Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
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Não pode ser partido
Wezenla é indicado no tratamento da psoríase em placa, moderada a grave, em adultos que não responderam, ou que têm uma contraindicação, ou que são intolerantes a outras terapêuticas sistêmicas, incluindo ciclosporina, metotrexato e radiação ultravioleta A associada à administração de psoraleno (PUVA).
Wezenla é indicado para o tratamento da psoríase em placa, moderada a grave, em crianças maiores de 6 anos e adolescentes, que estão inadequadamente controlados por, ou que são intolerantes a outras terapias sistêmicas ou fototerapia.
Wezenla, isolado ou em combinação com metotrexato, é indicado para o tratamento da artrite psoriásica ativa em pacientes adultos, quando a resposta ao tratamento com drogas antirreumáticas modificadoras da doença (DMARD) foi inadequada.
Wezenla é indicado para o tratamento de pacientes adultos com Doença de Crohn ativa de moderada a grave, que tiveram uma resposta inadequada, perda de resposta ou que foram intolerantes à terapia convencional ou ao anti-TNF-alfa ou que tem contraindicações médicas para tais terapias.
Wezenla é indicado para o tratamento de pacientes adultos com Colite Ulcerativa ativa moderada a grave, que tiveram uma resposta inadequada, perda de resposta ou que foram intolerantes à terapia convencional ou à terapia com medicamentos biológicos ou que tem contraindicações para tais terapias.
Wezenla é indicado para o tratamento de pacientes adultos com Doença de Crohn ativa de moderada a grave, que tiveram uma resposta inadequada, perda de resposta ou que foram intolerantes à terapia convencional ou ao anti-TNF-alfa ou que tem contraindicações médicas para tais terapias.
Wezenla é indicado para o tratamento de pacientes adultos com Colite Ulcerativa ativa moderada a grave, que tiveram uma resposta inadequada, perda de resposta ou que foram intolerantes à terapia convencional ou à terapia com medicamentos biológicos ou que tem contraindicações para tais terapias.
Ustequinumabe é um anticorpo monoclonal IgG1kappa completamente humano que se liga com alta afinidade e especificidade à subunidade proteica p40 das citocinas humanas: interleucina (IL)-12 e IL-23. Ustequinumabe inibe a bioatividade da IL-12 e da IL-23 humanas impedindo que essas citocinas se liguem ao receptor proteico IL-12Rbeta1 expresso na superfície das células do sistema imunológico. Ustequinumabe não se liga a IL-12 nem a IL-23 pré-ligadas aos receptores de superfície celular IL-12Rbeta1. Assim, não é provável que ustequinumabe contribua para a citotoxicidade mediada por complemento ou anticorpo da célula que tem o receptor.
A IL-12 e IL-23 são citocinas heterodiméricas secretadas pelas células apresentadoras de antígeno ativadas, como macrófagos e células dendríticas. A IL-12 estimula as células “natural killer” (NK) e conduz a diferenciação das células T CD4+ para o fenótipo de células auxiliares T1 (Th1) e estimula a produção de gamainterferona (INFγ). A IL-23 induz a via da célula auxiliar T17 (Th17) e promove a secreção de IL-17A, IL-21 e IL-22. Os níveis de IL-12 e IL-23 são elevados na pele e no sangue de pacientes com psoríase, e a IL12/23p40 sérica faz a distinção entre pacientes com artrite psoriásica e indivíduos sadios, implicando a IL- 12 e IL-23 na fisiopatologia de doenças inflamatórias psoriásicas. Polimorfismos genéticos nos genes da IL- 23A, IL-23R e IL-12B conferem susceptibilidade a estas doenças. Adicionalmente a IL-12 e a IL-23 são altamente expressas na pele psoriásica lesionada e a indução de INFγ mediada pela IL-12 está correlacionada com a atividade da doença psoriásica. Células T responsivas para IL-23 foram encontradas na êntese em um modelo de artrite inflamatória de camundongo, onde a IL-23 dirige a inflamação da êntese.
Além disso, há evidência pré-clínica implicando a IL-23 e vias descendentes na erosão óssea e destruição óssea através do aumento do ligante do receptor ativador do fator nuclear-kappa B (RANKL), a qual ativa os osteoclastos.
Em pacientes com doença de Crohn, IL-12 e IL-23 estão elevadas nos intestinos e gânglios linfáticos. Isto é acompanhado por aumentos séricos dos níveis de INFγ e IL-17A, sugerindo que a IL-12 e IL-23 promovem a ativação do Th1 e Th17 na doença de Crohn. Tanto a IL-12 quanto a IL-23 também podem estimular a produção de TNF-alfa por células T, resultando na inflamação intestinal crônica e lesão das células epiteliais. Associações significativas foram encontradas entre a doença de Crohn e polimorfismos genéticos nos genes IL23R e IL12B, sugerindo um potencial papel causal para a IL-12/23 de sinalização na doença. Isto é suportado pelos dados pré-clínicos que demonstram que a sinalização IL-12/23 é necessária para a lesão intestinal nos modelos de rato para doença inflamatória intestinal.
Através da ligação às subunidades p40 compartilhadas da IL-12 e IL-23, ustequinumabe exerce seus efeitos clínicos na psoríase, artrite psoriásica, doença de Crohn e na colite ulcerativa pela interrupção das cascatas das citocinas associadas às Th1 e Th17, que são fundamentais para a patologia destas doenças.
O uso de Wezenla não é indicado para pessoas com hipersensibilidade grave ao ustequinumabe ou a qualquer um dos excipientes do produto.
Wezenla deve ser utilizado sob supervisão e orientação médica. Em pacientes pediátricos, é recomendado que Wezenla seja administrado por um profissional da saúde. Wezenla pode ser aplicado por você ou seu cuidador, se o seu médico considerar apropriado, após treinamento adequado na técnica de administração subcutânea e descarte. Durante o tratamento recomenda-se o acompanhamento médico, conforme necessário.
Os pacientes devem ser instruídos a injetar a quantidade prescrita de Wezenla de acordo com as instruções fornecidas no folheto informativo do paciente.
Importante: Mantenha a seringa e coletor de materiais perfurocortantes for a da vista e alcance de crianças.
Para o tratamento da psoríase em placa Wezenla é administrado por injeção subcutânea. A dose recomendada de Wezenla é 45 mg administrada nas Semanas 0 e 4 e, depois, a cada 12 semanas. A interrupção do tratamento deve ser considerada em pacientes que não apresentem qualquer resposta ao tratamento até as 28 semanas. Alternativamente, a dose de 90 mg pode ser usada em pacientes com peso corpóreo maior que 100 kg, nos mesmos intervalos de tempo.
Para pacientes que respondem inadequadamente a 45 mg a cada 12 semanas, pode-se considerar a possibilidade de tratamento com 90 mg a cada 12 semanas. Para pacientes que responderam inadequadamente à posologia de 90 mg a cada 12 semanas, uma dose de 90 mg a cada 8 semanas pode ser considerada.
O retratamento com um esquema posológico nas Semanas 0 e 4 após interrupção da terapia mostrou ser seguro e eficaz.
A dose recomendada de Wezenla é 45 mg, administrada nas Semanas 0 e 4 e, depois, a cada 12 semanas. Alternativamente, a dose de 90 mg pode ser usada em pacientes com peso corpóreo maior que 100 kg.
No regime de tratamento, a primeira dose de Wezenla é administrada por via intravenosa. Para a posologia do regime de dosagem intravenosa, vide bula de Wezenla 130 mg solução injetável.
A primeira administração subcutânea de 90 mg de Wezenla deve ocorrer na Semana 8 após a dose intravenosa. Depois disso, recomenda-se a administração a cada 12 semanas.
Os pacientes que não apresentarem resposta adequada nas 8 semanas após a primeira dose subcutânea, podem receber uma segunda dose subcutânea.
Os pacientes que perderem a resposta na dosagem a cada 12 semanas podem se beneficiar de um aumento na frequência de dosagem a cada 8 semanas.
Os pacientes podem ser administrados posteriormente a cada 8 semanas ou a cada 12 semanas de acordo com o julgamento clínico.
Deve-se considerar a interrupção do tratamento em pacientes que não apresentarem evidência de benefício terapêutico 16 semanas após a dose de indução IV ou 16 semanas após a mudança para a dose de manutenção a cada 8 semanas.
Imunomoduladores e/ou corticosteroides podem ser continuados durante o tratamento com Wezenla. Em pacientes que responderam ao tratamento com Wezenla, os corticosteroides podem ser reduzidos ou descontinuados de acordo com o padrão de tratamento.
Para a doença de Crohn ou Colite ulcerativa, se o tratamento for interrompido, a retomada do tratamento com a dose subcutânea a cada 8 semanas é segura e eficaz.
Para a posologia e modo de usar por via intravenosa, vide bula de Wezenla 130 mg solução injetável.
Para o tratamento de psoríase em placa, Wezenla deve ser administrado por via subcutânea. A dose recomendada de Wezenla é baseada no peso corporal como demonstrado abaixo (Tabela 1). Wezenla deve ser administrado nas Semanas 0 e 4 e depois a cada 12 semanas.
Tabela 1: Dose Recomendada de Wezenla para psoríase pediátrica
Peso | Dose recomendada | Forma farmacêutica |
≥ 60 a ≤ 100 kg | 45 mg | Seringa preenchida |
> 100 kg | 90 mg | Seringa preenchida |
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Wezenla 130 mg frasco-ampola injetável deve ser utilizado apenas para infusão IV. A infusão intravenosa de Wezenla deve ser administrada por profissionais de saúde qualificados.
A solução de Wezenla 130 mg deve ser diluída e preparada para infusão intravenosa por um profissional de saúde, utilizando técnica asséptica.
A solução para infusão de Wezenla é destinada para o uso sob a orientação e supervisão de médicos com experiência no diagnóstico e tratamento da Doença de Crohn e colite ulcerativa. Este só deve ser utilizado para a dose de indução intravenosa.
O tratamento com Wezenla deve ser iniciado com uma única dose intravenosa com base no peso corporal. A solução de infusão deve ser composta pelo número de frascos de Wezenla 130 mg como especificado na Tabela 1.
Tabela 1: Dose inicial intravenosa de Wezenla
Peso corpóreo do paciente no momento da aplicação | Dose Recomendada(a) | Número de frasco-ampola de 130 mg de Wezenla |
≤ 55 kg | 260 mg | 2 |
> 55 kg a ≤ 85 kg | 390 mg | 3 |
> 85 kg | 520 mg | 4 |
(a) Aproximadamente 6 mg/kg.
O tratamento de manutenção subcutânea, deve ser iniciado 8 semanas após a administração da dose de indução intravenosa. Para a posologia do regime subsequente de dosagem subcutânea, vide a bula de Wezenla solução injetável em seringa pré-preenchida (uso subcutâneo).
Imunomoduladores e/ou corticosteroides podem ser continuados durante o tratamento com Wezenla. Em pacientes que responderam ao tratamento com Wezenla, os corticosteroides podem ser reduzidos ou descontinuados de acordo com o padrão de tratamento.
Para a doença de Crohn, se o tratamento for interrompido, a retomada do tratamento com a dose subcutânea a cada 8 semanas é segura e eficaz.
Para a posologia e modo de usar via subcutânea, verificar a bula do medicamento com as apresentações subcutâneas.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Se você se esquecer de uma dose, contate seu médico. Não se recomenda o uso de dose duplicada para compensar uma dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
De forma a melhorar a rastreabilidade dos medicamentos biológicos, o nome comercial e o número de lote do medicamento administrado devem ser claramente registrados.
Wezenla é um imunossupressor seletivo e pode ter o potencial de aumentar o risco de infecções e reativar infecções latentes.
Em estudos clínicos, infecções bacterianas, fúngicas e virais graves têm sido observadas em pacientes que receberam ustequinumabe.
Wezenla não deve ser administrado a pacientes com infecção ativa clinicamente importante. Deve-se ter cautela ao considerar o uso de Wezenla em pacientes com infecção crônica ou história de infecção recorrente.
Antes de iniciar o tratamento com Wezenla, os pacientes devem ser avaliados para infecção por tuberculose. Wezenla não deve ser administrado a pacientes com tuberculose ativa. O tratamento de infecção de tuberculose latente deve ser iniciado antes da administração de Wezenla. A terapia antituberculose também deve ser considerada antes do início de Wezenla em pacientes com história pregressa de tuberculose latente ou ativa nos quais um curso adequado de tratamento não puder ser confirmado. Os pacientes que recebem Wezenla devem ser monitorados rigorosamente para sinais e sintomas de tuberculose ativa durante e após o tratamento.
Os pacientes devem ser orientados a procurar ajuda médica se ocorrerem sinais ou sintomas sugestivos de infecção. Se um paciente desenvolver uma infecção grave, deve ser monitorado rigorosamente e Wezenla não deve ser administrado até a resolução da infecção.
Wezenla é um imunossupressor seletivo. Agentes imunossupressores têm o potencial de aumentar o risco de malignidade. Alguns pacientes que receberam ustequinumabe em estudos clínicos desenvolveram malignidades cutâneas e não cutâneas.
Ustequinumabe não foi estudado em pacientes com história de malignidade. Deve-se ter cautela quando se considerar o uso de Wezenla em pacientes com história de malignidade ou continuar o tratamento em pacientes que desenvolverem uma malignidade.
Todos os pacientes, em particular aqueles com idade superior a 60 anos, com histórico de tratamento prolongado com imunossupressores ou aqueles com um histórico de tratamento PUVA, devem ser monitorados para o aparecimento de câncer de pele que não-melanoma.
Na experiência de pós-comercialização, foram reportadas reações alérgicas graves, incluindo anafilaxia e angioedema. Se ocorrer reação anafilática ou outra reação alérgica grave, deve ser instituída terapia adequada e a administração de Wezenla deve ser descontinuada.
Casos de alveolite alérgica, pneumonia eosinofílica e pneumonia organizativa não infecciosa foram reportadas durante a pós aprovação do uso de ustequinumabe. As apresentações clínicas incluíram tosse, dispneia e infiltrados intersticiais após uma a três doses. Resultados graves incluíram insuficiência respiratória e hospitalização prolongada. Foi relatada melhora após a descontinuação do ustequinumabe e também, em alguns casos, administração de corticosteroides. Se a infecção tiver sido excluída e o diagnóstico for confirmado, descontinue o Wezenla e institua o tratamento apropriado.
Nos estudos em psoríase, a segurança e a eficácia de ustequinumabe em combinação aos agentes imunossupressores ou fototerapia não foram avaliadas. Em estudos em artrite psoriásica, o uso concomitante de metotrexato não pareceu influenciar a segurança ou a eficácia de ustequinumabe. Nos estudos em doença de Crohn e colite ulcerativa, a segurança ou eficácia de ustequinumabe não pareceram ser influenciadas com o uso concomitante de imunomoduladores [6-mercaptopurina (6-MP), azatioprina (AZA), metotrexato (MTX)] ou corticosteroides. Deve-se ter cautela ao se considerar o uso concomitante de agentes imunossupressores e Wezenla ou quando há transição a partir de outros agentes biológicos.
Wezenla pode passar para o seu leite materno em uma quantidade muito baixa. Se você usou Wezenla enquanto estava grávida, avise seu médico antes do seu bebê receber qualquer vacina, incluindo vacinas “vivas” (por exemplo vacina BCG, utilizada para prevenir tuberculose, vacina para rotavírus ou qualquer outra vacina “viva”).
Ustequinumabe não foi avaliado em pacientes que foram submetidos à imunoterapia para alergia. Wezenla pode afetar a imunoterapia para alergia. Recomenda-se precaução em pacientes recebendo ou que tenham recebido imunoterapia para doenças alérgicas, especialmente para anafilaxia.
Nenhum estudo quanto a efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas foi realizado.
Não há evidências de teratogenicidade, malformações congênitas ou atrasos no desenvolvimento em estudos com animais em exposições de até aproximadamente 150 vezes maiores em comparação à Cmáx após 4 injeções subcutâneas semanais de 90 mg ou até 21 vezes maiores em comparação às concentrações séricas após 1 h da administração IV de 6 mg/kg. Entretanto, os estudos de reprodução e desenvolvimento animal não são sempre preditivos da resposta em humanos.
Os dados coletados de gestações após exposição ao Wezenla, incluindo mais de 450 gestações expostas durante o primeiro trimestre, não indicam um risco aumentado de malformações congênitas importantes no recém-nascido aborto espontâneo ou resultados adversos nos bebês.
No entanto, a experiência clínica disponível é limitada. Como medida de precaução é preferível evitar a utilização de Wezenla durante a gravidez. As mulheres em risco de engravidar deverão utilizar um método contraceptivo durante o tratamento e até 15 semanas após o tratamento.
Wezenla deve ser administrado a mulheres grávidas somente se o benefício for claramente superior ao risco.
Poucos dados da literatura sugerem que ustequinumabe é excretado no leite materno de humanos em uma quantidade muito baixa. Não se sabe se ustequinumabe é absorvido sistemicamente após a ingestão. Devido ao potencial de reações adversas de ustequinumabe em bebês em fase de amamentação, deve-se decidir entre descontinuar a amamentação ou o medicamento.
O efeito de ustequinumabe na fertilidade humana não foi avaliado. Em um estudo de toxicidade sobre a fertilidade feminina conduzido em camundongos, nenhum efeito adverso sobre os parâmetros de fertilidade feminina foi identificado.
Não é conhecido se ustequinumabe pode afetar o potencial reprodutivo.
Atenção diabéticos: contém açúcar.
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento.
As reações adversas são apresentadas nesta seção. Reações adversas são eventos adversos que foram considerados razoavelmente associados ao uso de ustequinumabe, com base na avaliação abrangente das informações de eventos adversos disponíveis. Em casos individuais, uma relação causal com ustequinumabe não pode ser estabelecida com confiança. Portanto, pelo fato de que os estudos clínicos são conduzidos em condições amplamente variadas, as taxas de reações adversas observadas nos estudos clínicos de um medicamento não podem ser comparadas com as taxas nos estudos clínicos de outros medicamentos e podem não refletir as taxas observadas na prática clínica.
Os dados de segurança descritos a seguir refletem a exposição ao Stelara, em 14 estudos de fase 2 e 3 controlados em 6709 pacientes (4135 pacientes com psoríase e/ou artrite psoriásica, 1749 pacientes com doença de Crohn e 825 com colite ulcerativa em UC-1 e UC-2), com duração de exposição ao Stelara apresentada na tabela a seguir.
Tabela 2: Exposição de longo prazo ao Stelara em estudos clínicos fase 2 e fase 3
Exposição | Número de pacientes |
6 meses | 4577a |
1 ano | 3253a |
≥ 4 anos | 1482b |
≥ 5 anos | 838b |
a Número total de pacientes em estudos de psoríase, artrite psoriásica, doença de Crohn e colite ulcerativa.
b Número de pacientes com psoríase.
As reações adversas mais comuns (> 5%) em períodos controlados dos estudos clínicos de ustequinumabe em todas as indicações com ustequinumabe foram nasofaringite e cefaleia. A maioria foi considerada leve e não necessitou descontinuação do medicamento. O perfil de segurança global de ustequinumabe foi semelhante em pacientes em todas as indicações.
A seguir é apresentado um resumo das reações adversas dos estudos clínicos de psoríase, artrite psoriásica, doença de Crohn e colite ulcerativa. A frequência destas reações adversas foi baseada naquelas que ocorreram durante os períodos iniciais controlados dos estudos clínicos. As reações adversas são classificadas por frequência, conforme apresentado a seguir.
Em estudos controlados por placebo em pacientes com psoríase, artrite psoriásica, doença de Crohn e colite ulcerativa, as taxas de infecção ou infecção grave foram semelhantes entre os pacientes tratados com Stelara e os tratados com placebo. No período controlado por placebo dos estudos clínicos de pacientes com psoríase, pacientes com artrite psoriásica, pacientes com doença de Crohn e pacientes com colite ulcerativa, a taxa de infecção foi de 1,36 por paciente/ano de acompanhamento dos pacientes tratados com Stelara e 1,34 por paciente/ano de acompanhamento dos pacientes tratados com placebo. Infecções graves ocorreram em 0,03 por paciente/ano de acompanhamento nos pacientes tratados com Stelara (30 infecções graves em 930 pacientes/ano de acompanhamento) e 0,03 por paciente/ano de acompanhamento em pacientes tratados com placebo (15 infecções graves em 434 pacientes/ano de acompanhamento).
Nos períodos controlados e não controlados dos estudos clínicos de psoríase, artrite psoriásica, doença de Crohn e colite ulcerativa, representando uma exposição de 11581 pacientes/ano em 6709 pacientes, a mediana de acompanhamento foi de 1,0 ano; 1,1 anos para os estudos de doença psoriásica, 0,6 anos para os estudos de doença de Crohn e 1,0 ano para os estudos de colite ulcerativa. A taxa de infecção foi de 0,91 por paciente/ano de acompanhamento nos pacientes tratados com Stelara. A taxa de infecções graves foi de 0,02 por paciente/ano de acompanhamento em pacientes tratados com o Stelara (199 infecções graves em 11581 pacientes/ano de acompanhamento) e incluiu pneumonia, abcesso anal, diverticulite, celulite, gastroenterite e infecção viral.
Em estudos clínicos, os pacientes com tuberculose latente que foram tratados concomitantemente com a isoniazida não desenvolveram tuberculose.
No período dos estudos clínicos de psoríase, artrite psoriásica, de doença de Crohn e colite ulcerativa controlados por placebo, a incidência de malignidades, exceto câncer de pele não-melanoma, foi de 0,11 por 100 pacientes-anos de acompanhamento para os pacientes tratados com Stelara (1 paciente em 929 pacientes- anos de acompanhamento) em comparação a 0,23 por 100 pacientes-anos de acompanhamento para os pacientes tratados com placebo (1 paciente em 434 pacientes-anos de acompanhamento).
A incidência de câncer de pele não-melanoma foi de 0,43 por 100 pacientes-anos de acompanhamento para os pacientes tratados com Stelara (4 pacientes em 929 pacientes-anos de acompanhamento) em comparação a 0,46 por 100 pacientes-anos de acompanhamento para os pacientes tratados com o placebo (2 pacientes em 433 pacientes-anos de acompanhamento).
Nos períodos controlados e não controlados dos estudos clínicos de psoríase, artrite psoriásica, de doença de Crohn e colite ulcerativa, representando 11561 pacientes-anos de exposição em 6709 pacientes, a mediana de acompanhamento foi de 1,0 ano; 1,1 anos para os estudos de doença psoriásica, 0,6 anos para doença de Crohn e 1,0 ano para os estudos de colite ulcerativa. Malignidades, excluindo cânceres de pele não-melanoma, foram relatadas em 62 pacientes de 11561 pacientes-anos de acompanhamento (incidência de 0,54 por 100 pacientes- anos de acompanhamento para pacientes tratados com Stelara). A incidência de malignidades reportada em pacientes tratados com Stelara foi comparável à incidência esperada na população geral [taxa de incidência padronizada = 0,93 (intervalo de confiança de 95%: 0,71 - 1,20), ajustado para idade, sexo e raça]. As malignidades mais frequentemente observadas, além de câncer de pele não-melanoma, foram de próstata, colorretal, melanoma e de mama. A incidência de câncer de pele não-melanoma foi de 0,49 por 100 pacientes-anos de acompanhamento para pacientes tratados com Stelara (56 pacientes de 11545 pacientes-anos de acompanhamento). A razão de pacientes com câncer de pele de célula basal versus escamosa (3:1) é comparável à proporção esperada na população geral.
Durante os períodos controlados dos estudos clínicos de psoríase e artrite psoriásica de Stelara, erupção cutânea e urticária foram observadas cada uma em < 1% dos pacientes.
Nos estudos de indução intravenosa da doença de Crohn e colite ulcerativa, não foram relatados eventos de anafilaxia ou outras reações graves à infusão. Nos estudos para doença de Crohn, 2,4% de 466 pacientes tratados com placebo e 2,6% de 470 pacientes tratados com a dose recomendada de Stelara relataram eventos adversos que ocorreram durante ou uma hora após a infusão. Nos estudos para colite ulcerativa, 1,9% de 319 pacientes tratados com placebo e 0,9% de 320 pacientes tratados com a dose recomendada de Stelara relataram eventos adversos que ocorreram durante ou uma hora após a infusão.
Nos estudos clínicos de psoríase e artrite psoriásica, até 8% dos pacientes tratados com Stelara desenvolveram anticorpos contra o ustequinumabe. Os pacientes positivos para anticorpos contra o ustequinumabe tenderam a ter eficácia menor, entretanto, a positividade para anticorpos não impediu a resposta clínica. Nos estudos clínicos da doença de Crohn e colite ulcerativa 2,9% e 4,6% dos pacientes, respectivamente, desenvolveram anticorpos contra o ustequinumabe quando tratados com ustequinumabe por aproximadamente 1 ano. Nenhuma correlação aparente entre o desenvolvimento de anticorpos contra o ustequinumabe e as reações no local da aplicação foi observada.
A segurança de Stelara foi estudada em dois estudos fase 3 de pacientes pediátricos com psoríase em placas moderada a grave. O primeiro estudo foi em 110 pacientes de 12 a 17 anos de idade tratados por até 60 semanas (CADMUS) e o segundo estudo em 44 pacientes de 6 a 11 anos de idade tratados por até 56 semanas (CADMUS Jr.). Em geral, os eventos adversos relatados nesses dois estudos foram semelhantes aos observados em estudos anteriores em adultos com psoríase em placas.
As reações adversas descritas a seguir estão agrupadas por frequência.
Observações: A frequência de reação adversa pós-comercialização é derivada da porção controlada por placebo de 11 estudos clínicos se as mesmas fossem observadas nesses estudos. Em contrapartida, estimou-se que seriam mais baixas do que certa frequência considerando a exposição nos 11 estudos clínicos nos quais a reação adversa não foi observada.
Os eventos adversos foram determinados com base nos dados do Estudo 20190230 (um estudo randomizado, duplo-cego, de dose única, de 3 braços, de grupos paralelos para determinar a equivalência farmacocinética (PK) de Wezenla e ustequinumabe (Stelara) em indivíduos adultos saudáveis), e do Estudo 20190232 (um estudo randomizado, duplo-cego e controlado por ativo que avalia a eficácia, segurança e imunogenicidade de Wezenla em comparação com ustequinumabe em indivíduos adultos com psoríase em placas moderada a grave).
No Estudo 20190230, todos os 237 indivíduos no conjunto de análise de segurança receberam uma única injeção subcutânea (SC) de 90 mg de Wezenla, ustequinumabe (EUA) ou ustequinumabe (UE). A exposição ao produto experimental foi semelhante entre os grupos de tratamento, tornando possível determinar a similaridade farmacocinética entre os tratamentos.
A frequência, o tipo e a gravidade dos acontecimentos adversos foram semelhantes entre os grupos de tratamento, sem diferenças clinicamente significativas e foram consistentes com o perfil de segurança do ustequinumabe. Um resumo geral dos eventos adversos no Estudo 20190230 é apresentado na Tabela 3.
Tabela 3. Resumo Geral de Eventos Adversos (Conjunto de Análise de Segurança)
- | Wezenla (N = 78) n (%) | Ustequinumabe (EUA) (N = 79) n (%) | Ustequinumabe (UE) (N = 80) n (%) |
Qualquer evento adverso | 22 (28.2) | 18 (22.8) | 29 (36.3) |
Qualquer evento adverso de grau ≥ 3 | 0 | 1 (1.3) | 1 (1.3) |
Qualquer evento adverso fatal | 0 | 0 | 0 |
Qualquer evento adverso grave | 0 | 1 (1.3) | 1 (1.3) |
Qualquer evento adverso que leve à descontinuação do estudo | 0 | 0 | 0 |
Qualquer evento adverso de interesse | 0 | 1 (1.3) | 1 (1.3) |
UE = União Europeia; EUA = Estados Unidos da América.
Nota: Apenas os eventos adversos emergentes do tratamento foram resumidos pelo tratamento real recebido. Para cada categoria, os indivíduos foram incluídos apenas uma vez, mesmo que apresentassem múltiplos eventos adversos nessa categoria.
Fonte: Modificado da Tabela 14-6.1.
Os acontecimentos adversos notificados por 2 ou mais indivíduos em qualquer grupo de tratamento são apresentados por termo preferido na Tabela 4.
Tabela 4. Eventos adversos emergentes do tratamento vivenciados por ≥ 2 indivíduos em qualquer grupo de tratamento por termo preferencial (conjunto de análise de segurança)
Termo preferido | Wezenla (N = 78) n (%) | Ustequinumabe (EUA) (N = 79) n (%) | Ustequinumabe (UE) (N = 80) n (%) |
Qualquer evento adverso | 22 (28.2) | 18 (22.8) | 29 (36.3) |
Dor de cabeça | 9 (11.5) | 3 (3.8) | 9 (11.3) |
Dor orofaríngea | 2 (2.6) | 1 (1.3) | 1 (1.3) |
Vômito | 2 (2.6) | 0 | 0 |
Prurido | 1 (1.3) | 2 (2.5) | 1 (1.3) |
Dor abdominal | 0 | 1 (1.3) | 4 (5.0) |
Acne | 0 | 0 | 3 (3.8) |
Dor nas costas | 0 | 2 (2.5) | 2 (2.5) |
COVID-19 | 0 | 2 (2.5) | 0 |
Diarréia | 0 | 0 | 3 (3.8) |
Epistaxe | 0 | 0 | 2 (2.5) |
Mialgia | 0 | 2 (2.5) | 2 (2.5) |
Náusea | 0 | 2 (2.5) | 1 (1.3) |
Rinorréia | 0 | 2 (2.5) | 0 |
COVID-19 = doença causada pelo coronavírus 2019; UE = União Europeia; EUA = Estados Unidos da América.
Nota: Apenas os eventos adversos emergentes do tratamento foram resumidos. Para cada termo preferido, os sujeitos foram incluídos apenas uma vez, mesmo que experimentassem múltiplos eventos sob esse termo preferido.
Fonte: Modificado da Tabela 14-6.2.1.1.1.
No Estudo 20190232, 562 (99,8%) dos 563 indivíduos randomizados foram tratados com o produto sob investigação e foram incluídos no conjunto de análise de segurança. A extensão da exposição durante a semana 12, semana 28 e após a semana 28 para indivíduos rerandomizados que foram tratados após a rerandomização está resumida separadamente abaixo.
Um resumo geral dos eventos adversos até a semana 28 é mostrado na Tabela 5.
A maioria dos eventos adversos até a semana 28 foram de gravidade CTCAE de grau 1 ou 2. Eventos adversos de grau ≥ 3 foram relatados em 8 (2,9%) indivíduos no grupo de tratamento com Wezenla e 5 (1,8%) indivíduos no grupo de tratamento com ustequinumabe.
Tabela 5. Resumo geral de eventos adversos até a semana 28 (conjunto de análise de segurança)
Categoria de Evento Adverso | Wezenla (N = 280) n (%) | Ustequinumabe (N = 282) n (%) |
Qualquer evento adverso | 106 (37.9) | 99 (35.1) |
Qualquer evento adverso de grau ≥ 3 | 8 (2.9) | 5 (1.8) |
Qualquer evento adverso fatal | 0 (0.0) | 1 (0.4) |
Qualquer evento adverso grave | 7 (2.5) | 5 (1.8) |
Qualquer evento adverso que leve à descontinuação do IP/estudo | 2 (0.7) | 4 (1.4) |
Qualquer EOI | 5 (1.8) | 7 (2.5) |
Qualquer evento adverso que leve ao atraso da dosea | 0 (0.0) | 1 (0.4) |
Qualquer evento adverso do COVID-19 | 6 (2.1) | 5 (1.8) |
EOI = evento de interesse; IP = produto sob investigação.
Nota: Apenas os eventos adversos emergentes do tratamento foram resumidos pelo tratamento real recebido. Para cada categoria, os sujeitos foram incluídos apenas uma vez, mesmo que vivenciassem múltiplos eventos naquela categoria.
a Um evento adverso só foi resumido como levando a um atraso na dose de IP se essa fosse a última ação tomada com o IP para o evento em questão.
Fonte: Modificado da Tabela 14-6.1.2 e Tabela 14-6.2.44 no Estudo 20190232 CSR.
Um resumo geral dos eventos adversos após a semana 28 é apresentado na Tabela 6 para indivíduos rerandomizados. A maioria dos eventos adversos após a semana 28 foram de gravidade CTCAE de grau 1 ou 2. Eventos adversos de grau ≥ 3 foram relatados em 3 (1,2%) indivíduos no grupo de tratamento com Wezenla/Wezenla, 1 (0,9%) indivíduo no grupo de tratamento com ustequinumabe /Wezenla e 4 (3,4%) indivíduos no grupo de tratamento com ustequinumabe/ustequinumabe.
Tabela 6. Resumo geral de eventos adversos após a semana 28 (conjunto de análise de segurança rerandomizada)
Termo preferido | Wezenla/ Wezenla (N = 247) n (%) | Ustequinumabe/ Wezenla (N = 117) n (%) | Ustequinumabe/ ustequinumabe (N = 116) n (%) |
Qualquer evento adverso | 85 (34.4) | 44 (37.6) | 40 (34.5) |
Qualquer evento adverso de grau ≥ 3 | 3 (1.2) | 1 (0.9) | 4 (3.4) |
Qualquer evento adverso fatal | 0 (0.0) | 0 (0.0) | 0 (0.0) |
Qualquer evento adverso grave | 1 (0.4) | 1 (0.9) | 3 (2.6) |
Qualquer evento adverso que leve à descontinuação do estudo | 1 (0.4) | 0 (0.0) | 1 (0.9) |
Qualquer EOI | 3 (1.2) | 0 (0.0) | 4 (3.4) |
Qualquer evento adverso que leve ao atraso da dose de IPa | 1 (0.4) | 3 (2.6) | 1 (0.9) |
Qualquer evento adverso do COVID-19 | 24 (9.7) | 16 (13.7) | 11 (9.5) |
COVID-19 = doença por coronavírus 2019; CSR = relatório de estudo clínico; EOI = evento de interesse; IP = produto sob investigação.
Nota: Apenas os eventos adversos emergentes do tratamento foram resumidos pelo tratamento real recebido. Para cada categoria, os sujeitos foram incluídos apenas uma vez, mesmo que vivenciassem múltiplos eventos naquela categoria.
a Um evento adverso só foi resumido como levando a um atraso na dose de IP se essa fosse a última ação tomada com IP para o evento em questão.
Fontes: Modificado da Tabela 14-6.1.3 e Tabela 14-6.2.45 no Estudo 20190232 CSR.
Os acontecimentos adversos notificados por 2% ou mais dos indivíduos em qualquer grupo de tratamento até à semana 28 são apresentados por classes de sistemas de órgãos (SOC) na Tabela 7 e por termo preferido na Tabela 8 e são discutidos abaixo.
Tabela 7. Eventos adversos ocorridos por ≥ 2% dos indivíduos em qualquer grupo de tratamento por classe de sistema de órgãos até a semana 28 (conjunto de análise de segurança)
Classe de órgão do sistema | Wezenla (N = 280) n (%) | Ustequinumabe (N = 282) n (%) |
Infecções e infestações | 40 (14.3) | 31 (11.0) |
Distúrbios musculoesqueléticos e dos tecidos conjuntivos | 20 (7.1) | 16 (5.7) |
Lesões, envenenamento e complicações procedimentais | 12 (4.3) | 12 (4.3) |
Distúrbios da pele e dos tecidos subcutâneos | 11 (3.9) | 7 (2.5) |
Problemas gastrointestinais | 8 (2.9) | 7 (2.5) |
Distúrbios gerais e condições no local de administração | 8 (2.9) | 9 (3.2) |
Distúrbios do sistema nervoso | 8 (2.9) | 13 (4.6) |
Distúrbios vasculares | 7 (2.5) | 8 (2.8) |
Sistema reprodutivo e distúrbios mamários | 6 (2.1) | 2 (0.7) |
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais | 5 (1.8) | 6 (2.1) |
MedDRA = Dicionário Médico para Atividades Regulatórias.
Nota: Os eventos adversos foram codificados usando MedDRA versão 24.1. Apenas os eventos adversos emergentes do tratamento foram resumidos. Para cada classe de sistemas de órgãos, os sujeitos foram incluídos apenas uma vez, mesmo que experimentassem vários eventos nessa classe de sistemas de órgãos.
Fonte: Modificado da Tabela 14-6.3.2 no Estudo 20190232 CSR.
Tabela 8. Eventos adversos ocorridos por ≥ 2% dos indivíduos em qualquer grupo de tratamento por período preferencial até a semana 28 (conjunto de análise de segurança)
Termo preferido | Wezenla (N = 280) n (%) | Ustequinumabe (N = 282) n (%) |
Hipertensão | 7 (2.5) | 6 (2.1) |
Nasofaringite | 7 (2.5) | 3 (1.1) |
COVID-19 | 6 (2.1) | 5 (1.8) |
Dor de cabeça | 6 (2.1) | 7 (2.5) |
Infecção do trato respiratório superior | 6 (2.1) | 7 (2.5) |
COVID-19 = doença causada pelo coronavírus 2019; MedDRA = Dicionário Médico para Atividades Regulatórias.
Nota: Os eventos adversos foram codificados usando MedDRA versão 24.1. Apenas os eventos adversos emergentes do tratamento foram resumidos. Para cada termo preferido, os sujeitos foram incluídos apenas uma vez, mesmo que vivenciassem múltiplos eventos naquele termo preferido.
Fonte: Modificado da Tabela 14-6.2.2 do Estudo 20190232 CSR.
Para ambos os grupos de tratamento, a maior incidência de eventos adversos ocorreu no grupo SOC de infecções e infestações (40 [14,3%] indivíduos no grupo de tratamento com Wezenla e 31 [11,0%] indivíduos no grupo de tratamento com ustequinumabe). Não houve diferenças notáveis na frequência de eventos adversos por SOC entre os grupos de tratamento.
Os acontecimentos adversos notificados por 2% ou mais dos indivíduos em qualquer grupo de tratamento após a semana 28 são apresentados por SOC na Tabela 9 e por termo preferido na Tabela 10 e são discutidos abaixo.
Tabela 9. Eventos adversos ocorridos por ≥ 2% dos indivíduos em qualquer grupo de tratamento por classe de sistema de órgãos – após a semana 28 (Conjunto de análise de segurança rerandomizado)
Classe de órgão do sistema | Wezenla/ Wezenla (N = 247) n (%) | Ustequinumabe/ Wezenla (N = 117) n (%) | Ustequinumabe/ ustequinumabe (N = 116) n (%) |
Infecções e infestações | 46 (18.6) | 26 (22.2) | 27 (23.3) |
Investigações | 9 (3.6) | 3 (2.6) | 3 (2.6) |
Lesões, envenenamento e complicações procedimentais | 8 (3.2) | 2 (1.7) | 2 (1.7) |
Distúrbios musculoesqueléticos e dos tecidos conjuntivos | 8 (3.2) | 3 (2.6) | 2 (1.7) |
Problemas gastrointestinais | 7 (2.8) | 4 (3.4) | 1 (0.9) |
Distúrbios da pele e dos tecidos subcutâneos | 6 (2.4) | 3 (2.6) | 2 (1.7) |
Distúrbios do metabolismo e da nutrição | 5 (2.0) | 2 (1.7) | 2 (1.7) |
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais | 5 (2.0) | 3 (2.6) | 3 (2.6) |
Distúrbios renais e urinários | 2 (0.8) | 3 (2.6) | 1 (0.9) |
Distúrbios cardíacos | 1 (0.4) | 0 (0.0) | 3 (2.6) |
MedDRA = Dicionário Médico para Atividades Regulatórias.
Nota: Os eventos adversos foram codificados usando MedDRA versão 24.1. Apenas os eventos adversos emergentes do tratamento foram resumidos. Para cada classe de sistema de órgãos, os sujeitos foram incluídos apenas uma vez, mesmo que experimentassem vários eventos nessa classe de sistema de órgãos.
Fonte: Modificado da Tabela 14-6.3.3 no Estudo 20190232 CSR.
Tabela 10. Eventos adversos ocorridos por ≥ 2% dos indivíduos em qualquer grupo de tratamento por termo preferencial após a semana 28 (Conjunto de análise de segurança)
Termo preferido | Wezenla/ Wezenla (N = 247) n (%) | Ustequinumabe/ Wezenla (N = 117) n (%) | Ustequinumabe/ ustequinumabe (N = 116) n (%) |
COVID-19 | 23 (9.3) | 15 (12.8) | 11 (9.5) |
Nasofaringite | 9 (3.6) | 1 (0.9) | 7 (6.0) |
Infecção do trato respiratório superior | 6 (2.4) | 6 (5.1) | 3 (2.6) |
COVID-19 = doença causada pelo coronavírus 2019; MedDRA = Dicionário Médico para Atividades Regulatórias.
Nota: Os eventos adversos foram codificados usando MedDRA versão 24.1. Apenas os eventos adversos emergentes do tratamento foram resumidos. Para cada termo preferido, os sujeitos foram incluídos apenas uma vez, mesmo que experimentassem múltiplos eventos sob esse termo preferido.
Fonte: Modificado da Tabela 14-6.2.3 no Estudo 20190232 CSR.
Para os 3 grupos de tratamento, a maior incidência de eventos adversos ocorreu no SOC de infecções e infestações (46 [18,6%] indivíduos no grupo de tratamento Wezenla/Wezenla, 26 [22,2%] indivíduos no grupo de tratamento ustequinumabe/Wezenla, e 27 [23,3%] indivíduos no grupo de tratamento com ustequinumabe/ustequinumabe).
Até a semana 28, a incidência de qualquer EOI nos indivíduos no grupo de tratamento com Wezenla ou ustequinumabe foi semelhante (5 [1,8%] e 7 [2,5%] indivíduos, respectivamente); a incidência de eventos para cada EOI individual também foi semelhante entre os grupos de tratamento (Tabela 11).
Não foram relatadas EOIs envolvendo reações graves de hipersensibilidade sistêmica, paralisia facial, psoríase pustulosa, psoríase eritrodérmica, depressão grave, incluindo suicídio ou tromboembolismo venoso.
Tabela 11. Resumo geral de eventos adversos de interesse até a semana 28 (conjunto de análise de segurança)
Evento Adverso de Interesse | Wezenla (N = 280) n (%) | Ustequinumabe (N = 282) n (%) | Diferença de risco (%) (95% CI)a |
Qualquer evento de interesse | 5 (1.8) | 7 (2.5) | -0.70 (-3.49, 1.99) |
Eventos cardiovascularesb | 2 (0.7) | 2 (0.7) | 0.01 (-1.94, 1.97) |
Malignidadec | 2 (0.7) | 2 (0.7) | 0.01 (-1.94, 1.97) |
Infecções gravesd | 1 (0.4) | 2 (0.7) | -0.35 (-2.26, 1.36) |
Síndrome de leucoencefalopatia posterior reversívele | 0 (0.0) | 1 (0.4) | -0.35 (-2.04, 1.02) |
AMQ = Consulta Amgen MedDRA; CTCAE = Critérios Terminológicos Comuns para Eventos Adversos; MedDRA = Dicionário Médico para Atividades Regulatórias; SMQ = Consulta Padronizada MedDRA; SOC = classe de sistema de órgãos.
Nota: Apenas eventos adversos de interesse emergentes do tratamento foram resumidos. Para cada evento adverso de interesse, os indivíduos foram incluídos apenas uma vez, mesmo que vivenciassem múltiplos eventos envolvendo aquele evento adverso de interesse.
a A diferença de risco (Wezenla – ustequinumabe) e os ICs foram estimados pelos limites de confiança assintóticos de Wald ou limites de confiança exatos se n < 25 para qualquer grupo de tratamento.
b Identificado usando o SOC de distúrbios cardíacos.
c Identificado usando a estratégia de pesquisa SMQ (estreita) de malignidades.
d Identificado usando o SOC de infecções e infestações para grau CTCAE ≥ 3 ou eventos adversos graves.
e Identificado usando a estratégia de pesquisa AMQ (estreita) da síndrome de leucoencefalopatia posterior reversível.
Fonte: Modificado da Tabela 14-6.5.2.
Após a semana 28, a incidência de qualquer EOI no grupo de tratamento Wezenla/Wezenla, no grupo de tratamento ustequinumabe/Wezenla e no grupo de tratamento ustequinumabe/ustequinumabe foi semelhante (3 [1,0%], 0 [0,0%] e 4 [3,4%] sujeitos, respectivamente); a incidência de eventos para cada EOI individual também foi semelhante entre os grupos de tratamento.
A distribuição do tipo, frequência e gravidade das EOIs observadas após a semana 28 do estudo foram geralmente semelhantes entre os grupos de tratamento; não houve diferenças notáveis e nenhuma tendência de segurança foi observada. Estes eventos situaram-se dentro do intervalo esperado de incidência e gravidade, conforme descrito para o produto de referência ustequinumabe (Stelara USPI, 2022; Stelara SmPC, 2022).
Nenhuma EOI envolvendo reações graves de hipersensibilidade sistêmica, paralisia facial, psoríase pustulosa, psoríase eritrodérmica, RPLS, depressão grave incluindo suicídio ou tromboembolismo venoso foi relatada após a semana 28.
Tabela 12. Resumo geral de eventos adversos de interesse após a semana 28 (Estudo 20190232 Conjunto de análise de segurança rerandomizada)
Evento Adverso de Interesse | Wezenla/ Wezenla (N = 247) | Ustequinumabe/ Wezenla (N = 117) | Ustequinumabe/ ustequinumabe (N = 116) | Diferença de risco (%) (95% CI)a | Diferença de risco (%) (95% CI)b |
Qualquer evento de interesse | 3 (1.2) | 0 (0.0) | 4 (3.4) | -2.23 (-7.57, 1.03) | -3.45 (-8.59, - 0.04) |
Infecções gravesc | 1 (0.4) | 0 (0.0) | 3 (2.6) | -2.18 (-7.13, 0.37) | -2.59 (-7.47, 0.82) |
Eventos cardiovascularesd | 1 (0.4) | 0 (0.0) | 3 (2.6) | -2.18 (-7.13, 0.37) | -2.59 (-7.47, 0.82) |
Malignidadee | 1 (0.4) | 0 (0.0) | 0 (0.0) | 0.40 (-3.04, 2.35) | - (-, -) |
- = Não disponível.
AMQ = Consulta Amgen MedDRA; CSR = relatório de estudo clínico; CTCAE = Critérios Terminológicos Comuns para Eventos Adversos; MedDRA = Dicionário Médico para Atividades Regulatórias; SMQ = Consulta Padronizada MedDRA; SOC = classe de sistema de órgãos.
Nota: Apenas eventos adversos de interesse emergentes do tratamento foram resumidos. Para cada evento adverso de interesse, os indivíduos foram incluídos apenas uma vez, mesmo que vivenciassem múltiplos eventos envolvendo aquele evento adverso de interesse.
a A diferença de risco (Wezenla/Wezenla vs ustequinumabe/ustequinumabe) e os ICs foram estimados pelos limites de confiança assintóticos de Wald, ou limites de confiança exatos se n < 25 para qualquer tratamento.
b A diferença de risco (ustequinumabe/Wezenla vs ustequinumabe/ustequinumabe) e os ICs foram estimados pelos limites de confiança assintóticos de Wald, ou limites de confiança exatos se n < 25 para qualquer tratamento.
c Identificado usando o SOC de infecções e infestações para grau CTCAE ≥ 3 ou eventos adversos graves.
d Identificado usando o SOC de distúrbios cardíacos.
e Identificado usando a estratégia de pesquisa SMQ (estreita) de malignidades.
Fonte: Modificado da Tabela 14-6.5.3 no Estudo 20190232 CSR.
Não houve desequilíbrios notáveis em eventos adversos, eventos adversos de grau ≥ 3, eventos adversos graves ou eventos que levaram à descontinuação do tratamento ou ao atraso da dose até a semana 28. Os resultados do período pós-semana 28 também mostram que os grupos de tratamento têm perfis de segurança semelhantes.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidas. Nesse caso, informe seu médico.
As reações adversas são apresentadas nesta seção. Reações adversas são eventos adversos que foram considerados razoavelmente associados ao uso de ustequinumabe, com base na avaliação abrangente das informações de eventos adversos disponíveis. Em casos individuais, uma relação causal com ustequinumabe não pode ser estabelecida com confiança. Portanto, pelo fato de que os estudos clínicos são conduzidos em condições amplamente variadas, as taxas de reações adversas observadas nos estudos clínicos de um medicamento não podem ser comparadas com as taxas nos estudos clínicos de outros medicamentos e podem não refletir as taxas observadas na prática clínica.
Os dados de segurança descritos a seguir refletem a exposição ao Stelara em 12 estudos fase 2 e fase 3, em 6709 pacientes (4135 pacientes com psoríase e/ou artrite posriásica e 1749 pacientes com doença de Crohn e 825 com colite ulcerativa nos estudos UC-1 e UC-2), com duração de exposição ao Stelara apresentada na tabela a seguir.
Tabela 2: Exposição de longo prazo ao Stelara em estudos clínicos fase 2 e fase 3
Exposição | Número de pacientes |
6 meses | 4577a |
1 ano | 3253a |
≥ 4 anos | 1482b |
≥ 5 anos | 838b |
a Número total de pacientes em estudos de psoríase, artrite psoriásica, doença de Crohn e colite ulcerativa.
b Número de pacientes com psoríase.
As reações adversas mais comuns (>5%) nos períodos controlados dos estudos clínicos de todas as indicações de ustequinumabe foram nasofaringite e cefaleia (dor de cabeça). A maioria foi considerada leve e não necessitou descontinuação do medicamento. O perfil de segurança global de Stelara foi semelhante em pacientes com em todas as indicações.
A seguir é apresentado um resumo das reações adversas dos estudos clínicos de psoríase, artrite psoriásica, doença de Crohn e colite ulcerativa. A frequência destas reações adversas foi baseada naquelas que ocorreram durante os períodos iniciais controlados dos estudos clínicos. As reações adversas são classificadas por frequência, conforme apresentado a seguir.
Em estudos controlados de pacientes de todas as indicações, incluindo doença de Crohn e colite ulcerativa, as taxas de infecção ou infecção grave foram semelhantes entre os pacientes tratados com Stelara e os tratados com placebo. No período controlado por placebo dos estudos clínicos de pacientes de todas as indicações, incluindo doença de Crohn e colite ulcerativa, a taxa de infecção foi de 1,36 por paciente-ano de acompanhamento dos pacientes tratados com Stelara e 1,34 por paciente-ano de acompanhamento dos pacientes tratados com placebo. Infecções graves ocorreram nas taxas de 0,03 por paciente-ano de acompanhamento nos pacientes tratados com Stelara (30 infecções graves em 930 pacientes por anos de acompanhamento) e 0,03 por paciente-ano de acompanhamento em pacientes tratados com placebo (15 infecções graves em 434 pacientes-anos de acompanhamento).
Nos períodos controlados e não controlados dos estudos clínicos de todas as indicações incluindo doença de Crohn e colite ulcerativa, representando uma exposição de 11581 pacientes-anos em 6709 pacientes, a mediana de acompanhamento foi de 1,0 anos; sendo 1,1 anos para os estudos de doença psoriásica, 0,6 anos para os estudos de doença de Crohn e 1,0 ano para os estudos de colite ulcerativa. A taxa de infecção foi de 0,91 por paciente-ano de acompanhamento nos pacientes tratados com Stelara. A taxa de infecções graves foi de 0,02 por paciente-ano de acompanhamento em pacientes tratados com o Stelara (199 infecções graves em 11581 pacientes-anos de acompanhamento) e incluiu pneumonia, abscesso anal, diverticulite, celulite, gastroenterite e infecção viral.
Em estudos clínicos, os pacientes com tuberculose latente que foram tratados concomitantemente com a isoniazida não desenvolveram tuberculose.
No período controlado dos estudos clínicos de todas as indicações, incluindo doença de Crohn e colite ulcerativa, a incidência de malignidades, exceto câncer de pele não-melanoma, foi de 0,11 por 100 pacientes- anos de acompanhamento para os pacientes tratados com Stelara (1 paciente em 929 pacientes-anos de acompanhamento) em comparação a 0,23 por 100 pacientes-anos de acompanhamento para os pacientes tratados com placebo (1 paciente em 434 pacientes-anos de acompanhamento).
A incidência de câncer de pele não-melanoma foi de 0,43 por 100 pacientes-anos de acompanhamento para os pacientes tratados com Stelara (4 pacientes em 929 pacientes-anos de acompanhamento) em comparação a 0,46 por 100 pacientes-anos de acompanhamento para os pacientes tratados com o placebo (2 pacientes em 433 pacientes-anos de acompanhamento).
Nos períodos controlados e não-controlados dos estudos clínicos de todas as indicações, incluindo doença de Crohn e colite ulcerativa, representando 11561 pacientes-anos de exposição em 6709 pacientes, a mediana de acompanhamento foi de 1,0 ano; sendo 1,1 anos para os estudos de doença psoriásica, 0,6 anos para os estudos de doença de Crohn e 1,0 ano para estudos de colite ulcerativa.Malignidades, excluindo cânceres de pele não-melanoma, foram relatadas em 62 pacientes de 11561 pacientes-anos de acompanhamento (incidência de 0,54 por 100 pacientesanos de acompanhamento para pacientes tratados com Stelara). A incidência de malignidades reportada em pacientes tratados com Stelara foi comparável à incidência esperada na população geral [taxa de incidência padronizada = 0,93 (intervalo de confiança de 95%: 0,71 - 1,20), ajustado para idade, sexo e raça]. As malignidades mais frequentemente observadas, além de câncer de pele não-melanoma, foram de próstata, colo-retal, melanoma e de mama. A incidência de câncer de pele não- melanoma foi de 0,49 por 100 pacientes-anos de acompanhamento para pacientes tratados com Stelara (56 pacientes de 11545 pacientes-anos de acompanhamento). A razão de pacientes com cânceres de pele de célula basal versus escamosa (3:1) é comparável com a razão esperada na população geral.
Durante os períodos controlados dos estudos clínicos de suporte para a formulação subcutânea de Stelara, erupção cutânea e urticária foram observadas cada uma em < 1% dos pacientes.
Nos estudos de indução intravenosa da doença de Crohn e colite ulcerativa, não foram relatados eventos de anafilaxia ou outras reações graves à infusão. Nos estudos para doença de Crohn, 2,4% de 466 pacientes tratados com placebo e 2,6% de 470 pacientes tratados com a dose recomendada de Stelara relataram eventos adversos que ocorreram durante ou uma hora após a infusão. Nos estudos para colite ulcerativa, 1,9% de 319 pacientes tratados com placebo e 0,9% de 320 pacientes tratados com a dose recomendada de Stelara relataram eventos adversos que ocorreram durante ou uma hora após a infusão.
Nos estudos clínicos de psoríase e outra doença, até 12,4% dos pacientes tratados com o Stelara desenvolveram anticorpos contra o ustequinumabe. A maioria dos pacientes que foram positivos para anticorpos contra ustequinumabe apresentava anticorpos neutralizantes. Os pacientes positivos para anticorpos contra o ustequinumabe tenderam a ter eficácia menor, entretanto, a positividade para anticorpos não impediu a resposta clínica. Nos estudos clínicos da doença de Crohn e colite ulcerativa, 2,9% e 4,6% dos pacientes, respectivamente, desenvolveram anticorpos contra o ustequinumabe quando tratados com ustequinumabe por aproximadamente 1 ano. Nenhuma correlação aparente entre o desenvolvimento de anticorpos contra o ustequinumabe e as reações no local da aplicação foi observada.
As reações adversas descritas a seguir estão agrupadas por frequência.
Observações: A frequência de reação adversa pós-comercialização é derivada da porção controlada por placebo de 11 estudos clínicos se as mesmas fossem observadas nesses estudos. Em contrapartida, estimou-se que seriam mais baixas do que certa frequência considerando a exposição nos 11 estudos clínicos nos quais a reação adversa não foi observada.
Os eventos adversos foram determinados com base nos dados do Estudo 20190230 (um estudo randomizado, duplo-cego, de dose única, de 3 braços, de grupos paralelos para determinar a equivalência farmacocinética (PK) de Wezenla e ustequinumabe (Stelara) em indivíduos adultos saudáveis), e do Estudo 20190232 (um estudo randomizado, duplo-cego e controlado por ativo que avalia a eficácia, segurança e imunogenicidade de Wezenla em comparação com ustequinumabe em indivíduos adultos com psoríase em placas moderada a grave).
No Estudo 20190230, todos os 237 indivíduos no conjunto de análise de segurança receberam uma única injeção subcutânea (SC) de 90 mg de Wezenla, ustequinumabe (EUA) ou ustequinumabe (UE). A exposição ao produto experimental foi semelhante entre os grupos de tratamento, tornando possível determinar a similaridade farmacocinética entre os tratamentos.
A frequência, o tipo e a gravidade dos acontecimentos adversos foram semelhantes entre os grupos de tratamento, sem diferenças clinicamente significativas e foram consistentes com o perfil de segurança do ustequinumabe. Um resumo geral dos eventos adversos no Estudo 20190230 é apresentado na Tabela 3.
Tabela 3. Resumo Geral de Eventos Adversos (Conjunto de Análise de Segurança)
- | Wezenla (N = 78) n (%) | Ustequinumabe (EUA) (N = 79) n (%) | Ustequinumabe (UE) (N = 80) n (%) |
Qualquer evento adverso | 22 (28.2) | 18 (22.8) | 29 (36.3) |
Qualquer evento adverso de grau ≥ 3 | 0 | 1 (1.3) | 1 (1.3) |
Qualquer evento adverso fatal | 0 | 0 | 0 |
Qualquer evento adverso grave | 0 | 1 (1.3) | 1 (1.3) |
Qualquer evento adverso que leve à descontinuação do estudo | 0 | 0 | 0 |
Qualquer evento adverso de interesse | 0 | 1 (1.3) | 1 (1.3) |
UE = União Europeia; EUA = Estados Unidos da América.
Nota: Apenas os eventos adversos emergentes do tratamento foram resumidos pelo tratamento real recebido. Para cada categoria, os indivíduos foram incluídos apenas uma vez, mesmo que apresentassem múltiplos eventos adversos nessa categoria.
Fonte: Modificado da Tabela 14-6.1.
Os acontecimentos adversos notificados por 2 ou mais indivíduos em qualquer grupo de tratamento são apresentados por termo preferido na Tabela 4.
Tabela 4. Eventos adversos emergentes do tratamento vivenciados por ≥ 2 indivíduos em qualquer grupo de tratamento por termo preferencial (conjunto de análise de segurança)
Termo preferido | Wezenla (N = 78) n (%) | Ustequinumabe (EUA) (N = 79) n (%) | Ustequinumabe (UE) (N = 80) n (%) |
Qualquer evento adverso | 22 (28.2) | 18 (22.8) | 29 (36.3) |
Dor de cabeça | 9 (11.5) | 3 (3.8) | 9 (11.3) |
Dor orofaríngea | 2 (2.6) | 1 (1.3) | 1 (1.3) |
Vômito | 2 (2.6) | 0 | 0 |
Prurido | 1 (1.3) | 2 (2.5) | 1 (1.3) |
Dor abdominal | 0 | 1 (1.3) | 4 (5.0) |
Acne | 0 | 0 | 3 (3.8) |
Dor nas costas | 0 | 2 (2.5) | 2 (2.5) |
COVID-19 | 0 | 2 (2.5) | 0 |
Diarréia | 0 | 0 | 3 (3.8) |
Epistaxe | 0 | 0 | 2 (2.5) |
Mialgia | 0 | 2 (2.5) | 2 (2.5) |
Náusea | 0 | 2 (2.5) | 1 (1.3) |
Rinorréia | 0 | 2 (2.5) | 0 |
COVID-19 = doença causada pelo coronavírus 2019; UE = União Europeia; EUA = Estados Unidos da América.
Nota: Apenas os eventos adversos emergentes do tratamento foram resumidos. Para cada termo preferido, os sujeitos foram incluídos apenas uma vez, mesmo que experimentassem múltiplos eventos sob esse termo preferido.
Fonte: Modificado da Tabela 14-6.2.1.1.1.
No Estudo 20190232, 562 (99,8%) dos 563 indivíduos randomizados foram tratados com o produto sob investigação e foram incluídos no conjunto de análise de segurança. A extensão da exposição durante a semana 12, semana 28 e após a semana 28 para indivíduos rerandomizados que foram tratados após a rerandomização está resumida separadamente abaixo.
Um resumo geral dos eventos adversos até a semana 28 é mostrado na Tabela 5.
A maioria dos eventos adversos até a semana 28 foram de gravidade CTCAE de grau 1 ou 2. Eventos adversos de grau ≥ 3 foram relatados em 8 (2,9%) indivíduos no grupo de tratamento com Wezenla e 5 (1,8%) indivíduos no grupo de tratamento com ustequinumabe.
Tabela 5. Resumo geral de eventos adversos até a semana 28 (conjunto de análise de segurança)
Categoria de Evento Adverso | Wezenla (N = 280) n (%) | Ustequinumabe (N = 282) n (%) |
Qualquer evento adverso | 106 (37.9) | 99 (35.1) |
Qualquer evento adverso de grau ≥ 3 | 8 (2.9) | 5 (1.8) |
Qualquer evento adverso fatal | 0 (0.0) | 1 (0.4) |
Qualquer evento adverso grave | 7 (2.5) | 5 (1.8) |
Qualquer evento adverso que leve à descontinuação do IP/estudo | 2 (0.7) | 4 (1.4) |
Qualquer EOI | 5 (1.8) | 7 (2.5) |
Qualquer evento adverso que leve ao atraso da dosea | 0 (0.0) | 1 (0.4) |
Qualquer evento adverso do COVID-19 | 6 (2.1) | 5 (1.8) |
EOI = evento de interesse; IP = produto sob investigação.
Nota: Apenas os eventos adversos emergentes do tratamento foram resumidos pelo tratamento real recebido. Para cada categoria, os sujeitos foram incluídos apenas uma vez, mesmo que vivenciassem múltiplos eventos naquela categoria.
a Um evento adverso só foi resumido como levando a um atraso na dose de IP se essa fosse a última ação tomada com o IP para o evento em questão.
Fonte: Modificado da Tabela 14-6.1.2 e Tabela 14-6.2.44 no Estudo 20190232 CSR.
Um resumo geral dos eventos adversos após a semana 28 é apresentado na Tabela 6 para indivíduos rerandomizados. A maioria dos eventos adversos após a semana 28 foram de gravidade CTCAE de grau 1 ou 2. Eventos adversos de grau ≥ 3 foram relatados em 3 (1,2%) indivíduos no grupo de tratamento com Wezenla/Wezenla, 1 (0,9%) indivíduo no grupo de tratamento com ustequinumabe /Wezenla e 4 (3,4%) indivíduos no grupo de tratamento com ustequinumabe/ustequinumabe.
Tabela 6. Resumo geral de eventos adversos após a semana 28 (conjunto de análise de segurança rerandomizada)
Termo preferido | Wezenla/ Wezenla (N = 247) n (%) | Ustequinumabe/ Wezenla (N = 117) n (%) | Ustequinumabe/ ustequinumabe (N = 116) n (%) |
Qualquer evento adverso | 85 (34.4) | 44 (37.6) | 40 (34.5) |
Qualquer evento adverso de grau ≥ 3 | 3 (1.2) | 1 (0.9) | 4 (3.4) |
Qualquer evento adverso fatal | 0 (0.0) | 0 (0.0) | 0 (0.0) |
Qualquer evento adverso grave | 1 (0.4) | 1 (0.9) | 3 (2.6) |
Qualquer evento adverso que leve à descontinuação do estudo | 1 (0.4) | 0 (0.0) | 1 (0.9) |
Qualquer EOI | 3 (1.2) | 0 (0.0) | 4 (3.4) |
Qualquer evento adverso que leve ao atraso da dose de IPa | 1 (0.4) | 3 (2.6) | 1 (0.9) |
Qualquer evento adverso do COVID-19 | 24 (9.7) | 16 (13.7) | 11 (9.5) |
COVID-19 = doença por coronavírus 2019; CSR = relatório de estudo clínico; EOI = evento de interesse; IP = produto sob investigação.
Nota: Apenas os eventos adversos emergentes do tratamento foram resumidos pelo tratamento real recebido. Para cada categoria, os sujeitos foram incluídos apenas uma vez, mesmo que vivenciassem múltiplos eventos naquela categoria.
a Um evento adverso só foi resumido como levando a um atraso na dose de IP se essa fosse a última ação tomada com IP para o evento em questão.
Fontes: Modificado da Tabela 14-6.1.3 e Tabela 14-6.2.45 no Estudo 20190232 CSR.
Os acontecimentos adversos notificados por 2% ou mais dos indivíduos em qualquer grupo de tratamento até à semana 28 são apresentados por classes de sistemas de órgãos (SOC) na Tabela 7 e por termo preferido na Tabela 8 e são discutidos abaixo.
Tabela 7. Eventos adversos ocorridos por ≥ 2% dos indivíduos em qualquer grupo de tratamento por classe de sistema de órgãos até a semana 28 (conjunto de análise de segurança)
Classe de órgão do sistema | Wezenla (N = 280) n (%) | Ustequinumabe (N = 282) n (%) |
Infecções e infestações | 40 (14.3) | 31 (11.0) |
Distúrbios musculoesqueléticos e dos tecidos conjuntivos | 20 (7.1) | 16 (5.7) |
Lesões, envenenamento e complicações procedimentais | 12 (4.3) | 12 (4.3) |
Distúrbios da pele e dos tecidos subcutâneos | 11 (3.9) | 7 (2.5) |
Problemas gastrointestinais | 8 (2.9) | 7 (2.5) |
Distúrbios gerais e condições no local de administração | 8 (2.9) | 9 (3.2) |
Distúrbios do sistema nervoso | 8 (2.9) | 13 (4.6) |
Distúrbios vasculares | 7 (2.5) | 8 (2.8) |
Sistema reprodutivo e distúrbios mamários | 6 (2.1) | 2 (0.7) |
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais | 5 (1.8) | 6 (2.1) |
MedDRA = Dicionário Médico para Atividades Regulatórias.
Nota: Os eventos adversos foram codificados usando MedDRA versão 24.1. Apenas os eventos adversos emergentes do tratamento foram resumidos. Para cada classe de sistemas de órgãos, os sujeitos foram incluídos apenas uma vez, mesmo que experimentassem vários eventos nessa classe de sistemas de órgãos.
Fonte: Modificado da Tabela 14-6.3.2 no Estudo 20190232 CSR.
Tabela 8. Eventos adversos ocorridos por ≥ 2% dos indivíduos em qualquer grupo de tratamento por período preferencial até a semana 28 (conjunto de análise de segurança)
Termo preferido | Wezenla (N = 280) n (%) | Ustequinumabe (N = 282) n (%) |
Hipertensão | 7 (2.5) | 6 (2.1) |
Nasofaringite | 7 (2.5) | 3 (1.1) |
COVID-19 | 6 (2.1) | 5 (1.8) |
Dor de cabeça | 6 (2.1) | 7 (2.5) |
Infecção do trato respiratório superior | 6 (2.1) | 7 (2.5) |
COVID-19 = doença causada pelo coronavírus 2019; MedDRA = Dicionário Médico para Atividades Regulatórias.
Nota: Os eventos adversos foram codificados usando MedDRA versão 24.1. Apenas os eventos adversos emergentes do tratamento foram resumidos. Para cada termo preferido, os sujeitos foram incluídos apenas uma vez, mesmo que vivenciassem múltiplos eventos naquele termo preferido.
Fonte: Modificado da Tabela 14-6.2.2 do Estudo 20190232 CSR.
Para ambos os grupos de tratamento, a maior incidência de eventos adversos ocorreu no grupo SOC de infecções e infestações (40 [14,3%] indivíduos no grupo de tratamento com Wezenla e 31 [11,0%] indivíduos no grupo de tratamento com ustequinumabe). Não houve diferenças notáveis na frequência de eventos adversos por SOC entre os grupos de tratamento.
Os acontecimentos adversos notificados por 2% ou mais dos indivíduos em qualquer grupo de tratamento após a semana 28 são apresentados por SOC na Tabela 9 e por termo preferido na Tabela 10 e são discutidos abaixo.
Tabela 9. Eventos adversos ocorridos por ≥ 2% dos indivíduos em qualquer grupo de tratamento por classe de sistema de órgãos – após a semana 28 (Conjunto de análise de segurança rerandomizado)
Classe de órgão do sistema | Wezenla/ Wezenla (N = 247) n (%) | Ustequinumabe/ Wezenla (N = 117) n (%) | Ustequinumabe/ ustequinumabe (N = 116) n (%) |
Infecções e infestações | 46 (18.6) | 26 (22.2) | 27 (23.3) |
Investigações | 9 (3.6) | 3 (2.6) | 3 (2.6) |
Lesões, envenenamento e complicações procedimentais | 8 (3.2) | 2 (1.7) | 2 (1.7) |
Distúrbios musculoesqueléticos e dos tecidos conjuntivos | 8 (3.2) | 3 (2.6) | 2 (1.7) |
Problemas gastrointestinais | 7 (2.8) | 4 (3.4) | 1 (0.9) |
Distúrbios da pele e dos tecidos subcutâneos | 6 (2.4) | 3 (2.6) | 2 (1.7) |
Distúrbios do metabolismo e da nutrição | 5 (2.0) | 2 (1.7) | 2 (1.7) |
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais | 5 (2.0) | 3 (2.6) | 3 (2.6) |
Distúrbios renais e urinários | 2 (0.8) | 3 (2.6) | 1 (0.9) |
Distúrbios cardíacos | 1 (0.4) | 0 (0.0) | 3 (2.6) |
MedDRA = Dicionário Médico para Atividades Regulatórias.
Nota: Os eventos adversos foram codificados usando MedDRA versão 24.1. Apenas os eventos adversos emergentes do tratamento foram resumidos. Para cada classe de sistema de órgãos, os sujeitos foram incluídos apenas uma vez, mesmo que experimentassem vários eventos nessa classe de sistema de órgãos.
Fonte: Modificado da Tabela 14-6.3.3 no Estudo 20190232 CSR.
Tabela 10. Eventos adversos ocorridos por ≥ 2% dos indivíduos em qualquer grupo de tratamento por termo preferencial após a semana 28 (Conjunto de análise de segurança)
Termo preferido | Wezenla/ Wezenla (N = 247) n (%) | Ustequinumabe/ Wezenla (N = 117) n (%) | Ustequinumabe/ ustequinumabe (N = 116) n (%) |
COVID-19 | 23 (9.3) | 15 (12.8) | 11 (9.5) |
Nasofaringite | 9 (3.6) | 1 (0.9) | 7 (6.0) |
Infecção do trato respiratório superior | 6 (2.4) | 6 (5.1) | 3 (2.6) |
COVID-19 = doença causada pelo coronavírus 2019; MedDRA = Dicionário Médico para Atividades Regulatórias.
Nota: Os eventos adversos foram codificados usando MedDRA versão 24.1. Apenas os eventos adversos emergentes do tratamento foram resumidos. Para cada termo preferido, os sujeitos foram incluídos apenas uma vez, mesmo que experimentassem múltiplos eventos sob esse termo preferido.
Fonte: Modificado da Tabela 14-6.2.3 no Estudo 20190232 CSR.
Para os 3 grupos de tratamento, a maior incidência de eventos adversos ocorreu no SOC de infecções e infestações (46 [18,6%] indivíduos no grupo de tratamento Wezenla/Wezenla, 26 [22,2%] indivíduos no grupo de tratamento ustequinumabe/Wezenla, e 27 [23,3%] indivíduos no grupo de tratamento com ustequinumabe/ustequinumabe).
Até a semana 28, a incidência de qualquer EOI nos indivíduos no grupo de tratamento com Wezenla ou ustequinumabe foi semelhante (5 [1,8%] e 7 [2,5%] indivíduos, respectivamente); a incidência de eventos para cada EOI individual também foi semelhante entre os grupos de tratamento (Tabela 11).
Não foram relatadas EOIs envolvendo reações graves de hipersensibilidade sistêmica, paralisia facial, psoríase pustulosa, psoríase eritrodérmica, depressão grave, incluindo suicídio ou tromboembolismo venoso.
Tabela 11. Resumo geral de eventos adversos de interesse até a semana 28 (conjunto de análise de segurança)
Evento Adverso de Interesse | Wezenla (N = 280) n (%) | Ustequinumabe (N = 282) n (%) | Diferença de risco (%) (95% CI)a |
Qualquer evento de interesse | 5 (1.8) | 7 (2.5) | -0.70 (-3.49, 1.99) |
Eventos cardiovascularesb | 2 (0.7) | 2 (0.7) | 0.01 (-1.94, 1.97) |
Malignidadec | 2 (0.7) | 2 (0.7) | 0.01 (-1.94, 1.97) |
Infecções gravesd | 1 (0.4) | 2 (0.7) | -0.35 (-2.26, 1.36) |
Síndrome de leucoencefalopatia posterior reversívele | 0 (0.0) | 1 (0.4) | -0.35 (-2.04, 1.02) |
AMQ = Consulta Amgen MedDRA; CTCAE = Critérios Terminológicos Comuns para Eventos Adversos; MedDRA = Dicionário Médico para Atividades Regulatórias; SMQ = Consulta Padronizada MedDRA; SOC = classe de sistema de órgãos.
Nota: Apenas eventos adversos de interesse emergentes do tratamento foram resumidos. Para cada evento adverso de interesse, os indivíduos foram incluídos apenas uma vez, mesmo que vivenciassem múltiplos eventos envolvendo aquele evento adverso de interesse.
a A diferença de risco (Wezenla – ustequinumabe) e os ICs foram estimados pelos limites de confiança assintóticos de Wald ou limites de confiança exatos se n < 25 para qualquer grupo de tratamento.
b Identificado usando o SOC de distúrbios cardíacos.
c Identificado usando a estratégia de pesquisa SMQ (estreita) de malignidades.
d Identificado usando o SOC de infecções e infestações para grau CTCAE ≥ 3 ou eventos adversos graves.
e Identificado usando a estratégia de pesquisa AMQ (estreita) da síndrome de leucoencefalopatia posterior reversível.
Fonte: Modificado da Tabela 14-6.5.2.
Após a semana 28, a incidência de qualquer EOI no grupo de tratamento Wezenla/Wezenla, no grupo de tratamento ustequinumabe/Wezenla e no grupo de tratamento ustequinumabe/ustequinumabe foi semelhante (3 [1,0%], 0 [0,0%] e 4 [3,4%] sujeitos, respectivamente); a incidência de eventos para cada EOI individual também foi semelhante entre os grupos de tratamento.
A distribuição do tipo, frequência e gravidade das EOIs observadas após a semana 28 do estudo foram geralmente semelhantes entre os grupos de tratamento; não houve diferenças notáveis e nenhuma tendência de segurança foi observada. Estes eventos situaram-se dentro do intervalo esperado de incidência e gravidade, conforme descrito para o produto de referência ustequinumabe (Stelara USPI, 2022; Stelara SmPC, 2022).
Nenhuma EOI envolvendo reações graves de hipersensibilidade sistêmica, paralisia facial, psoríase pustulosa, psoríase eritrodérmica, RPLS, depressão grave incluindo suicídio ou tromboembolismo venoso foi relatada após a semana 28.
Tabela 12. Resumo geral de eventos adversos de interesse após a semana 28 (Estudo 20190232 Conjunto de análise de segurança rerandomizada)
Evento Adverso de Interesse | Wezenla/ Wezenla (N = 247) | Ustequinumabe/ Wezenla (N = 117) | Ustequinumabe/ ustequinumabe (N = 116) | Diferença de risco (%) (95% CI)a | Diferença de risco (%) (95% CI)b |
Qualquer evento de interesse | 3 (1.2) | 0 (0.0) | 4 (3.4) | -2.23 (-7.57, 1.03) | -3.45 (-8.59, - 0.04) |
Infecções gravesc | 1 (0.4) | 0 (0.0) | 3 (2.6) | -2.18 (-7.13, 0.37) | -2.59 (-7.47, 0.82) |
Eventos cardiovascularesd | 1 (0.4) | 0 (0.0) | 3 (2.6) | -2.18 (-7.13, 0.37) | -2.59 (-7.47, 0.82) |
Malignidadee | 1 (0.4) | 0 (0.0) | 0 (0.0) | 0.40 (-3.04, 2.35) | - (-, -) |
- = Não disponível.
AMQ = Consulta Amgen MedDRA; CSR = relatório de estudo clínico; CTCAE = Critérios Terminológicos Comuns para Eventos Adversos; MedDRA = Dicionário Médico para Atividades Regulatórias; SMQ = Consulta Padronizada MedDRA; SOC = classe de sistema de órgãos.
Nota: Apenas eventos adversos de interesse emergentes do tratamento foram resumidos. Para cada evento adverso de interesse, os indivíduos foram incluídos apenas uma vez, mesmo que vivenciassem múltiplos eventos envolvendo aquele evento adverso de interesse.
a A diferença de risco (Wezenla/Wezenla vs ustequinumabe/ustequinumabe) e os ICs foram estimados pelos limites de confiança assintóticos de Wald, ou limites de confiança exatos se n < 25 para qualquer tratamento.
b A diferença de risco (ustequinumabe/Wezenla vs ustequinumabe/ustequinumabe) e os ICs foram estimados pelos limites de confiança assintóticos de Wald, ou limites de confiança exatos se n < 25 para qualquer tratamento.
c Identificado usando o SOC de infecções e infestações para grau CTCAE ≥ 3 ou eventos adversos graves.
d Identificado usando o SOC de distúrbios cardíacos.
e Identificado usando a estratégia de pesquisa SMQ (estreita) de malignidades.
Fonte: Modificado da Tabela 14-6.5.3 no Estudo 20190232 CSR.
Não houve desequilíbrios notáveis em eventos adversos, eventos adversos de grau ≥ 3, eventos adversos graves ou eventos que levaram à descontinuação do tratamento ou ao atraso da dose até a semana 28. Os resultados do período pós-semana 28 também mostram que os grupos de tratamento têm perfis de segurança semelhantes.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidas. Nesse caso, informe seu médico.
Dos 6709 pacientes expostos ao ustequinumabe havia 340 com idade igual ou superior a 65 anos (183 pacientes com psoríase, 65 ustequinumabe pacientes com artrite psoriásica,58 pacientes com doença de Crohn e 34 com colite ulcerativa). Não foram observadas diferenças importantes relacionadas à idade na depuração ou no volume de distribuição em estudos clínicos. Embora, no geral, não tenham sido observadas diferenças na segurança ou eficácia entre pacientes mais jovens e idosos nos estudos clínicos das indicações aprovadas, o número de pacientes com 65 anos ou mais não é suficiente para determinar se eles respondem diferentemente dos pacientes mais jovens.
Não foram conduzidos estudos específicos em pacientes com insuficiência hepática.
Não foram conduzidos estudos específicos em pacientes com insuficiência renal.
Não foram conduzidos estudos específicos de ustequinumabe em pacientes pediátricos abaixo de 6 anos.
Não foram conduzidos estudos específicos de ustequinumabe em pacientes pediátricos com doença de Crohn ou colite ulcerativa.
Em embalagem contendo 1 seringa preenchida.
Uso subcutâneo.
Uso adulto e pediátrico acima de 6 anos e acima de 60kg.
Em embalagem com 1 frasco-ampola.
Uso intravenoso.
Uso adulto.
45 mg de ustequinumabe.
Excipientes: água para injetáveis, L-histidina, cloridrato de L-histidina monoidratado, polissorbato 80 e sacarose.
90 mg de ustequinumabe.
Excipientes: água para injetáveis, L-histidina, cloridrato de L-histidina monoidratado, polissorbato 80 e sacarose.
5 mg/mL de ustequinumabe.
Excipientes: edetato dissódico hi-hidratado, L-histidina, cloridrato de L-histidina monoidratado, levometionina, polissorbato 80, sacarose e água para injetáveis.
Doses únicas de até 6 mg/kg por via intravenosa foram administradas em estudos clínicos sem toxicidade dose-limitante. No caso de superdosagem, recomenda-se que o paciente seja monitorado para quaisquer sinais ou sintomas de efeitos ou reações adversas e que tratamento sintomático adequado seja instituído imediatamente.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Os efeitos da IL-12 ou IL-23 na regulação das enzimas do CYP450 foram avaliados em um estudo in vitro utilizando hepatócitos humanos, o qual demonstrou que a IL-12 e/ou a IL-23 em níveis de 10 ng/mL não alteraram as atividades das enzimas do CYP450 humano (CYP1A2, 2B6, 2C9, 2C19, 2D6 ou 3A4). Estes resultados não sugerem haver necessidade de ajustes de dose em pacientes que estejam recebendo substratos de CYP450 concomitantemente.
Vacinas de microrganismos vivos não devem ser administradas concomitantemente a Wezenla.
Recomenda-se que as vacinas bacterianas ou virais de microrganismos vivos não sejam administradas concomitantemente com Wezenla.
Não existem dados disponíveis sobre a transmissão secundária de infecção por vacinas com microrganismos vivos em pacientes recebendo ustequibumabe. Aconselha-se precaução ao administrar algumas vacinas de microrganismos vivos para contatos domiciliares dos pacientes que recebem Wezenla devido ao risco potencial a partir do contato familiar e transmissão para o paciente.
Os pacientes que recebem Wezenla podem receber vacinas inativadas ou de microrganismos não-vivos.
O tratamento em longo prazo com Wezenla não suprime a resposta imune humoral para as vacinas contra tétano ou pneumocócica polissacarídica.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Wezenla deve ser refrigerado de 2 a 8°C e protegido da luz. Mantenha o produto na embalagem original para proteger da luz até o momento da utilização. Não congele. Não agite.
Prazo de validade do medicamento em seringa preenchida: 36 meses.
Se necessário, as seringas preenchidas individuais de Wezenla podem ser conservados à temperatura ambiente até 30°C durante um período único máximo de 30 dias na embalagem original com proteção contra a luz. Registre a data em que a seringa preenchida de 45 mg é retirado do frigorífico pela primeira vez. A nova data de validade não deve exceder a data de validade original impressa na caixa. Uma vez que a seringa preenchida de 45 mg tenha sido conservado à temperatura ambiente, não deve ser devolvido ao frigorífico. Elimine a seringa preenchida ou o frasco para injetáveis de 45 mg se não for utilizado no prazo de 30 dias após conservação à temperatura ambiente.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
O medicamento é fornecido em uma seringa preenchida (PFS) como uma solução estéril, de uso único, sem conservantes, transparente a opalescente, incolor a amarelo claro para injeção subcutânea.
A solução deve ser inspecionada visualmente para detecção de partículas ou descoloração antes da administração. A solução é límpida a opalescente, incolor a amarelo claro. O medicamento não deve ser usado se a solução estiver descolorida ou turva, ou se partículas estranhas estiverem presentes.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Wezenla deve ser refrigerado de 2 a 8 °C e protegido da luz. Mantenha o produto na embalagem original para proteger da luz até o momento da utilização. Não congele. Não agite.
Prazo de validade do medicamento em frasco-ampola: 30 meses.
Se necessário, a solução para perfusão intravenosa diluída de Wezenla pode ser conservada até 8 horas à temperatura ambiente. Não congele. Elimine qualquer porção não utilizada da solução para perfusão.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
O medicamento é fornecido em um frasco como uma solução estéril, de uso único, livre de conservantes, límpida a opalescente, incolor a amarelo claro para diluição antes da infusão intravenosa.
A solução deve ser inspecionada visualmente para detecção de partículas ou descoloração antes da administração. A solução é límpida a opalescente, incolor a amarelo claro. O medicamento não deve ser usado se a solução estiver descolorida ou turva, ou se partículas estranhas estiverem presentes.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
MS 1.0244.0022
Farm. Resp.:
Mônica Carolina Dantas Pedrazzi
CRF-SP nº 30.103
Importado por:
Amgen Biotecnologia do Brasil Ltda.
Rua Patrícia Lucia de Souza, 146
Taboão da Serra – SP
CNPJ: 18.774.815/0001-93
Fabricado por:
Amgen Technology (Ireland) Unlimited Company
Dublin - Irlanda
Venda sob prescrição médica.
Exclusivo Frasco-ampola: Uso restrito a hospitais.
Fabricante | Amgen |
Necessita de Receita | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) |
Princípio Ativo | Ustequinumabe |
Categoria do Medicamento | Artrite |
Registro no Ministério da Saúde | 1024400220043 |
Código de Barras | 7898609961173 |
Temperatura de Armazenamento | De 2 a 8°C |
Produto Refrigerado | Este produto precisa ser refrigerado |
Bula do Paciente | Bula do Wezenla |
Bula do Profissional | Bula do Profissional do Wezenla |
Modo de Uso | Uso injetável (intravenoso) |
Pode partir | Esta apresentação não pode ser partida |
Compare e escolha entre variações com facilidade
Wezenla 5mg/mL, caixa com 1 frasco-ampola com 26mL de solução de uso intravenoso | ||||
Dose | 5mg/mL | 90mg/mL | 90mg/mL | 90mg/mL |
Forma Farmacêutica | Solução injetável | Solução injetável | Solução injetável | Solução injetável |
Quantidade na embalagem | 26 mL | 0.5 mL | 0.5 mL | 1 mL |
Modo de uso | Uso injetável (intravenoso) | Uso injetável (subcutâneo) | Uso injetável (subcutâneo) | Uso injetável (subcutâneo) |
Substância ativa | Ustequinumabe | Ustequinumabe | Ustequinumabe | Ustequinumabe |
Tipo do Medicamento | Genérico | Genérico | Genérico | Genérico |
Pode partir? | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido |
Registro Anvisa | 1024400220043 | 1024400220019 | 1024400220035 | 1024400220027 |
Precisa de receita | Sim, precisa de receita | Sim, precisa de receita | Sim, precisa de receita | Sim, precisa de receita |
Tipo da Receita | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) |
Código de Barras | 7898609961173 | 7898609961197 | 7898609961166 | 7898609961203 |
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