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    Incoril AP - 120mg, caixa com 30 comprimidos revestidos

    Laboratórios Bagó

    Bula do Incoril

    Incoril, para o que é indicado e para o que serve?

    Hipertensão arterial
    Angina do peito
    Estados anginosos pós-infarto do miocárdio
    Coronariopatias isquêmicas com taquicardia

    Quais as contraindicações do Incoril?

    Contra-indicado nos casos de:
    - Síndrome do nó sinusal.
    - Bloqueio atrioventricular de 2º ou 3º graus.
    - Hipotensão arterial.
    - Bradicardia acentuada.
    - Não deve ser utilizado por mulheres grávidas.

    Como usar o Incoril?

    Tratamento inicial com 30mg, 4 vezes ao dia, antes das principais refeições e ao deitar.

    Dose terapêutica, em média, de 180 a 240 mg ao dia (60 mg 3 a 4 vezes ao dia).

    Quais cuidados devo ter ao usar o Incoril?

    O Cloridrato de Diltiazem deve ser administrado com precaução a pacientes com bloqueio atrioventricular de 1º grau (podendo ter depressão da estimulação cardíaca e a condução cardíaca pode ocorrer de forma excessiva), insuficiência cardíaca congestiva (os sintomas da insuficiência cardíaca podem ser agravados), com bradicardia grave (menos de 50 batimentos/minuto, podendo ter depressão da estimulação cardíaca e a condução cardíaca pode ocorrer de forma excessiva) e com pressão arterial excessivamente baixa (pois pode diminuir ainda mais a pressão arterial), sendo necessário um acompanhamento clínico constante.

    Atenção com pacientes em uso de betabloqueadores ou digitálicos.

    Recomendam-se cuidados especiais em casos de insuficiência hepática ou renal, pois o metabolismo e excreção do Cloridrato de Diltiazem podem ser prolongados, e seus efeitos podem ser intensificados.

    A interrupção abrupta do uso de antagonistas do cálcio pode agravar os sintomas do paciente, neste caso, a suspensão deve ser feita de forma gradual, reduzindo as doses e mantendo o paciente sob observação. Os pacientes devem ser orientados a consultar o médico antes de interromper o tratamento.

    Deve-se ter cautela no uso em idosos, pois a meia-vida dos bloqueadores dos canais de cálcio pode estar aumentada. A diminuição excessiva da pressão arterial é em geral considerada indesejável em pacientes idosos, sendo assim Cloridrato de Diltiazem deve ser administrado com cautela. Não existem estudos do uso de Cloridrato de Diltiazem em crianças e adolescentes.

    Atenção: Cloridrato de Cloridrato de Diltiazem cápsula de liberação prolongada contem açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.

    Efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas

    Devido à ação hipotensora do Cloridrato de Diltiazem podem ocorrer efeitos indesejáveis como tonturas durante o tratamento.

    Por esse motivo estes pacientes devem ser instruídos a não dirigir, operar máquinas ou desempenhar atividades perigosas, como trabalhar em lugares altos.

    Gravidez e Lactação

    O uso de Cloridrato de Diltiazem não é recomendado durante a gravidez ou para mulheres que possam engravidar, por não haver estudos suficientes com essa população. Estudos em animais demonstraram teratogenicidade em camundongos, como anormalidades esqueléticas e anormalidade do aspecto e embriotoxicidade fatal em camundongos e ratos.

    Este produto está classificado na categoria de risco C na gravidez.

    Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista

    O Cloridrato de Diltiazem não é recomendado durante a lactação, pois foi relatado que o cloridrato de Cloridrato de Diltiazem é excretado no leite materno humano. Se o tratamento com Cloridrato de Diltiazem for considerado essencial, a lactação deve ser interrompida durante o tratamento e um método alternativo para alimentação do infante deve ser instituído.

    Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Incoril?

    O Cloridrato de Diltiazem é geralmente bem tolerado, havendo poucas referências à ocorrência de reações adversas.

    O bloqueio AV é um evento adverso incomum, porém grave e que pode ter o risco aumentado pelo uso de terapia concomitante com beta-bloqueadores.

    O tratamento com Cloridrato de Diltiazem deve ser interrompido caso ocorra alguma das seguintes reações:

    • Bloqueio atrioventricular total ou bradicardia grave (com sintomas de tontura). Pode ser necessária a administração de sulfato de atropina ou isoprenalina, ou ainda instalação de marcapasso cardíaco;
    • Insuficiência cardíaca congestiva. Pode ser necessária a administração de fármacos cardiotônicos;
    • Síndrome de Stevens-Johnson, Necrólise Epidérmica Tóxica (NET), dermatite esfoliativa (eritrodermia), pustulose exantemática generalizada aguda (os sintomas são eritema, bolhas, pústulas, prurido, febre, exantema);
    • Disfunção hepática ou icterícia com aumento da AST (TGO), ALT (TGP) ou γ-GTP.

    Reações comuns (≥1/100 e <1/10)

    • Hipersensibilidade, anorexia, cefaleia profunda e azia.

    Reações incomuns (≥1/1000 e <1/100)

    • Tontura, cefaleia, bradicardia, bloqueio atrioventricular, rubor facial, constipação, náusea, dor abdominal, desconforto gástrico, erupção cutânea (rash) e mal-estar.

    Reações raras (≥1/10000 e <1/1000)

    • Palpitação, dispepsia, boca seca, prurido, urticária, sede, edema periférico, hipotensão, sonolência, insônia, parada sinusal, dor torácica, câimbras nas panturrilhas, astenia, icterícia, erupção eritematosa multiforme, fezes amolecidas, diarreia.

    Reações com frequência desconhecida

    • Sintomas tipo Parkinson, insuficiência cardíaca congestiva, bloqueio sinoatrial, hipertrofia gengival, função hepática anormal, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidermal tóxica, eritema multiforme, dermatite esfoliativa, pustulose exantemática generalizada aguda, reação de fotossensibilidade, ginecomastia, elevação das enzimas hepáticas (AST, ALT, LDH, Al-P, γ-GTP), arritmia, insuficiência renal aguda (elevação de ureia e creatinina), assistolia, parestesia, tremor, poliúria, nictúria, vômitos, aumento de peso, petéquias, hipertrofia hepática, diminuição da contagem de plaquetas e leucócitos, dormência

    Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações de Eventos Adversos a Medicamentos - VigiMed, disponível em http://portal.anvisa.gov.br/vigimed, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

    Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Incoril com outros remédios?

    O Cloridrato de Diltiazem é metabolizado principalmente pela enzima 3A4 (CYP3A4) do citocromo P450 e é um potencial inibidor competitivo da oxidação hepática pelo sistema do citocromo P450. O Cloridrato de Diltiazem aumenta a concentração sanguínea desses fármacos que são metabolizados pelo P450.

    Portanto, o Cloridrato de Cloridrato de Diltiazem deve ser administrado com cautela quando coadministrado com fármacos que podem ser metabolizados por esta enzima ou com fármacos que podem afetar a atividade desta enzima, como os descritos a seguir:

    Contraindicações para coadministração (não coadministre com os seguintes medicamentos):

    Asunaprevir, cloridrato de daclatasvir/asunaprevir/cloridrato de beclabuvir A concentração sanguínea de asunaprevir é aumentada. Transtornos hepatobiliares podem ocorrer e se tornarem graves. Cloridrato de Cloridrato de Diltiazem comprimido e Cloridrato de Cloridrato de Diltiazem cápsula de liberação prolongada inibem a enzima CYP3A e o metabolismo destes medicamentos é inibido
    Cloridrato de ivabradina Pode ocorrer bradicardia excessiva. Este medicamento inibe a enzima CYP3A4, o metabolismo de ivabradina é inibido e a sua concentração sanguínea é aumentada. O efeito do cloridrato de ivabradina na redução da frequência cardíaca é potencializado
    Mesilato de lomitapida A concentração sanguínea de mesilato de lomitapida pode aumentar de forma marcante. Este medicamento inibe a enzima CYP3A e o metabolismo da lomitapida é inibido

    Precauções para a coadministração (Cloridrato de Diltiazem deve ser administrado com cautela quando coadministrado com os seguintes medicamentos):

    Anti-hipertensivos (como derivados do nitrato) Os efeitos anti-hipertensivos podem ser intensificados. A pressão arterial deve ser aferida periodicamente para ajuste da dose
    Beta-bloqueadores (como bisoprolol, propranolol, atenolol) Efeitos inotrópicos negativos e efeitos anti-hipertensivos intensificados, causando depressão da estimulação cardíaca e da condução cardíaca resultando em bradicardia, insuficiência cardíaca, hipotensão severa, bloqueio atrioventricular significativo, bloqueio sinoatrial, principalmente em pacientes com baixo desempenho cardíaco. A monitoração de frequência cardíaca, pressão arterial e atenção aos sinais clínicos de insuficiência cardíaca são fundamentais. A frequência cardíaca deve ser monitorada periodicamente, e realizado eletrocardiograma conforme necessário. Caso alguma anomalia seja observada, a dose deve ser reduzida ou o uso interrompido. Foram relatados prolongamento do segmento QT e arritmia ventricular na coadministração de terfenadina com outros agentes antiarrítmicos (fosfato de disopiramida). Deve se ter um cuidado maior na tríplice administração de Cloridrato de Diltiazem, digitálicos e beta-bloqueadores.
    Digitálicos (digoxina, metildigoxina) Pode ocorrer aumento das concentrações plasmáticas dos digitálicos, intensificando a depressão da estimulação cardíaca e condução cardíaca. O risco de bradicardia pode aumentar. Pode ocorrer bloqueio atrioventricular, além de sintomas tóxicos (como náusea, vômitos, cefaleia, tontura, visão anormal). A presença ou ausência de toxicidade digitálica deve ser observada periodicamente e acompanhado de monitoramento cuidadoso, incluindo eletrocardiograma. As concentrações sanguíneas dos digitálicos devem ser medidas conforme necessário. Caso alguma anomalia seja observada, a dose deve ser reduzida ou o uso interrompido. Deve ser dada particular atenção à terapia tríplice de Cloridrato de Diltiazem, digitálicos e beta-bloqueadores
    Agentes antiarrítmicos (amiodarona, mexiletina) A amiodarona aumenta de forma significante as concentrações plasmáticas de Cloridrato de Diltiazem, intensificando assim a depressão da estimulação cardíaca e condução cardíaca, podendo ocorrer bradicardia, bloqueio atrioventricular, parada sinusal e redução do débito cardíaco com risco à vida. A frequência cardíaca deve ser monitorada periodicamente, e realizado eletrocardiograma conforme necessário. Caso alguma anomalia seja observada, a dose deve ser reduzida ou o uso interrompido
    Antagonistas do cálcio diidropiridínicos (nifedipino, anlodipino) Aumento da concentração sanguínea do antagonista do cálcio diidropiridínico, podendo ocorrer efeito anti-hipertensivo intensificado. Os sintomas clínicos devem ser periodicamente observados
    Midazolam (sedativo hipnótico) Aumento das concentrações sanguíneas de midazolam, podendo ocorrer aumento dos efeitos sedativos e hipnóticos
    Carbamazepina (antiepiléptico, antimaníaco) Pode ocorrer aumento das concentrações sanguíneas de carbamazepina, devido à inibição da enzima metabolizadora da carbamazepina pelo cloridrato de Cloridrato de Diltiazem, podendo causar sonolência, náusea, vômitos e tonturas. Os sintomas clínicos devem ser observados periodicamente e se necessário, a dose deve ser reduzida ou o ou o uso interrompido
    Selegilina (antiparkinsoniano) Pode ter seus efeitos tóxicos intensificados
    Teofilina (broncodilatador) Pode ocorrer aumento das concentrações sanguíneas de teofilina, devido à inibição da enzima metabolizadora da teofilina pelo cloridrato de Cloridrato de Diltiazem, podendo causar náusea, vômitos, cefaleia e insônia. Os sintomas clínicos devem ser observados periodicamente e se necessário, a dose deve ser reduzida ou o ou o uso interrompido
    Cilostazol (antiplaquetário) Pode ter seus efeitos intensificados
    Apixabana (agente antitrombótico) Os efeitos da apixabana podem ser intensificados. Sintomas clínicos e sinais de sangramento devem ser monitorizados periodicamente. Caso alguma anomalia seja observada, a dose deve ser reduzida ou o uso interrompido
    Vinorelbina (usado no câncer) Pode ter seus efeitos intensificados
    Ciclosporina (imunossupressor) Pode ocorrer aumento das concentrações sanguíneas de ciclosporina cerca de 25 a 100%, devido à inibição da enzima metabolizadora da ciclosporina pelo cloridrato de Cloridrato de Diltiazem, podendo causar problemas renais como nefrotoxicidade, sendo necessária a redução da dose. Os sintomas clínicos devem ser observados periodicamente e a concentração plasmática da ciclosporina deve ser mensurada. Caso alguma anomalia seja observada, a dose deve ser reduzida ou o uso interrompido
    Tacrolimo (imunossupressor) Aumento das concentrações sanguíneas de tacrolimo, podendo ocorrer distúrbios renais
    Fenitoína (antiepiléptico) Aumento das concentrações sanguíneas de fenitoína, podendo ocorrer ataxia, tonturas, nistagmo. A fenitoína pode estimular o metabolismo de Cloridrato de Diltiazem, diminuindo assim sua concentração sanguínea e consequentemente seu efeito
    Estatinas (usadas para tratamento das dislipidemias) Aumento das concentrações plasmáticas das estatinas, que por sua vez leva a ocorrências de eventos adversos do tipo mialgia, miopatia e raros casos de rabdomiólise
    Cimetidina (antagonista do receptor H2) e antirretrovirais inibidores da protease (ritonavir, saquinavir) Inibem a enzima metabolizadora de cloridrato de Cloridrato de Diltiazem, podendo aumentar as concentrações sanguíneas de cloridrato de Cloridrato de Diltiazem. Pode ocorrer aumento do efeito anti-hipertensivo e bradicardia. Os sintomas clínicos devem ser observados periodicamente e se necessário, a dose deve ser reduzida ou o ou o uso interrompido
    Drogas anestésicas (isofluorano, enflurano, halotano) A depressão da estimulação cardíaca e condução cardíaca e vasodilatação podem ser intensificadas, podendo ocorrer bradicardia, bloqueio atrioventricular, parada sinusal. Recomenda-se dosagem cuidadosa quando administradas concomitantemente e seu eletrocardiograma deve ser monitorado
    Relaxantes musculares (pancurônio) Cloridrato de Diltiazem pode inibir a liberação de acetilcolina das terminações pré-sinápticas da junção neuromuscular, intensificando os efeitos dos relaxantes musculares. Deve se ter cautela na administração concomitante
    Imipramina O Cloridrato de Diltiazem aumenta em 30% a biodisponibilidade da imipramina, portanto pacientes em uso concomitante desta medicação devem ser monitorados de perto quanto a sinais e sintomas de toxicidade da imipramina
    Rifampicina (medicamento antituberculose) Pode diminuir as concentrações sanguíneas de cloridrato de Cloridrato de Diltiazem, devido à indução da enzima metabolizadora de cloridrato de Cloridrato de Diltiazem pela rifampicina. Portanto, os efeitos do cloridrato de Cloridrato de Diltiazem podem estar diminuídos. Os sintomas clínicos devem ser periodicamente observados e se necessário, devem ser tomadas medidas terapêuticas apropriadas. Se forem observadas anormalidades, pode ser necessário aumentar a dose do Cloridrato de Diltiazem ou trocar para outros fármacos
    Anti-inflamatórios, não hormonais, especialmente a indometacina Pode antagonizar o efeito do Cloridrato de Diltiazem

    Para todas as interações medicamentosas apresentadas neste tópico recomenda-se que os sintomas clínicos sejam periodicamente observados e em casos de anormalidades a dose deve ser reduzida ou o uso interrompido.

    Especificações sobre o Incoril

    Caracteristicas Principais

    FabricanteLaboratórios Bagó
    Tipo do MedicamentoSimilar
    Necessita de ReceitaBranca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
    Princípio AtivoCloridrato de Diltiazem
    Categoria do MedicamentoAntihipertensivo
    Classe TerapêuticaAntagonistas do Cálcio Puros
    EspecialidadesCardiologia
    Registro no Ministério da Saúde1562600050022
    Código de Barras7898906376199
    Temperatura de ArmazenamentoTemperatura ambiente
    Produto RefrigeradoEste produto não precisa ser refrigerado
    Bula do PacienteBula do Incoril
    Modo de UsoUso oral
    Pode partirEsta apresentação não pode ser partida
    Incoril É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.