Bula do Simulect
Princípio Ativo: Basiliximabe
Classe Terapêutica: Inibidores Da Interleucina
Simulect, para o que é indicado e para o que serve?
Simulect® é administrado a adultos, adolescentes e crianças que vão realizar um transplante de rim. Ele ajuda a prevenir a rejeição do rim transplantado durante as primeiras 4 a 6 semanas após a operação de transplante, que é o momento mais provável que o corpo rejeite o rim. Você receberá outros medicamentos para ajudar a proteger o seu novo rim durante este período (por exemplo, ciclosporina para microemulsão), e terá que continuar tomando alguns destes medicamentos todos os dias depois de sair do hospital. Simulect® é dado apenas na época de sua operação de transplante.
Como o Simulect funciona?
Simulect® é um tipo de medicamento conhecido como imunossupressor. Os imunossupressores reduzem a resposta do corpo a coisas que ele reconhece como "estranhas", como órgãos transplantados. O Simulect® trabalha para impedir que o seu sistema imunológico crie células específicas que atacam o órgão transplantado e levam o corpo a rejeitá-lo. O Simulect® se liga a um certo tipo de glóbulo branco chamado linfócito. Esses linfócitos específicos desempenham o papel central na reação de rejeição.
Quais as contraindicações do Simulect?
Você não deve receber Simulect® se você teve uma reação alérgica ao basiliximabe, ou a qualquer outro excipiente de Simulect® listado acima em “Qual a composição do Simulect?”. Informe ao seu médico se suspeitar que você possa ter tido uma reação alérgica a qualquer um destes excipientes no passado.
Como usar o Simulect?
Normalmente, você receberá duas doses de Simulect®. A primeira dose é dada pouco antes de iniciar sua operação de transplante, e a segunda dose, 4 dias após a operação. Um médico ou enfermeira irá administrar o tratamento, uma vez que Simulect® tem de ser injetado em uma veia. Ele pode ser injetado diretamente, usando uma seringa, ou lentamente como uma infusão de 20 a 30 minutos.
Se você apresentar uma reação alérgica grave a Simulect® ou se você tiver complicações após a cirurgia, como a perda do enxerto, a segunda dose de Simulect® não deve ser dada a você.
Quanto receber de Simulect®
Para adultos, crianças e adolescentes que pesam 35 kg ou mais, a dose de Simulect® administrada em cada infusão ou injeção é de 20 mg. Para crianças e adolescentes com peso inferior a 35 kg, a dose administrada em cada infusão ou injeção é de 10 mg.
Instruções para utilização
Simulect® 20 mg
Para preparar a solução para infusão/injeção, deve-se adicionar 5 mL de água para injetáveis no frasco contendo o pó de Simulect®. Agitar cuidadosamente o frasco para dissolver o pó. A concentração final é de 4 mg/mL.
Por razões bacteriológicas, utilizar a solução reconstituída assim que possível, mas esta pode ser estocada por 24 horas à temperatura de 2 – 8 °C ou em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C) por 4 horas. Descartar a solução reconstituída se não for utilizada no período de 24 horas.
Simulect® reconstituído pode ser administrado como uma infusão intravenosa durante 20 a 30 minutos ou como uma injeção em bolus. A solução reconstituída é isotônica. Para a infusão, a solução reconstituída deve ser diluída para um volume de 50 mL ou maior com solução salina normal ou dextrose 5%. A concentração final é de 0,4 mg/mL ou menor.
A primeira dose deve ser administrada no prazo de 2 horas antes da cirurgia de transplante, e a segunda dose, 4 dias após o transplante. A segunda dose não deve ser administrada se ocorrerem complicações pós-operatórias, como a perda do enxerto.
Uma vez que não existem dados disponíveis sobre a compatibilidade de Simulect® com outras substâncias intravenosas, Simulect® não deve ser misturado com outros medicamentos/substâncias e deve ser sempre administrado através de uma linha de infusão separada.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O que devo fazer quando me esquecer de usar o Simulect?
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Quais cuidados devo ter ao usar o Simulect?
Siga cuidadosamente todas as instruções do seu médico. Elas podem diferir da informação geral contida nesta bula.
Tome cuidados especiais com Simulect®:
- Se você já recebeu um transplante que falhou após um curto período ou,
- Se já tiver ido previamente para a sala de cirurgia para um transplante que no final não foi realizado.
Nesta situação, você pode ter recebido Simulect®. O seu médico irá verificar isso para você e discutir a possibilidade de um tratamento repetido com Simulect®.
Se você precisar receber uma vacina, consulte o seu médico antes.
Idosos (65 anos ou mais)
Simulect® pode ser dado aos idosos. Embora os estudos com o uso de Simulect® em idosos ainda sejam limitados, não há evidências que sugiram que precauções especiais sejam necessárias quando idosos são tratados.
Crianças e adolescentes (abaixo de 18 anos)
Simulect® pode ser dado a crianças e adolescentes. A dose para crianças com peso inferior a 35 kg será menor do que a dose normalmente dada aos adultos.
Gravidez e lactação
Informe ao seu médico antes de seu transplante se estiver grávida ou pensa que pode estar grávida. Você não deve receber Simulect® se estiver grávida, a menos que os potenciais benefícios esperados sejam maiores que os possíveis riscos.
Informe ao seu médico se estiver amamentando. O basiliximabe, o princípio ativo do Simulect®, pode passar para o seu leite e afetar o seu bebê. Não amamente depois de receber Simulect® ou nos 4 meses após a última dose.
Mulheres em idade fértil
Use um método contraceptivo adequado para evitar a gravidez e continue a sua utilização por um período adicional de 4 meses após a última dose de Simulect®.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alerta quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento.
Atenção: Este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de diabetes.
Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Simulect?
Como todos os medicamentos, Simulect® podem apresentar reações adversas, entretanto, nem todas as pessoas as apresentam.
Informe ao seu médico ou enfermeiro assim que possível se você notar qualquer sintoma inesperado enquanto você estiver recebendo Simulect®, ou até 4 meses depois, mesmo que você ache que eles não estão relacionados com a medicação.
Reações alérgicas súbitas graves têm sido relatadas em pacientes tratados com Simulect®. Se você notar sinais súbitos de alergia, como erupção cutânea (rash), prurido ou urticária na pele, inchaço da face, lábios, língua ou outras partes do corpo, batimento cardíaco acelerado, tonturas e vertigens, falta de ar, espirros, chiado ou dificuldade para respirar, diminuição grave na produção de urina ou algo novo, como febre e sintomas de gripe, informe ao seu médico ou enfermeiro imediatamente.
Provavelmente você estará tomando vários medicamentos, além de Simulect®. Você pode sentir reações alérgicas destes medicamentos ou sentir-se mal depois de seu transplante.
Nos adultos, as reações adversas mais comumente relatados foram constipação, náuseas, diarreia, aumento de peso, dor de cabeça, dor, inchaço das mãos, tornozelos ou pés, pressão alta, anemia, alterações na química do sangue (potássio, colesterol, fosfato, creatinina), complicações da ferida cirúrgica, e diferentes tipos de infecções.
Em crianças, as reações adversas mais comumente relatadas foram crescimento excessivo de cabelo, coriza ou nariz entupido, febre, pressão arterial elevada, diferentes tipos de infecções, constipação intestinal e sepse.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Apresentações do Simulect
Pó liofilizado estéril para infusão intravenosa ou injeção em bolus após reconstituição com 5 mL de água para injetáveis
Embalagem contendo 1 frasco-ampola.com 20 mg de basiliximabe.
Via intravenosa.
Uso adulto e pediátrico acima de 1 ano.
Qual a composição do Simulect?
Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Simulect maior do que a recomendada?
Uma quantidade maior que a indicada de Simulect® não deve causar reações adversas imediatas, mas pode prolongar o tempo durante o qual a atividade do sistema imunológico é reduzida. Se você receber muito Simulect®, o médico irá analisar qualquer consequência deste efeito sobre o sistema imunológico e tratá-lo se necessário.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Simulect com outros remédios?
Simulect® não deve mudar a forma de como outros medicamentos funcionam, nem outros medicamentos devem mudar a maneira que Simulect® age. No entanto, é importante que você fale com seu médico se você está tomando ou tomou recentemente qualquer outro medicamento, incluindo medicamentos obtidos sem prescrição médica.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use este medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Qual a ação da substância do Simulect?
Resultados da eficácia
A eficácia de Basiliximabe na profilaxia da rejeição de órgãos no transplante renal de novo foi demonstrada em estudos duplo-cegos placebo-controlados. Os resultados dos dois estudos multicêntricos principais com a duração de 12 meses em que se comparou Basiliximabe com placebo mostraram que Basiliximabe, utilizado concomitantemente com ciclosporina para microemulsão e corticosteroides, reduz significativamente a incidência de episódios de rejeição aguda tanto em 6 meses (31% versus 45%, p<0,001) quanto em 12 meses (33% versus 48%, p<0,001) após o transplante. Não houve diferença significativa entre os pacientes tratados com Basiliximabe e placebo em relação à sobrevida do enxerto em 6 e 12 meses [após 12 meses houve 32 perdas de enxerto com Basiliximabe (9%) e 37 perdas com placebo (10%)]. A incidência de episódios de rejeição aguda foi substancialmente mais baixa em pacientes tratados com Basiliximabe e um regime triplo de drogas imunossupressoras.
Os resultados de dois estudos multicêntricos, duplo-cegos, comparando Basiliximabe com placebo demonstraram que Basiliximabe reduz significativamente a incidência de episódios de rejeição aguda em 6 meses após o transplante, quando utilizado concomitantemente com ciclosporina para microemulsão, corticosteroides e azatioprina3 (21% versus 35%, p=0,005 teste exato de Fisher) ou micofenolato de mofetila (15% versus 27%, p=0,046 K-M). A perda de enxerto nos primeiros 6 meses foi de 6% nos pacientes que recebiam Basiliximabe e 10% nos pacientes que recebiam placebo. O perfil dos eventos adversos foi comparável entre os grupos de tratamento.
Um estudo aberto randomizado controlado-ativo com duração de 12 meses comparou Basiliximabe, usado em combinação com ciclosporina para microemulsão iniciada logo após o transplante, e uma preparação de imunoglobulina policlonal antilinfócitos T (ATG/ALG), usada em combinação com ciclosporina para microemulsão com início retardado.
Ambos os grupos receberam corticosteroides e micofenolato de mofetila. A ocorrência de rejeição comprovada por biópsia foi de 19% com Basiliximabe e 20% com ATG/ALG nos pacientes tratados durante 12 meses após o transplante.
Em uma análise combinada de dois estudos de extensão abertos com duração de cinco anos (586 pacientes no total), as taxas de sobrevida do enxerto e do paciente combinadas não foram estatisticamente diferentes para os grupos Basiliximabe e placebo. Os estudos de extensão também mostraram que pacientes que tiveram um episódio de rejeição aguda durante o primeiro ano após o transplante sofreram mais perdas de enxerto e mortes durante o período subsequente de cinco anos do que os pacientes que não tiveram rejeição. Estes eventos não foram influenciados por Basiliximabe.
Basiliximabe foi utilizado concomitantemente com ciclosporina para microemulsão e esteroides em um estudo não controlado em pacientes pediátricos submetidos a transplante renal de novo. Ocorreu rejeição aguda em 14,6% dos pacientes em 6 meses após o transplante, e em 24,3% em 12 meses.
No total, o perfil dos eventos adversos foi consistente com a experiência clínica geral na população pediátrica de transplante renal e com o perfil dos estudos controlados do transplante em adultos.
Dos 339 pacientes submetidos a transplante renal tratados com Basiliximabe e testados para verificação da formação de anticorpos anti-idiotipos, 4 (1,2%) desenvolveram uma resposta anticorpo anti-idiotipo. Em um estudo clínico com 172 pacientes que receberam Basiliximabe, a incidência de AHAM (Anticorpos humanos antimurínicos) em pacientes renais transplantados tratados com Basiliximabe foi de 2/138 em pacientes não expostos a muromonab-CD3 e 4/34 em pacientes que receberam concomitantemente muromonab-CD3. Os dados clínicos disponíveis sobre o uso de muromonab-CD3 em pacientes previamente tratados com Basiliximabe sugerem que nada impede o uso subsequente de muromonab-CD3 ou outras preparações de anticorpos murinos antilinfócitos.
Características Farmacológicas
Propriedades Farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: inibidor de interleucina.
Código ATC: L04A C02.
Basiliximabe é um anticorpo monoclonal quimérico murino/humano (IgG1k) específico contra a cadeia alfa do receptor de interleucina-2 (antígeno CD25), que se encontra presente na superfície dos linfócitos-T em resposta à estimulação antigênica. Basiliximabe liga-se especificamente com alta afinidade (valor KpKD 0,1 nM) ao antígeno CD25 nos linfócitos- T ativados expressando uma alta afinidade pelo receptor de interleucina-2 e desta maneira impede a ligação da interleucina-2, sinal para a proliferação das células-T. O bloqueio completo e consistente do receptor da interleucina-2 mantém-se enquanto os níveis séricos de basiliximabe forem superiores a 0,2 mcg/mL. Logo que as concentrações descem abaixo desse nível, a expressão do antígeno CD25 retorna aos valores de pré-terapêutica no período de 1 - 2 semanas. Basiliximabe não provoca mielossupressão.
Propriedades farmacocinéticas
Realizaram-se estudos de farmacocinética de dose única e de doses múltiplas com pacientes submetidos a transplante renal. As doses cumulativas variaram de 15 mg até 150 mg.
Absorção
O pico da concentração sérica após uma infusão intravenosa de 20 mg durante 30 minutos é de 7,1 ± 5,1 mg/L. Verificou-se um aumento proporcional à dose na Cmáx e na ASC até à dose única testada mais elevada de 60 mg.
Distribuição
O volume de distribuição no steady state (estado de equilíbrio) é de 8,6 ± 4,1 L. Não se procedeu a um estudo exaustivo da extensão e do grau de distribuição nos vários compartimentos orgânicos. Os estudos in vitro realizados com tecidos humanos indicam que o Basiliximabe se liga apenas aos linfócitos e macrófagos/monócitos.
Metabolismo
Não aplicável.
Eliminação
A meia-vida terminal é de 7,2 ± 3,2 dias. O clearance (depuração) total é de 41 ± 19 mL/h.
Características nos pacientes
Não se observou qualquer influência clinicamente relevante de peso corporal ou de sexo no volume de distribuição ou depuração em pacientes adultos. A meia-vida de eliminação não foi influenciada por idade (20 a 69 anos), sexo ou raça.
A eliminação em pacientes adultos submetidos a transplante hepático caracteriza-se por um volume de distribuição no estado de equilíbrio de 7,5 ± 2,5 L, uma meia-vida de 4,1 ± 2,1 dias e uma depuração de 75 ± 24 mL/h. A perda do fármaco por drenagem do líquido ascítico e hemorragia pós-operatória contribuíram igualmente para a depuração.
Compensando a depuração mais rápida do fármaco, observou-se um menor limiar de concentração de saturação dos receptores equivalente a 0,1 mcg/mL, registrado nessa população. Assim, a duração do bloqueio IL-2R alfa registrada com um dado nível posológico de Basiliximabe é semelhante à observada em pacientes adultos submetidos a transplante renal.
Pacientes pediátricos
A farmacocinética de Basiliximabe foi avaliada em 39 pacientes pediátricos submetidos a transplante renal de novo. Em adolescentes e crianças (com idade entre 1 e 11 anos, n=25), o volume de distribuição no steady state (estado de equilíbrio) foi de 4,8 ± 2,1 L, a meia-vida foi de 9,5 ± 4,5 dias e o clearance (depuração) foi de 17 ± 6 mL/h.
O volume de distribuição e o clearance (depuração) são reduzidos em torno de 50%, comparados aos pacientes adultos submetidos ao transplante renal. Os parâmetros de eliminação não foram influenciados de forma clinicamente importante pela idade (1 a 11 anos), peso corpóreo (9 – 37 kg) ou superfície corpórea (0,44 a 1,20 m2) nesta faixa etária.
Nos adolescentes (com idade entre 12 e 16 anos, n=14), o volume de distribuição no steady state (estado de equilíbrio) foi de 7,8 ± 5,1 L, a meia vida foi de 9,1 ± 3,9 dias e o clearance (depuração) foi de 31 ± 19 mL/h. A eliminação nos adolescentes foi similar àquela em pacientes adultos submetidos a transplante renal. A relação entre concentração sérica e saturação do receptor foi avaliada em 13 pacientes e apresentou-se similar àquela caracterizada em pacientes adultos submetidos a transplante renal.
Dados de segurança pré-clínicos
Não se observou potencial de irritação local em um estudo de sensibilidade, em coelhos, de basiliximabe por via intravenosa com doses de até 4 mg/mL.
Não se observou toxicidade em macacos Rhesus que receberam doses intravenosas de basiliximabe de até 5 mg/kg, duas vezes por semana durante 4 semanas seguido de um período de descanso de 8 semanas ou 24 mg/kg semanalmente por 39 semanas, seguido de um período de 13 semanas de descanso. A dose mais alta correspondeu a cerca de 1000 vezes a exposição sistêmica (ASC) observada em pacientes submetidos a transplante renal que receberam a dose clínica recomendada, juntamente com terapia imunossupressora concomitante.
Não se observou toxicidade materna, embriotoxicidade ou teratogenicidade em macacos cynomolgous 100 dias post coitum, após a administração de injeções intravenosas em bolus de basiliximabe até 5 mg/kg, administradas duas vezes por semana durante o período da organogênese.
Não foram realizados estudos formais pré-clínicos sobre os efeitos potenciais de basiliximabe na fertilidade.
Não se observou potencial mutagênico in vitro.
Como devo armazenar o Simulect?
Conservar sob refrigeração (entre 2 e 8 ºC). Após reconstituição, o prazo de validade é de 24 horas à temperatura de 2 - 8ºC ou sob temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C) por 4 horas.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Após preparo, manter à temperatura de 2 – 8 ºC por 24 horas ou entre 15 – 30 °C por 4 horas.
Características físicas
Simulect® antes da reconstituição apresenta-se como um liofilizado branco com possíveis fragmentos após o transporte.
Após a reconstituição a solução é limpa a opalescente e incolor.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Simulect
MS - 1.0068.0001
Farm. Resp.:
Flavia Regina Pegorer
CRF-SP 18.150
Importado por:
Novartis Biociências S.A.
Av. Prof. Vicente Rao, 90
São Paulo - SP
CNPJ: 56.994.502/0001-30
Indústria Brasileira
Fabricado por:
Novartis Pharma Stein AG, Stein, Suíça
® = Marca registrada de Novartis AG, Basileia, Suíça.
Uso restrito a hospitais.
Venda sob prescrição médica.
Quer saber mais?
Consulta também a Bula do Basiliximabe
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 7 de Dezembro de 2024.
Simulect 20mg, caixa com 1 frasco-ampola de pó para solução de uso intravenoso
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