Remédios para Bulimia
(97)Preço
Tipo de receita
- C1 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica)
Classe terapêutica
- Anti-Depressivos Ssri
- Antidepressivos
Forma farmacêutica
- Cápsula gelatinosa dura
- Cápsula dura
- Comprimido revestido
- Solução oral (gotas)
- Cápsula
- Comprimido
Categoria
- Antidepressivos
- Medicamentos
- Ansiedade
- TOC
- Saúde da Mulher
- Campanha
- Cólica menstrual
Dosagem
- 20mg
- 10mg
- 20mg/mL
Fabricante
- Eurofarma - Momenta
- Teuto
- Germed Pharma
- Medquímica
- EMS
- EMS Sigma Pharma
- Eli Lilly
- Pfizer
- Aurobindo Pharma do Brasil
- Pharmascience
Princípio ativo
- Cloridrato de Fluoxetina
Tipo do medicamento
- Genérico
- Similar
- Similar Intercambiável
- Novo
Quantidade
- 30 Unidades
- 28 Unidades
- 60 Unidades
- 14 Unidades
- 20 Unidades
- 20 mL
- 300 Unidades
- 500 Unidades
- 70 Unidades
- 15 Unidades
Daforin Comprimido 20mg, caixa com 20 comprimidos revestidos
Indisponível
EMS Sigma Pharma
Cloridrato de Fluoxetina
Bulimia: o que é, causas, complicações e mais.
O que é?
A bulimia, ou bulimia nervosa, se caracteriza como um transtorno alimentar resultado de vários fatores psicológicos, sociais e até genéticos. Em resumo, a condição envolve um complexo da pessoa referente ao seu peso.
Contudo, o transtorno ainda engloba episódios compulsivos envolvendo alimentação. A pessoa come de forma rápida e em grandes quantidades, depois sente culpa por isso, induzindo o vômito propositalmente e utilizando laxantes para evitar um ganho de peso.
Sendo assim, o indivíduo se preocupa de forma desproporcional com o peso corporal e se sente extremamente culpado por ingerir alimentos ou realizar atividades que podem afetá-lo.
Neste texto você irá aprender as principais informações sobre a bulimia, acompanhe abaixo!
Causas
A bulimia é muito complexa, e um estudo profundo é feito para cada caso a fim de descobrir as causas do transtorno, que pode englobar diversas razões, sendo elas:
- Pressão social;
- Depressão;
- Baixa autoestima;
- Efeitos químicos no cérebro;
- Traumas;
- Fatores genéticos.
Estes e outros fatores, principalmente psicológicos, podem ser responsáveis pela bulimia, ou fatores genéticos, pois se algum parente próximo tem o transtorno, as chances de outras pessoas desenvolverem é maior.
Sinais e sintomas
Os sinais e sintomas funcionam em etapas, que são:
- Compulsão alimentar, a pessoa come de forma excessiva até sentir dores estomacais;
- Após isso, ela se sente extremamente culpada e busca métodos exagerados para impedir o ganho de peso após ter se alimentado;
- Estimula o vômito, treina de forma totalmente excessiva, utiliza laxantes e pode fazer jejuns para diminuir o possível ganho de massa.
Isso ocorre em ciclos diversas vezes, afetando a qualidade de vida da pessoa e suas relações sociais, além de afetar o corpo como um todo e trazer complicações.
Complicações
Com o tempo, a sucessão de consumo de alimentos em excesso, falta de alimentação adequada e a indução do vômito causam problemas gastrointestinais e até psicológicos, como:
- Desidratação;
- Anemia;
- Constipação;
- Problemas no esôfago e estômago;
- Arritmia;
- Irregularidades menstruais;
- Erosão dentária;
- Ansiedade;
- Depressão;
- Etc.
Por estas razões, a condição é considerada grave e, se os sintomas forem notados por parentes ou pela própria pessoa, a consulta médica é essencial para confirmar o diagnóstico.
Tratamento
Após o diagnóstico médico, um tratamento multimodal é iniciado, ou seja, diferentes frentes médicas participam do processo.
Junto disso, cada caso é muito específico, o que também muda o tratamento. Contudo, o auxílio de psicólogos em terapia, mudança de hábitos de vida e o uso de medicamentos indicados pelo médico psiquiatra são essenciais, pois a doença possui cura.
Confira as principais informações medicamentosas sobre o transtorno:
Medicação
A intervenção medicamentosa pode ser realizada com os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), em conjunto com a terapia cognitivo-comportamental.
O mecanismo de ação desses medicamentos é aumentar os níveis do neurotransmissor serotonina no cérebro, que é responsável pela regulação do apetite e saciedade, sendo um aliado para o tratamento da bulimia.
O paciente começa a apresentar uma melhora do quadro bulímico após algumas semanas do início do tratamento. Portanto, é extremamente importante usar o medicamento de forma correta, respeitando o intervalo entre as dosagens.
Dentre as reações adversas mais comuns, podem ocorrer: náusea, diarreia, cansaço, dor de cabeça, insônia, síndrome gripal, inflamação da faringe e dos seios da face. É válido ressaltar que nem todos os indivíduos apresentam esses sintomas.
Caso o paciente sinta que não está melhorando ou esteja apresentando muitas reações adversas que acabam atrapalhando a rotina, é recomendado entrar em contato com o psiquiatra para avaliar o caso. Somente ele vai decidir se o tratamento deve continuar ou não.
Preocupações comuns
Após este panorama geral sobre a condição, abaixo você irá ver as respostas para as perguntas mais feitas sobre o assunto.
Qual é a principal característica da bulimia nervosa?
A principal característica da bulimia é a compulsão alimentar que dura por um período e, logo após a saciação completa, a pessoa se sente mal pelo consumo em excesso e tenta compensar isso com atividades físicas e vômitos induzidos.
Sendo assim, a pessoa tem um grande medo de engordar, mas possui episódios de compulsão alimentar.
Qual a diferença entre a anorexia e bulimia?
Ambas as enfermidades são transtornos alimentares graves que possuem semelhanças, como é o caso do medo excessivo do aumento de peso.
Geralmente, a bulimia está ligada a baixa autoestima e problemas sociais, enquanto a anorexia está relacionada a uma distorção da forma que a pessoa se vê em frente ao espelho.
Em quadros de anorexia, o paciente pode chegar a um nível crítico abaixo do seu peso normal, trazendo grandes riscos para a saúde.
Os sintomas são semelhantes, mas a anorexia carrega uma maior taxa de mortalidade.
Qual é a diferença entre bulimia e compulsão alimentar?
A compulsão alimentar pode ser notada em pessoas que comem grandes quantidades de alimentos de forma rápida e descontrolada, mesmo quando não estão com fome.
A principal diferença entre ela e a bulimia é que a bulimia tem a compulsão alimentar como um de seus sintomas, mas após apresentar os sinais dessa compulsão, a pessoa se sente extremamente desconfortável e culpada, forçando episódios de vômito e treinos em excesso como medida compensatória por ter ingerido tantos alimentos.
Nestes quadros, a compulsão alimentar e as atitudes compensatórias funcionam em uma espécie de ciclo, onde a pessoa come muito e toma medidas desesperadas com medo do aumento de peso.
Referências
- Bulimia Nervosa: Revisão da Literatura — Universidade São Francisco, 2002;
- Bulimia — Brasil Escola;
- Bulimia Nervosa — Manual MSD, 2022;
- O que é Bulimia: sintomas, causas, tratamento, cura e mais — Minuto Saudável, 2022.