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Propiltiouracila

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Propiltiouracila comprimidos é indicado para o tratamento clínico do hipertireoidismo. Pode também ser usado para melhorar o hipertireoidismo na preparação para a tireoidectomia subtotal ou terapia com iodo recomendável.

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  • Medicamentos
  • Hipertiroidismo
  • Hipotireoidismo
  • Inibidores hormonais
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  • 100mg
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  • Biolab
  • Pfizer
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  • Propiltiouracila
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  • Similar
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  • 30 Unidades

Bula do Propiltiouracila

Propiltiouracila, para o que é indicado e para o que serve?

Propiltiouracila comprimidos é indicado para o tratamento clínico do hipertireoidismo.

Pode também ser usado para melhorar o hipertireoidismo na preparação para a tireoidectomia subtotal ou terapia com iodo recomendável.

Quais as contraindicações do Propiltiouracila?

Propiltiouracila é contraindicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade ao Propiltiouracila ou a qualquer componente da fórmula, e no período de amamentação, uma vez que o fármaco é excretado no leite materno.

Tipo de receita

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Como usar o Propiltiouracila?

Uso em Adultos

A dose inicial é de 1 comprimido a cada 8 horas, perfazendo uma dose diária total de 300 mg (3 comprimidos).

Em pacientes com hipertireoidismo grave, grandes bócios, ou ambos, a dose inicial poderá ser de 2 comprimidos a cada 8 horas, perfazendo uma dose diária total de 600 mg (6 comprimidos).

A dose de manutenção para a maioria dos pacientes é de 100 a 200 mg por dia, (1-2 comprimidos) em doses fracionadas.

Uso em Crianças

Para crianças de 6 a 10 anos de idade, a dose inicial é de 50 a 150 mg por dia, em doses fracionadas.

Para crianças acima de 10 anos, a dose inicial é de 150 a 300 mg por dia, em doses fracionadas.

A dose de manutenção será determinada de acordo com a resposta do paciente.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Propiltiouracila?

As reações adversas ocorrem em menos de 1% dos pacientes tratados.

As reações leves incluem: erupções cutâneas, urticária, náusea, vômito, artralgia, parestesia, perda do paladar, queda anormal de cabelos, mialgia, cefaleia, prurido, sonolência, neurite, edema, vertigem, pigmentação da pele, icterícia, sialoadenopatia e linfadenopatia.

As reações adversas mais graves são ainda menos frequentes e incluem: agranulocitose, uma síndrome semelhante ao lúpus, vasculite, dano hepático induzido por medicamento resultando em hepatite, falha hepática, periarterite, hipoprotrombinemia, trombocitopenia, sangramento e febre.

Foram recebidos relatos de vasculite associados com a presença de anticorpos anti citoplasmáticos neutrófiloS (ANCA).

É interessante notar que aproximadamente 10% dos pacien es com hiper ireoidismo não tratado podem apresentar leucopenia.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/no ivisa/index.htm, ou para Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Propiltiouracila com outros remédios?

Atenção particular deve ser dada àqueles pacientes em uso concomitante de outras substâncias que sabidamente podem causar agra ulocitose.

O uso concomitante com amiodarona, glicerol iodado, iodo ou iodeto de potássio pode diminuir a resposta ao Propiltiouracila.

Propiltiouracila potencializa a ação dos anticoagulantes e o risco de hemorragias é maior nas associações com medicamentos mielodepressores e hepatotóxicos.

Interações em Testes Laboratoriais

Os resultados dos diagnósticos sofrem interferência com iodeto de sódio (123I, 131I) ou com perte netato de sódio (Tc 99m).

As concentrações plasmáticas de TGO (Transaminase Glutâmica Oxalacética), TGP (Transaminase Glutâmica Pirúvica), fosfatase alcalina, bilirrubina e lactato desidrogena e podem estar elevadas. O tempo de protrombina é aumentado.

Quais cuidados devo ter ao usar o Propiltiouracila?

Gerais

Os pacientes em tratamento com Propiltiouracila devem ser monitorados e informados da necessidade de relatarem imediatamente qualquer ocorrência como febre, dores de garganta, erupções cutâneas, cefaleias ou mal-estar. Em tais casos, uma contagem total e diferencial de leucócitos deve ser realizada para se detectar agranulocitose.

Recomenda-se observação frequente do tempo de protrombina nos pacientes em tratamento com Propiltiouracila, especialmente antes da realização de cirurgias, pois este fármaco pode causar hipoprotrombinemia e sangramento.

Foram reportados alguns casos de reação hepática severa com Propiltiouracila. Recomenda-se teste de monitoramento da função hepática durante o uso de Propiltiouracila.

Uso durante a Gravidez

Propiltiouracila é efetivo no tratamento do hipertireoidismo durante a gravidez e seu u so deve ser feito de forma criteriosa.

Propiltiouracila atravessa a barreira placentária, podendo causar bócio e até cretinismo no feto em desenvolvimento, por isso, uma dose suficiente, porém não excessiva, deve ser administrada. É importante usar a menor dose possível durante a gravidez e avaliar a função tireoidiana do recém-nascido cuidadosamente. A disfunção tireoidiana tende a diminuir com o decorrer da gestação, podendo-se, assim, reduzir a dosagem.

Quando Propiltiouracila for utilizado na gravidez ou se a paciente engravidar durante o tratamento, ela deve ser informada sobre os possíveis riscos que o fármaco poderá causar ao feto.

Propiltiouracila é um medicamento classificado na categoria D de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de gravidez.

Uso durante a Lactação

As pacientes em tratamento com Propiltiouracila não devem amamentar seus bebês, uma vez que o fármaco é excretado pelo leite materno.

Qual a ação da substância do Propiltiouracila?

Resultados de Eficácia


Propiltiouracila é um agente a titireoidiano utilizado com sucesso no tratamento do hipertireoidismo decorrente da Doença de Graves. Trinta e sete pacientes foram tratados inicialmente com 600 mg de Propiltiouracila seguidos de 150 a 200 mg por dia, durante 2 anos. As imunoglobulinas ti eoideestimulantes (TSAb) foram monitoradas pelo período de tratamento. No grupo de pacientes com idade acima de 40 anos, os níveis de TSAb passaram a ser indetectáveis ap s uma média de 12 meses e em pacientes com menos de 40 anos, os níveis de TSAb ficaram indetectáveis após uma média de 6 meses.

Recomenda-se, portanto, que o ratamento seja mantido por 12 a 18 meses a pacientes com menos de 40 anos e mais de 40 anos, respectivamente. Após 2 anos de terapia antitireoidiana, 29 de 37 pacientes foram avaliados em relação aos níveis de TSAb. Dez pacientes apresentavam TSAb positivo e 9 deles haviam recaído. Dezenove pacientes apresentaram TSAB negativo e 5 destes recidivaram. Isto sugere também que pacientes com TSAb positivo têm mais chances de apresentar recidi a.

Referências

Bech K & Madsen SN: Influence of treatment with radioiodine and propylthiouracil on thyroid stimulating immunoglobulins in Graves' disease. Clin Endocrinol 1980; 13:417 424.
Bahn RS, Burch HB, Cooper DS, et al: Hyperthyroidism and other Causes of Thyrotoxicosis: Management Guidelines of the American Thyroid Association and American Association of Clinical Endocrinoloigists. Endoc Pract 2011; 17(3): 56-520.

Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

A Propiltiouracila é um derivado tioamídico. Inibe a síntese dos hormôn os da tireoide, que são substratos para a tireoide peroxidase, resultando no desvio do iodo na síntese dos hormônios tireoidianos. Inibe também a conversão periférica de T4 para T3, ação que pode contribuir na eficácia do tratamento de hipertireoidismo.

Propriedades Farmacocinéticas

A Propiltiouracila é bem absorvida por via oral. A absorção ocorre dentro de 20 a 30 minutos após a dose administrada. A biodisponibilidade está entre 65 a 75%. A ligação proteica é alta (80%). A Propiltiouracila possui biotransformação hepática, sendo que 33% sofre metabolismo de primeira passagem. A concentração plasmática máxima é atingida em 1,99 ± 0,26 horas por via oral. O efeito máximo para normalizar as concentrações plasmáticas de T3 e T4 é alcançado, em média, em 17 semanas. A excreção é menor que 1% na urina. A meia-vida plasmática de aproximadamente 2 horas.

DCB (Denominação Comum Brasileira)

07462.

Fontes consultadas

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Propilracil®.

Nomes comerciais

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Especialidades Médicas

Endocrinologia

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