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Cloridrato de Terazosina

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Cloridrato de Terazosina é indicado para o tratamento da pressão alta (hipertensão arterial), como único medicamento para o tratamento dessa doença ou junto com outros remédios para o tratamento da pressão arterial alta. Cloridrato de Terazosina é também usado para o tratamento dos sintomas do paciente que tem aumento da próstata não associado a tumores malignos (hiperplasia prostática benigna - HPB).

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  • Antihipertensivo
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  • 5mg
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  • Cloridrato de Terazosina
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  • Novo
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Bula do Cloridrato de Terazosina

Cloridrato de Terazosina, para o que é indicado e para o que serve?

Cloridrato de Terazosina é indicado para o tratamento da pressão alta (hipertensão arterial), como único medicamento para o tratamento dessa doença ou junto com outros remédios para o tratamento da pressão arterial alta.

Cloridrato de Terazosina é também usado para o tratamento dos sintomas do paciente que tem aumento da próstata não associado a tumores malignos (hiperplasia prostática benigna - HPB).

Quais as contraindicações do Cloridrato de Terazosina?

Este medicamento é contra-indicado para o uso em crianças.

Cloridrato de Terazosina é um medicamento que não pode ser usado por pessoas que têm problemas de sensibilidade à substância principal do medicamento (Cloridrato de Terazosina) ou a substâncias muito parecidas a ela.

Tipo de receita

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Como usar o Cloridrato de Terazosina?

A dose de Cloridrato de Terazosina deve ser ajustada de acordo com a resposta de cada paciente.

Posologia

Dose inicial

A dose inicial recomendada para todos os pacientes é de 1 mg (meio comprimido de 2 mg) ao deitar. Essa dose não deve ser aumentada no início do tratamento. Utilizando essa dose inicial, deve-se diminuir a ocorrência de desmaios e perda de consciência (síncope) ou queda da pressão arterial (hipotensão) no início do tratamento.

Doses seguintes

Hipertensão

A dose deve ser aumentada lentamente até que a pressão seja controlada de forma adequada. A dose geralmente recomendada pode variar entre 1 e 5 mg uma vez ao dia.

Entretanto, alguns pacientes podem necessitar de doses de até 20 mg ao dia.

Doses acima de 20 mg ao dia não parecem ter efeito adicional sobre a pressão arterial e doses acima de 40 mg ao dia não foram estudadas.

A pressão arterial deve ser verificada no término do intervalo entre doses, para assegurar-se que o os níveis da pressão ficam mantidos ao longo de todo o intervalo entre as doses.

É igualmente útil verificar a pressão arterial 2 a 3 horas após a administração da dose, para certificar-se que as respostas máxima e mínima são parecidas e não existe muita variação nos níveis pressóricos) e para avaliar sintomas tais como tonturas (vertigens) e palpitações, os quais podem levar a queda da pressão (resposta hipotensora excessiva).

Se os níveis de pressão arterial estiverem muito diminuídos dentro de 24 horas após a administração da dose, devem ser considerados o aumento da dose ou dividir a dose em duas tomadas ao dia.

Se o tratamento for interrompido por vários dias, o tratamento deve ser reiniciado, utilizando-se o esquema descrito acima para dose inicial.

Hiperplasia prostática benigna (HPB)

A dose deve ser aumentada lentamente até que se o efeito desejado nos pacientes com aumento de próstata não associado a tumores malignos (hiperplasia prostática benigna – HPB). A dose recomendada pode variar entre 5 e 10 mg administrados uma vez ao dia.

Observou-se melhora dos sintomas tão cedo quanto duas semanas após início do tratamento com Cloridrato de Terazosina. Melhora na taxa da quantidade de urina à micção (fluxo urinário) pode ser vista um pouco mais tarde. Se a administração de Cloridrato de Terazosina for interrompida por vários dias, o tratamento deve ser reiniciado, utilizando-se o esquema descrito acima para dose inicial.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Cloridrato de Terazosina?

Reações Adversas Relacionadas com Hipertensão (pressão alta)

Indisposição (astenia), visão embaçada, vertigem (tontura), sensação de obstrução do nariz, náusea, inchaço nas pernas, palpitações e sonolência foram os únicos sintomas mais comuns em pacientes recebendo cloridrato de Cloridrato de Terazosina do que em pacientes recebendo placebo.

As principais reações adversas observadas foram

Geral

Indisposição, dor nas costas, dor de cabeça.

Sistema cardiovascular

Palpitações, queda da pressão arterial quando o paciente se levanta (hipotensão postural), perda da consciência ou desmaios, aumento da freqüência do coração.

Sistema digestivo

Náuseas.

Problemas com metabolismo ou com a nutrição

Inchaço no corpo, inchaço nas pernas e aumento de peso.

Sistema músculo-esquelético

Dor nas pernas e nos braços.

Sistema nervoso

Depressão, diminuição da vontade sexual (libido), nervosismo, tonturas, dormências, sono excessivo.

Sistema respiratório

Falta de ar, sensação de obstrução do nariz, sinusite.

Sistema urogenital

DIficuldade em ter ereção.

Relacionadas com Hiperplasia prostática benigna (HPB)

As seguintes reações adversas foram observadas em pacientes que usaram o cloridrato de Cloridrato de Terazosina para tratamento de aumento da próstata não associada a tumores malignos (hiperplasia prostática benigna – HPB), com freqüência maior que 5%.

Geral

Indisposição, fraqueza, dor de cabeça.

Sistema cardiovascular

Queda da pressão arterial (hipotensão arterial), palpitações, queda da pressão arterial quando o paciente se levanta (hipotensão postural), perda da consciência ou desmaios, aumento da freqüência cardíaca.

Sistema digestivo

Náusea.

Problemas no metabolismo ou na nutrição

Inchaço nas pernas, aumento de peso.

Sistema nervoso

Tontura, diminuição da vontade de ter sexo (libido), muito sono.

Sistema respiratório

Falta de ar, sensação de obstrução no nariz, rinite.

Sentidos especiais

Visão embaçada, visão dupla.

Sistema urogenital

Impotência.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Cloridrato de Terazosina com outros remédios?

Hipertensão (pressão alta)

Não foram observados problemas importantes quando se utilizou o Cloridrato de Terazosina com outros medicamentos para tratar a pressão alta, tais como diuréticos e bloqueadores beta-adrenérgicos.

O Cloridrato de Terazosina foi usado em conjunto com os seguintes medicamentos ou classes de medicamentos sem causar problemas ao paciente pela associação

  • Analgésicos/antiinflamatórios (p. ex.: paracetamol, ácido acetilsalicílico, codeína, ibuprofeno, indometacina, fenilbutazona);
  • Antibióticos (p. ex.: eritromicina, trimetoprima, ampicilina, penicilina, tetracicilina, e sulfametoxazol);
  • Anticolinérgicos/ simpatomiméticos (p. ex.: cloridrato de fenilefrina, cloridrato de fenilpropanolamina, cloridrato de pseudoefedrina);
  • Antigotosos (p. ex.: alopurinol, probenecida);
  • Anti-histamínicos (p. ex.: clorfeniramina);
  • Agentes cardiovasculares (p. ex.: atenolol, hidroclortiazida, meticlotiazida, propranolol);
  • Corticosteróides;
  • Agentes gastrintestinais (p. ex.: antiácidos);
  • Hipoglicemiantes (p. ex.: clorpropamida, insulina, tolazamida, tolbutamida);
  • Ansiolíticos/ sedativos (p. ex.: clorazepato, clordiazepóxido, diazepam, flurazepam);
  • Glicosídeos cardíacos (p. ex.: digoxina);
  • Antiarrítmicos (p. ex.: procainamida, quinidina);
  • Hormônios/esteróides (p. ex.: suplementação estrogênica).

Deve-se ter bastante cuidado quando se utilizar o Cloridrato de Terazosina junto com outros medicamentos para tratar a pressão alta (anti-hipertensivos; p. ex.: antagonistas de cálcio), para evitar a possibilidade de hipotensão (queda da pressão) significativa. Quando se deseja incluir mais um medicamento como um diurético ou outro agente anti-hipertensivo, deve-se baixar a dose.

Inibidores de PDE-5

Hipotensão foi reportada quando Cloridrato de Terazosina foi utilizada concomitante a inibidores de fosfodiesterase-5 (PDE-5).

Hiperplasia prostática benigna (HPB)

Não foram observadas reações adversas importantes (efeitos colaterais) em pacientes com aumento da próstata não associado a tumores malignos (hiperplasia prostática benigna – HPB) que usaram o Cloridrato de Terazosina junto com antiinflamatórios não esteroidais, teofilina, antianginosos, hipoglicemiantes orais, exceto com inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) ou diuréticos.

Entretanto, um pequeno número de pacientes apresentou tonturas (vertigens) quando o Cloridrato de Terazosina em estudos clínicos.

Quais cuidados devo ter ao usar o Cloridrato de Terazosina?

Síncope (perda da consciência inesperada com desmaios) e efeito da primeira dose

Cloridrato de Terazosina, assim como outros medicamentos parecidos com ele (agentes bloqueadores alfa-adrenérgicos), pode causar baixa da pressão arterial importante, especialmente queda da pressão arterial quando o paciente levanta-se rapidamente (hipotensão postural) e perda da consciência com desmaios (síncope) logo após o paciente tomar a primeira dose do medicamento.

Esses problemas também aparecer quando o tratamento é interrompido por um período e depois reiniciado.

A perda de consciência associada a desmaios (síncope) também pode ocorrer quando outros medicamentos parecidos (agentes bloqueadores alfa-adrenérgicos) são usados junto com outros medicamentos para tratar a pressão alta (hipertensão arterial), com aumento ou diminuição da dose de forma rápida.

Se ocorrer perda de consciência e desmaios (síncope), o paciente deve ser colocado deitado (posição supina) e receber o tratamento de suporte necessário.

Cloridrato de Terazosina pode causar outros sintomas de pressão arterial diminuída, tais como tonturas (vertigem), sensação de cabeça leve e aceleração do coração (palpitações), são mais comuns. Pacientes que trabalhem com situações nas quais estes eventos possam causar problemas potenciais devem ser tratados com atenção particular.

Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente.

Uso em idosos

Cloridrato de Terazosina pode ser usado por pacientes idosos, sem que seja necessário ajustar a dosagem.

Uso em crianças

Cloridrato de Terazosina não deve ser usado por crianças, pois não existem estudos com o medicamento nessa faixa etária.

Uso na gravidez

Cloridrato de Terazosina não é recomendado durante a gravidez, a menos que, na opinião do médico, os benefícios justifiquem os possíveis riscos para a mãe e para o feto.

Amamentação

Não se sabe ao certo se este fármaco é excretado no leite materno, já que muitos fármacos podem ser excretados no leite humano. Deve-se ter muito cuidado para se utilizar o Cloridrato de Terazosina em mulheres que estejam amamentando.

Gravidez e lactação

Não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob orientação médica. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez ou iniciar amamentação durante o uso deste medicamento.

Qual a ação da substância do Cloridrato de Terazosina?

Características farmacológicas

Cloridrato de Terazosina é um bloqueador seletivo de adrenoceptores alfa-1, do tipo competitivo e de longa duração. É um derivado quinazolínico, representado pelo nome químico: cloridrato de 1– (4 – amino – 6,7 – dimetoxi – 2 – quinazolinil) – 4 – [(tetraidro – 2 – furanil)] carbonil] – piperazina diidratado. O cloridrato de Cloridrato de Terazosina é uma substância branca, cristalina, facilmente solúvel em água e em solução salina isotônica e tem um peso molecular de 459,93.

Farmacodinâmica

Em animais, o cloridrato de Cloridrato de Terazosina produziu um decréscimo na pressão arterial pela diminuição da resistência vascular periférica total. A ação hipotensora do cloridrato de Cloridrato de Terazosina parece ser produzido principalmente pelo bloqueio dos adrenoceptores alfa-1. O cloridrato de Cloridrato de Terazosina diminui a pressão arterial gradualmente dentro de 15 minutos após a administração oral. Em humanos, as pressões arteriais sistólica e diastólica são diminuídas em ambas as posições, supina e ereta. O efeito é mais pronunciado sobre a pressão diastólica. Geralmente, essas modificações não são acompanhadas de taquicardia reflexa.

Um maior efeito na pressão arterial associado com picos de concentrações plasmáticas, nas primeiras horas após a administração, parece ser mais dependente da posição (maior na posição ereta) do que o efeito do cloridrato de Cloridrato de Terazosina após 24 horas, e na posição ereta há também um aumento nos batimentos cardíacos de 6 a 10 por minuto nas primeiras horas após a administração. Estudos sugerem que o bloqueio de adrenoceptores alfa-1 é também útil na melhora da urodinâmica em pacientes com obstrução crônica do esvaziamento da bexiga, como o que ocorre na hiperplasia prostática benigna (HPB). Os sintomas de HPB são causados principalmente pela presença de uma próstata aumentada e pelo tônus aumentado da musculatura lisa da saída da bexiga e da próstata, que é regulado pelos receptores adrenérgicos alfa-1. Em experimentos in vitro, o cloridrato de Cloridrato de Terazosina se mostrou capaz de antagonizar contrações induzidas por fenilefrina em tecido de próstata humana. Em estudos clínicos, o cloridrato de Cloridrato de Terazosina melhorou a urodinâmica e a sintomatologia de pacientes com HPB. Há uma tendência de ganho de peso dos pacientes durante o tratamento com cloridrato de Cloridrato de Terazosina.

Em estudos clínicos controlados com placebo, os pacientes que receberam cloridrato de Cloridrato de Terazosina ganharam em média 740 g e 958 g de peso, respectivamente para homens e mulheres, contra perdas de 87 g e 522 g de peso, respectivamente para homens e mulheres recebendo placebo. Ambas as diferenças foram significativas. Durante estudos clínicos controlados, os pacientes que receberam cloridrato de Cloridrato de Terazosina tiveram uma melhora do perfil lipídico. Os pacientes recebendo cloridrato de Cloridrato de Terazosina como monoterapia tiveram um pequeno, mas estatisticamente significante, decréscimo no colesterol total e nas frações de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e de densidade muito baixa (VLDL), comparado com placebo. Estes pacientes tiveram aumento, em relação a valores basais, das lipoproteínas de alta densidade (HDL), da relação de colesterol HDL/LDL e redução dos triglicerídeos. Entretanto, estas alterações não foram significantes em relação ao placebo.

A administração de cloridrato de Cloridrato de Terazosina a longo prazo (6 meses ou mais) não produziu um padrão de alterações clinicamente significativas, que pudessem ser atribuídas ao fármaco, nos seguintes parâmetros clínico-laboratoriais: glicose, ácido úrico, creatinina, nitrogênio da uréia sangüínea, provas de função hepática e eletrólitos. A análise dos dados laboratoriais após administração de cloridrato de Cloridrato de Terazosina, sugerem a possibilidade de hemodiluição, baseada em decréscimos no hematócrito, hemoglobina, leucócitos, proteína total e albumina. Decréscimos no hematócrito e na proteína total têm sido descritos com bloqueio alfa e são atribuídos à hemodiluição.

Farmacocinética

O cloridrato de Cloridrato de Terazosina é completamente absorvido nos humanos. Alimentos têm pouco ou nenhum efeito na biodisponibilidade do cloridrato de Cloridrato de Terazosina. O cloridrato de Cloridrato de Terazosina mostrou sofrer mínimo metabolismo de primeira passagem e quase toda a dose em circulação está na forma da droga mãe. Os níveis plasmáticos atingem o pico ao redor de 1 hora após a administração e então declinam com uma meia-vida de aproximadamente 12 horas.

O fármaco liga-se em alto grau às proteínas plasmáticas. Cerca de 10% de uma dose oral é excretada como inalterada pela urina e cerca de 20% é excretada nas fezes. O restante é excretado na forma de metabólitos. No total, cerca de 40% da dose administrada é excretada na urina e 60% nas fezes. A disposição desse fármaco em animais é qualitativamente similar àquela em humanos. A farmacocinética do cloridrato de Cloridrato de Terazosina parece ser independente da função renal. Isto pode evitar a necessidade de ajustar o regime de doses para pacientes com função renal diminuída.

DCB (Denominação Comum Brasileira)

08407.

Nomes comerciais

Especialidades Médicas

Cardiologia

Oncologia

Urologia

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