Pancreatina
(7)Preço
Tipo de receita
- Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Classe terapêutica
- Digestivos, Incluindo Enzimas Digestivas
Forma farmacêutica
- Cápsula gelatinosa dura com minimicroesferas
- Microcomprimidos
Categoria
- Digestivos
- Medicamentos
Dosagem
- 5000U
- 150mg
- 25000UI
- 300mg
- 400mg
Fabricante
- Abbott do Brasil
Princípio ativo
- Pancreatina
Tipo do medicamento
- Biológico
Quantidade
- 20 g
- 30 Unidades
- 20 Unidades
Creon 25000UI, caixa com 20 cápsulas gelatinosas duras com minimicroesferas
Indisponível
Abbott do Brasil
Pancreatina
Creon 400mg, caixa com 30 cápsulas gelatinosas duras com minimicroesferas
Indisponível
Abbott do Brasil
Pancreatina
Creon 5.000U, caixa com 4 frascos com 20g de mini microesferas + colher
Indisponível
Abbott do Brasil
Pancreatina
Creon 5.000U, caixa com 1 frasco com 20g de mini microesferas + colher
Indisponível
Abbott do Brasil
Pancreatina
Creon 5.000U, caixa com 4 frascos com 20g de mini microesferas + 4 colheres
Indisponível
Abbott do Brasil
Pancreatina
Bula do Pancreatina
Pancreatina, para o que é indicado e para o que serve?
Pancreatina é indicado ao tratamento da insuficiência exócrina do pâncreas de adultos e crianças, normalmente associada, mas não exclusivamente, às seguintes situações:
- Fibrose cística;
- Pancreatite crônica;
- Cirurgia pancreática;
- Gastrectomia;
- Câncer pancreático;
- Cirurgia de bypass gastrointestinal (por exemplo: gastroenterostomia de Billroth II);
- Obstrução dos ductos pancreáticos ou ducto biliar comum (por exemplo: por neoplasia);
- Síndrome de Shwachman-Diamond.
Quais as contraindicações do Pancreatina?
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com conhecida hipersensibilidade à Pancreatina de origem suína ou aos demais componentes do medicamento.
Tipo de receita
Como usar o Pancreatina?
A posologia deve ser ajustada segundo as necessidades de cada paciente e depende da gravidade da doença e do tipo de alimento ingerido.
Recomenda-se administrar as enzimas durante ou imediatamente após as refeições.
As cápsulas devem ser ingeridas intactas, sem amassá-las ou mastigá-las, com quantidade suficiente de líquido durante ou após cada refeição ou lanche.
Caso a ingestão das cápsulas inteiras seja difícil (por exemplo, crianças pequenas ou idosos), recomenda-se abrir as cápsulas cuidadosamente e adicionar as minimicroesferas a alimentos ácidos que não requerem mastigação (pH < 5,5) ou administrá-las juntamente com um líquido ácido (pH < 5,5). Estes alimentos podem ser purê de maçã, iogurte de fruta ou suco de fruta com pH menor que 5,5, por exemplo suco de maçã, laranja ou abacaxi.
Qualquer mistura das minimicroesferas com alimentos ou líquidos deve ser ingerida imediatamente, não devendo ser armazenada. Amassar ou mastigar as minimicroesferas ou misturá-las com alimentos ou bebidas com pH acima de 5,5 pode romper o revestimento acidorresistente. Isso pode resultar em uma liberação antecipada de enzimas na cavidade oral e pode levar a uma redução da eficácia e irritação das membranas da mucosa.
Deve-se certificar que nenhum produto permaneceu na boca do paciente.
É importante garantir adequada hidratação do paciente, principalmente em períodos de grande perda de líquido.
Uma hidratação inadequada pode agravar a constipação.
Posologia na fibrose cística (FC) para adultos e crianças
De acordo com a “Cystic Fibrosis (CF) Consensus Conference” e estudos promovidos pelas fundações da FC nos Estados Unidos e no Reino Unido, recomenda-se o seguinte esquema posológico para a terapia de reposição enzimática:
- A dose de enzimas baseada no peso deve começar com 1000 unidades de lipase/kg/refeição para crianças com menos de 4 anos de idade, e com 500 unidades de lipase/kg/refeição para crianças com mais de 4 anos;
- A dose deve ser ajustada de acordo com a gravidade da doença, o controle da esteatorreia e a manutenção de um bom estado nutricional;
- De um modo geral, os pacientes não devem exceder a dose de 10.000 unidades de lipase/kg de peso corporal por dia.
Posologia em outros distúrbios da insuficiência exócrina do pâncreas
- A dose deve ser individualizada e determinada conforme o grau de má absorção e o conteúdo de gordura das refeições.
- A dose requerida por refeição pode variar de 25.000 a 80.000 unidades de lipase U. F. Eur/FIP e metade da dose individual para lanches.
Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Pancreatina?
Em estudos clínicos, mais de 900 pacientes foram expostos a Pancreatina.
As reações adversas mais comumente relatadas foram alterações gastrointestinais leves ou moderadas.
As reações adversas abaixo descritas foram observadas durante estudos clínicos nas frequências indicadas:
Sistema | Reação muito comum (≥1/10) | Reação comum (≥1/100 e <1/10) | Reação incomum (≥1/1.000 e < 1/100 | Frequência desconhecida |
Alterações gastrointestinais | Dor abdominal* | Náusea, vômito, constipação, distensão abdominal e diarreia* | --- | Estenose da região íleo-cecal e do intestino grosso (colonopatia fibrosante) |
Alterações da pele e tecidos subcutâneos | --- | --- | Exantema cutâneo | Prurido e urticária |
Alterações do sistema imune | --- | --- | --- | Hipersensibilidade (reações anafiláticas) |
*As alterações gastrointestinais são principalmente associadas às doenças subjacentes. Incidências similares ou menores, quando comparado com placebo, foram relatadas para diarreia (comum) e dor abdominal (muito comum).
Estenose da região íleo-cecal e do intestino grosso (colonopatia fibrosante) foi relatada por pacientes com fibrose cística submetidos a altas doses de preparações contendo pancreatina, veja seção Quais cuidados devo ter ao usar o Pancreatina?
Reações alérgicas principalmente, mas não exclusivamente limitadas a pele, foram observadas e identificadas como reações adversas durante a fase pós-comercialização. Como estas reações foram espontaneamente relatadas por uma população de tamanho não definido, não é possível estimar uma frequência precisa.
População pediátrica
Nenhuma reação adversa específica foi identificada. A frequência, o tipo e a gravidade das reações adversas apresentadas pelas crianças com fibrose cística foram semelhantes às dos adultos.
Em casos de eventos adversos, notifique à empresa e ao Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Pancreatina maior do que a recomendada?
Doses excessivas de Pancreatina podem desencadear hiperuricosúria e hiperuricemia.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Pancreatina com outros remédios?
Nenhum estudo de interação medicamentosa foi realizado.
Quais cuidados devo ter ao usar o Pancreatina?
Estenose da região íleo-cecal e do intestino grosso (colonopatia fibrosante) foi relatada por pacientes com fibrose cística submetidos a altas doses de preparações contendo pancreatina. Como precaução, sintomas abdominais incomuns ou alterações nos sintomas abdominais devem ser cuidadosamente avaliados para excluir a possibilidade de colonopatia fibrosante, especialmente se o paciente estiver recebendo mais de 10.000 unidades de lipase/kg/dia.
Gravidez, Lactação e Fertilidade
Gravidez e Fertilidade
Não há dados clínicos de exposição de mulheres grávidas às enzimas pancreáticas. Estudos em animais não mostraram evidências para qualquer absorção da enzima pancreática porcina. Portanto, não é esperada nenhuma toxicidade reprodutiva ou de desenvolvimento. Cuidado ao prescrever Pancreatina a mulheres grávidas. O medicamento não deve ser usado durante a gravidez e lactação a menos que essencialmente necessário.
Lactação
Nenhum efeito na criança amamentada é previsto uma vez que estudos em animais sugerem ausência de exposição sistêmica da mulher à enzima pancreática.
Se necessário durante a gravidez e lactação, Pancreatina deve ser usado em doses suficientes para garantir um adequado estado nutricional.
Categoria de risco na gravidez: C.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas
Este medicamento não altera ou altera de forma não significativa a habilidade de dirigir ou operar máquinas.
Qual a ação da substância do Pancreatina?
Resultados de Eficácia
A eficácia de Pancreatina em pacientes com insuficiência exócrina do pâncreas (IEP) foi avaliada em 30 estudos clínicos, dez dos quais foram estudos com placebo como controle, em pacientes com fibrose cística, pancreatite crônica ou em condições pós-cirúrgicas.
Em todos os estudos de eficácia, randomizados, placebo-controlados, o objetivo principal foi demonstrar a superioridade de Pancreatina quando comparado com placebo em relação ao parâmetro primário de eficácia, o coeficiente de absorção de gordura (CFA).
O coeficiente de absorção de gordura determina a porcentagem de gordura absorvida pelo corpo, considerando a ingestão de gordura e sua eliminação através das fezes. Em estudos de IEP controlados com placebo, o aumento médio do CFA foi maior no tratamento com Pancreatina (83,0%) quando comparado com placebo (62,6%). Em todos os estudos, independentemente do desenho, a média de CFA no final do período de tratamento com Pancreatina foi similar ao valor médio de CFA para Pancreatina nos estudos placebo controlados.
O tratamento com Pancreatina melhora marcadamente os sintomas de insuficiência exócrina do pâncreas, incluindo consistência das fezes, dores abdominais, flatulência e frequência das fezes, independentemente de doença subjacente.
População pediátrica
A eficácia de Pancreatina em pacientes com fibrose cística (FC) foi demonstrada em 288 pacientes pediátricos que cobrem uma faixa etária de recém-nascidos a adolescentes. Em todos os estudos, o valor médio de CFA do final do tratamento excedeu 80% para Pancreatina comparando todos os grupos pediátricos.
Referências Bibliográficas
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23. Solvay Pharmaceuticals GmbH. A double blind, placebo controlled, single center, pilot study to investigate the efficacy of Creon© 25,000 Minimicrospheres in subjects recovered from acute pancreatitis with symptoms of mild pancreatic insufficiency. Clinical Study Report 2005 (S248.4.002).
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27. Solvay Pharmaceuticals Inc. A comparison of the efficacy and safety of Pancreatina 20,000 MMS and placebo in the treatment of steatorrhea in adult Cystic Fibrosis subjects with clinical exocrine pancreatic insufficiency. Internal Integrated Medical and Statistical Report 1997 (S223.3.102).
28. Abbott Products GmbH. One week double-blind, randomized, placebo-controlled, parallel group, multi-center study with Pancreatina 25000 Minimicrospheres™ in Subjects with pancreatic exocrine insufficiency after pancreatic surgery, followed by an open-label long term extension of 1 year. Clinical Study Report 2011 (S245.4.008).
29. Abbott Products GmbH. A one week double-blind, randomized, placebo controlled, parallel group, multi-center study with Creon 40000 MMS in subjects with pancreatic exocrine insufficiency due to chronic pancreatitis, followed by an open-label long-term extension. Clinical Study Report 2011 (S245.4.009).
Características Farmacológicas
Propriedades farmacodinâmicas
Pancreatina tem como origem a porcina formulada como minimicroesferas de revestimento entérico (acidorresistentes), em cápsulas gelatinosas.
As cápsulas dissolvem rapidamente no estômago liberando várias minimicroesferas; o princípio de dose múltipla foi desenvolvido para que a mistura com o quimo seja adequada, de forma que a mistura deixe o estômago juntamente com o quimo e após sua liberação, ocorra boa distribuição das enzimas no mesmo.
Quando as minimicroesferas chegam ao intestino delgado, o revestimento se desintegra rapidamente (pH > 5,5) e libera as enzimas com atividade lipolítica, amilolítica e proteolítica, promovendo a digestão de gorduras, carboidratos e proteínas. Os produtos da digestão pancreática são absorvidos imediatamente ou após hidrólise pelas enzimas intestinais.
Propriedades farmacocinéticas
Estudos em animais não demonstraram absorção das enzimas intactas, portanto não foram realizados estudos farmacocinéticos clássicos.
Os suplementos de enzimas pancreáticas não necessitam de absorção para exercer o seu efeito. Pelo contrário, a atividade terapêutica total ocorre no lúmen do trato gastrointestinal. Além disso, as enzimas pancreáticas são proteínas e, como tal, sofrem uma digestão proteolítica ao longo do trato gastrointestinal, sendo posteriormente absorvidas como peptídeos e aminoácidos.
O início da ação farmacológica é esperado tão logo as enzimas cheguem junto ao quimo no duodeno (pH > 5,5).
Dados de segurança pré-clínica
Dados pré-clínicos não demonstraram toxicidade aguda, subcrônica ou crônica relevantes. Estudos sobre genotoxicidade, carcinogenicidade ou toxicidade reprodutiva não foram realizados.
DCB (Denominação Comum Brasileira)
Fontes consultadas
- Bula do Profissional do Medicamento Creon®.
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