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Corabion HC

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Isento de Prescrição Médica

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Bula do Corabion HC

Os ácidos Ômega- 3, eicosapentaenóico (EPA) e docosahexaenóico (DHA) são recomendados para a manutenção de níveis saudáveis de triglicerídeos, desde que associados a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis.

HIpersensibilidade aos componentes da fórmula.

1 a 3 cápsulas ao dia de Corabion HC 550 mg segundo orientação do médico ou nutricionista.

1 a 2 cápsulas ao dia de Corabion HC 1100 mg segundo orientação do médico ou nutricionista.

Deve-se levar em conta que, concomitantemente à ingestão de Corabion HC, também é importante como auxiliar na manutenção dos níveis saudáveis de triglicerídeos, a prática de exercícios físicos adequados, adoção de uma dieta apropriada, e a visita regular ao médico, especialmente no caso de pessoas com vida sedentária, com tendência à obesidade ou portadores de hipertensão arterial ou diabetes.

Pessoas que apresentem doenças ou alterações fisiológicas, mulheres grávidas ou amamentando (nutrizes) deverão consultar o médico antes de usar o produto.

Pessoas alérgicas a peixes e crustáceos devem evitar o consumo deste produto.

Não contém glúten.

Consumir este produto conforme a Recomendação de Ingestão Diária constante na embalagem.

Cada cápsula gelatinosa de 550 mg de óleo de peixe contém:

Ácido eicosapentaenóico (EPA)

181 mg

Ácido docosahexaenóico (DHA)

120 mg

Cada cápsula gelatinosa de 1100 mg de óleo de peixe contém:

Ácido eicosapentaenóico (EPA)

362 mg

Ácido docosahexaenóico (DHA)

241 mg

Informação Nutricional - Cápsula de 550 mg

  Quantidade por porção de 550 mg (1 cápsula) % VD (*) Quantidade por porção de 110 mg (2 cápsulas) % VD (*0) Quantidade por porção de 1650 mg (3 cápsulas) % VD (*)
Valor energético  4 kcal = 19 kJ 0 9 kcal = 38 kJ 0 13 kcal = 57 kJ 0
Gorduras totais 0,5 g das quais: 1 1 g, das quais: 2 1,5 g 3
Gorduras saturadas 0,1 g 1 0,2 g 1 0,3 g  2
Gorduras monoinsaturadas 0,1 g ** 0,3 g ** 0,4 g **
Gorduras poliinsaturadas 0,3 g das quais: ** 0,7g das quais: ** 1,0 g das quais **
Ômega 3 EPA (ácido eicosapentanóico) 181 mg ** 362 mg ** 543 mg **
Ômega 3 EPA (ácido docosahexanóico) 120 mg ** 241 mg ** 361 mg **
Colesterol 2,5 mg 1 5 mg 2 7,5 mg 3
Vitamine E 0,8 mg 8 1,6 mg 16 2,4 mg 24
Não contém quantidades significativas de carboidratos, proteínas, gorduras trans, fibra alimentar e sódio.
% Valores Diários com base em uma dieta de 2.000 Kcal ou 8.400 kJ. Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas. **VD Não estabelecido.

Informação Nutricional - Cápsula de 1100 mg

  Quantidade por porção de 1100 mg (1 cápsula) % VD (*) Quantidade por porção de 2200 mg (2 cápsulas) % VD (*0)
Valor energético  9 kcal = 19 kJ 0 18 kcal = 76 kJ 0
Gorduras totais 1 g das quais: 2 2 g, das quais: 4
Gorduras saturadas 0,2 g 1 0,4 g 2
Gorduras monoinsaturadas 0,3 g ** 0,6 g **
Gorduras poliinsaturadas 0,7 g das quais: ** 1,4 g das quais: **
Ômega 3 EPA (ácido eicosapentanóico) 362 mg ** 724 mg **
Ômega 3 EPA (ácido docosahexanóico) 241 mg ** 482 mg **
Colesterol 5 mg 2 10 mg 4
Vitamine E 1,6 mg 16 3,2 mg 32
Não contém quantidades significativas de carboidratos, proteínas, gorduras trans, fibra alimentar e sódio
% Valores Diários com base em uma dieta de 2.000 Kcal ou 8.400 kJ. Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas. **VD Não estabelecido

Apresentação do Corabion HC


Corabion é apresentado em frasco com 30, 60, 90 ou 100 cápsulas de 550 mg ou 1100 mg.

O Óleo de Peixe contém dois ácidos graxos de cadeia longa chamados ácido eicosapentaenóico (EPA) e ácido docosahexaenóico (DHA). Os dois ácidos graxos possuem ações semelhantes e distintas. O EPA é o precursor do DHA, e há quem acredite que o último pode se “converter” em EPA quando o organismo assim o solicitar.

Os ácidos graxos altamente insaturados (eicosapentanóico e docosahexaenóico) ômega 3 parecem inibir os níveis de triglicerídeos plasmáticos, provavelmente pela inibição da síntese de VLDL e desempenham importante papel no metabolismo e transporte de gorduras.

É extraído de Óleo de Peixe e passa por um processo de purificação altamente sofisticado e inúmeros testes laboratoriais o que lhe garante um alto nível de qualidade.

Estudos epidemiológicos realizados com esquimós e japoneses, que consomem grandes quantidades de peixe e frutos do mar ricos nesses óleos, mostraram que, entre os dois grupos estudados, os riscos de ocorrência de diversas doenças cardíacas e circulatórias são muito menores.

Os benefícios à saúde gerados pelo consumo tradicional de alimentos fontes de Ômega-3 na dieta são conhecidos através de pesquisas realizadas há mais de cinco décadas.

Em 1944, Sinclair, realizou estudos sobre o papel benéfico do consumo de peixe sobre a doença coronariana em esquimós na Groelândia, onde observou a raridade de cardiopatia isquêmica e de outras características da aterosclerose naquela população.

Posteriormente, Bang e col. e Dyeberg, em 1952, através de estudos epidemiológicos, documentaram entre esquimós da Groelândia baixa incidência de mortalidade por doenças cardiovasculares, apesar de consumirem dieta rica em gorduras e principalmente colesterol, oriundos basicamente de peixes e animais marinhos. Observou-se que os teores de ácidos linoléico e araquidônico apresentavam menor concentração sanguínea. O perfil lipídico caracterizava-se por níveis baixos de triglicerídeos e lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL), colesterol, lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e níveis mais altos de lipoproteínas de alta densidade (HDL). As plaquetas achavam-se em taxas reduzidas, assim como a agregação plaquetária, tempo de coagulação prolongado, sangramento fácil e pressão arterial baixa.

Em 1960, na Holanda, foi realizada na cidade de Zutphen, uma pesquisa longitudinal relacionada entre dieta e outros fatores de risco de doença coronariana entre homens de meia-idade. Na dieta alimentar observou-se que o consumo de peixe da população de Zutphen era de 20g/dia em 1960, sendo 2/3 de peixe magro (bacalhau e linguado) e 1/3 de peixe gordo (arenque e cavala). O peixe magro apresentava cerca de 1,5% de gordura, dos quais aproximadamente 5% de ácido eicosapentaenóico (Ômega-3).

Uma dieta rica em ácidos graxos poliinsaturados modifica o perfil lipídico, auxiliando na redução dos níveis plasmáticos de triglicerídios, VLDL, LDL e colesterol total. Os ácidos graxos Ômega-3 exercem ação direta no aumento da deposição de VLDL pelos tecidos periféricos ou pelo fígado, resultando na redução da quantidade total de VLDL sérico.

Existe o risco potencial da ingestão de ácidos graxos poliinsaturados relacionado a pessoas diabéticas insulino-dependentes, podendo acarretar alteração das prostaglandinas e os eicosanóides relacionados na secreção insulínica, o que acarreta aumento da glicemia por aumento da produção hepática, sem haver modificação na sua eliminação, sendo que dessa forma o uso de EPA não trará benefícios para os diabéticos.

Sabe-se que vários fatores de riscos são responsáveis pela alta incidência de doenças cardiovasculares, dentre eles se destacam a obesidade, o fumo, o stress, e a vida sedentária. Sendo assim, o primeiro cuidado para a prevenção das hiperlipidemias é o emprego de uma dieta que mantenha o peso corporal dentro dos parâmetros indicados, em segundo o exercício da prática de atividade física orientada, a melhoria da qualidade de vida e eliminação do hábito de fumar.

Entretanto, sabe-se também que o efeito benéfico mais acentuado do uso dos ácidos graxos Ômega-3, diz respeito à ação favorável sobre os lipídios sangüíneos e à menor produção de eicosanóides.

Assim, os ácidos Ômega-3 juntamente com os Ômega-6, são essenciais ao organismo, não podendo ser sintetizados, e a partir do Ômega-3 pode-se produzir derivados Ômega-6 e Ômega-9, sendo que o contrário não ocorre.

Diante da fonte principal de ácidos Ômega-3 nas dietas, também os ácidos graxos Ômega-6 são sintetizados por seu intermédio, o que também ocorre com o ácido araquidônico, base na síntese de toda a série de endoperóxidos (prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos).

O ômega 3, Àcido eicosapentaenóico (EPA) e Ácido docosahexaenóico (DHA) tem efeitos profundos sobre os triacilglicerois (TG). O mecanismo para a redução TG diz respeito aos seus efeitos favoráveis sobre a redução da produção hepática e secreção de VLDL, com efeitos favoráveis sobre a atividade lipolítica plasmática, bem como a estimulação da â-oxidação de outros ácidos graxos no fígado.

Suas propriedades hipotrigliceridêmicas estão relacionadas tanto com a dose de ômega 3 utilizada quanto com as concentrações basais de TG da população. Em pacientes com concentrações de TG>500 g/dL, 4g de ômega 3 têm mostrado reduzir os TGs em 45%, VLDL em 42%, e colesterol não-HDL em 10,2%.

O ômega 3 é usado clinicamente no tratamento da hipertrigliceridemia grave e moderada, em pacientes tratados com estatina que possuem elevadas concentrações de TG (dislipidemia mista), e na prevenção primária e secundária de doença cardiovascular.(Jacobson, 2008).

O risco de desenvolver doenças cardiovasculares (DCV) foi demonstrado estar positivamente associado com aumento dos níveis de TG. Framingham e col. demonstrou que o risco para doença arterial coronariana (DAC) foi duas vezes maior em pacientes com níveis de TG na faixa de 250 a 400 mg / dl (2,8-4,5 mmol / L), comparados com aqueles na faixa de 50 a 100 mg / dl (0,5-1,1 mmol / L). Uma das maiores bases de dados epidemiológica de hipertrigliceridemia (HTG), o estudo Heart Münster (PROCAM), envolveu 13.737 homens e 5.961 mulheres observada ao longo de 8 anos. Neste estudo, uma elevação moderada no nível de TG foi identificado como um fator de risco para DAC, independente de LDL e HDL colesterol. Além disso, o Copenhagen Male Study, um estudo prospectivo sobre parâmetros cardiovasculares, revelou que em homens brancos, em meia-idade e idosos, um elevado nível de jejum TG é um forte fator de risco para DAC independente de outros fatores de risco, incluindo o colesterol HDL.(Berthold, 2005).

Uma meta-análise de 17 estudos prospectivos sobre a associação de TG e DCV incluindo 57.000 pessoas (46.413 homens e 10.864 mulheres) mostrou que os níveis elevados de TG são preditivos de enventos de insuficiência cardíaca, mesmo quando ajustada para o HDL colesterol, idade, total e LDL colesterol, tabagismo, índice de massa corporal (IMC) e pressão arterial. Em casos específicos, após ajuste para os fatores citados, os autores encontraram que um aumento de 90 mg/dL (1,0 mmol / L) de TG foi associado a um aumento estatisticamente significativo do risco para DCV, de 14% para os homens (RR = 1,14, 95% CI 1.05-1.28) e 37% para as mulheres (RR = 1,37, 95% CI 1.13-1.66).

Os grandes ensaios clínicos em larga escala, como o GISSI-Prevenzione, o estudo e JELIS demonstraram que baixas doses de Omega 3 promovem benefícios clínicos na redução da doença cardíaca coronária (Jacobson, 2008).

Vários mecanismos têm sido propostos para explicar os efeitos cardioprotetores de EPA e DHA. Segundo o Statement do American Heart Association estes mecanismos incluem: Redução da susceptibilidade de arritmia ventricular; Efeito antitrombogênico; retarda o crescimento da placa aterosclerótica por reduzir a expressão de moléculas de adesão, reduzir a agregação plaquetária e por sua ação anti-inflamatória; Melhora da função endotelial e promove uma modesta ação anti-hipertensiva.

Evidências científicas embasam o uso de ácidos graxos omega 3 como uma prática terapêutica adjuvante para a promoção da saúde cardiovascular, prevenção e tratamento da doença.

Os ácidos graxos n-3 modulam um importante número de respostas fisiológicas que podem contribuir para seus efeitos cardioprotetores. Os mecanismos múltiplos e complexos através da qual EPA e DHA exercem sua ação parecem ser distintos, mas também complementares (Jung, 2008).

Por estas propriedades e benefícios demonstrados por EPA e DHA, o uso de ômega 3 é recomendado na IV Diretriz Brasileira sobre Dislipidemia e Prevenção da Aterosclerose como tratamento não-medicamentoso das dislipidemias e medidas de prevenção da Ateroesclerose.

Segundo a Diretriz todos os pacientes com dislipidemia isolada e aqueles com risco cardiovascular aumentado devem ser orientados para a instituição de medidas não-farmacológicas e mudanças no estilo de vida.

Conservar o frasco fechado, em temperatura ambiente (entre 15ºC - 30ºC), ao abrigo da umidade.

Farm. Resp.:
Geraldo César Monteiro de Castro
CRF-RJ nº 14021

Embalado por:
Merck S/A
Estrada dos Bandeirantes, 1099
Rio de Janeiro, RJ CEP 22710-571
CNPJ 33.069.212/0001-84
Indústria Brasileira

Fabricado por:
Relthy Laboratórios Ltda
Av. José Vieira, 446 – Distrito Industrial - Indaiatuba – SP
CNPJ: 58.884.735/0001-05


Especificações sobre o Corabion HC

Caracteristicas Principais

Fabricante:

Necessita de Receita:

Isento de Prescrição Médica

Principio Ativo:

Categoria do Medicamento:

Especialidades:

Endocrinologia

Doenças Relacionadas:

Bula do Paciente:

CORABION HC É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.

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Imagem 1 do medicamento Corabion HC
Imagem 1 do medicamento Corabion HC
Corabion HC 550mg, caixa com 60 cápsulasCorabion HC 1100mg, caixa com 60 cápsulas

Dose

Ajuda

550mg

1100mg

Forma Farmacêutica

Ajuda

Cápsula

Cápsula

Quantidade na embalagem

Ajuda

60 Unidades

60 Unidades

Modo de uso

Uso oral

Uso oral

Substância ativa

Óleo de PeixeÓleo de Peixe

Preço Máximo ao Consumidor/SP

R$ 7.687,00

R$ 10.761,00

Preço de Fábrica/SP

R$ 5.720,00

R$ 8.007,00

Tipo do Medicamento

Ajuda

Outros

Outros

Pode partir?

Ajuda

Este medicamento não pode ser partido

Este medicamento não pode ser partido

Registro Anvisa

4107703040011

4107703040011

Precisa de receita

Não precisa de receita

Não precisa de receita

Tipo da Receita

Isento de Prescrição Médica

Isento de Prescrição Médica

Código de Barras

7891721026744

7891721026751

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