A segurança da Linagliptina foi avaliada em pacientes com diabetes mellitus tipo 2, sendo que a maioria destes recebeu a dose alvo de 5 mg.
Na análise agrupada dos estudos controlados por placebo, a incidência global de eventos adversos nos pacientes tratados com placebo foi similar à da Linagliptina 5 mg (63,4% versus 59,1%).
A descontinuação da terapia devido a efeitos adversos foi mais elevada nos pacientes que receberam placebo, em comparação àqueles que receberam Linagliptina 5 mg (4,3% versus 3,4%).
Devido ao impacto da terapia de base sobre eventos adversos (por exemplo, sobre hipoglicemia), os eventos adversos foram analisados com base nos respectivos regimes de tratamento (monoterapia, associada à metformina, associada à tiazolidinediona (agente PPARγ), associada à sulfonilureia, associada à metformina mais sulfonilureia, associada à insulina (com ou sem metformina) e associada à metformina mais inibidores de SGLT-2).
Os episódios de hipoglicemia nos estudos controlados por placebo (10,9%; N=471) foram leves (80%; N=384), moderados (16,6%; N=78) ou graves (1,9%; N=9).
As reações adversas relatadas em pacientes que receberam 5 mg de Linagliptina em estudos duplo-cegos como monoterapia, como terapia inicial em combinação e como associação terapêutica em estudos clínicos e reações adversas identificadas na experiência pós-comercialização são apresentadas na tabela a seguir.
Tabela 3. Reações adversas relatadas em pacientes que receberam Linagliptina 5 mg diariamente como monoterapia ou como associação terapêutica em estudos clínicos e reações adversas identificadas na experiência pós-comercialização
Frequência |
Reações adversas |
Reações muito comuns (≥ 1/10) |
Hipoglicemia (quando usada em combinação com metformina e sulfonilureia) |
Reações comuns (≥ 1/100 e < 1/10) |
Lipase aumentada 2, Aumento de peso (quando usada em combinação com pioglitazona) |
Reações incomuns (≥ 1/1.000 e < 1/100) |
Nasofaringite, Hipersensibilidade, Tosse, Pancreatite, Constipação (quando usada em combinação com insulina), Rash 1, Amilase aumentada |
Reações raras (≥ 1/10.000 e < 1/1.000) |
Angioedema 1, Urticaria 1,Ulceração da boca 1, Penfigoide bolhoso 1,3 |
Reações com frequência desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis) |
Hipertrigliceridemia (quando usada em combinação com sulfonilureia), Hiperlipidemia (quando usada em combinação com pioglitazona) |
1 Reações adversas identificadas na experiência pós-comercialização.
2 Com base no aumento da lipase >3 vezes o limite superior normal observado em estudos clínicos.
3 Vide também o estudo (CARMELINA) de segurança cardiovascular e renal da Linagliptina.
O estudo CARMELINA avaliou a segurança cardiovascular e renal da Linagliptina versus placebo em pacientes com diabetes tipo 2 com risco cardiovascular aumentado evidenciado por um histórico estabelecido macrovascular ou de doença renal. O estudo incluiu 3.494 pacientes tratados com Linagliptina (5 mg) e 3.485 pacientes tratados com placebo. Ambos os tratamentos foram adicionados à terapia padrão visando padrões regionais para HbA1c e fatores de risco cardiovascular. No período basal, 57% dos pacientes foram tratados com insulina, 54% com metformina, e 32% com sulfonilureia. A incidência global de eventos adversos e de eventos adversos graves em pacientes recebendo Linagliptina foi similar à em pacientes recebendo placebo. Dados de segurança deste estudo estão de acordo com o perfil de segurança da Linagliptina conhecido previamente.
Na população tratada, eventos de hipoglicemia grave (requerendo assistência) foram relatados em 3,0% dos pacientes com Linagliptina e em 3,1% com placebo. Entre os pacientes que estavam utilizando sulfonilureia no período basal, a incidência de hipoglicemia grave foi de 2,0% em pacientes tratados com Linagliptina e 1,7% em pacientes tratados com placebo. Entre os pacientes que estavam utilizando insulina no período basal, a incidência de hipoglicemia grave foi 4,4% nos pacientes tratados com Linagliptina e 4,9% nos pacientes tratados com placebo.
No período de observação total do estudo a pancreatite aguda adjudicada foi relatada em 0,3% dos pacientes tratados com Linagliptina e em 0,1% dos pacientes tratados com placebo.
No estudo CARMELINA, penfigoide bolhoso foi relatado em 0,2% dos pacientes tratados com Linagliptina e em nenhum dos pacientes tratados com placebo.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi Sitiniki (CRF-PR 37364). Consulte a bula original. Última atualização: 15 de Junho de 2021
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