Remédios para Ressonância Magnética
(13)Preço
Tipo de receita
- Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
- Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Classe terapêutica
- Agente Diagnóstico Por Imagem Para Ressonância Magnética
Forma farmacêutica
- Solução injetável
Categoria
- Medicamentos
- Medicamentos para Diagnósticos
- Produtos Hospitalares
Dosagem
- 469mg/mL
- 529mg/mL
- 604.72mg/mL
Fabricante
- Bayer
- Alko do Brasil
- Bracco Imaging
Princípio ativo
- Gadopentetato de Dimeglumina
- Gadobenato de Dimeglumina
- Gadobutrol
Tipo do medicamento
- Novo
- Similar
Quantidade
- 15 mL
- 10 mL
- 10 x 10 mL
- 10 x 100 mL
- 10 x 15 mL
- 10 x 30 mL
- 50 mL
- 7.5 mL
Ressonância Magnética: como funciona, para que serve e o que é usado.
O que é?
A ressonância magnética é um procedimento não invasivo que é utilizado para obter imagens de órgãos e tecidos do corpo. É baseado no uso de um campo magnético e ondas de rádio para gerar essas imagens.
O campo magnético é uma região próxima a um ímã que exerce influência sobre outros ímãs, materiais metálicos e correntes elétricas.
Durante o exame, o paciente é posicionado dentro de uma máquina que gera campos magnéticos. Esses campos interagem com os prótons presentes no corpo, provocando uma agitação dessas partículas.
O equipamento da ressonância magnética é capaz de captar esses sinais de agitação e convertê-los em imagens detalhadas que revelam as estruturas internas do corpo.
As imagens obtidas são tridimensionais, ou seja, em três planos diferentes: vertical, horizontal e com o corpo dividido em camadas, o que permite uma análise mais detalhada das estruturas anatômicas, ajudando no diagnóstico de diversas condições médicas.
Como funciona o exame de ressonância?
O exame funciona com base em um complexo sistema de campos magnéticos e ondas de rádio para obter as imagens finais.
O equipamento utilizado consiste em um grande eletroímã, que é basicamente um ímã com um campo magnético que atrai metais e cargas elétricas.
No caso da ressonância magnética, os eletroímãs da máquina são excepcionalmente grandes e potentes, essenciais para criar o campo magnético necessário para o exame.
Como sabemos, a maior parte do corpo humano é composta de moléculas de água, que por sua vez são constituídas de átomos de hidrogênio e oxigênio. No núcleo de cada átomo de hidrogênio tem uma partícula chamada próton.
Durante a ressonância magnética, o campo magnético gerado pela máquina alinha todos os prótons em uma direção específica, preparando-os para interagir com as ondas de rádio.
O aparelho detecta a energia liberada pelos prótons e a usa para criar imagens detalhadas do interior do corpo. Os diferentes tipos de tecidos do corpo liberam energia em taxas diferentes, o que permite ao aparelho distinguir entre eles e criar imagens mais claras.
Para que serve a ressonância magnética?
A ressonância tem um papel fundamental e é extremamente utilizado nos dias de hoje, dando imagens detalhadas do interior do corpo para uma variedade de propósitos diagnósticos.
Aqui estão alguns dos principais usos:
- Identificação de anomalias;
- Visualização de tumores, cistos e outras condições em diferentes áreas do corpo;
- Visualização de lesões;
- Avaliação de doenças cardiovasculares;
- Ajudar na avaliação de hemorragias e infecções.
Medicações usadas
Os meios de contraste são utilizados para auxiliar na interpretação da imagem realizada pela ressonância magnética.
Existem agentes de contraste à base de manganês, óxido de ferro e gadolínio, sendo este último o mais utilizado no Brasil. A aplicação pode ser realizada em adultos e crianças.
Durante a gravidez, este medicamento não deve ser utilizado, a não ser que seja extremamente necessário. Além disso, pacientes que possuem alergia aos componentes da fórmula devem evitar a aplicação.
Dentre as reações adversas, geralmente são leves a moderadas. Os pacientes relatam dor de cabeça, náusea e tontura. No entanto, nem todos irão apresentar essas reações, pois vai depender de cada organismo.
Quais os efeitos colaterais do contraste?
Não é comum, porém, existem alguns efeitos colaterais associados ao contraste, alguns deles são:
- Coceira e irritação;
- Urticária;
- Pressão baixa;
- Gosto metálico na boca;
- Tontura;
- Náusea.
Surgem geralmente durante ou logo após a administração do contraste. Em situações mais graves, pode ocorrer uma reação alérgica mais séria, demandando atenção imediata, com reações como:
- Dificuldade para respirar;
- Garganta e lábios inchados.
Preocupações comuns
Veja algumas dúvidas comuns sobre o exame!
O que não pode fazer antes da ressonância magnética?
Para garantir a qualidade das imagens e segurança durante o procedimento, alguns cuidados prévios são essenciais, como:
- Jejum de 4 a 6 horas antes do exame;
- Evitar o consumo de chocolate, café, chá, coca-cola, chimarrão, tabaco, qualquer bebida ou alimento que contenha cafeína ou corante;
- Retirar joias, piercings, relógios, cintos, óculos, grampos de cabelo e outros objetos metálicos;
- Cabelo molhado;
- Vestir roupas confortáveis, sem metal e evitar jeans, zíperes, botões metálicos e outros adornos.
Pessoas com implantes metálicos, marcapassos ou outros dispositivos médicos devem informar ao médico antes do exame.
Qual é a diferença entre tomografia e ressonância magnética?
Os dois são exames de imagem que oferecem visões do corpo. A tomografia computadorizada utiliza raios-X para criar imagens transversais.
É frequentemente utilizada para diagnósticos que exigem análises ósseas e para detectar problemas mais simples ou urgentes, como fraturas, tumores e lesões traumáticas.
Por outro lado, a ressonância magnética usa de um forte campo magnético e ondas de rádio para criar imagens extremamente detalhadas dos tecidos moles do corpo, como músculos, órgãos, nervos e vasos sanguíneos.
Ela consegue diferenciar de forma excepcional entre diferentes tipos de tecidos, como água e gordura.
Referências
- Ressonância Magnética: conheça o exame e como é feito — Minuto Saudável;
- Ressonância magnética (RM) - Assuntos especiais — Manual MSD Versão Saúde para a Família;
- Ressonância magnética — CEDIP Medicina Diagnóstica.