Olumiant 4mg, caixa com 15 comprimidos revestidos
Eli LillyBula do Olumiant
Artrite Reumatoide
Olumiant em monoterapia ou em combinação com metotrexato (MTX) é indicado para o tratamento de pacientes adultos com artrite reumatoide ativa moderada a grave com resposta inadequada ou intolerância a um ou mais antirreumáticos modificadores da doença (DMARDs não biológicos e biológicos).
Dermatite Atópica
Olumiant é indicado para o tratamento de pacientes adultos com dermatite atópica moderada a grave, que são candidatos a terapia sistêmica.
Doença do Coronavírus 2019 (COVID-19)
Olumiant é indicado para o tratamento da COVID-19 em pacientes adultos hospitalizados que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal, ou que necessitam de alto fluxo de oxigênio ou ventilação não invasiva.
Alopecia areata
Olumiant é indicado para o tratamento de pacientes adultos com alopecia areata grave.
Olumiant é um inibidor seletivo e reversível das enzimas janus quinases (JAKs), em especial JAK 1 e 2, responsáveis pela comunicação das células envolvidas na hematopoese (processo de formação e desenvolvimento das células do sangue), na inflamação e na função imunológica (função de defesa do corpo).
Após a administração oral, Olumiant é rapidamente absorvido pelo corpo humano, com um tempo máximo médio de cerca de 1 hora para o início da ação.
Olumiant é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao produto ou a qualquer um de seus componentes da fórmula e em mulheres grávidas.
Artrite reumatoide, dermatite atópica e alopecia areata
Olumiant é administrado por via oral com ou sem alimento, e seu uso deve ser contínuo, interrompido somente sob orientação médica.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Covid-19
Olumiant é administrado por via oral, com ou sem alimento.
Administração alternativa para tratamento da COVID-19
Para pacientes que não conseguem engolir comprimidos inteiros, a administração alternativa pode ser considerada:
- Dispersão oral;
- Sonda de gastrostomia;
- Sonda nasogástrica (sonda NG) ou sonda orogástrica (sonda OG).
É recomendado o uso de sonda de silicone, poliuretano ou PVC, de calibre 10 F ou maior, baseado em testes in vitro.
Os comprimidos inteiros podem ser dispersos ou podem ser esmagados para dispersão. Se os comprimidos forem esmagados, use medidas de controle adequadas ou equipamentos de proteção individual. Seguir práticas padrões de enxague da sonda com água antes e após a administração do medicamento.
- Coloque os comprimidos em um recipiente com, pelo menos, o volume mínimo de água para dispersão (ver Tabela 1) em temperatura ambiente, e gire suavemente para dispersar. Após girar os comprimidos para dispersar, a água é turva de branca a esbranquiçada a rosa claro com partículas finas. Para a administração por sonda, assegure que os comprimidos estejam suficientemente dispersos para permitir a passagem livre pela ponta da seringa. Pode levar de 5 a 10 minutos até que os comprimidos estejam finamente dispersos.
- Administre imediatamente. Para evitar o entupimento de sondas de fino calibre (menor que 12 F) a seringa pode ser segurada horizontalmente e agitada durante a administração.
- Enxágue o recipiente com, pelo menos, o volume mínimo de água a temperatura ambiente (ver Tabela 1) e administre imediatamente.
Tabela 1: Volumes para dispersão e para enxágue do recipiente para administração alternativa
Via de administração | Volume para dispersão | Volume para enxágue do recipiente |
Dispersão oral | 10 mL (mínimo de 5 mL) | 10 mL (mínimo de 5 mL) |
Sonda de gastrostomia | 15 mL (mínimo de 10 mL) | 15 mL (mínimo de 10 mL) |
Sonda NG ou Sonda OG | 30 mL | 15 mL |
Modificações na dose em pacientes com insuficiência renal
A dose recomendada de Olumiant em pacientes com taxa de filtração glomerular (TFG) estimada entre 30 e 60 mL/min/1,73 m2 é de 2 mg uma vez ao dia. Olumiant não é recomendado para uso em pacientes com TFG estimada < 30 mL/min/1,73 m2.
Modificações na dose em pacientes com insuficiência hepática
Não é necessário ajuste da dose de Olumiant em pacientes com insuficiência hepática leve a moderada. Olumiant não é recomendado para uso em pacientes com insuficiência hepática grave.
Modificações na dose devido a interações medicamentosas
A dose recomendada de Olumiant para pacientes que tomam inibidores de transportador de ânion orgânico 3 (OAT3) com forte potencial de inibição, assim como a probenicida, é de 2 mg uma vez ao dia.
Uso geriátrico
Artrite reumatoide e dermatite atópica
A experiência clínica em pacientes com idade ≥ 75 anos é muito limitada. A dose inicial recomendada nesses pacientes é de 2 mg.
Covid-19
Não é necessário ajuste de dose em pacientes com idade ≥ 75 anos.
Alopecia areata
Olumiant não foi estudado em pacientes com idade ≥ 75 anos. Nesses pacientes a dose inicial de 2 mg pode ser apropriada.
Uso pediátrico
A segurança e eficácia de Olumiant em crianças e adolescentes com idades entre 0 e 18 anos ainda não foram estabelecidas. Não estão disponíveis dados para esta população.
Posologia do Olumiant
Artrite reumatoide
A dose recomendada de Olumiant é de 4 mg uma vez ao dia. Para alguns pacientes, a dose de 2 mg uma vez ao dia pode ser apropriada, como aqueles de 75 anos de idade ou mais e pacientes com histórico de infecções crônicas ou recorrentes. Uma dose de 2 mg uma vez ao dia também pode ser considerada para pacientes que obtiveram controle prolongado da atividade da doença com a dose de 4 mg, uma vez ao dia, e são elegíveis para redução da dose.
Olumiant pode ser usado como monoterapia ou em combinação com metotrexato.
A combinação com medicamentos DMARDs biológicos ou com outro inibidor da enzima janus quinase (JAK) não foi estudada em pacientes com artrite reumatoide e não é recomendada.
Dermatite atópica
A dose recomendada de Olumiant é de 4 mg uma vez ao dia. Para alguns pacientes, a dose de 2 mg uma vez ao dia pode ser apropriada, como aqueles de 75 anos de idade ou mais e pacientes com histórico de infecções crônicas ou recorrentes.
Olumiant pode ser usado como monoterapia ou em combinação com corticosteroides tópicos. Inibidores tópicos de calcineurina também podem ser usados.
A combinação com imunomoduladores biológicos, outros inibidores de JAK, ciclosporina ou outros imunossupressores potentes não foi estudada em pacientes com dermatite atópica e não é recomendada.
COVID-19
A dose recomendada de Olumiant é de 4 mg uma vez ao dia durante 14 dias ou até a alta hospitalar, o que ocorrer primeiro.
Olumiant pode ser usado com ou sem rendesivir.
A combinação de Olumiant com DMARDs biológicos ou com outros inibidores da JAK não foi estudada e não é recomendada.
A profilaxia para tromboembolismo venoso é recomendada a menos que contraindicado.
Alopecia areata
A dose recomendada de Olumiant é de 4 mg uma vez ao dia. Para alguns pacientes, a dose de 2 mg uma vez ao dia pode ser apropriada, como aqueles de 75 anos de idade ou mais e pacientes com histórico de infecções crônicas ou recorrentes.
A dose de 2 mg uma vez ao dia também pode ser considerada para pacientes que alcançaram controle sustentado da atividade da doença com 4 mg uma vez ao dia e são elegíveis para redução gradual da dose.
Quando o controle sustentado da atividade da doença for alcançado, é recomendado continuar o tratamento por pelo menos vários meses a fim de evitar recidiva. O benefício-risco do tratamento deve ser reavaliado individualmente em intervalos regulares.
Deve-se considerar a descontinuação do tratamento em pacientes que não apresentarem evidências de benefício terapêutico após 36 semanas de tratamento.
A combinação com imunomoduladores biológicos, outros inibidores de JAK, ciclosporina ou outros imunossupressores potentes não foi estudada em pacientes com alopecia areata e não é recomendada.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Caso você se esqueça de uma dose, você deverá tomá-la assim que lembrar. Se você se esquecer da dose durante um dia inteiro, pule a dose esquecida e tome apenas uma dose, como de costume, no dia seguinte. Não tome duas doses para compensar um comprimido esquecido.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Infecções
O tratamento com Olumiant é associado com um aumento da taxa de infecções, como infecções do trato respiratório superior. Olumiant deve ser usado com cautela em pacientes com infecção ativa, recorrente ou crônica clinicamente importante. Olumiant não deve ser administrado a pacientes com tuberculose ativa (TB). O médico deve considerar terapia antituberculose antes de iniciar tratamento com Olumiant em pacientes com tuberculose latente não tratada anteriormente.
Este medicamento pode aumentar o risco de infecções. Informe ao seu médico qualquer alteração no seu estado de saúde.
Reativação viral e herpes zoster
Caso o paciente desenvolva herpes zoster (erupção cutânea com bolhas causada pelo vírus varicela-zoster), o tratamento com Olumiant deve ser interrompido até que o episódio se resolva. Fale com o seu médico se tiver uma erupção cutânea com bolhas durante o tratamento com Olumiant, pois pode ser sinal de herpes. Antes de iniciar o tratamento com Olumiant, os pacientes devem ser examinados para detectar hepatite viral (inflamação do fígado), de acordo com os guias clínicos.
Eventos cardiovasculares adversos maiores
Olumiant deve ser utilizado com cautela em pacientes com fatores de risco para eventos cardiovasculares adversos maiores.
Tromboembolismo venoso
Foram reportados eventos de trombose venosa profunda (TVP) (obstrução da veia por um coágulo) e embolia pulmonar (EP) (entupimento de um vaso no pulmão) em pacientes que receberam Olumiant. Olumiant deve ser usado com cautela em pacientes com fatores de risco para TVP/EP, tais como idosos, obesidade, histórico de TVP/EP prévias ou pacientes que serão operados e ficarão imobilizados. Se as características clínicas da TVP (pernas ou braços inchados, endurecidos ou doloridos) e/ou da EP (falta de ar, dor no peito e palpitação) ocorrerem, procure um médico imediatamente para ser avaliado e iniciar um tratamento adequado. O seu médico decidirá se você deve continuar ou não a tomar Olumiant.
COVID-19
A profilaxia para tromboembolismo venoso é recomendada a menos que contraindicada.
Perfuração gastrointestinal
Eventos de perfuração gastrointestinal (perfuração que permite que alimentos, sucos digestivos ou conteúdo intestinal vazem para o abdome) foram reportados em estudos clínicos com Olumiant. Olumiant deve ser usado com cautela em pacientes que possam ter o risco aumentado para perfuração gastrointestinal {por exemplo, pacientes com histórico de diverticulite [inflamação caracterizada principalmente por bolsas e quistos pequenos e salientes na parede interna do intestino (divertículos) que ficam inflamados ou infectados]}. Pacientes com sintomas abdominais de início recente devem procurar um médico imediatamente para ser avaliado e iniciar um tratamento adequado. O seu médico decidirá se você deve continuar ou não a tomar Olumiant.
Malignidade
Linfoma (câncer que se forma nas células do sistema linfático) e outras malignidades foram reportadas em pacientes tratados com Olumiant. Devem ser considerados os benefícios e os riscos para cada paciente antes de iniciar ou continuar a terapia com Olumiant.
Este medicamento pode aumentar o risco de sangramento em caso de dengue ou quando associado a outros medicamentos que aumentem o efeito hemorrágico.
Atenção: Contém os corantes dióxido de titânio e óxido de ferro vermelho que podem, eventualmente, causar reações alérgicas.
Gravidez
Olumiant não deve ser utilizado durante a gravidez (Gravidez Categoria C). Mulheres em idade fértil devem tomar as precauções apropriadas para evitar engravidar durante o tratamento com Olumiant e por, no mínimo, uma semana depois do final do tratamento. Mulheres que engravidarem durante o tratamento com Olumiant devem procurar o seu médico, uma vez que Olumiant não deve ser utilizado durante a gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Lactação
A amamentação não é recomendada durante o tratamento com Olumiant.
O uso deste medicamento no período de lactação depende da avaliação e acompanhamento do seu médico ou cirurgião-dentista. Uso criterioso no aleitamento ou na doação de leite humano.
Uso pediátrico
A segurança e a eficácia de Olumiant em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.
Uso geriátrico
Não foram identificadas diferenças nas respostas entre idosos e pacientes mais jovens, porém uma maior sensibilidade em alguns indivíduos mais velhos não pode ser descartada. Sabe-se que baricitinibe é substancialmente excretado pelos rins, e o risco de reações adversas a esta droga pode ser maior em pacientes com função renal comprometida. Uma vez que pacientes idosos (≥ 65 anos) são mais propensos a apresentar redução da função renal, deve-se ter cuidado na seleção da dose e o monitoramento da função renal pode ser útil.
Insuficiência hepática
Não é necessário ajuste de dose em pacientes com comprometimento hepático leve ou moderado. O uso de Olumiant não foi estudado em pacientes com comprometimento hepático grave e, portanto, não é recomendado para esses pacientes.
Insuficiência renal
Sabe-se que baricitinibe é substancialmente excretado pelos rins, e o risco de reações adversas a esta droga pode ser maior em pacientes com função renal comprometida. Informe ao seu médico caso tenha função renal comprometida, pois deve-se ter cuidado na seleção da dose.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas
Olumiant não tem qualquer influência ou tem uma influência negligenciável sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.
Artrite reumatoide
Um total de 3.770 pacientes foram tratados com Olumiant em estudos clínicos em artrite reumatoide representando, 14.744 pacientes-ano de exposição. Destes, 2.961 pacientes com artrite reumatoide foram expostos a Olumiant durante pelo menos um ano. Seis estudos controlados por placebo foram integrados (997 pacientes com baricitinibe 4 mg uma vez ao dia e 1.070 pacientes com placebo) para avaliar a segurança de Olumiant em comparação ao placebo, por até 16 semanas após o início do tratamento.
Dermatite atópica
Um total de 2.636 pacientes foram tratados com Olumiant em estudos clínicos em dermatite atópica, representando um total de 4.628 pacientes-ano de exposição. Destes, 1.659 pacientes com dermatite atópica foram expostos a Olumiant durante pelo menos um ano. Cinco estudos controlados por placebo foram integrados (489 pacientes com baricitinibe 4 mg uma vez ao dia e 743 pacientes com placebo) para avaliar a segurança de Olumiant em comparação ao placebo, por até 16 semanas após o início do tratamento.
Alopecia areata
Um total de 1.303 pacientes foram tratados com Olumiant em estudos clínicos em alopecia areata, representando um total de 2.218 pacientes-ano de exposição. Destes, 1.064 pacientes com alopecia areata foram expostos a Olumiant durante pelo menos um ano. Ambos os estudos controlados por placebo foram integrados (540 pacientes com baricitinibe 4 mg uma vez ao dia e 371 pacientes com placebo) para avaliar a segurança de Olumiant em comparação ao placebo, por até 36 semanas após o início do tratamento).
Nos estudos clínicos em artrite reumatoide, dermatite atópica e alopecia areata, foram relatadas as seguintes reações adversas com o uso de Olumiant:
- Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecções do trato respiratório superior (vias aéreas superiores) e colesterol LDL ≥ 130 mg/dL (≥ 3,36 mmol/L).
- Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): náusea (vontade de vomitar), dor abdominal, gastroenterite (inflamação das paredes do estômago e do intestino), infecções do trato urinário, herpes simples (infecção de pele e mucosa caracterizada por um agrupamento de bolhas pequenas e dolorosas causada pelo vírus herpes simplex), herpes zoster (erupção cutânea com bolhas causada pelo vírus varicela-zoster), dor de cabeça, acne, creatina fosfoquinase (substância produzida a partir da degradação das proteínas, eliminada pelo rim, servindo de marcador da função deste órgão) > 5 x LSN (limite superior normal), ALT (enzima do fígado) ≥ 3 x LSN e trombocitose [número excessivo de plaquetas (células envolvidas na coagulação) no sangue] > 600.000 células/mm3. Em pacientes tratados com baricitinibe nos estudos clínicos em alopecia areata, a AST ≥ 3 x LSN foi comum.
- Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): ganho de peso, trombose venosa profunda (coágulo sanguíneo que acomete uma veia calibrosa), embolia pulmonar (entupimento de um vaso no pulmão), triglicérides (gordura no sangue) ≥ 500 mg/dL (≥ 5,65 mmol/L), AST (enzima do fígado) ≥ 3 x LSN e neutropenia (diminuição dos neutrófilos) < 1.000 células/mm3. Em pacientes tratados com baricitinibe nos estudos clínicos em artrite reumatoide, acne e creatina fosfoquinase > 5 x LSN foram incomuns. Em pacientes tratados com baricitinibe nos estudos clínicos em dermatite atópica, náusea, trombocitose > 600.000 células/mm3 e ALT ≥ 3 x LSN foram incomuns. Em pacientes tratados com baricitinibe nos estudos clínicos em alopecia areata, dor abdominal, herpes zoster e trombocitose > 600.000 células/mm3 foram incomuns.
- Reação muito rara (ocorre entre menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): em pacientes tratados com baricitinibe nos estudos clínicos em dermatite atópica, herpes zoster foi muito rara.
- Reação não reportada: em pacientes tratados com baricitinibe nos estudos clínicos em alopecia areata, embolia pulmonar e trombose venosa profunda não foram reportadas.
- Outros eventos: o tratamento com baricitinibe foi associado com o aumento dos parâmetros de lipídeos, incluindo colesterol total, triglicérides, colesterol LDL e colesterol HDL. As elevações foram observadas na semana 12 e permaneceram estáveis depois disso para pacientes com artrite reumatoide. Para pacientes com dermatite atópica e alopecia areata, a média do colesterol total e do LDL aumentou até a semana 52.
COVID-19
- Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): ALT (enzima do fígado) ≥ 3 x LSN (limite superior normal) e AST (enzima do fígado) ≥ 3 x LSN.
- Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecções do trato urinário, embolia pulmonar (entupimento de um vaso no pulmão), trombose venosa profunda, creatina fosfoquinase (substância produzida a partir da degradação das proteínas, eliminada pelo rim, servindo de marcador da função deste órgão) > 5 x LSN, neutropenia < 1.000 células/mm3 e trombocitose [número excessivo de plaquetas (células envolvidas na coagulação) no sangue] > 600.000 células/mm3.
- Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): náusea, dor abdominal, infecções do trato respiratório superior, herpes simplex (infecção viral que afeta principalmente a boca ou genital), herpes zoster (erupção cutânea com bolhas causada pelo vírus varicela-zoster) e dor de cabeça.
Dados pós-comercialização
As seguintes reações adversas são baseadas em relatos pós-comercialização.
- Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): erupção cutânea (irritação da pele com aparecimento de manchas ou bolhas) [inclui: erupção cutânea; dermatite (inflamação da pele); dermatite de contato (erupção cutânea pelo contato com determinada substância); eczema (inflamação cutânea com coceira); dermatite alérgica (erupção cutânea pelo contato com determinada substância); exantema maculopapular (erupção cutânea vermelha e acima do plano da pele); erupção cutânea pruriginosa (erupção cutânea com presença de bolhas); erupção cutânea pustular (erupção cutânea contendo material purulento); erupção medicamentosa (erupção alérgica causada por medicamento); erupção cutânea eritematosa (erupção da pele com manchas vermelhas) e erupção cutânea macular (erupção cutânea sob forma pequena, plana e vermelha)].
- Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): edema facial (inchaço que acomete o rosto) e urticária (reação alérgica que causa vergões vermelhos e geralmente provoca coceira).
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.
Comprimidos revestidos 2 mg e 4 mg
Embalagens contendo 30 comprimidos.
Uso oral.
Uso adulto.
Doses únicas acima de 40 mg e múltiplas doses acima de 20 mg diariamente por 10 dias, foram administradas nos estudos clínicos sem toxicidade limitante de dose. Os dados de farmacocinética de dose única de 40 mg em voluntários sadios indicaram que se espera que mais de 90% da dose administrada seja eliminada dentro de 24 horas. No caso de superdose, é recomendado que o paciente seja monitorado para sinais e sintomas de reações adversas. Os pacientes que desenvolverem reações adversas devem receber tratamento apropriado.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Potencial de baricitinibe em afetar outras drogas
Em estudos de farmacologia clínica, a administração de baricitinibe com medicamentos, como a sinvastatina, etinilestradiol ou levonorgestrol, não resultou em alterações clinicamente significativas na farmacocinética para estas drogas. Não houve efeitos clinicamente significativos quando baricitinibe foi administrado com digoxina ou metotrexato.
Potencial de outras drogas em afetar baricitinibe
Em estudos de farmacologia clínica, a administração de baricitinibe com cetoconazol não resultou em efeitos clinicamente significativos. A coadministração de baricitinibe com fluconazol ou rifampicina não resultou em efeitos clinicamente significativos na farmacocinética de baricitinibe. A probenecida pode aumentar os níveis de Olumiant no sangue. Informe ao seu médico caso esteja tomando probenicida. Simulações com diclofenaco e ibuprofeno, presumiram efeitos mínimos na exposição ao baricitinibe. A coadministração de baricitinibe com ciclosporina ou metotrexato não resultou em efeitos clinicamente significativos na exposição ao baricitinibe.
Nenhum estudo foi conduzido para investigar possível interação entre Olumiant e plantas medicinais, álcool, nicotina e realização de exames laboratoriais e não laboratoriais.
Medicamentos imunossupressores (utilizados para controlar a resposta imune do organismo)
Para o uso no tratamento da artrite reumatoide, informe o seu médico antes de utilizar Olumiant caso esteja tomando medicamentos imunossupressores como azatioprina, tacrolimus ou ciclosporina. O estudo do uso de Olumiant junto com esses medicamentos foi limitado, não sendo possível excluir o risco de um efeito aditivo de imunossupressão. A combinação com DMARDs biológicos (medicamento biológico antirreumático modificador da doença) ou outros inibidores da enzima janus quinase (JAK) não é recomendada. Para o uso no tratamento da dermatite atópica, a combinação com imunomoduladores biológicos (medicamentos biológicos que modulam o sistema imune), outros inibidores da JAK, ciclosporina ou outros imunossupressores potentes não é recomendada.
Imunizações
O uso de Olumiant com vacinas vivas atenuadas não é recomendado. Atualizar as imunizações de acordo com as diretrizes de imunização atuais antes de iniciar a terapia com Olumiant.
Algumas vacinas são contraindicadas para quem está tomando imunossupressor. Antes de tomar qualquer vacina, informe ao profissional de saúde que você está tomando medicamento imunossupressor.
Anormalidades laboratoriais
Aumentos nos parâmetros de lipídeos (série de exames laboratoriais que serve como um diagnóstico inicial amplo para identificar irregularidades em lipídios como colesterol e triglicerídeos) foram reportados em pacientes tratados com Olumiant. Os parâmetros lipídicos devem ser avaliados aproximadamente 12 semanas após o início da terapia com Olumiant. O efeito das elevações dos parâmetros lipídicos na morbidade (conjunto de indivíduos, dentro da mesma população, que adquire a doença num intervalo de tempo) e na mortalidade cardiovascular não foi determinado.
Aumento na alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) (enzimas do fígado) foram incomumente observados em pacientes tratados com Olumiant. Aumento de ALT e AST para ≥ 5 e ≥ 10 x o limite superior normal (LSN) foram relatados em menos de 1% dos pacientes em estudos clínicos. Caso seja observado aumento na ALT ou AST e houver suspeita de lesão hepática (lesão no fígado) induzida pelo medicamento, Olumiant deve ser interrompido até que o diagnóstico seja excluído.
Evitar o início ou interromper o tratamento com Olumiant em pacientes com contagem absoluta de neutrófilos (classe de células sanguíneas que fazem parte do sistema imunológico) (CAN) < 1.000 células/mm3 e com contagem absoluta de linfócitos (classe de células sanguíneas que fazem parte do sistema imunológico) (CAL) < 500 células/mm3. Evitar o uso de Olumiant em pacientes com hemoglobina (proteína existente no interior das células vermelhas do sangue cuja principal função é o transporte de oxigênio) < 8 g/dL.
Foram relatadas contagem absoluta de neutrófilos (CAN) < 1.000 células/mm3, contagem absoluta de linfócitos (CAL) < 500 células/mm3 e níveis de hemoglobina < 8 g/dL, em menos de 1% dos pacientes em estudos clínicos. O risco de linfocitose (grande aumento do número de linfócitos no sangue) aumentou em pacientes idosos com artrite reumatoide. Foram relatados casos raros de distúrbios linfoproliferativos (alteração nas células sanguíneas da linhagem dos linfócitos).
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Resultados de Eficácia
A eficácia e a segurança de Baricitinibe foram avaliadas em quatro estudos randomizados, duplo-cegos e multicêntricos em pacientes com artrite reumatoide ativa, diagnosticada de acordo com os critérios do Colégio Americano de Reumatologia (ACR) e da Liga Europeia contra o Reumatismo 2010. Pacientes acima de 18 anos de idade foram elegíveis caso pelo menos 6 articulações sensíveis e 6 articulações edemaciadas estivessem presentes na visita basal.
O Estudo I (RA-BEGIN) foi um estudo de 52 semanas de Baricitinibe, em monoterapia e em associação com metotrexato em 588 pacientes com artrite reumatoide ativa moderada a grave, sem tratamento anterior com drogas convencionais ou biológicas antirreumáticas modificadoras da doença (DMARD), e que haviam recebido ≤ 3 doses de metotrexato. Os pacientes receberam Baricitinibe 4 mg uma vez ao dia, Baricitinibe 4 mg uma vez ao dia mais metotrexato, ou metotrexato. A dose de metotrexato foi aumentada ao longo de um período de 8 semanas. A partir da semana 24, pacientes não responsivos foram resgatados para receber Baricitinibe 4 mg uma vez ao dia mais metotrexato. Os pacientes foram avaliados quanto à atividade da doença, função física, progressão radiográfica do dano articular e resultados relatados pelo paciente. O desfecho primário foi a proporção de pacientes que obteve uma resposta ACR20 na semana 24.
O Estudo II (RA-BEAM) foi um estudo clínico de 52 semanas em 1.307 pacientes com artrite reumatoide ativa moderada a grave que apresentaram resposta inadequada ao metotrexato. Os pacientes receberam Baricitinibe 4 mg uma vez ao dia, adalimumabe 40 mg via subcutânea a cada 2 semanas, ou placebo. Todos os pacientes receberam metotrexato de base. A partir da semana 16, pacientes não responsivos puderam ser resgatados para receber Baricitinibe 4 mg uma vez ao dia. Na semana 24, todos os pacientes tratados com placebo que não foram resgatados passaram a receber Baricitinibe 4 mg uma vez ao dia. Os pacientes foram avaliados quanto à atividade da doença, função física, progressão radiográfica do dano articular e resultados relatados pelo paciente. O desfecho primário foi a proporção de pacientes que obteve uma resposta ACR20 na semana 12. O estudo também avaliou a eficácia de Baricitinibe versus adalimumabe.
O Estudo III (RA-BUILD) foi um estudo clínico de 24 semanas em 684 pacientes com artrite reumatoide ativa moderada a grave que apresentaram resposta inadequada ou intolerância às DMARDs convencionais (cDMARDs). Os pacientes receberam Baricitinibe 2 mg ou 4 mg uma vez ao dia, ou placebo, em adição ao tratamento de base existente com cDMARDs. A partir da semana 16, pacientes não responsivos puderam ser resgatados para receber Baricitinibe 4 mg uma vez ao dia. Os pacientes foram avaliados quanto à atividade da doença, função física, progressão radiográfica do dano articular e resultados relatados pelo paciente. O desfecho primário foi a proporção de pacientes que obteve uma resposta ACR20 na semana 12.
O Estudo IV (RA-BEACON) foi um estudo clínico de 24 semanas em 527 pacientes com artrite reumatoide ativa moderada a grave que apresentaram resposta inadequada ou intolerância a ≥ 1 terapia com inibidor de TNF ± outras DMARDs biológicas (TNFi-IR). Os pacientes receberam Baricitinibe 2 mg ou 4 mg uma vez ao dia, ou placebo, em adição ao tratamento de base com cDMARD. A partir da semana 16, pacientes não responsivos puderam ser resgatados para receber Baricitinibe 4 mg uma vez ao dia. Os pacientes foram avaliados quanto à atividade da doença, função física e resultados relatados pelo paciente. O desfecho primário foi a proporção de pacientes que obteve uma resposta ACR20 na semana 12.
O Estudo V (RA-BEYOND) é um estudo de extensão em longo prazo, atualmente em andamento, em pacientes com artrite reumatoide que concluíram os Estudos I-IV, ou que concluíram um estudo de fase 2. O objetivo principal é avaliar a segurança e a tolerabilidade de Baricitinibe. Outro objetivo é avaliar a eficácia da redução da dose de Baricitinibe de 4 mg para 2 mg em pacientes que obtiveram um nível sustentado de baixa atividade da doença com Baricitinibe 4 mg uma vez ao dia.
Resposta clínica
Os percentuais de pacientes tratados com Baricitinibe que obtiveram respostas ACR20, ACR50 e ACR70, remissão clínica conforme medido pelo Índice Simplificado de Atividade da Doença (SDAI) ≤ 3,3 e Pontuação de Atividade da Doença (DAS28-hsCRP) < 2,6 nos Estudos I, II, III e IV são apresentados nas Tabelas 1 e 2.
Pacientes tratados com Baricitinibe apresentaram taxas mais elevadas de resposta ACR, remissão clínica e DAS28-hsCRP < 2,6 versus pacientes tratados com metotrexato na semana 24 (Estudo I) ou pacientes tratados com placebo na semana 12 (Estudos II-IV) (Tabelas 1 e 2).
No Estudo II, foram observadas taxas de resposta ACR20 significativamente mais elevadas (Figura 1) e melhoras em todas as pontuações dos componentes individuais de ACR em uma semana com Baricitinibe 4 mg versus placebo, em pacientes que administraram metotrexato de base, e estas foram mantidas por 24 semanas. Na semana 12, pacientes tratados com Baricitinibe 4 mg mais metotrexato de base apresentaram uma taxa de resposta ACR20 mais elevada do que pacientes tratados com adalimumabe 40 mg a cada duas semanas mais metotrexato (Tabela 1).
Tabela 1: Taxas de Resposta ACR
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Percentual de Pacientes |
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Sem DMARD |
MTX-IR |
cDMARD-IR |
TNFi-IR |
|||||||||
Estudo I (RA-BEGIN) |
Estudo II (RA-BEAM) | Estudo III (RA-BUILD) |
Estudo IV (RA-BEACON) |
|||||||||
MTX |
Baricitinibe 4 mg/dia (IC 95%)a | Baricitinibe 4 mg/dia + MTX (IC 95%)a | Placebo + MTX | Baricitinibe 4 mg/dia + MTX (IC 95%)a | Adalimumabe 40 mg a cada 2 semanas + MTX (IC 95%)a | Placebo + cDMARDs | Baricitinibe 2 mg/dia + cDMARDs (IC 95%)a | Baricitinibe 4 mg/dia + cDMARDs (IC 95%)a | Placebo + cDMARDs | Baricitinibe 2 mg/dia + cDMARDs (IC 95%)a |
Baricitinibe 4 mg/dia + cDMARDs (IC 95%)a |
|
N |
210 | 159 | 215 | 488 | 487 | 330 | 228 | 229 | 227 | 176 | 174 | 177 |
ACR 20 |
||||||||||||
Semana 12 % |
59 |
79 (10,8; 29,3)b |
77 (9,4; 26,9)b | 40 |
70 (23,5; 35,4)b |
61 (1,7; 15,1)b | 39 | 66 (17,6; 35,3)b | 62 (13,2; 31,2)b | 27 | 49 (11,7; 31,5)b |
55 (18,2; 37,9)b |
Semana 24 % |
62 | 77 (5,5; 24,1)b | 78 (7,7; 24,8)b | 37 | 74 (31,5; 43,0)b | 66 (1,1; 14,0)b | 42 | 61 (10,0; 28,0)b | 65 (14,2; 32,0)b | 27 | 45 (7,7; 27,4)b |
46 (9,2; 28,9)b |
Semana 52 % |
56 | 73 (7,6; 26,9)b | 73 (7,9; 25,8)b | NAc | 71 | 62 (3,1; 16,3)b | - | - | - | - | - | - |
ACR 50 |
||||||||||||
Semana 12 % |
33 | 55 (11,8; 31,9)b | 60 (18,0; 36,3)b | 17 | 45 (22,6; 33,7)b | 35 (3,3; 16,9)b | 13 | 34 (13,4; 28,4)b | 33 (13,3; 28,3)b | 8 | 20 (5,0; 19,3)b |
28 (12,5; 28,0)b |
Semana 24 % |
43 | 60 (6,3; 26,6)b | 63 (10,6; 29,2)b | 19 | 51 (25,6; 36,9)b | 45 (-1,9; 12,0) | 21 | 41 (11,7; 28,3)b | 44 (14,2; 30,9)b | 13 | 23 (1,9; 17,9)b |
29 (8,0; 24,7) b |
Semana 52 % |
38 | 57 (9,5; 29,7)b | 62 (15,0; 33,5)b | NAc | 56 | 47 (1,9; 15,8)b | - | - | - | - | - | - |
ACR 70 |
||||||||||||
Semana 12 % |
16 | 31 (6,4; 23,8)b | 33 (9,8; 25,8)b | 5 | 19 (10,2; 18,1)b | 13 (1,2; 11,2)b | 3 | 18 (9,4; 20,3)b | 18 (9,5; 20,5)b | 2 | 13 (5,0; 15,8)b |
11 (3,9; 14,2)b |
Semana 24 % |
21 | 42 (11,2; 30,2)b | 40 (9,5; 26,7)b | 8 | 30 (17,1; 26,5)b | 22 (1,9; 14,0)b | 8 | 25 (10,8; 24,1)b | 24 (9,8; 22,9)b | 3 | 13 (4,1; 15,5)b |
17 (7,4; 19,7)b |
Semana 52 % |
25 | 42 (7,2; 26,6)b | 46 (11,9; 29,7)b | NAc | 37 | 31 (-0,0; 13,1) | - | - | - | - | - | - |
a Intervalo de confiança de 95% para a diferença na taxa de resposta entre o tratamento com Baricitinibe e metotrexato, ou entre Baricitinibe mais metotrexato e metotrexato (Estudo I); entre o tratamento com Baricitinibe e placebo, ou entre o tratamento com Baricitinibe e adalimumabe (Estudo II); entre o tratamento com Baricitinibe e placebo (Estudo III, Estudo IV).
b p ≤ 0,05 para a comparação entre monoterapia com Baricitinibe ou Baricitinibe mais metotrexato e monoterapia com metotrexato (Estudo I); entre o tratamento com Baricitinibe e placebo ou adalimumabe (Estudo II); entre o tratamento com Baricitinibe e placebo (Estudo III, Estudo IV).
c NA = não aplicável, tratamento com placebo somente pelas primeiras 24 semanas.
Tabela 2: Remissão Clínica (SDAI ≤ 3,3) e DAS28-hsCRP < 2,6
- |
Percentual de Pacientes |
|||||||||||
Sem DMARD |
MTX-IR |
cDMARD-IR |
TNFi-IR |
|||||||||
Estudo I (RA-BEGIN) |
Estudo II (RA-BEAM) | Estudo III (RA-BUILD) |
Estudo IV (RA-BEACON) |
|||||||||
MTX |
Baricitinibe 4 mg/dia (IC 95%)a | Baricitinibe 4 mg/dia + MTX (IC 95%)a | Placebo + MTX | Baricitinibe 4 mg/dia + MTX (IC 95%)a | Adalimumabe 40 mg a cada 2 semanas + MTX (IC 95%)a | Placebo + cDMARDs | Baricitinibe 2 mg/dia + cDMARDs (IC 95%)a | Baricitinibe 4 mg/dia + cDMARDs (IC 95%)a | Placebo + cDMARDs | Baricitinibe 2 mg/dia + cDMARDs (IC 95%)a |
Baricitinibe 4 mg/dia + cDMARDs (IC 95%)a |
|
N |
210 | 159 | 215 | 488 | 487 | 330 | 228 | 229 | 227 | 176 | 174 | 177 |
SDAI ≤ 3,3b |
||||||||||||
Semana 12 % |
6 |
14 (1,4; 13,9)c |
20 (7,1; 19,6)c | 2 |
8 (3,8; 9,3)c |
7 (-2,6; 4,9) | 1 | 9 (4,4; 12,2)c | 9 (4,1; 11,8)c | 2 | 2 (-2,3; 3,5) |
5 (-0,4; 7,1) |
Semana 24 % |
10 | 22 (3,9; 19,2)c | 23 (5,3; 19,3)c | 3 | 16 (9,3; 16,5)c | 14 (-2,6; 7,3) | 4 | 17 (7,2; 18,1)c | 15 (5,7; 16,3)c | 2 | 5 (-1,5; 6,1) |
9 (2,0; 11,5)c |
Semana 52 % |
13 |
25 (3,1; 19,3)c | 30 (9,2; 24,6)c | NAd | 23 | 18 (-0,8; 10,3) | - | - | - | - | - | - |
ACR 50 |
||||||||||||
Semana 12 % |
16 | 28 (3,4; 20,5)c | 36 (12,0; 28,2)c | 4 | 24 (15,9; 24,4)c | 19 (-0,4; 11,0) | 9 | 26 (10,2; 23,7)c |
26 (10,0; 23,5)c |
4 | 11 (1,5; 12,4)c |
16 (6,2; 18,6)c |
Semana 24 % |
24 | 40 (6,9; 26,0)c | 40 (7,9; 25,4)c | 8 | 34 (21,9; 31,6)c | 32 (-3,9; 9,2) | 11 | 31 (12,9; 27,2)c |
33 (15,2; 29,8)c |
6 |
11 (-1,2; 10,5) |
21 (8,2; 22,2)c |
Semana 52 % |
24 | 44 (10,6; 29,8)c | 49 (16,2; 33,8)c | NAd | 40 | 39 (-6,3; 7,4) | - | - | - | - | - | - |
a Intervalo de confiança de 95% para a diferença na taxa de resposta entre o tratamento com Baricitinibe e metotrexato, ou entre Baricitinibe mais metotrexato e metotrexato (Estudo I); entre o tratamento com Baricitinibe e placebo, ou entre o tratamento com Baricitinibe e adalimumabe (Estudo II); entre o tratamento com Baricitinibe e placebo (Estudo III, Estudo IV).
b Índice Simplificado de Atividade da Doença.
c p ≤ 0,05 para a comparação entre monoterapia com Baricitinibe ou Baricitinibe mais metotrexato e a monoterapia com metotrexato (Estudo I); entre o tratamento com Baricitinibe e placebo ou adalimumabe (Estudo II); entre o tratamento com Baricitinibe e placebo (Estudo III, Estudo IV).
d NA = não aplicável, tratamento com placebo somente pelas primeiras 24 semanas.
e Pontuação de Atividade da Doença 28-proteína C-reativa de sensibilidade elevada.
O efeito do tratamento com Baricitinibe nos componentes dos critérios de resposta ACR para o Estudo II e Estudo IV é apresentado na Tabela 3. Resultados semelhantes foram observados nos Estudos I e III.
Tabela 3: Componentes da Resposta ACR nas Semanas 12 e 24 nos Estudos II e IVa
MTX-IR |
TNFi-IR |
|||||
Estudo II (RA-BEAM) |
Estudo IV (RA-BEACON) |
|||||
Placebo + MTX |
Baricitinibe 4 mg/dia + MTX | Adalimumabe 40 mg a cada 2 semanas + MTX | Placebo + cDMARDs | Baricitinibe 2 mg/dia + cDMARDs |
Baricitinibe 4 mg/dia + cDMARDs |
|
N |
488 | 487 | 330 | 176 | 174 | 177 |
Número de Articulações Sensíveis (0-68) |
||||||
Visita Basal |
23 | 23 | 23 | 28 | 31 | 28 |
Semana 12 |
15 | 10 (-6,7; -4,2)b | 11 (-2,8; 0,0) | 20 | 19 (-5,6; -0,2)b |
14 (-8,0; -2,6)b |
Semana 24 |
15 | 8 (-8,3; -5,7)b | 9 (-2,5; 0,5) | 19 | 19 (-4,5; 1,3) |
14 (-7,5; -1,7)b |
Número de Articulações Edemaciadas (0-66) |
||||||
Visita Basal |
16 | 15 | 15 | 17 | 19 |
16 |
Semana 12 |
9 | 5 (-4,6; -3,0)b | 6 (-1,7; 0,2) | 12 | 10 (-3,9; -0,5)b |
8 (-5,5; -2,1)b |
Semana 24 |
9 | 5 (-5,1; -3,3)b | 5 (-1,5; 0,5) | 12 | 11 (-3,3; 0,6) |
7 (-6,2; -2,4)b |
Dorc |
||||||
Visita Basal |
60 | 62 | 61 | 65 | 62 |
66 |
Semana 12 |
43 | 29 (-17,2; -11,5)b | 34 (-8,3; -2,0)b | 55 | 46 (-13,2; -3,4)b |
42 (-18,4; -8,6)b |
Semana 24 |
43 | 27 (-19,0; -13,3)b | 32 (-8,0; -1,6)b | 54 | 43 (-15,4; -4,7)b |
40 (-20,6; -10,0)b |
Avaliação Global do Pacientec |
||||||
Visita Basal |
61 | 63 | 64 | 66 | 67 |
66 |
Semana 12 |
44 | 31 (-17,2; -11,8)b | 35 (-7,7; -1,6)b | 56 | 46 (-16,3; -6,6)b |
43 (-18,9; -9,2)b |
Semana 24 |
45 | 29 (-18,9; -13,3)b | 33 (-7,1; -0,8)b | 56 | 45 (-16,6; -6,3)b |
40 (-21,1; -10,8)b |
Avaliação Global do Médicoc |
||||||
Visita Basal |
64 | 66 | 65 | 67 | 67 |
67 |
Semana 12 |
39 | 26 (-16,3; -11,3)b | 31 (-8,4; -2,7)b | 56 | 36 (-18,3; -8,6)b |
32 (-22,8; -13,1)b |
Semana 24 |
38 | 22 (-18,6; -13,2)b | 27 (-8,3; -2,2)b | 56 | 37 (-14,7; -3,9)b |
32 (-19,5; -8,8)b |
Índice de Incapacidade (HAQ-DI)d |
||||||
Visita Basal |
1,55 | 1,57 | 1,59 | 1,78 | 1,71 |
1,74 |
Semana 12 |
1,21 | 0,90 (-0,38; -0,26)b | 1,02 (-0,17; -0,03)b | 1,59 | 1,31 (-0,31; -0,10)b |
1,31 (-0,34; -0,13)b |
Semana 24 |
1,20 | 0,81 (-0,47; -0,33)b | 0,95 (-0,20; -0,04)b | 1,59 | 1,29 (-0,35; -0,12)b |
1,27 (-0,39; -0,17)b |
hsCRP (mg/L) |
||||||
Visita Basal |
19,7 | 22,2 | 21,8 | 20,6 | 19,9 |
19,8 |
Semana 12 |
18,6 | 6,8 (-14,6; -10,5)b | 9,1 (-4,8; -0,3)b | 19,9 | 13,5 (-10,1; -2,5)b |
9,8 (-13,8; -6,3)b |
Semana 24 |
18,5 | 7,0 (-14,3; -10,1)b | 10,2 (-5,8; -1,1)b | 21,7 | 13,4 (-12,4; -4,1)b |
10,3 (-15,5; -7,1)b |
a Os dados apresentados são médias nas semanas 12 e 24 e intervalo de confiança de 95% para a diferença entre o tratamento com Baricitinibe e placebo, ou entre o tratamento com Baricitinibe e adalimumabe.
b p ≤ 0,05 para a comparação entre o tratamento com Baricitinibe e placebo ou adalimumabe (Estudo II); comparação entre o tratamento com Baricitinibe e placebo (Estudo IV).
c Escala analógica visual: 0 = melhor, 100 = pior.
d Questionário de Avaliação da Saúde – Índice de Incapacidade: 0 = melhor, 3 = pior; 20 questões; 8 categorias: vestir-se e arrumar-se, levantar-se, comer, caminhar, higiene, alcance, aperto e atividades.
Os percentuais de pacientes que obtiveram resposta ACR20 e remissão clínica (SDAI ≤ 3,3) por visita no Estudo II são apresentados nas Figuras 1 e 2, respectivamente. Em comparação com o placebo, melhoras estatisticamente significativas foram observadas começando na semana 1 para ACR20 e na semana 4 para as taxas de remissão clínica. Estas taxas foram mantidas na semana 52 em pacientes tratados com Baricitinibe. Foram observadas curvas de resposta semelhantes em pacientes tratados com Baricitinibe nos Estudos I, III e IV.
Figura 1: Percentual de Pacientes com ACR20
Figura 2: Percentual de Pacientes com Remissão Clínica (SDAI ≤ 3,3)
Resultados relatados pelos pacientes
Registros eletrônicos diários de pacientes foram usados para avaliar a duração e a gravidade da rigidez articular matinal durante as primeiras 12 semanas dos Estudos II e III. No Estudo II, os pacientes tratados com Baricitinibe apresentaram duração mediana da rigidez articular matinal de 27 minutos em comparação com 60 minutos nos pacientes tratados com placebo e 37 minutos nos pacientes tratados com adalimumabe na semana 12. No Estudo II, os pacientes tratados com Baricitinibe apresentaram gravidade média da rigidez articular matinal de 3,0 em comparação com 4,1 para os pacientes tratados com placebo e 3,4 para pacientes tratados com adalimumabe na semana 12, utilizando uma escala de classificação numérica de 0-10, com 0 indicando ausência de rigidez articular.
No Estudo III, os pacientes tratados com Baricitinibe 4 mg e 2 mg apresentaram duração média da rigidez articular matinal de 34 minutos e 41 minutos, respectivamente, em comparação com 60 minutos nos pacientes tratados com placebo na semana 12. No Estudo III, a gravidade média da rigidez articular matinal em pacientes tratados com Baricitinibe 4 mg e 2 mg foi de 3,3 e 3,4, respectivamente, em comparação com 4,2 para os pacientes tratados com placebo na semana 12, utilizando uma escala de classificação numérica de 0-10, com 0 indicando ausência de rigidez articular.
Registros eletrônicos diários de pacientes também foram usados para avaliar a pontuação do pior cansaço durante as primeiras 12 semanas nos Estudos II e III. No Estudo II, os pacientes tratados com Baricitinibe apresentaram cansaço pior médio de 3,5 em comparação com 4,5 para os pacientes tratados com placebo e 4,0 para os pacientes tratados com adalimumabe na semana 12, utilizando uma escala de classificação numérica de 0-10, com 0 indicando ausência de cansaço. No Estudo III, os pacientes tratados com Baricitinibe 4 mg e 2 mg apresentaram cansaço pior médio de 4,0 e 4,0, respectivamente, em comparação com 4,5 para os pacientes tratados com placebo na semana 12, utilizando uma escala de classificação numérica de 0-10, com 0 indicando ausência de cansaço.
O status global de saúde foi avaliado pela pesquisa de saúde do Formulário Resumido (SF-36). Nos Estudos I-IV, os pacientes que receberam Baricitinibe 4 mg demonstraram melhora maior desde a visita basal em comparação com metotrexato ou placebo na pontuação do componente físico do SF-36 na semana 12.
Resposta radiográfica
Três estudos foram conduzidos para avaliar o efeito de Baricitinibe no dano articular estrutural. A progressão do dano articular estrutural foi avaliada radiograficamente e expressa como alteração desde a visita basal na Pontuação Total de Sharp modificada (mTSS) de van der Heijde e seus componentes, pontuação da erosão e pontuação do estreitamento do espaço articular, nas semanas 24 (Estudos I, II e III) e 52 (Estudos I e II). A proporção de pacientes sem progressão radiográfica (alteração de mTSS ≤ 0) também foi avaliada.
No Estudo I, Baricitinibe 4 mg mais metotrexato inibiram a progressão do dano articular estrutural (mTSS) em comparação com metotrexato nas semanas 24 e 52 (Tabela 4). As análises das pontuações da erosão e do estreitamento do espaço articular foram compatíveis com os resultados de mTSS. No grupo metotrexato, 68% dos pacientes não apresentaram progressão radiográfica na semana 24 em comparação com 76% dos pacientes tratados com Baricitinibe 4 mg e 81% dos pacientes tratados com Baricitinibe 4 mg mais metotrexato.
No Estudo II, Baricitinibe 4 mg mais metotrexato de base inibiram a progressão do dano articular estrutural em mTSS em comparação com placebo mais metotrexato de base na semana 24 (Tabela 4). As análises das pontuações da erosão e do estreitamento do espaço articular foram compatíveis com os resultados de mTSS. No grupo placebo mais metotrexato, 70% dos pacientes não apresentaram progressão radiográfica na semana 24, em comparação com 81% dos pacientes tratados com Baricitinibe 4 mg mais metotrexato e 83% dos pacientes tratados com adalimumabe mais metotrexato.
No Estudo III, Baricitinibe 2 mg e 4 mg mais cDMARDs de base inibiram a progressão do dano articular estrutural em mTSS em comparação com placebo mais cDMARDs na semana 24. As alterações médias ajustadas, desde a visita basal na Pontuação Total de Sharp (IC de 95% para as diferenças médias para Baricitinibe menos placebo), foram 0,70; 0,33 [-0,74; -0,01] e 0,15 [-0,92; -0,19] para placebo, Baricitinibe 2 mg e Baricitinibe 4 mg respectivamente, na semana 24. No grupo placebo, 74% dos pacientes não apresentaram progressão radiográfica na semana 24 em comparação com 72% dos pacientes tratados com Baricitinibe 2 mg e 80% dos pacientes tratados com Baricitinibe 4 mg.
Tabela 4: Alteração nas Pontuações Radiográficas desde a Visita Basal até as Semanas 24 e 52 nos Estudos I e IIa
Sem DMARD Estudo I |
Resposta Inadequada ao Metotrexato Estudo II |
|||||
Metotrexato |
Baricitinibe 4 mg/diab | Baricitinibe 4 mg/dia + Metotrexatob | Placebo + Metotrexato | Baricitinibe 4 mg/diab + Metotrexato |
Adalimumabe 40 mg a cada 2 semanas + Metotrexatoc |
|
N |
210 | 159 | 215 | 488 | 487 | 330 |
Pontuação Total de Sharp, Alteração Média Ajustada desde a Visita Basal |
||||||
Semana 24 |
0,61 | 0,39 | 0,29 | 0,90 | 0,41 |
0,33 |
Diferença Média Ajustada (IC 95%)b |
-0,22 (-0,52; 0,08) | -0,32 (-0,60; -0,04)d | -0,49 (-0,73; -0,25)d |
0,07 (-0,19; 0,34) |
||
Semana 52 |
1,02 | 0,80 | 0,40 | 0,71 |
0,60 |
|
Diferença Média Ajustada (IC 95%)b |
-0,23 (-0,67; 0,22) | -0,62 (-1,04; -0,20)d | -1,10 (-1,55; -0,64)d |
0,10 (-0,40; 0,61) |
||
Pontuação da Erosão, Alteração Média desde a Visita Basal |
||||||
Semana 24 |
0,47 | 0,33 | 0,26 | 0,61 | 0,29 |
0,24 |
Diferença Média Ajustada (IC 95%)b |
-0,14 (-0,36; 0,07) | -0,22 (-0,42; -0,02)d | -0,32 (-0,48; -0,15)d |
0,06 (-0,13; 0,24) |
||
Semana 52 |
0,81 | 0,55 | 0,34 | 1,23 | 0,51 |
0,42 |
Diferença Média Ajustada (IC 95%)b |
-0,26 (-0,58; 0,06) | -0,47 (-0,77; -0,18)d | -0,73 (-1,05; -0,41)d |
0,09 (-0,27; 0,44) |
||
Pontuação do Estreitamento do Espaço Articular, Alteração Média desde a Visita Basal |
||||||
Semana 24 |
0,14 | 0,06 | 0,03 | 0,29 | 0,12 |
0,10 |
Diferença Média Ajustada (IC 95%)b |
-0,08 (-0,22; 0,07) | -0,10 (-0,23; 0,03) | -0,17 (-0,29; -0,06)d |
0,01 (-0,11; 0,14) |
||
Semana 52 |
0,21 | 0,25 | 0,06 | 0,58 | 0,21 |
0,19 |
Diferença Média Ajustada (IC 95%)b |
0,04 (-0,18; 0,25) | -0,15 (-0,35; 0,05) | -0,37 (-0,58; -0,16)d |
-0,02 (-0,22; 0,25) |
a Abreviações: IC = intervalo de confiança.
b Diferença entre as médias ajustadas (Baricitinibe mais metotrexato ou monoterapia com Baricitinibe menos monoterapia com metotrexato).
c Diferença entre as médias ajustadas (Baricitinibe menos adalimumabe).
d p ≤ 0,05 para comparação entre monoterapia com Baricitinibe ou Baricitinibe mais metotrexato, e monoterapia com metotrexato (Estudo I); comparação entre o tratamento com Baricitinibe e placebo (Estudo II).
Resposta da função física
A melhora na função física foi medida pelo Questionário de Avaliação da Saúde – Índice de Incapacidade (HAQ-DI).
No Estudo I, Baricitinibe demonstrou uma melhora maior desde a visita basal na função física em comparação com metotrexato na semana 24. No Estudo II, Baricitinibe 4 mg mais metotrexato de base demonstraram melhora maior em comparação com placebo mais metotrexato, e adalimumabe mais metotrexato, na alteração desde a visita basal em HAQ-DI na semana 12. Dos pacientes no grupo de tratamento Baricitinibe 4 mg mais metotrexato, 67% apresentaram uma melhora clinicamente relevante em HAQ-DI (≥ 0,3) na semana 24 em comparação com 37% nos grupos de tratamento placebo mais metotrexato e 60% adalimumabe mais metotrexato. Resultados semelhantes foram observados nos Estudos III e IV comparando Baricitinibe com placebo. Melhoras na função física nos Estudos I-IV foram observadas na semana 1 e mantidas até a semana 52 em pacientes tratados com Baricitinibe 4 mg nos Estudos I e II.
Administração com redução de 4 mg para 2 mg
No estudo de extensão em longo prazo, os pacientes dos Estudos II-IV que apresentaram baixa atividade da doença sustentada (CDAI ≤ 10) após pelo menos 15 meses de tratamento com Baricitinibe 4 mg (N=293) foram randomizados novamente na proporção 1:1 de maneira duplo-cega para continuar com 4 mg ou reduzir a dose para 2 mg. Na avaliação de marco préespecificada em 12 semanas, 93% dos pacientes que continuaram com 4 mg (N=147) e 84% dos pacientes que reduziram para 2 mg (N=146) mantiveram baixa atividade da doença [IC de 95% para a diferença: (1; 16)].
Características Farmacológicas
Descrição:
Baricitinibe (Baricitinibe) é um inibidor da janus quinase (JAK) com o nome químico de {1-(etilsulfonil)-3-[4-(7H-pirrolo[2,3-d]pirimidina-4-il)-1H-pirazol-1-il]azetidina-3- il}acetonitrila. Baricitinibe possui a fórmula empírica C16H17N7O2S e peso molecular 371,42.
Mecanismo de ação
Janus quinases (JAKs) são enzimas que transmitem sinais intracelulares desencadeados pela interação entre citocinas e fatores de crescimento com receptores de superfície celular que estão envolvidos na hematopoese, na inflamação e na função imunológica. Dentro da via de sinalização intracelular, as enzimas JAKs fosforilam e ativam os transdutores de sinal e ativadores da transcrição (STATs), que ativam a expressão do gene dentro da célula. Baricitinibe modula estes caminhos de sinalização através da inibição parcial da atividade enzimática da JAK1 e JAK2, reduzindo assim a fosforilação e ativação de STATs.
Baricitinibe é um inibidor seletivo e reversível da JAK1 e JAK2. Em ensaios de enzimas isoladas, Baricitinibe inibiu a atividade de JAK1, JAK2, TYK2 e JAK3 com valores de IC50 de 5,9, 5,7, 53 e > 400 nM, respectivamente.
Propriedades farmacodinâmicas
Inibição de Baricitinibe da IL-6 induzida por fosforilação de STAT3
A administração de Baricitinibe resultou numa inibição dose-dependente da IL-6 induzida por fosforilação de STAT3, no sangue total de indivíduos saudáveis, com inibição máxima observada 2 horas após a dosagem, que retornou à linha de base perto de 24 horas. Níveis semelhantes de inibição foram observados utilizando tanto IL-6 (interleucina 6) ou TPO (trombopoetina) como o estímulo.
Imunoglobulinas
Os valores médios de IgG, IgM e IgA no soro diminuíram doze semanas após o início do tratamento com Baricitinibe, e mantiveram-se estáveis por pelo menos 52 semanas. Para a maioria dos pacientes, as mudanças nas imunoglobulinas ocorreram dentro do intervalo de referência normal.
Linfócitos
A média da contagem absoluta de linfócitos aumentou uma semana após o início do tratamento com Baricitinibe, retornou à linha de base na semana 24 e, em seguida, manteve-se estável por pelo menos 104 semanas. Para a maioria dos pacientes, a mudança na contagem de linfócitos ocorreu dentro do intervalo normal de referência.
Proteína C-reativa
Em pacientes com artrite reumatoide, diminuições da proteína C-reativa (PCR) no soro foram observadas tão cedo quanto uma semana após o início do tratamento com Baricitinibe e foram mantidas ao longo da dosagem.
Creatinina
O Baricitinibe induziu o aumento médio nos níveis séricos de creatinina de 3,8 μmol/L após duas semanas de tratamento, em comparação com o placebo. Posteriormente, os valores mantiveram-se estáveis por um período de até 104 semanas de tratamento. Isto pode ser devido à inibição da secreção de creatinina por Baricitinibe nos túbulos renais. Consequentemente, as estimativas da taxa de filtração glomerular com base na creatinina sérica podem ser ligeiramente reduzidas, sem que haja uma perda real da função renal ou ocorrência de eventos adversos renais.
Propriedades farmacocinéticas
Absorção
Após a administração oral, Baricitinibe é rapidamente absorvido com um Tmáx mediano de cerca de 1 hora e uma biodisponibilidade absoluta de cerca de 80%. A administração com as refeições não foi associada a um efeito clinicamente relevante na exposição.
Distribuição
O volume médio de distribuição após a administração da infusão intravenosa foi de 76 L, indicando a distribuição de Baricitinibe nos tecidos. Baricitinibe é ligado aproximadamente 50% às proteínas plasmáticas. Baricitinibe é um substrato dos transportadores Pgp, BCRP, OAT3 e MATE2-K, que desempenham papéis na distribuição de drogas.
Metabolismo
O metabolismo de Baricitinibe é mediado por CYP3A4, com aproximadamente 6% da dose identificada como biotransformação de primeira passagem. Metabólitos não foram quantificáveis no plasma. Em um estudo de farmacologia clínica, Baricitinibe foi excretado predominantemente inalterado na urina (69%) e nas fezes (15%), e apenas quatro metabólitos oxidativos secundários (3 na urina, 1 nas fezes) foram identificados.
Eliminação
A eliminação renal é o principal mecanismo para o clearance de Baricitinibe através de filtração glomerular e secreção ativa via OAT3, Pgp, BCRP e MATE2-K. Em um estudo de farmacologia clínica, aproximadamente 75% da dose administrada foi eliminada na urina, enquanto cerca de 20% da dose foi eliminada nas fezes. A meia-vida é de aproximadamente 13 horas em pacientes com artrite reumatoide.
Farmacocinética em populações especiais
Idosos
A idade de 65 ou 75 anos não tem efeito sobre a exposição de Baricitinibe (Cmáx e AUC).
Insuficiência renal
Foi determinado que a função renal afeta significativamente a exposição de Baricitinibe. A dose de Baricitinibe recomendada em pacientes com taxa de filtração glomerular (TFG) estimada entre 30 e 60 mL/min/1,73 m2 é de 2 mg, uma vez por dia. Baricitinibe não é recomendado para uso em pacientes com TFG estimada < 30 mL/min/1,73 m2.
Insuficiência hepática
Não é necessário o ajuste da dose em pacientes com insuficiência hepática leve ou moderada. O uso de Baricitinibe não foi estudado em pacientes com insuficiência hepática grave e, portanto, não é recomendado.
Olumiant deve ser armazenado em temperatura ambiente (15°C a 30°C).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico
Os comprimidos revestidos e de liberação imediata possuem uma área rebaixada em cada face da superfície do comprimido. O comprimido de 2 mg é rosa claro, oblongo, gravado com a inscrição em baixo relevo “Lilly” de um lado e “2” do outro lado. O comprimido de 4 mg é rosa médio, redondo, gravado com a inscrição em baixo relevo “Lilly” de um lado e “4” do outro lado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Informações para pacientes sobre Olumiant® (baricitinibe)
Este documento contém informações importantes das quais você deve estar ciente antes e durante o tratamento com Olumiant.
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Gravidez
- Não tome Olumiant se você estiver grávida ou suspeitar que possa estar grávida;
- Use contracepção eficaz enquanto estiver tomando Olumiant (e por uma semana após, se você interromper o tratamento);
- Informe imediatamente seu médico se você engravidar (ou desejar engravidar).
Infecções
Olumiant pode piorar uma infecção existente ou aumentar a chance de adquirir uma nova infecção ou aumentar a chance de reativação viral. Informe imediatamente seu médico se você tiver sintomas de infecção, tais como:
- Febre, feridas, estiver se sentindo mais cansado que o usual, ou problemas dentais;
- Tosse que não passa, suores noturnos e perda de peso. Esses podem ser sintomas de tuberculose (uma doença infecciosa dos pulmões);
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Gordura no sangue
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Coágulos de sangue
Olumiant pode causar uma condição na qual um coágulo de sangue se forma na perna e pode chegar até os pulmões. Informe imediatamente seu médico se você tiver sintomas, tais como:
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- Calor ou vermelhidão em uma perna;
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- Respiração rápida;
- Dor no peito.
Registro: 1.1260.0198
Produzido por:
Lilly del Caribe, Inc.
Carolina – Porto Rico
Importado e Registrado por:
Eli Lilly do Brasil Ltda.
Av. Morumbi, 8264 – São Paulo, SP
CNPJ 43.940.618/0001-44
SAC
0800 701 0444
sac_brasil@lilly.com
Venda sob prescrição médica.
Ou
Uso sob prescrição médica.
Venda proibida ao comércio.
Especificações sobre o Olumiant
Caracteristicas Principais
Fabricante:
Tipo do Medicamento:
Novo
Necessita de Receita:
Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Principio Ativo:
Categoria do Medicamento:
Classe Terapêutica:
Especialidades:
Reumatologia
Preço Máximo ao Consumidor:
PMC/SP R$ 3.991,74
Preço de Fábrica:
PF/SP R$ 2.996,11
Registro no Ministério da Saúde:
1126001980039
Código de Barras:
7896382708282
Temperatura de Armazenamento:
Temperatura ambiente
Produto Refrigerado:
Este produto não precisa ser refrigerado
Doenças Relacionadas:
Bula do Paciente:
Bula do Profissional:
Modo de Uso:
Uso oral
Pode partir:
Esta apresentação não pode ser partida
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Dose | 2mg | 4mg | 2mg | 4mg |
Forma Farmacêutica | Comprimido revestido | Comprimido revestido | Comprimido revestido | Comprimido revestido |
Quantidade na embalagem | 30 Unidades | 15 Unidades | 15 Unidades | 30 Unidades |
Modo de uso | Uso oral | Uso oral | Uso oral | Uso oral |
Substância ativa | Baricitinibe | Baricitinibe | Baricitinibe | Baricitinibe |
Preço Máximo ao Consumidor/SP | R$ 5.044,67 | R$ 3.991,74 | R$ 2.522,34 | R$ 7.983,54 |
Preço de Fábrica/SP | R$ 3.786,41 | R$ 2.996,11 | R$ 1.893,21 | R$ 5.992,26 |
Tipo do Medicamento | Novo | Novo | Novo | Novo |
Pode partir? | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido |
Registro Anvisa | 1126001980020 | 1126001980039 | 1126001980012 | 1126001980047 |
Precisa de receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita |
Tipo da Receita | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) |
Código de Barras | 7896382708275 | 7896382708282 | 7896382708268 | 7896382708299 |