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      Forma farmacêutica
        Comprimido revestido(1)
      Princípio ativo
        Roxitromicina(1)
      Tipo de receita
        Branca 2 vias (Antibiótico - Venda Sob Prescrição Médica mediante Retenção da Receita)(1)
      Tipo do medicamento
        Similar(1)

    Roxitromicina

    (1)

    No tratamento das infecções causadas por microrganismos sensíveis à roxitromicina, em otorrinolaringologia, pneumologia, dermatologia, em infecções genitais, exceto as causadas por gonococos e na profilaxia da meningite meningocócica em contactantes.

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      Bula do Roxitromicina

      Roxitromicina, para o que é indicado e para o que serve?

      No tratamento das infecções causadas por microrganismos sensíveis à roxitromicina, em otorrinolaringologia, pneumologia, dermatologia, em infecções genitais, exceto as causadas por gonococos e na profilaxia da meningite meningocócica em contactantes.

      Quais as contraindicações do Roxitromicina?

      Hipersensibilidade à roxitromicina, cloranfenicol, clindamicina e demais antibióticos macrolídeos ou a qualquer outro componente da fórmula.

      Uso concomitante com alcalóides vasoconstritores do ergot, especialmente a ergotamina e a diidroergotamina.

      Gravidez, lactação e insuficiência hepática.

      Tipo de receita

      Branca 2 vias (Antibiótico - Venda Sob Prescrição Médica mediante Retenção da Receita)

      Como usar o Roxitromicina?

      Os comprimidos revestidos devem ser ingeridos preferencialmente em jejum, antes das refeições. O período de tratamento é de 5 a 10 dias ou a critério médico.

      Adultos

      • 300 mg por dia de preferência antes das refeições, durante 10 dias

      No tratamento de Criptosporidiose

      • 300 mg, 2 vezes ao dia, por 4 semanas.

      Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Roxitromicina?

      Podem ocorrer as seguintes reações adversas:

      • Gastrintestinais: náuseas, vômitos, diarréia, cólicas e desconforto abdominal.
      • Alérgicas: reações alérgicas cutâneas, como urticárias e erupções foram relatadas.
      • Hepáticas: aumento transitório possível das transaminases (TGO e TGP), podendo evoluir excepcionalmente para uma hepatite colestática.

      Podem ocorrer ainda cefaléia, tontura, fraqueza e alterações no hemograma.

      Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Roxitromicina maior do que a recomendada?

      De acordo com a literatura científica, estudos em caninos, após administração oral de uma dose única de 2000mg/kg foram observados:

      • Vômitos abundantes, diarréia, apatia e diminuição da atividade motora.

      Não existe antídoto específico. Em caso de superdose, proceder à lavagem gástrica e tratamento sintomático.

      Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Roxitromicina com outros remédios?

      • Alcalóides da ergot (ergotamina e diidroergotamina): o uso concomitante com Roxitromicina pode causar necrose das extremidades.
      • Teofilina e carbamazepina: podem ocorrer aumento e/ou modificação nas concentrações plasmáticas dessas drogas.
      • Bromocriptina: pode ocorrer aumento da concentração plasmática da bromocriptina, com possível aumento da atividade dopaminérgica.
      • Ciclosporina: tem seus níveis séricos aumentados por inibição do seu catabolismo.

      Alterações nos exames clínicos e laboratoriais

      Pode ocorrer aumento nas taxas das transaminases. Informe ao laboratório clínico o uso de Roxitromicina.

      Quais cuidados devo ter ao usar o Roxitromicina?

      A Roxitromicina não é indicada para o tratamento da gonorréia e das infecções causadas por Pseudomonas sp.

      A administração da Roxitromicina não é recomendada em pacientes portadores de insuficiência hepática; quando necessário deve ser acompanhada de testes regulares da função hepática, e eventualmente uma redução posológica. Apenas 12% da dose administrada é excretada através dos rins, portanto, não é necessária a redução da posologia em caso de insuficiência renal.

      Embora a meia-vida da roxitromicina seja alongada em pacientes idosos, não se faz necessária uma redução/modificação posológica, uma vez que as concentrações plasmáticas máximas da droga atingem um estado de equilíbrio após administração de doses repetidas.

      Ainda não foi estabelecida a segurança do uso da Roxitromicina durante a gravidez.

      Embora seja pequena, apenas 0,05% da dose de roxitromicina é excretada no leite materno, portanto, não é aconselhada sua administração em mulheres lactantes.

      Pacientes idosos

      O uso em pacientes idosos (acima de 60 anos) requer prescrição e acompanhamento médico.

      Qual a ação da substância do Roxitromicina?

      A roxitromicina é um antibiótico bactericida semi-sintético (derivado semi-sintético da eritromicina), da família dos macrolídeos, que atua inibindo a síntese protéica da célula bacteriana. Difere da eritromicina por ter, na posição 9, em vez do átomo de oxigênio, o grupamento D-[(2-meoxi-etoxi)metil]oxima.

      Seu espectro antibacteriano natural é o seguinte:

      • Espécies habitualmente sensíveis: Streptococcus ambofaciens, Streptococcus mitis, S. sanguis, S.viridans, S. agalactiae, Pneumococcus, Meningococcus, Gonococcus, Bordetella pertussis, Branhamella catarrhalis, Corynebacterium diphteriae, Listeria monocytogenes, Clostridium, Mycoplasma pneumoniae, Pasteurella multocida, Chlamydia trachomatis e psittaci, Ureoplasma urealyticum, Legionella pneumophila, Campylobacter e Gardnerella vaginallis.
      • Espécies variavelmente sensíveis: Haemophilus influenzae e Bacteroides fragilis.
      • Espécies resistentes: Enterobactericeae e Pseudomonas sp.

      A roxitromicina quando administrada por via oral, é rapidamente absorvida, a absorção diminui se tomada depois, mas não antes, de uma refeição; distribui-se amplamente nos tecidos e líquidos orgânicos; a ligação às proteínas plasmáticas é alta (96%), a fixação se dá principalmente à alfa-1 - glicoproteína ácida, sendo que esta ligação é saturável; o início de ação é rápido, atinge a concentração máxima, de 6 a 8mcg/mL, em cerca de duas horas, atinge o estado de equilíbrio; após doses repetidas de 150mg a cada 12 horas durante 10 dias, entre o segundo e o quarto dia, neste estado, as concentrações plasmáticas são: máxima, 9,3mg/L e mínima, 3,6mg/L; concentração 12 horas após uma dose: 1,8mg/L, em média; sofre biotransformação apenas parcial, no fígado; meia-vida de eliminação: 8 a 13 horas (10,5h em média), mais prolongada em crianças; é excretada principalmente nas fezes, nas formas íntegra (mais de 50%) e de metabólitos.

      Fontes consultadas

      • Bula do Medicamento Roxitran®.

      DCB (Denominação Comum Brasileira)

      07831.

      Nomes comerciais

      Especialidades Médicas

      Infectologia

      Otorrinolaringologia

      Urologia

      Pneumologia

      Neurologia

      Ginecologia

      Dermatologia

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      Consulta também a Bula do Roxitromicina

      Ler a bula do Roxitromicina completa