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Bula do Bula do Moclobemida

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Moclobemida, para o que é indicado e para o que serve?

Este medicamento é indicado para o tratamento de síndromes depressivas.

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Quais as contraindicações do Moclobemida?

Caso haja hipersensibilidade à Moclobemida ou a qualquer substância contida no comprimido, Moclobemida não deve ser ingerido.

Moclobemida é contraindicado em estados de confusão aguda.

A coadministração de Moclobemida com selegilina, bupropiona, triptanos, petidina, tramadol, dextrometorfano e linezolida é contraindicada.

Este medicamento é contraindicado para uso por crianças.

Não há dados clínicos sobre a ação de Moclobemida em crianças.

Como usar o Moclobemida?

Moclobemida deve ser administrado após as refeições.

A dose recomendada de Moclobemida é de 300 - 600 mg/dia, geralmente dividida em duas ou três doses diárias. A dose inicial é de 300 mg/dia, podendo ser aumentada até 600 mg/dia, nos casos de depressão grave. As doses não devem ser aumentadas antes da primeira semana de tratamento, uma vez que a biodisponibilidade aumenta durante esse período.

O tratamento deve continuar por, pelo menos, 4 – 6 semanas para alcançar a eficácia do medicamento.

Instruções posológicas especiais

Pacientes idosos e pacientes com função renal reduzida não necessitam de ajuste posológico especial de Moclobemida. Em pacientes com distúrbios graves do metabolismo hepático, seja por doença hepática ou por inibição causada por drogas inibidoras da atividade da oxidase microssomal de função mista (por exemplo, cimetidina), a dose diária de Moclobemida deve ser reduzida à metade ou a um terço da dose.

Não foram observadas alterações na eficácia do medicamento em caso de esquecimento de uma dose. No entanto, o tratamento deve ser continuado normalmente assim que possível.

Uso exclusivo por via oral.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Moclobemida?

As reações adversas relatadas para Moclobemida estão listadas a seguir, por classe de sistemas de órgãos e frequência:

  • Reação muito comum (≥ 1/10); 
  • Reação comum (≥ 1/100 e < 1/10);
  • Reação incomum (≥ 1/1.000 e < 1/100);
  • Reação rara (≥ 1/10.000 e < 1/1.000); 
  • Reação muito rara (< 1/10.000); 
  • Reação com frequência desconhecida (não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis).

Distúrbios do metabolismo e nutrição

  • Reações raras: diminuição de apetite* e hiponatremia*.

Distúrbios psiquiátricos

  • Reação muito comum: distúrbio do sono; 
  • Reações comuns: agitação, ansiedade e inquietação;
  • Reações incomuns: ideação suicida, estados de confusão mental (foram resolvidos rapidamente com descontinuação da terapia);
  • Reações raras: comportamentos suicidas e alucinação*.

Distúrbios do sistema nervoso

  • Reações muito comuns: tontura, dor de cabeça;
  • Reação comum: parestesia;
  • Reação incomum: disgeusia.

Distúrbios oculares

  • Reação incomum: deficiência visual.

Distúrbios vasculares

  • Reação comum: hipotensão;
  • Reação incomum: rubor / vermelhidão.

Distúrbios gastrintestinais

  • Reações muito comuns: boca seca, náusea;
  • Reações comuns: vômitos, diarreia e constipação;

Distúrbios de pele e tecidos subcutâneos

  • Reação comum: rash;
  • Reações incomuns: edema, prurido e urticária.

Distúrbios gerais e alterações no local de administração

  • Reação comum: irritabilidade;
  • Reação incomum: astenia.

Investigações

  • Reações raras: Síndrome serotoninérgica* (co-administrado com drogas que aumentam a serotonina, tais como inibidores da recaptação de serotonina e muitos outros antidepressivos). Aumento das enzimas hepáticas (sem sequelas clínicas associadas).

*: Reações adversas que não foram reportadas em estudos clínicos, mas foram reportadas apenas no período póscomercialização.

Alguns eventos adversos podem ocorrer devido a sintomas ocultos da doença e desaparecer com a continuação da terapia.

Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Moclobemida com outros remédios?

A administração concomitante de Moclobemida com selegilina ou com linezolida é contraindicada.

A administração concomitante de Moclobemida com triptanos é contraindicada, pois esses medicamentos são potentes agonistas dos receptores de serotonina, sendo metabolizados por monoamino oxidases (MAOs) e várias enzimas do citocromo P450. Além disso, ocorre aumento das concentrações plasmáticas dos triptanos, como sumatriptano, rizatriptano, zolmitriptano, almotriptano, naratriptano, frovatriptano e eletriptano.

A administração concomitante de Moclobemida com tramadol é contraindicada.

Em animais, a Moclobemida potencializa os efeitos dos opiáceos. Portanto, pode ser necessário ajuste posológico para os seguintes opióides: morfina, fentanil e codeína.

A combinação com petidina é contraindicada por causa do risco aumentado de síndrome serotoninérgica (confusão, febre, convulsões, ataxia, hiperreflexia, mioclonia e diarreia).

Estudos farmacológicos em animais e humanos demonstraram que Moclobemida é seletivo e reversível, de maneira que sua propensão de interagir com a tiramina é leve e de pouca duração.

A potencialização do efeito vasoconstritor foi menor ou até não ocorreu quando Moclobemida foi administrado após uma refeição.

Em pacientes com distúrbios graves do metabolismo hepático, seja por doença hepática ou por inibição causada por drogas inibidoras da atividade da oxidase microssomal de função mista (por exemplo, cimetidina), a dose diária de Moclobemida deve ser reduzida à metade ou a um terço da dose.

Deve-se tomar cuidado com o uso concomitante de Moclobemida e medicamentos metabolizados pelo CYP2C19, uma vez que Moclobemida é um inibidor dessa enzima. A concentração plasmática desses medicamentos (como inibidores da bomba de prótons – p. ex.,omeprazol - , fluoxetina e fluvoxamina) pode ser elevada quando concomitantemente administrados com Moclobemida. De modo similar, Moclobemida inibe o metabolismo de omeprazol como metabolizador amplo do CYP2C19, resultando em uma duplicação da exposição ao omeprazol.

Deve-se tomar cuidado ao administrar Moclobemida juntamente com trimipramina e maprotilina, uma vez que as concentrações plasmáticas desses inibidores da recaptação de monoamina aumentam quando administrados concomitantemente com Moclobemida.

Há possibilidade de potencialização e prolongamento do efeito farmacológico de drogas simpatomiméticas administradas por via sistêmica durante o tratamento concomitante com Moclobemida (por exemplo, adrenérgicos).

Em pacientes que recebem Moclobemida, o uso adicional de outras drogas que potencializam a ação da serotonina, como vários outros antidepressivos, particularmente em combinações múltiplas, deve ser feito com cuidado, especialmente no caso de antidepressivos como venlafaxina, fluvoxamina, clomipramina, citalopram, escitalopram, paroxetina, sertralina e bupropiona. Isso se deve porque, em casos isolados, ocorreu uma combinação de sinais e sintomas sérios, incluindo hipertermia, confusão mental, hiperreflexia e mioclonia, indicando maior atividade da serotonina. Na ocorrência de tais sintomas, o paciente deve ser observado cuidadosamente por um médico (se necessário, deve ser hospitalizado) e deve ser tratado apropriadamente. Tratamentos com antidepressivos tricíclicos ou outros antidepressivos podem ser instituídos no dia seguinte após a descontinuação de Moclobemida. Quando o tratamento for mudado de um inibidor da recaptação de serotonina para Moclobemida, a meia-vida do medicamento anterior deve ser levada em consideração. Em geral, um intervalo de 14 dias é recomendado para a troca de um inibidor irreversível da MAO para Moclobemida (exemplo: fenelzina e tranilcipromina).

O uso concomitante de produtos fitoterápicos contendo erva de São João (hipérico) com Moclobemida não é recomendado, uma vez que essa combinação pode aumentar a concentração de serotonina no sistema nervoso central.

Casos isolados de reações adversas graves do sistema nervoso central foram relatados após coadministração de Moclobemida e dextrometorfano. Uma vez que medicamentos para resfriados e tosse podem conter dextrometorfano, esses medicamentos não devem ser tomados sem prévia consulta ao médico, que poderá fornecer alternativa medicamentosa que não contenha dextrometorfano. Uso concomitante com dextrometorfano não é recomendado uma vez que Moclobemida pode potencializar os efeitos de dextrometorfano.

Dados dos estudos clínicos sugerem que não há interação entre Moclobemida e hidroclorotiazida, em pacientes hipertensos, contraceptivos orais, digoxina, femprocumona e álcool.

Como a sibutramina é um inibidor da recaptação de norepinefrina-serotonina, que pode aumentar os efeitos de inibidores de MAOs, o uso concomitante com Moclobemida não é recomendado.

O uso concomitante de dextropropoxifeno não é aconselhável, uma vez que Moclobemida pode potencializar os efeitos de dextropropoxifeno.

Quais cuidados devo ter ao usar o Moclobemida?

Como ocorre com outros antidepressivos, é possível haver piora dos sintomas esquizofrênicos durante o tratamento de pacientes depressivos que apresentam psicose esquizofrênica ou esquizoafetiva. O tratamento com neurolépticos a longo prazo deve, se possível, ser mantido nesses pacientes.

Geralmente, durante o tratamento com Moclobemida, não são necessárias restrições especiais da dieta. Uma vez que alguns pacientes depressivos podem apresentar hipersensibilidade à tiramina, todos os pacientes devem ser alertados para evitar o consumo de grandes quantidades de alimentos ricos em tiramina.

Pensamentos suicidas, autoagressão e suicídio (eventos relacionados a suicídio) estão normalmente associados com as condições para as quais Moclobemida é prescrito, mas a possibilidade de aumento do risco desse tipo de evento em pacientes tratados com antidepressivos não pode ser excluída.

A depressão está associada ao risco aumentado de pensamentos suicidas, autoagressão e suicídio (eventos relacionados a suicídio). O risco persiste até que ocorra remissão significativa. Como o progresso pode não ocorrer durante as primeiras semanas de tratamento, os pacientes devem ser monitorados até que melhorem. Experiências clínicas em geral demonstram que o risco de suicídio pode aumentar nos primeiros estágios de recuperação.

Outras condições psiquiátricas para as quais Moclobemida é prescrito podem estar associadas também a aumento do risco de eventos relacionados ao suicídio. Além disso, essas condições podem se apresentar como comorbidades à depressão maior. As mesmas precauções adotadas no tratamento de pacientes com depressão maior são válidas para pacientes com outros distúrbios psiquiátricos.

Pacientes com histórico de eventos relacionados a suicídio ou aqueles que apresentam grau significativo de ideação suicida, principalmente no início do tratamento, têm maior incidência de pensamentos ou eventos suicidas e devem ser submetidos a monitoramento cuidadoso durante o tratamento. Uma metanálise de estudos clínicos com antidepressivos, placebo controlados, em pacientes adultos com distúrbios psiquiátricos, mostrou aumento de risco de comportamento suicida com antidepressivos, quando comparados ao placebo, em pacientes com menos de 25 anos. O tratamento farmacológico desses pacientes, em particular daqueles de alto risco, deve ser supervisionado cuidadosamente, especialmente no início do tratamento e durante as mudanças de doses. Pacientes (e seus cuidadores) devem ser alertados sobre a necessidade de monitorar qualquer piora clínica, comportamento e/ou ideação suicida, ou ainda mudanças de comportamento, assim como procurar cuidado médico imediatamente no caso de apresentarem os sinais citados.

Insônia, agitação ou nervosismo no início do tratamento com Moclobemida podem justificar uma redução da dose ou tratamento sintomático temporário. No caso de ocorrência de mania ou hipomania, ou o aparecimento dos primeiros sintomas dessas reações (grandiosidade, hiperatividade - incluindo o aumento da fala -, impulsividade imprudente), o tratamento com Moclobemida será interrompido e tratamento alternativo será iniciado.

Pode ocorrer hipersensibilidade em indivíduos suscetíveis. Os sintomas podem incluir erupções cutâneas e edema.

Considerações farmacológicas de natureza teórica indicam que os IMAO em geral podem desencadear crise hipertensiva em pacientes com tireotoxicose ou feocromocitoma. Na ausência de experiência clínica com Moclobemida nesses grupos, é recomendada cautela na prescrição do medicamento a esses pacientes.

Produtos fitoterápicos contendo erva de São João (hipérico) devem ser utilizados com cuidado em combinação com Moclobemida, uma vez que essa combinação pode aumentar a concentração de serotonina.

Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de Lapp lactase ou má absorção de glicose-galactose não devem utilizar Moclobemida.

Categoria de risco na gravidez: B. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Os estudos em animais não demonstraram nenhum risco relevante para o feto. Porém, a segurança do uso de Moclobemida em mulheres grávidas não foi estabelecida. Portanto, os benefícios do tratamento e a possibilidade de risco para o feto devem ser avaliados.

Embora a passagem de Moclobemida para o leite materno seja mínima (aproximadamente 1/30 da dose materna, corrigida a diferença de peso corpóreo), os benefícios da terapia para a mãe diante dos possíveis riscos para a criança devem ser avaliados.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Durante o tratamento com Moclobemida não é esperada diminuição no desempenho em atividades que exijam plena capacidade de atenção (por exemplo, condução de veículos). Entretanto, a exemplo do que acontece ao se iniciar qualquer tratamento com uma nova medicação, cuidados devem ser tomados em relação a esse tipo de atividade durante a fase inicial do tratamento.

Moclobemida não deve ser utilizado em crianças, uma vez que ainda não se dispõe de estudos nessa faixa etária.

Até o momento, não há informações de que Moclobemida (Moclobemida) possa causar doping.

Moclobemida 150mg

Atenção: Este medicamento contém 148mg de lactose por comprimido, portanto deve ser utilizado com cautela por portadores de intolerância ou alergia à lactose.

Moclobemida 300mg

Atenção: Este medicamento contém 222mg de lactose por comprimido, portanto deve ser utilizado com cautela por portadores de intolerância ou alergia à lactose.

Qual a ação da substância Moclobemida?

Resultados de Eficácia


A grande maioria dos estudos comparativos e de metanálise realizados demonstra que no tratamento agudo da depressão, Moclobemida é mais eficaz que placebo e tão eficaz quanto os antidepressivos tricíclicos e os inibidores seletivos da recaptação de serotonina. O risco de desenvolver um episódio de mania em pacientes com depressão bipolar parece não ser maior com Moclobemida, quando comparado com outros antidepressivos.

Referências Bibliográficas

1. Bonnet, U.: Moclobemide: Evolution, Pharmacodynamic and Pharmacokinetic Properties. CNS Drug Reviews 2002; Vol 8 (3): 283-308.
2. Bonnet, U.: Moclobemide: Therapeutic Use and Clinical Studies. CNS Drug Reviews 2003; Vol 9, (1): 97-140.

Características Farmacológicas


Farmacodinâmica

Moclobemida é um antidepressivo que atua sobre o sistema neurotransmissor monoaminérgico do cérebro. Sua ação é devida à inibição reversível da monoamino oxidase, especialmente a monoamino oxidase A. O metabolismo da norepinefrina, da serotonina e da dopamina é diminuído por esse efeito, o que acarreta concentrações aumentadas desses neurotransmissores. Como resultado da melhoria do humor e da atividade psicomotora, Moclobemida promove alívio de sintomas, tais como disforia, exaustão, falta de iniciativa e dificuldade de concentração. Na maioria dos casos, esses efeitos surgem na primeira semana de tratamento. Embora Moclobemida não apresente propriedades sedativas, na maioria dos pacientes depressivos ocorre melhora da qualidade do sono em poucos dias. Moclobemida não afeta a capacidade de atenção. Estudos em animais, a curto e longo prazo, indicaram baixa toxicidade. Não foi observada toxicidade cardíaca.

Farmacocinética

Absorção

Após administração oral, a Moclobemida é completamente absorvida, passando para a circulação portal por meio do trato gastrintestinal. Picos de concentração plasmática são geralmente alcançados em até uma hora após a administração. Sua primeira passagem hepática provoca redução dose dependente da fração do princípio ativo disponível em nível sistêmico (biodisponibilidade).

Entretanto, a saturação dessa via metabólica durante a primeira semana de tratamento (300 - 600 mg/dia), resulta, logo após, em uma biodisponibilidade oral completa. Após doses repetidas, as concentrações plasmáticas de Moclobemida aumentam durante a primeira semana de tratamento e se estabilizam em seguida. Quando a dose diária é aumentada, ocorre uma elevação proporcionalmente maior nas concentrações do estado de equilíbrio dinâmico ("steady-state").

Distribuição

A Moclobemida é lipofílica. O volume de distribuição (Vss) é de cerca de 1,0 L/kg. A ligação às proteínas plasmáticas, principalmente albumina, é baixa (50%). A Moclobemida passa para o leite materno em quantidades mínimas.

Metabolismo

A Moclobemida é quase inteiramente metabolizada antes de sua eliminação. A metabolização ocorre em grande parte por meio de reações oxidativas sobre a fração morfolina da molécula. Metabólitos ativos estão presentes na circulação sistêmica no ser humano apenas em concentrações muito baixas. Os principais metabólitos encontrados no plasma são um derivado lactâmico e um derivado N – oxidado. A Moclobemida é metabolizada em parte pelas isoenzimas polimórficas CYP2C19 e CYP2D6. Desse modo, o metabolismo dessas drogas pode ser afetado em pacientes ditos metabolizadores pobres, seja de origem genética ou por indução de medicamentos (via inibidores metabólicos). Dois estudos conduzidos para investigar a magnitude desses efeitos sugerem que, por causa da presença de múltiplas vias metabólicas alternativas, em geral eles não teriam importância terapêutica e não deveriam necessitar de modificações na dosagem.

Eliminação

A Moclobemida é rapidamente eliminada por processos metabólicos. A depuração total é de, aproximadamente, 20 - 50 L/hora. A meia-vida de eliminação durante o tratamento multidose (300 mg, duas vezes ao dia) é de, aproximadamente, 3 horas e geralmente varia de 2 a 4 horas na maioria dos pacientes. Menos de 1% da dose é excretada inalterada via renal. Os metabólitos também são eliminados por via renal.

Farmacocinética em populações especiais

Idosos

Absorção e outros parâmetros não se alteram em idosos.

Pacientes com insuficiência renal

Patologias renais não alteram a eliminação de Moclobemida.

Pacientes com insuficiência hepática

Pacientes com insuficiência hepática em estágio avançado apresentam redução no metabolismo de Moclobemida.

Segurança pré-clínica

Dados pré-clínicos, baseados em estudos convencionais de segurança farmacológica, toxicidade de dose única e repetida, genotoxicidade, potencial carcinogênico e toxicidade reprodutiva não revelaram riscos especiais para seres humanos associados com Moclobemida.

Fontes consultadas

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Aurorix®.

O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Dra. Francielle Tatiana Mathias CRF/PR 24612. Consulte a bula original. Última atualização: 11 de Janeiro de 2020

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