Bula do Mellis Vet
Princípio Ativo: Meloxicam
Mellis Vet, para o que é indicado e para o que serve?
Anti-inflamatório não esteroidal de uso oral para cães e gatos.
Mellis® Vet é indicado como analgésico e anti-inflamatório para cães e gatos.
Como o Mellis Vet funciona?
O meloxicam é um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), inibidor preferencial da enzima cicloxigenase do tipo 2 (COX2), pertencente à classe dos oxicans, que inibe a produção de prostaglandinas envolvidas no processo inflamatório. O fármaco apresenta ação analgésica, antipirética e anti-inflamatória. O meloxicam é rapidamente absorvido por via oral, atinge pico plasmático adequado em até 7 horas e pode ser administrado junto com o alimento, 1 vez ao dia. O fármaco é eliminado de forma inativa nas fezes, na urina e na bile.
Quais as contraindicações do Mellis Vet?
O produto não deve ser administrado a cães/gatos com hipersensibilidade ao meloxicam ou a qualquer componente da fórmula. Não é recomendado para fêmeas prenhes, lactantes, nem a cães/gatos com menos de 12 meses de idade, pois ainda não foram realizados estudos com esses grupos. Mellis® Vet, assim como todos os anti-inflamatórios não esteroidais, não é recomendado para cães/gatos portadores de distúrbios hemorrágicos, doenças cardiovasculares, hepáticas, renais e gastrointestinais, nem a animais desidratados, hipovolêmicos e hipotensos.
Como usar o Mellis Vet?
Cães
Mellis® Vet deve ser administrado exclusivamente pela via oral. A dose recomendada é de 0,2 mg/kg na primeira dose, seguido de 0.1 mg/kg a cada 24 horas por até 13 dias de acordo com a tabela abaixo.
Peso do animal em kg | Primeiro dia 0,2 mg/kg 1 vez ao dia | Segundo e demais dias 0,1 mg/kg 1 vez ao dia |
5 kg | 2 comprimido de 0,5 mg | 1 comprimido de 0,5 mg |
10 kg | 1 comprimido de 2,0 mg | 1/2 comprimido de 2,0 mg |
15 kg | 1 comprimido de 3,0 mg | 1/2 comprimido de 3,0 mg |
20 kg | 1 comprimido de 4,0 mg | 1/2 comprimido de 4,0 mg |
30 kg | 2 comprimido de 3,0 mg | 1 comprimido de 3,0 mg |
40 kg | 2 comprimido de 4,0 mg | 1 comprimido de 4,0 mg |
De acordo com o estudo de eficácia realizado com cães, o produto Mellis® Vet foi considerado 100% eficaz para o controle da dor aguda e da inflamação. quando utilizado a cada 24 horas por 7 dias, sendo a dose inicial de 0,2 mg/kg (dia 1), seguido pela dose de O,1 mg/kg nos dias subsequentes, em cadelas submetidas a ovariossalpingo-histerectomia (OSH). O trata- mento poderá ser prolongado até o 13º dia, de acordo com os resultados obtidos pelo estudo de segurança realizado com o produto.
Gatos
Mellis® Vet 0,2 mg deve ser administrado exclusivamente pela via oral. A dose recomendada é de 0,1 mg/kg na primeira dose , seguido de 0,05 mg/kg a cada 24 horas por até 14 dias de acordo com a tabela abaixo.
Peso do animal em kg | Primeiro dia 0,1 mg/kg 1 vez ao dia | Segundo e demais dias 0,05 mg/kg 1 vez ao dia |
2 kg | 1 comprimido de 0,2 mg | 1/2 comprimido de 0,2 mg |
4 kg | 2 comprimidos de 0,2 mg | 1 comprimido de 0,2 mg |
De acordo com o estudo de eficácia realizado com gatos, o produto Mellis® Vet 0,2 mg foi considerado 100% eficaz para o controle da dor aguda e da inflamação, quando administrado na dose inicial de 0,1 mg/kg no primeiro dia, seguida pela dose de 0,05 mg/kg nos dias subsequentes, a cada 24 horas por 7 dias, em gatas submetidas a ovariossalpingo-histerectomia (OSH). O tratamento poderá ser prolongado até o 14º dia, de acordo com os resultados obtidos pelo estudo de segurança realizado com o produto.
Quais cuidados devo ter ao usar o Mellis Vet?
A segurança de Mellis® Vet 0,2 mg não foi testada em gatas gestantes ou lactantes, em cães/gatos usados para procriação, nem em cães/gatos com idade abaixo de 1 ano.
Advertências do Mellis Vet
Produtos de uso veterinário devem ser mantidos fora do alcance de crianças e de animais domésticos. Não devem ser armazenados junto de alimentos, bebidas ou produtos de higiene pessoal. Não foram realizados estudos de segurança com cães/gatos abaixo de 1 ano de idade, fêmeas prenhes e lactantes.
A eficácia deste produto não foi avaliada pelo ministério da agricultura, pecuária e abastecimento (mapa).
Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Mellis Vet?
Cães
Diante do estudo de segurança realizado com cães, o produto Mellis® Vet demonstrou-se seguro, quando ministrado nas doses recomendadas. por até 18 dias consecutivos. Durante esse período, não foram observadas alterações em exames hematológicos e bioquimicos. Reações como êmese, dor abdominal de leve a moderada, hiporexia e fezes com sangue podem ser observadas, porém com baixa incidência quando o fármaco é administrado conforme as recomendações da bula. Quando utilizado em sobredose e por período superior ao indicado, poderá causar apatia, dor abdominal de leve a intensa, êmese, alteração da consistência das fezes, hiporexia e melena.
Gatos
Diante do estudo de segurança realizado com gatos, o produto Mellis® Vet 0,2 mg demonstrou-se seguro, quando ministrado nas doses recomendadas e no dobro da dose, por até 14 dias consecutivos. Pode ocorrer hiporexia em animais mais suscetíveis, com progressão para anorexia e desidratação. O quadro regride com a interrupção do uso do medicamento e/ou com o tratamento de suporte adequado. Durante esse período, não foram observadas alterações em exames hematológicos e bioquímicos.
Apresentações do Mellis Vet
Comprimidos para cães 0,5mg, 2mg, 3mg e 4mg
- Blíster com 10 comprimidos bissulcados.
- Blíster com 4 comprimidos bissulcados (amostra grátis).
Uso oral.
Uso veterinário.
Comprimidos para gatos 0,2mg
- Blíster com 10 comprimidos bissulcados.
- Blíster com 4 comprimidos bissulcados (amostra grátis).
Uso oral.
Uso veterinário.
Qual a composição do Mellis Vet?
Cada comprimido de Mellis® Vet 0,5 mg para cães contém:
Meloxicam | 0,5 mg |
Excipientes q.s.p | 70 mg |
Cada comprimido de Mellis® Vet 2,0 mg para cães contém:
Meloxicam | 2,0 mg |
Excipientes q.s.p | 280 mg |
Cada comprimido de Mellis® Vet 3,0 mg para cães contém:
Meloxicam | 3,0 mg |
Excipientes q.s.p | 420 mg |
Cada comprimido de Mellis® Vet 4,0 mg para cães contém:
Meloxicam | 4,0 mg |
Excipientes q.s.p | 560 mg |
Cada comprimido de Mellis® Vet 0,2 mg para gatos contém:
Meloxicam | 0,2 mg |
Excipientes q.s.p | 70 mg |
Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Mellis Vet maior do que a recomendada?
Em casos de intoxicação ou superdosagem, procurar um médico-veterinário para avaliação do animal e prescrição de tratamento de suporte. Reações como hiporexia, anorexia e desidratação ocorreram em cães/gatos que receberam o dobro da dose recomendada, cujo quadro regrediu com a interrupção da utilização do produto e/ou tratamento suporte adequado.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Mellis Vet com outros remédios?
Recomenda-se evitar o uso concomitante de Mellis® Vet com anticoagulantes, outros anti-inflamatórios – esteroidais ou não esteroidais, diuréticos, inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECAs) e fármacos potencialmente nefrotóxicos, devido ao risco de aumento da incidência de efeitos adversos.
Qual a ação da substância do Mellis Vet?
Resultados de Eficácia
Comprimido
Em estudo realizado nos Estados Unidos, com o objetivo de avaliar a eficácia do meloxicam em pacientes com osteoartrite de joelho ou quadril em fase de agudização, 47,7% e 55,8% dos pacientes relataram melhora dos sintomas com meloxicam 7,5 mg e 15 mg, respectivamente. Esta melhora foi semelhante à observada com o comparador ativo (diclofenaco de sódio 50 mg, duas vezes ao dia) e superior ao placebo. A redução das pontuações de WOMAC globais foi de aproximadamente 15 e 20 pontos, sendo que o principal componente a contribuir para esta redução foram as pontuações de dor, com redução de 3,5 e 4,5 pontos, para meloxicam 7,5 e 15 mg, respectivamente.
Referência Bibliográfica
Yocum D, Fleischmann r, Dalgin P, Caldwell J, Hall D, Roszko P. Safety and Efficacy of Meloxicam in the Treatment of Osteoarthritis. Arch Intern Med 160, 2947-2954, 2000. ISSN.
Injetável
Em artigo de revisão das propriedades farmacológicas e clínicas de meloxicam injetável, os autores destacam diversos estudos realizados na Alemanha onde se pode concluir que a administração intramuscular de meloxicam parece ter um início de ação mais rápido que a administração oral em quadros reumáticos inflamatórios agudos (melhora da dor induzida pelos movimentos - 43,5% dos pacientes que tomaram meloxicam IM, na primeira hora, início da ação analgésica – 90% dos pacientes na primeira hora). A tolerabilidade local do meloxicam intramuscular foi boa, tanto em voluntários sadios, como em pacientes, em especial pela mensuração da creatinina fosfoquinase (56% dos pacientes com piroxicam 20 mg IM tiveram elevação da enzima, contra nenhuma elevação no grupo a que foi administrado meloxicam 15 mg IM). Meloxicam intramuscular também foi superior a outros antiinflamatórios injetáveis em relação à tolerabilidade local.
Referência Bibliográfica
Euller-Ziegler L, Velicitat P, Bluhmki E, Tuerck D, Scheuerer S, Combe B. Meloxicam: A Review Of Its Pharmacokinetics, Efficacy And Tolerability Following Intramuscular Administration. Inflamm Res 50 (Suppl 1), S5-S9, 2001. ISSN.
Características Farmacológicas
Farmacodinâmica
Meloxicam é um anti-inflamatório não-esteroidal (AINE) pertencente à classe do ácido enólico, que nos estudos farmacológicos em animais apresentou propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antipiréticas. Meloxicam demonstrou potente atividade anti-inflamatória em todos os modelos clássicos de inflamação. Um mecanismo de ação comum para os efeitos acima descritos é a inibição, pelo meloxicam, da biossíntese das prostaglandinas, conhecidos mediadores da inflamação.
A comparação entre a dose ulcerogênica e a dose anti-inflamatória eficaz, realizada em modelos adjuvantes de artrite em ratos, confirmou uma margem terapêutica superior à dos anti-inflamatórios nãoesteroidais (AINEs) de referência em animais. In vivo, meloxicam inibiu a biossíntese de prostaglandinas mais intensamente no local da inflamação do que na mucosa gástrica ou nos rins.
Supõe-se que essas diferenças estejam relacionadas à inibição preferencial da COX-2 em relação à COX1 e acredita-se que a inibição da COX-2 promova os efeitos terapêuticos dos AINEs, enquanto que a inibição da COX-1 constitucional possa ser responsável pelos efeitos colaterais gástricos e renais.
A inibição preferencial da COX-2 pelo meloxicam foi demonstrada in vitro e ex vivo, em vários testes. No estudo com sangue total humano, meloxicam demonstrou inibir, seletivamente, a COX-2 in vitro. Meloxicam (7,5 e 15 mg) demonstrou uma inibição maior da COX-2 ex vivo, como demonstrado por uma maior inibição da produção de PGE2 estimulada por lipopolissacáride (COX-2) em relação à produção de tromboxano no sangue coagulado (COX-1). Esses efeitos foram dose-dependentes. Nas doses recomendadas, meloxicam mostrou não ter efeito sobre a agregação plaquetária nem no tempo de sangramento ex vivo, enquanto a indometacina, diclofenaco, ibuprofeno e naproxeno inibiram, significativamente, a agregação plaquetária e prolongaram o tempo de sangramento.
Estudos clínicos demonstraram uma incidência menor de eventos adversos gastrintestinais (p. ex. dispepsia, vômitos, náusea e dor abdominal) com meloxicam 7,5 e 15 mg em relação a outros AINEs.
A incidência de relatos de lesão perfurativa do trato gastrintestinal superior, úlceras e sangramentos associados ao meloxicam é baixa e dependente da dose.
Não há estudo único com poder adequado para detectar diferenças estatísticas na incidência de eventos adversos clinicamente significativos no trato gastrintestinal superior, tais como perfuração gastrintestinal, obstrução ou sangramento, entre meloxicam e outros AINEs.
Realizou-se uma análise conjunta de 35 estudos clínicos envolvendo pacientes tratados com meloxicam com indicação para osteoartrite, artrite reumatoide e espondilite anquilosante. O tempo de exposição ao meloxicam nesses estudos variou de 3 semanas a um ano (a maioria dos pacientes foi admitida em estudos de um mês). Quase a totalidade dos pacientes participaram de estudos que permitiam o recrutamento de pacientes com história anterior de perfuração gastrintestinal, úlceras ou sangramentos. A incidência de perfuração do trato gastrintestinal superior, obstrução ou sangramento (POS) clinicamente significativo foi avaliada retrospectivamente, seguida de uma revisão cega independente. Os resultados estão na tabela a seguir.
Risco cumulativo de perfuração, obstrução e sangramento (POS) para meloxicam 7,5 mg e 15 mg a partir de estudos clínicos realizados pela Boehringer Ingelheim em comparação ao diclofenaco e ao piroxicam (estimativas de Kaplan-Meier).
Tratamento |
Dias | Pacientes | POS | Risco (%) |
Intervalo de confiança de 95% |
Meloxicam |
- | - | - | - | - |
1 a 29 |
1 a 29 | 9636 | 2 | 0,02 |
0,00 - 0,05 |
30 a 90 |
551 | 1 | 0,05 |
0,00 - 0,13 |
|
15 mg
|
1 a 29 | 2785 | 3 | 0,12 |
0,00 - 0,25 |
30 a 90 |
1683 | 5 | 0,40 |
0,12 - 0,69 |
|
91 a 181 |
1090 | 1 | 0,50 |
0,16 - 0,83 |
|
182 a 364 |
642 | 0 | 0,50 | - | |
Diclofenaco |
1 a 29 | 5110 | 7 | 0,14 |
0,04 - 0,24 |
100 mg |
30 a 90 | 493 | 2 | 0,55 |
0,00 - 1,13 |
Piroxicam |
1 a 29 | 5071 | 10 | 0,20 |
0,07 - 0,32 |
20 mg |
30 a 90 | 532 | 6 | 1,11 |
0,35 - 1,86 |
Farmacocinética
Absorção
Comprimido
Meloxicam é bem absorvido pelo trato gastrintestinal, o que é refletido por uma alta biodisponibilidade ao redor de 90% após administração oral.
A extensão de absorção do meloxicam após administração oral não é alterada pela ingestão concomitante de alimento ou pelo uso de antiácidos inorgânicos. A linearidade da dose foi demonstrada após administração oral na faixa de dosagem de 7,5 mg a 15 mg.
A concentração plasmática máxima mediana é atingida dentro de 5 a 6 horas após a administração de uma única dose do comprimido de meloxicam.
Após doses múltiplas, o estado de equilíbrio é obtido dentro de 3 a 5 dias. A administração única diária proporciona concentrações plasmáticas médias variando de 0,4 - 1,0 mcg/ml para doses de 7,5 mg e de 0,8 - 2,0 mcg/ml para doses de 15 mg, respectivamente (Cmín e Cmáx no estado de equilíbrio, correspondentemente).
A concentração plasmática máxima média de meloxicam no estado de equilíbrio é atingida dentro de 5 a 6 horas.
O tempo médio para o inicio da ação é de 80 a 90 minutos após a ingestão.
Injetável
Meloxicam é completamente absorvido após administração i.m.
A biodisponibilidade relativa em relação à administração por via oral é de quase 100%. Dessa forma, não é necessário ajuste de dose na substituição do tratamento via i.m pela via oral.
Após a administração i.m de 15 mg, a concentração plasmática de pico (ao redor de 1,6-1,8 µg/ml) é alcançada em, aproximadamente, 1h a 96 minutos. Foi demonstrada linearidade de dose após administração i.m. no intervalo de doses de 7,5 a 15 mg.
O tempo médio para o início da ação é de 80 a 90 minutos após a aplicação.
Distribuição
Comprimido
Meloxicam liga-se fortemente às proteínas plasmáticas, principalmente à albumina (99%). Meloxicam penetra no líquido sinovial onde atinge, aproximadamente, metade da concentração plasmática.
O volume de distribuição após administração de múltiplas doses orais de meloxicam (7,5 mg ou 15 mg) fica em torno de 16 litros, com coeficientes de variação entre 11 a 32%.
Injetável
Meloxicam liga-se fortemente às proteínas plasmáticas, principalmente à albumina (99%). Meloxicam penetra no líquido sinovial onde atinge aproximadamente metade da concentração plasmática.
O volume de distribuição é baixo, aproximadamente 11 litros após administração i.m. ou i.v., e mostra variação da interindividual da ordem de 7 – 20%.
Biotransformação
Meloxicam passa por extensa biotransformação hepática. Identificam-se na urina 4 diferentes metabólitos, todos farmacodinamicamente inativos.
O principal metabólito, 5’-carboximeloxicam (60% da dose), é formado pela oxidação de um metabólito intermediário 5’-hidroximetilmeloxicam, que também é excretado em menor quantidade (9% da dose). Estudos in vitro sugerem que CYP 2C9 exerce um importante papel nessa via metabólica, com uma pequena contribuição da isoenzima CYP 3A4. A atividade da peroxidase do paciente é provavelmente responsável pelos outros 2 metabólitos, estimados em 16% e 4% da dose administrada, respectivamente.
Eliminação
Meloxicam é excretado, predominantemente, na forma de metabólitos na mesma proporção na urina e nas fezes. Menos de 5% da dose diária é excretada de forma inalterada nas fezes, enquanto apenas traços do composto inalterado são excretados na urina.
A meia-vida de eliminação média varia entre 13 e 25 horas após administração oral.
A depuração plasmática total fica em torno de 7 – 12 ml/min, para doses únicas administradas oralmente.
Linearidade/não linearidade
O meloxicam apresenta farmacocinética linear na faixa de dose terapêutica de 7,5 mg a 15 mg após administração oral ou intramuscular.
Populações Especiais
Pacientes com insuficiência renal/hepática
A insuficiência hepática e a insuficiência renal leve não interferem significativamente na farmacocinética de meloxicam. Pacientes com dano renal moderado tiveram a depuração total da droga significativamente aumentada. Em pacientes com falência renal terminal foi observada uma diminuição da ligação a proteínas.
Na insuficiência renal terminal, o aumento do volume de distribuição pode resultar em uma maior concentração de meloxicam livre.
Idosos
Pacientes idosos do sexo masculino apresentaram parâmetros farmacocinéticos médios semelhantes aos de pacientes jovens também do sexo masculino. Pacientes idosas do sexo feminino mostraram aumento nos valores de AUC e tempo de meia-vida de eliminação mais longo comparados àqueles de pacientes jovens de ambos os sexos.
A depuração plasmática média no estado de equilíbrio foi discretamente menor nos indivíduos idosos do que a relatada nos indivíduos jovens.
Como devo armazenar o Mellis Vet?
Manter o produto em local seco, sob temperatura ambiente (de 15°C a 30°C), ao abrigo da luz solar direta e fora do alcance de crianças e animais domésticos.
Em casos de ingestão acidental, procurar um médico e levar a embalagem do produto.
Partida, data de fabricação e de vencimento: vide embalagem.
Vencimento: 24 meses após a data de fabricação.
Dizeres Legais do Mellis Vet
Responsável técnica:
Daniela Ziolkowski
CRF-SP 29.486
Proprietário e fabricante:
Biolab Sanus Farmacêutica Ltda.
Av. Francisco Samuel Lucchesi Filho, 1039
Bragança Paulista - SP
CEP: 12929-600
CNPJ: 49.475.833/0018-46
SAC
0800 941 5566
Venda sob prescrição e aplicação sob orientação do médico-veterinário.
Quer saber mais?
Consulta também a Bula do Meloxicam
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 21 de Agosto de 2024.
Mellis Vet para Cães 3mg, caixa com 10 comprimidos
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