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Bula do Siklos

Princípio Ativo: Hidroxiuréia

Classe Terapêutica: Todos Os Outros Antineoplásicos

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 7 de Dezembro de 2024.

Siklos, para o que é indicado e para o que serve?

Siklos é utilizado para evitar crises de dor, incluindo dor repentina no tórax, causada pela Doença de Células Falciformes, em adultos, adolescentes e crianças com idade superior a 2 anos.

Como o Siklos funciona?

A Doença de Células Falciformes é uma doença do sangue hereditária que afeta os glóbulos vermelhos do sangue em forma de disco.

Algumas células tornam-se anômalas, rígidas e tomam uma forma crescente ou de foice levando a anemia.

As células falciformes também ficam presas nos vasos sanguíneos, obstruindo o fluxo do sangue. Isto pode causar crises de dor aguda e danos nos órgãos.

Para crises dolorosas graves, a maioria dos pacientes requer hospitalização. Siklos irá diminuir o número de crises dolorosas, bem como a necessidade de hospitalização relacionada com a doença.

O princípio ativo de Siklos, a hidroxiureia, é uma substância que inibe o crescimento e a proliferação de algumas células como, por exemplo, as células sanguíneas. Estes efeitos traduzem-se em uma redução dos glóbulos vermelhos, leucócitos e células sanguíneas de coagulação em circulação (efeito de mielossupressão). Na Doença de Células Falciformes, a hidroxiureia ajuda a evitar que os glóbulos vermelhos assumam uma forma anômala.

Quais as contraindicações do Siklos?

Não utilize Siklos:

  • Se você tem alergia à hidroxiureia ou a qualquer outro componente deste medicamento;
  • Se você tiver uma doença de fígado grave;
  • Se você sofrer de mielossupressão (se estiver produzindo uma quantidade reduzida de glóbulos vermelhos, leucócitos ou células sanguíneas de coagulação) conforme se descreve em "Como usar o Siklos?";
  • Se estiver em fase de amamentação;
  • Se você tiver uma doença grave dos rins.

Como usar o Siklos?

Você deve tomar Siklos sempre de acordo com as indicações do médico. Verifique com o seu médico ou farmacêutico se tiver alguma dúvida de como fazê-lo.

Dose

O seu médico irá informá-lo sobre a quantidade exata de Siklos que você deverá tomar por dia e definirá a dosagem em termos de comprimido inteiro, metade ou um quarto.

A dose de Siklos receitada deve ser tomada uma vez por dia, de preferência de manhã antes do café da manhã.

Siklos pode ser tomado com um grande copo de água ou com uma pequena quantidade de comida.

Se você não conseguir engolir os comprimidos, pode desfazê-los em água imediatamente antes da utilização:

  • Coloque a dose pretendida (de preferência comprimidos partidos se usarem os comprimidos Siklos 1000 mg) em uma colher de chá e adicione um pouco de água.
  • Assim que o comprimido se desfazer, engula o conteúdo da colher de chá. Você pode adicionar uma gota de xarope ou misturar o conteúdo com alimentos para disfarçar um possível sabor amargo.
  • Em seguida, beba um copo de água ou outra bebida.

Manuseamento

Siklos é um medicamento citotóxico que tem de ser manuseado com cuidado. Qualquer pessoa, em particular as mulheres grávidas, que não estejam tomando Siklos deve evitar o contato direto com os pedaços quando parte um comprimido. Lave as mãos antes e depois do contato com os comprimidos.

No caso da dosagem receitada necessitar que o comprimido seja partido ao meio ou em quartos, isso deverá ser feito fora do alcance dos alimentos. O pó que possa cair do comprimido partido deve ser limpo com um papel úmido e, em seguida, ser jogado no lixo. Em relação à conservação dos comprimidos partidos não utilizados, consulte "Como devo armazenar o Siklos?".

O comprimido de Siklos 1000 mg possui três linhas de separação e podem ser quebrados nessas linhas para obter dosagens menores. Cada comprimido de 1000 mg pode ser dividido em 4 partes iguais (cada parte possui uma concentração de 250 mg).

O comprimido de Siklos 100 mg possui uma linha de separação e pode ser quebrado nessa linha para obter dosagens menores. Cada comprimido de 100 mg pode ser dividido em 2 partes iguais (cada parte possui uma concentração de 50 mg).

Instruções para a quebra dos comprimidos

  1. Coloque um papel toalha descartável e úmido em uma superfície plana, onde os comprimidos serão quebrados.
  2. Lave e seque as mãos antes de manusear os comprimidos Siklos ou frascos contendo os comprimidos.
  3. Verifique a sua dose prescrita. Você pode precisar de mais de 1 comprimido para obter a dose prescrita.
  4. Vista luvas descartáveis.
  5. Retire do frasco a quantidade de comprimido Siklos necessária para a sua dose.
  6. Use os dedos indicador e polegar para segurar cada extremidade do comprimido Siklos.
    • Siklos 100 mg:
    • Siklos 1000 mg:
  7. Enquanto segura nas extremidades do comprimido Siklos, pressione para baixo no comprimido para quebrar o mesmo na linha de divisão para obter a sua dose prescrita.

    Ao dividir o comprimido, evite tocar na superfície partida. Tenha o cuidado de segurar o comprimido pela superfície exterior.
    Volte a colocar a porção não utilizada do comprimido no frasco correspondente (por exemplo,100mg ou 1000 mg), fechando-o bem. Comprimidos partidos devem ser consumidos em até 3 meses.
  8. Tome a sua dose prescrita engolindo-a com um copo de água.

    Importante: se você tiver dificuldade em engolir os comprimidos Siklos, pare aqui e siga as instruções adiante: “Para pessoas que não conseguem engolir comprimidos Siklos”.
  9. Jogue fora papel toalha descartável e úmido no lixo. Puxe e tire as luvas descartáveis e jogue-as fora no lixo.
  10. Lave e seque suas mãos.

Para pessoas que não conseguem engolir comprimidos Siklos

  1. Coloque a dose prescrita numa colher de chá.
  2. Adicione uma pequena quantidade de água. O comprimido se desfaz em até 1 minuto.

  3. Assim que o comprimido esteja desfeito, engula o conteúdo da colher de chá.
  4. Depois, beba um copo de água. Retome os passos 9 e 10.

Acompanhamento do tratamento

O seu médico irá lhe dizer durante quanto tempo você tomará o Siklos.

Enquanto você estiver tomando Siklos, terá que fazer regularmente exames de sangue e de função do fígado e dos rins. Dependendo da dose que tomar, estes exames poderão ser realizados mensalmente ou a cada dois meses. De acordo com estes resultados, o seu médico ajustará a sua dosagem de Siklos.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando me esquecer de usar o Siklos?

Não tome uma dose a mais para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar. Quando for a hora de tomar a dose seguinte, continue como sempre, conforme receitado pelo seu médico.

Se você parar de tomar Siklos

Não deixe de tomar Siklos a menos que o seu médico tenha lhe aconselhado.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Em caso de dúvidas procure orientação do seu médico.

Quais cuidados devo ter ao usar o Siklos?

Fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de tomar Siklos:

  • Se você tiver doença do fígado;
  • Se você tiver doença dos rins;
  • Se você tiver úlceras nas pernas;
  • Se você estiver usando outros medicamentos mielossupressivos (que reduzem a produção de glóbulos vermelhos, leucócitos e células sanguíneas de coagulação) ou fazendo radioterapia;
  • Se você tiver uma falta de vitamina B12 ou folato.

Se você sentir (ou tiver sentido) qualquer uma das situações acima descritas, informe o seu médico. Se tem alguma dúvida, pergunte ao seu médico, farmacêutico ou enfermeiro.

Pacientes e/ou pais ou pessoas responsáveis legais devem estar aptos a seguir as indicações relativas à administração deste medicamento, sua monitorização e cuidados.

Este medicamento deve ser usado exclusivamente por via oral.

Câncer

Algumas pessoas desenvolveram câncer, como leucemia e câncer de pele, após tomarem Siklos por um longo tempo. O seu médico irá avaliar você sobre a existência de câncer. Você deve proteger sua pele do sol usando protetor solar, chapéus e roupas de proteção solar.

Gravidez, aleitamento e fertilidade

Se você está grávida ou amamentando, se pensa estar grávida ou planeja engravidar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.

Siklos não é recomendado durante a gravidez. Se você acha que está grávida, consulte o seu médico.

Recomenda-se fortemente a utilização de métodos contraceptivos eficazes.

Mulheres em idade fértil devem evitar a gravidez uma vez que Siklos pode causar dano ao feto.

Se você engravidar ou tentar engravidar durante o tratamento com Siklos, o seu médico abordará os benefícios e riscos potenciais da continuação do tratamento com este medicamento.

Para pacientes homens em tratamento com Siklos, se a sua parceira engravidar ou tentar engravidar, o seu médico discutirá com você os benefícios e riscos potenciais da continuação do tratamento com este medicamento.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

O princípio ativo de Siklos passa para o leite materno. Você não deve amamentar enquanto utilizar Siklos.

Durante o período de aleitamento materno ou doação de leite humano, só utilize medicamentos com o conhecimento do seu médico ou cirurgião-dentista, pois alguns medicamentos podem ser excretados no leite humano, causando reações indesejáveis no bebê.

O uso de medicamento no período da lactação é contraindicado pelo risco de reações adversas ao lactente. Caso não exista outra alternativa de tratamento, o aleitamento materno ou a doação de leite humano deverão ser interrompidos.

A hidroxiureia pode diminuir a produção de esperma em pacientes do sexo masculino enquanto eles estão sendo tratados.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Algumas pessoas podem se sentir tontas quando tomam Siklos. Não dirija nem opere qualquer ferramenta ou máquina se sentir tonturas durante o tratamento com Siklos.

Aviso: este medicamento pode provocar uma diminuição acentuada de glóbulos brancos no sangue (que combatem infecções), e também das células do sangue que ajudam na coagulação (plaquetas). Isso aumenta o risco para o desenvolvimento de infecções graves. Se sentir algum dos seguintes sintomas, entre em contato com seu médico imediatamente: febre ou calafrios, dores no corpo, cansaço acentuado, falta de ar, dor de cabeça incomum e sangramentos ou hematomas inexplicáveis.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Siklos?

Como todos os medicamentos, Siklos pode causar reações adversas, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Informe imediatamente o seu médico se você tiver alguma das seguintes situações graves:

  • Uma infecção grave;
  • Cansaço e/ou palidez;
  • Hematomas inexplicáveis (acumulação de sangue sob a pele) ou hemorragia;
  • Dores de cabeça fora do comum;
  • Dificuldade em respirar.

Informe o seu médico o mais depressa possível se notar alguma das seguintes reações adversas:

  • Febre ou arrepios;
  • Sensação de náuseas ou uma sensação de mal-estar geral;
  • Erupção cutânea (erupção vermelha da pele com comichão);
  • Úlceras ou feridas nas pernas;
  • Ferida na pele (infecção aberta na pele);
  • Desorientação (confusão) e tonturas.

Reação muito comuns (ocorre em 10% ou mais dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Contagens sanguíneas reduzidas (mielossupressão), aumento de glóbulos vermelhos.
  • Ausência ou escassez de espermatozoides no sêmen (azoospermia ou oligospermia). Siklos pode, portanto, diminuir a capacidade dos homens para ter filhos.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Número reduzido de glóbulos vermelhos (anemia), contagem baixa de plaquetas, dores de cabeça, reações cutâneas, inflamação ou ulceração da boca (mucosite oral).

Reação incomum ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Tonturas, náuseas, erupção vermelha da pele com comichão (erupção cutânea), unhas pretas (melanoníquia), e perda de cabelo.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Feridas nas pernas (úlceras nas pernas), e alteração da função do fígado.

Reação adversa muito raras (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Inflamação da pele, causando manchas escamosas vermelhas e possivelmente ocorrendo juntamente com dor nas articulações.

Frequência desconhecida (a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis)

  • Casos isolados de doença maligna das células sanguíneas (leucemia), câncer de pele em pacientes idosos, hemorragia, distúrbios gastrointestinais, vômitos, secura da pele, febre, ausência de ciclos menstruais (amenorreia) e aumento de peso.

Comunicação de reações adversas

Se você tiver qualquer reação adversa, incluindo possíveis reações adversas não indicados nesta bula, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro.

Ao comunicar reações adversas, você estará ajudando a fornecer mais informações sobre a segurança deste medicamento.

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova forma farmacêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Apresentações do Siklos

Comprimidos revestidos

  • 100 mg – embalagem contendo 60 comprimidos revestidos.
  • 1000 mg – embalagem contendo 30 comprimidos revestidos.

Uso oral.

Uso adulto e pediátrico a partir de 2 anos.

Cuidado: agente citotóxico.

Qual a composição do Siklos?

Cada comprimido revestido de Siklos 100 mg contém:

100 mg de hidroxiureia.

Excipientes: estearilfumarato de sódio, celulose microcristalina silicificada e copolímero de metacrilato de butila, metacrilato dedimetilaminoetila e metacrilato de metila.

Cada comprimido revestido de Siklos 1000 mg contém:

1000 mg de hidroxiureia.

Excipientes: estearilfumarato de sódio, celulose microcristalina silicificada e copolímero de metacrilato de butila, metacrilato dedimetilaminoetila e metacrilato de metila.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Siklos maior do que a recomendada?

Se você tomar mais Siklos do que deveria ou se uma criança tiver tomado Siklos, entre em contato imediatamente com o seu médico ou o hospital mais próximo, pois poderá precisar urgentemente de tratamento médico.

Os sintomas mais frequentes de uma superdose com Siklos são:

  • Vermelhidão da pele;
  • Sensação de dor (o toque é doloroso) e inchaço das palmas das mãos e das plantas dos pés seguido de descamação das mãos e pés;
  • Pigmentação acentuada da pele (alterações localizadas de cor);
  • Dor ou inchaço da boca.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Siklos com outros remédios?

Informe ao seu médico ou farmacêutico se estiver tomando ou se tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo aqueles obtidos sem receita médica.

Compartilhar essas informações é especialmente exigido quanto a:

  • Medicamentos antirretrovirais (aqueles que inibem ou destroem um retrovírus como, por exemplo, o HIV), ex. didanosina, estavudina e indinavir (poderá ocorrer diminuição na contagem de glóbulos brancos);
  • Medicamentos mielossupressivos (aqueles que reduzem a produção de glóbulos vermelhos, leucócitos e células sanguíneas de coagulação) e radioterapia;
  • Algumas vacinas.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interação Alimentícia: posso usar o Siklos com alimentos?

Não há dados sobre o efeito dos alimentos na absorção da Hidroxiuréia.

Qual a ação da substância do Siklos?

Resultados de Eficácia


Tratamento da Leucemia Mielóide Crônica (LMC)

Um estudo randomizado controlado comparou Hidroxiuréia e bussulfano para o tratamento da LMC. A sobrevida média foi de 45 meses para bissulfano e de 58 meses para Hidroxiuréia (p=0.008). As taxas de sobrevida em 5 anos foram de 32% e 44%, respectivamente.

Uma meta-análise com dados individuais do Chronic Myeloid Leukemia Trialists' Collaborative Group (2000) incluiu 3 estudos randomizados e comparou 812 pacientes tratados com Hidroxiuréia ou bussulfano. A análise foi feita por intenção de tratamento. No grupo que apresentava cromossomo Philadelphia positivo (690 pacientes), foi observada sobrevida em 4 anos de 45,1% para o grupo tratado com bussulfano versus 53,6% para o grupo que recebeu Hidroxiuréia, com benefício absoluto de 8,5% (IC 95%, 0,1-16,9; p=0,01).

Concomitante a Radioterapia em Câncer de Colo Uterino

Piver (1989) realizou um estudo randomizado duplo-cego com 25 pacientes portadoras de carcinoma de colo de útero em estágio IIIB (FIGO) para comparar Hidroxiuréia e placebo, concomitantes a radioterapia pélvica. Foi realizada avaliação de toxicidade e sobrevida. A sobrevida livre de doença em 5 anos foi de 54% para o grupo tratado com Hidroxiuréia e de 18% para o grupo que recebeu placebo.

O Gynecologic Oncology Group (Stehman, 1993) realizou um estudo randomizado que comparou Hidroxiuréia e o misonidazol (radiossensibilizante) concomitantes à radioterapia em pacientes com carcinoma de colo uterino nos estágios IIB a IVA. Foram randomizados 157 pacientes para o grupo do misonidazol e 137 para o grupo da Hidroxiuréia. Foi realizada análise de sobrevida livre de progressão e sobrevida global. A sobrevida livre de progressão em 5 anos foi de 52,8% no grupo que recebeu Hidroxiuréia e 42,4% no grupo tratado com misonidazol (p=0,05). A sobrevida global foi de 52,9% para Hidroxiuréia versus 43,9% para o misonidazol (p=0,066).

Outra meta-análise da Cochrane Database realizada em 2005 avaliou o benefício da radioterapia concomitante à radioterapia comparada àquela isoladamente. Foram incluídos estudos randomizados que comparavam radioterapia exclusiva em câncer de colo uterino localmente avançado versus radioterapia e esquemas diferentes de quimioterapia concomitantes. Foram incluídos estudos com Hidroxiuréia e estudos onde também foi realizada quimioterapia adjuvante.

Estudos que utilizaram radiossensibilizantes e radioprotetores no braço experimental não foram incluídos. Nessa meta-análise, foram incluídos 4580 pacientes de 19 trabalhos originais. Como resultado principal, observou-se que a quimioterapia concomitante à radioterapia foi superior à radioterapia exclusiva, independente da quimioterapia incluir ou não platina, com benefício absoluto de 10% para sobrevida global e 13% para sobrevida livre de progressão.

Concomitante a Radioterapia em Câncer de Cabeça e Pescoço

Richards (1969) realizou um estudo randomizado duplo-cego para avaliar a eficácia de Hidroxiuréia concomitante à radioterapia em carcinoma de cabeça e pescoço sem tratamento prévio. Foram randomizados 40 pacientes, 20 no grupo 1 (placebo e radioterapia) e 20 no grupo 2 (Hidroxiuréia e radioterapia). Em relação aos pacientes avaliáveis, observou-se 100% de regressão tumoral em 7 dos 9 pacientes que receberam Hidroxiuréia comparado com 1 dos 7 pacientes que receberam placebo. A regressão tumoral mais significativa foi observada nos linfonodos.

Diversos artigos avaliaram a administração concomitante de fluoruracila e Hidroxiuréia com a radioterapia em pacientes com câncer de cabeça e pescoço. Uma vez que esses medicamentos são seletivamente tóxicos para as células durante a fase S, que é uma fase relativamente radiorresistente do ciclo celular, estas podem superar a resistência à radioterapia. Essa mesma combinação também foi avaliada associada ao paclitaxel e à cisplatina, em relação à sobrevida e toxicidade. A sobrevida livre de progressão em 3 anos variou entre 62% e 72% e a sobrevida global em 3 anos, entre 55% e 60%.

Garden (2004) realizou um estudo randomizado fase II avaliando 3 esquemas de quimioterapia combinados à radioterapia pelo Radiation Therapy Oncology Group (RTOG) em pacientes com carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço nos estágios III ou IV (cavidade oral, hipofaringe e orofaringe). Os grupos foram divididos em: braço 1 (cisplatina e fluoruracila infusional), braço 2 (Hidroxiuréia e fluoruracila infusional) e braço 3 (paclitaxel e cisplatina semanais). Os 3 grupos receberam radioterapia na dose de 70cGy em 35 frações. Foi realizada avaliação de resposta, sobrevida livre de doença, sobrevida global e toxicidade em 231 pacientes. A taxa de reposta completa foi de 76% no grupo 1, 75% no grupo 2 e 82% no grupo 3. A sobrevida livre de doença em 2 anos foi de 38,2% para o braço 1, 48,6% para o braço 2 e de 51,3% para o braço 3. A sobrevida global em 2 anos foi de 57,4% no braço 1, 69,4% no braço 2 e 66,6% no braço 3.

O RTOG (Spencer, 2008) realizou um estudo prospectivo fase II multi-institucional para avaliar o tratamento com re-irradiação concomitante à quimioterapia com Hidroxiuréia e fluoruracila em bolus em pacientes com carcinoma escamoso de cabeça e pescoço recidivado ou com segundo tumor primário em área previamente irradiada. Foram avaliados 79 pacientes dos 86 incluídos em relação à toxicidade e sobrevida. Foi observada sobrevida em 2 anos de 15,2% e de 3,8% em 5 anos. Os pacientes que terminaram a radioterapia inicial há mais de 1 ano apresentaram maior sobrevida quando comparados aos que foram tratados há menos de 1 ano (sobrevida média 8,8 meses versus 5,8 meses; p=0,036).

Tratamento do Melanoma Maligno Metastático

Hellmann (1974) realizou uma revisão do tratamento do melanoma com quimioterápicos, entre eles a Hidroxiuréia. A taxa de resposta com Hidroxiuréia isolado em 232 pacientes portadores de melanoma metastático foi de 24%.

Cassileth (1967) avaliou o tratamento com Hidroxiuréia em 14 pacientes portadores de melanoma avançado, mas não foi observada resposta objetiva com esse agente isolado. No entanto, 3 pacientes que realizaram o tratamento concomitante à radioterapia em sistema nervoso central para metástases cerebrais tiveram redução das lesões, sugerindo potencial efeito radiossensibilizador.

Carter (1976) randomizou 270 pacientes portadores de melanoma metastático e comparou os seguintes esquemas de quimioterapia: dacarbazina isolada; dacarbazina, lomustina e vincristina; dacarbazina, carmustina e vincristina; e dacarbazina, carmustina e Hidroxiuréia. Foram avaliados 243 pacientes em relação à taxa de resposta, toxicidade e sobrevida. Não foram observadas diferenças entre os quatro braços de tratamento. A taxa de resposta foi 17,3% para pacientes avaliáveis e 15,5% para todos os pacientes que entraram no estudo.

Características Farmacológicas


Descrição

As cápsulas contém Hidroxiuréia.

Hidroxiuréia é um pó essencialmente insípido, branco a quase branco e cristalino. É higroscópico e livremente solúvel em água mas praticamente insolúvel em álcool.

Sua fórmula empírica é CH4N2O2 e o peso molecular é 76,05 g/mol. Sua estrutura quimica é:

Propriedades Farmacodinâmicas

O mecanismo de ação exato pelo qual a Hidroxiuréia produz seus efeitos antineoplásicos não é conhecido. Vários estudos em culturas de tecidos, ratos e humanos embasam a hipótese de que a Hidroxiuréia provoca uma inibição imediata da síntese do ácido desoxirribonucleico (DNA), agindo como um inibidor da ribonucleotídeo redutase, sem interferir na síntese do ácido ribonucleico ou da proteína.

Potencialização da Radioterapia

Três mecanismos de ação foram postulados para a potencialização da eficácia da radioterapia combinada com a Hidroxiuréia no tratamento do carcinoma de células escamosas (epidermóide) de cabeça e pescoço. Estudos in vitro utilizando células de hamster chinês sugerem que a Hidroxiuréia é letal para as células na fase-S normalmente radiorresistentes, e, mantém outras células do ciclo celular na fase G1 ou fase de pré-síntese de ácido desoxirribonucleico (DNA) quando elas são mais suscetíveis aos efeitos da irradiação. O terceiro mecanismo de ação baseia-se, teoricamente, em estudos in vitro de células HeLa; ao que parece, a Hidroxiuréia, pela inibição da síntese do ácido desoxirribonucleico (DNA), impede o processo normal de reparo das células atingidas, porém, não destruídas pela irradiação, diminuindo, desse modo, seus índices de sobrevivência. As sínteses de ácido ribonucleico (RNA) e de proteína não apresentam alterações.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

A Hidroxiuréia é prontamente absorvida após administração oral. Picos de níveis plasmáticos são alcançados em 1 a 4 horas após uma dose oral. Com doses aumentadas, são observados picos médios de concentrações plasmáticas e área sob a curva (ASC) de concentração plasmática versus tempo desproporcionalmente maiores. Não há dados sobre o efeito dos alimentos na absorção da Hidroxiuréia.

Distribuição

A Hidroxiuréia distribui-se rápida e extensamente pelo organismo, apresentando um volume de distribuição estimado aproximando-se ao da água corporal total. As razões entre fluidos do plasma e ascite variam de 2:1 até 7,5:1. A Hidroxiuréia concentra-se nos leucócitos e eritrócitos. A Hidroxiuréia atravessa a barreira hematoencefálica.

Metabolismo

Até 50% da dose oral sofre conversão através de vias metabólicas que não estão totalmente caracterizadas. Uma delas é provavelmente o metabolismo hepático saturável. Outra via menor pode ser a degradação a ácido acetohidroxâmico pela urease encontrada nas bactérias intestinais.

Eliminação

A excreção da Hidroxiuréia em humanos provavelmente é um processo linear renal de primeira ordem. Em pacientes com malignidades, a eliminação renal varia de 30 a 55% da dose administrada.

Populações especiais

Nenhuma informação é disponível considerando diferenças farmacocinéticas devido à idade, sexo ou raça.

Insuficiência renal

Como a excreção renal é uma via de eliminação, deve-se considerar a redução da dose nesta população.

Foi conduzido um estudo aberto, multicêntrico, não randomizado, de dose única em pacientes adultos com anemia falciforme para avaliar a influência da função renal sobre a farmacocinética da Hidroxiuréia. Neste estudo, pacientes com a função renal normal (depuração da creatinina > 80 mL/min), com insuficiência renal leve (depuração da creatinina entre 50-80 mL/min) ou com insuficiência renal grave (depuração da creatinina < 30mL/min), receberam Hidroxiuréia em uma dose única de 15 mg/kg, alcançada empregando-se combinações de cápsulas de 200 mg, 300 mg ou 400 mg. Pacientes com doença renal no último estágio receberam 2 doses de 15 mg/kg, separadas por 7 dias; a primeira administrada 4 horas após a sessão de hemodiálise; a segunda antes da hemodiálise. Neste estudo, a média de exposição (ASC) em pacientes que apresentavam depuração de creatinina < 60 mL/min foi aproximadamente 64% maior do que em pacientes com função renal normal. Os resultados sugerem que a dose inicial de Hidroxiuréia deve ser reduzida quando utilizada para tratar pacientes com comprometimento renal.

Insuficiência hepática

Não há dados que sustentem uma recomendação específica para ajuste de dose em pacientes com disfunção hepática.

Referências Bibliográficas:

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Como devo armazenar o Siklos?

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não utilize Siklos após o prazo de validade impresso na embalagem e no frasco. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado impresso na embalagem e no frasco.

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C).

Após a abertura do frasco: comprimidos partidos não utilizados devem ser colocados novamente no frasco e devem ser utilizados dentro de 3 meses.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original para proteger da umidade.

Aspecto de Siklos

  • Os comprimidos revestidos Siklos de 100 mg são comprimidos oblongos de cor branco-sujo com uma linha de corte em ambos os lados. O comprimido pode ser partido em duas partes iguais. Cada metade do comprimido contém em um dos lados gravada a letra “H”.
  • Os comprimidos de Siklos 100 mg são fornecidos em frascos de plástico com tampa de rosca com fechamento resistente à abertura por crianças e com uma unidade dessecante, contendo 60 comprimidos. O dessecante não deve ser ingerido.
  • Os comprimidos revestidos Siklos de 1000 mg são comprimidos oblongos de cor brancosujo com o formato de cápsula e marcados com três traços em ambos os lados. O comprimido pode ser dividido em quatro partes iguais. Cada quarto de comprimido tem gravado um "T" de um dos lados.
  • Os comprimidos de Siklos 1000 mg são fornecidos em frascos de plástico com tampa de rosca com fechamento resistente à abertura por crianças e com uma unidade dessecante, contendo 30 comprimidos. O dessecante não deve ser ingerido.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Mensagens de Alerta do Siklos

Leia com atenção toda esta bula antes de começar a utilizar este medicamento, pois contém informação importante para você.

  • Guarde esta bula. Você poderá lê-la novamente.
  • Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico.
  • Se tiver quaisquer efeitos adversos, informe o seu médico. Isto inclui quaisquer efeitos adversos não mencionados nesta bula.
  • Este medicamento foi prescrito somente para você. Nunca compartilhe Siklos com ninguém, mesmo se eles apresentarem sintomas semelhantes aos seus. Isto pode ser perigoso para eles.

Dizeres Legais do Siklos

Reg. MS - 1.9453.0001

Responsável Técnico:
Fernanda Soares Makuda
CRF-SP nº 81.203

Fabricado por:
Delpharm Lille SAS
Lys-Lez-Lannoy Cedex, França
Sob licença de: Addmedica

Importado e distribuído por:
Masters Speciality Pharma Ltda
Rua Paraiba, 662 Centro
Cep 09521-070
São Caetano do Sul SP
CNPJ 14.821.008/0001-23

SAC
0800 1482100
sac@masters-sp.com

Venda sob prescrição médica.

Quer saber mais?

Consulta também a Bula do Hidroxiuréia


O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 7 de Dezembro de 2024.

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 7 de Dezembro de 2024.

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