 3 horas.
As ligações de Entacapona ao sítio II de ligação à albumina humana também se liga a outros fármacos, inclusive diazepam e ibuprofeno. Estudos de interações clínicas com diazepam e anti-inflamatórios não-esteroides não foram realizados. De acordo com estudos in vitro, não se espera um deslocamento significativo nas concentrações terapêuticas dos medicamentos.
Devido à sua afinidade ao citocromo P450 2C9 in vitro, Entacapona pode interferir potencialmente com drogas cujo metabolismo é dependente desta isoenzima, tal como a S-varfarina. Entretanto, em um estudo de interação em voluntários sadios, Entacapona não alterou os níveis plasmáticos de S-varfarina, enquanto que a AUC de R-varfarina aumentou em média por 18% (CI90 11 a 26%). O valor de INR foi reduzido em média por 13% (CI90 6 a 19%). Deste modo, o controle do INR é recomendado quando o tratamento com Entacapona é iniciado em pacientes recebendo varfarina.
| Fabricante | FURP |
| Tipo do Medicamento | Genérico |
| Necessita de Receita | C1 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica) |
| Princípio Ativo | Entacapona |
| Categoria do Medicamento | Parkinson |
| Classe Terapêutica | Antiparkinsonianos |
| Especialidades | Neurologia |
| Registro no Ministério da Saúde | 1103901670029 |
| Código de Barras | 7895005802673 |
| Temperatura de Armazenamento | Temperatura ambiente |
| Produto Refrigerado | Este produto não precisa ser refrigerado |
| Modo de Uso | Uso oral |
| Pode partir | Esta apresentação não pode ser partida |
Produto Indisponível para venda
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