Optimark 330,9mg/mL, caixa com 10 seringas com 15mL de solução de uso intravenoso
GuerbetOptimark 330,9mg/mL, caixa com 10 seringas com 15mL de solução de uso intravenoso
GuerbetQuantidade na embalagem
Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
Não pode ser partido
Temperatura ambiente
Bula do Optimark
Optimark é indicado para uso em pacientes que são submetidos a exame de imagem por ressonância magnética, um tipo de exame onde são realizadas imagens de órgãos internos para auxiliar no diagnóstico de anormalidades no cérebro e tecidos associados, coluna vertebral e do fígado.
Optimark atua como um agente de contraste em ressonância magnética por imagem. O contraste ajuda na obtenção de imagens claras do cérebro, coluna vertebral ou fígado em pacientes que possuem alguma anormalidade.
Optimark é contraindicado para uso em pacientes com função renal seriamente comprometida, doença renal, ou pacientes com alergia a gadolínio, à versetamida ou a qualquer componente da fórmula do produto.
O uso de agentes de contraste, como o Optimark, deve ser conduzido sob supervisão de um médico com conhecimento apropriado e devidamente treinado. O médico decidirá a dose de Optimark necessária para seu exame.
A dose usual de Optimark é de 0,2 ml/kg e é injetado nas veias do braço na velocidade de 1 a 2 ml/segundo. É então injetada solução salina para garantir que não sobre contraste na agulha ou tubo utilizado para injeção. Você deve avisar ao médico/enfermeira/especialista imediatamente se caso sentir dor no local da injeção.
O procedimento de tomada da imagem deve ser completado dentro de 1 hora a partir da administração de Optimark.
Porções não utilizadas devem ser descartadas.
Este item não é aplicável porque Optimark deve ser sempre administrado por um profissional da saúde.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico, ou cirurgião-dentista.
Optimark, informe seu médico se:
- Estiver grávida ou amamentando, se pensa estar grávida ou planeja uma gravidez.
- Tem histórico de doença do rim ou fígado ou se seu rim ou fígado não funcionam adequadamente.
- Tem anemia, anemia falciforme, ou outra doença que afeta suas células do sangue.
- Tem histórico de asma, alergias, ou outros problemas respiratórios.
- Tem histórico de convulsões.
- Recentemente se submeteu a algum exame de imagens por ressonância magnética com contraste.
O uso de Optimark em pacientes que sofrem de doença grave nos rins ou insuficiência renal aguda tem sido associado a uma doença chamada Fibrose Sistêmica Nefrogênica (FSN). FSN é uma doença que provoca espessamento da pele e tecidos conjuntivos. FSN pode resultar em imobilidade debilitante das articulações, fraqueza muscular ou pode afetar o funcionamento normal dos órgãos internos que podem ser fatais.
Informe ao seu médico se desenvolver sintomas de Fibrose Sistêmica Nefrogênica após a administração do Optimark. Sintomas de FSN incluem sensação de ardor, coceira, inchaço, descamação, endurecimento, endurecimento da pele, aparecimento de manchas vermelhas ou escuras na pele, rigidez nas articulações com dificuldade para mover, dobrar ou endireitar os braços, mãos, pernas ou pés, dor nos ossos do quadril ou costelas; ou fraqueza muscular.
Reações sérias, incluindo alguns que são fatais, são mais frequentes em pacientes com histórico de asma, alergias ou outros problemas respiratórios.
O exame de ressonância magnética e injeção de Optimark podem levar pacientes com doença falciforme a complicações.
Optimark pode provocar tonturas e prejudicar a sua capacidade de dirigir ou conduzir máquinas. Até 1 em cada 100 pessoas podem ser afetadas.
Gravidez
Categoria C – Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Você só deve receber Optimark durante a gravidez se o benefício justificar o risco potencial para o seu bebê.
Se você estiver amamentando, você deve interromper a amamentação e descartar o leite materno por até 72 horas após a administração de Optimark.
Pacientes pediátricos podem ser mais vulneráveis para reações adversas a Optimark, pois suas funções renais não estão completamente desenvolvidas ou não reconhecem problemas renais.
Optimark pode causar interpretação errônea em alguns tipos de teste de quantificação de cálcio no seu sangue, mostrando valores menores do que o real. Nem todos os testes de determinação de cálcio são afetados pelo Optimark.
Como qualquer medicamento, Optimark pode causar efeitos adversos, embora não se manifestem em todos os pacientes. Os efeitos adversos observados após o uso de Optimark foram considerados temporários e de intensidade leve a moderada.
Reporte qualquer dos seguintes sintomas imediatamente para o medico ou enfermeiro/especialista para tratamento imediato, pois estes sintomas podem ser ou se tornar muito sérios:
- Efeitos adversos que afetam o coração (desmaios, batimentos cardíacos descompensados, dor no peito) ou sistema respiratório (falta de ar, aperto nas vias aéreas, garganta inchada ou apertada, prurido nasal ou coriza, espirros).
Eventos Adversos apresentados no estudo clínico
- Comum ou frequente (pode afetar até 1 em 10 pessoas): Dor de cabeça, dilatação dos vasos sanguíneos, gosto estranho na boca, tonturas, náuseas, sensação de formigamento, picada ou queimação, diarreia, dor abdominal, fraqueza, reação no local da injeção, coriza, dor nas costas, desconforto estomacal, dor.
- Frequência exata desconhecida (≤1%): Reações alérgicas, inchaço facial, febre, sintomas de gripe, mal-estar, descarga da membrana mucosa (revestimento do nariz, boca, pulmões e trato urinário e digestivo), rigidez no pescoço, dor no pescoço, dor pélvica, aumento da sudorese, batimentos cardíacos anormais, dor no peito, aumento da pressão no sangue, diminuição da pressão no sangue, palidez, sensação dos batimentos cardíacos, desmaios, aceleração dos batimentos cardíacos, espasmos dos vasos do sangue, falta de apetite, aumento do apetite, constipação, boca seca, dificuldade na deglutição, liberação de gases pela boca, flatulência, aumento da salivação, sede, vômito, diminuição de plaquetas no sangue, aumento de uma substância (creatinina, normalmente eliminada pelo rim) no sangue, inchaço, aumento de cálcio no sangue, aumento de açúcar no sangue, diminuição de sódio no sangue, dor nas articulações, cãibras nas pernas, dor e fraqueza muscular, espasmos, agitação, ansiedade, confusão de si e da realidade, visão turva, contração involuntária do músculo, alucinações, diminuição do tônus muscular ou rigidez, diminuição da sensação de toque, nervosismo, sonolência, tremor, vertigens, asma, tosse, dificuldade de respirar, sangramento nasal, sangue ao tossir, contração da garganta, inflamação na garganta, sinusite, alteração na voz, reação, inchaço e inflamação no local da aplicação, erupção cutânea com vermelhidão, inchaços ou bolhas, coceira, pele seca, inflamação causada por coágulo sanguíneo, urticária, diminuição da visão, conjuntivite, diminuição da tolerância ao som, transtorno do sentido do olfato, zumbido no ouvido, micção difícil ou dolorosa, diminuição da urina, frequência urinária.
Período pós-comercialização.
As seguintes reações adversas foram identificadas após a aprovação de uso de Optimark. Como são reações relatadas voluntariamente pela população geral e de tamanho incerto, não é sempre possível estimar sua frequência.
Fibrose nefrogênica sistêmica (FNS) provoca espessamento da pele que pode ser fatal e afetam tecidos e órgão internos; reações alérgicas incluindo constrição das vias respiratórias, inchaço da garganta e convulsão.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento (SAC) 0800 17 80 17.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/cadastro.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Solução injetável 330,9 mg/mL (0,5 mmol)
- Embalagem com 10 frascos-ampola de 10, 15 ou 20 mL.
- Embalagem com 10 seringas plásticas preenchidas de 10, 15, 20 ou 30 mL.
Uso intravenoso.
Uso adulto.
Cada mL de Optimark contém:
330,9 mg (0,5 mmol) de gadoversetamida.
Excipientes: versetamida sódica e de cálcio, cloreto de cálcio di-hidratado, água para injetáveis.
Efeitos de superdose de Optimark não têm sido reportados. Seu médico pode recomendar a hemodiálise para ajudar na eliminação de Optimark do seu corpo. Se você achar que recebeu uma quantidade grande de Optimark, informe o médico e/ou enfermeiro imediatamente.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure imediatamente ajuda médica e, se possível, leve a caixa ou a bula do medicamento com você.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
Informe seu médico sobre outros medicamentos que está utilizando, incluindo os que não foram prescritos.
Optimark pode interferir nos resultados dos testes sanguíneos realizados para determinar a quantidade de ferro, cobre e zinco no sangue.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.
Não foram estudados os efeitos da dieta sobre a farmacocinética de Optimark.
Resultados de Eficácia
Foram avaliados ao todo 790 pacientes em 4 ensaios clínicos controlados (dois estudos de fígado e dois de sistema nervoso central) com Gadoversetamida solução injetável. Desses 790 pacientes, 461 receberam Gadoversetamida. Entre os 461 pacientes que receberam Gadoversetamida, 252 eram homens e 209 mulheres, com idade média de 49 anos (faixa de 12 a 82 anos). A representação racial e étnica era de 83% caucasianos, 9% negros, 3% asiáticos e 5% de outras raças e grupos étnicos. Os ensaios tinham por finalidade avaliar os resultados do uso combinado de ressonância magnética sem contraste e com contraste de Gadoversetamida a 0,1 mmol/kg em relação à ressonância magnética sem agente de contraste.
Nos dois estudos controlados do sistema nervoso central, 395 pacientes elegíveis apresentaram fortes suspeitas de distúrbio no SNC e o exame de ressonância magnética apresentou realce pelo contraste anormal. Depois de incluídos no estudo, os participantes selecionados foram randomizados para repetir as avaliações de ressonância magnética com Gadoversetamida a 0,1 mmol/kg ou com 0,1 mmol/kg de um agente de contraste de gadolínio aprovado. Dos 395 pacientes, 262 receberam Gadoversetamida e 133 receberam outro agente de contraste de gadolínio aprovado. Os estudos não se propunham a demonstrar a superioridade ou equivalência das substâncias farmacológicas. Aproximadamente 40% e 25% dos pacientes incluídos no Estudo A e no Estudo B, respectivamente, tinham histórico de cirurgia, biópsia e/ou radiação e/ou quimioterapia.
Os resultados combinados de imagens dos exames de ressonância magnética sem contraste e com Gadoversetamida e imagens dos exames com outro agente de contraste de gadolínio foram independentemente avaliados por três leitores mascarados (cada um examinou aproximadamente 1/3 das imagens). A avaliação foi feita, dentro de uma escala de 1 a 10, em relação aos seguintes critérios: o nível de realce de todas as lesões, a maior ou menor facilidade de delinear as bordas da lesão a partir do parênquima/estruturas, o número de lesões e a confiança no número de lesões. Como mostrado na Tabela 1, a primeira linha de cada grupo de critérios representa a diferença na pontuação média nos resultados de exames combinados de ressonância magnética por imagem sem contraste e com contraste em relação à pontuação média do exame com outro agente de contraste de gadolínio.
A tabela também mostra o número de pacientes cujas imagens de ressonância magnética com contraste pareadas foram melhores, piores ou iguais às do exame pré-contraste. Os resultados da imagem com outro agente de contraste não foram avaliados. Na Tabela 1, para estes critérios, quando lidos em combinação com as imagens sem contraste, Gadoversetamida proporcionou melhora estatisticamente significativa em relação ao basal. Além dessas medidas, as imagens foram avaliadas quanto à confiança no diagnóstico dos leitores mascarados. Embora se tenha observado melhora em relação ao basal, o diagnóstico não foi rigorosamente confirmado.
Tabela 1: Resultados de estudos de ressonância magnética do sistema nervoso central com Gadoversetamida solução injetável 0,1 mmol/kg |
||
Critérios de avaliação |
Estudo A Gadoversetamida N = 132† |
Estudo B Gadoversetamida N = 129 |
Realce Diferença da média (a) |
0,39* | 0,66* |
Pior |
24 (18%) |
24 (19%) |
Igual |
69 (52%) |
52 (40%) |
Melhor |
39 (30%) |
53 (41%) |
Delineamento das bordas Diferença da média |
0,70* | 0,86* |
Pior | 23 (17%) |
25 (19%) |
Igual | 55 (42%) |
51 (40%) |
Melhor | 54 (41%) |
53 (41%) |
Número de lesões Diferença da média |
||
Pré 1,8 3,0 Par (b) |
1,8 2,0 |
3,0 3,3* |
Pior |
9 (7%) |
16 (12%) |
Igual |
101 (77%) | 86 (67%) |
Melhor |
22 (16%) | 27 (21%) |
Confiança no número de lesões Diferença da média |
0,11* | 0,56* |
Pior | 19 (14%) |
18 (14%) |
Igual | 86 (65%) |
60 (47%) |
Melhor | 27 (20%) |
51 (40%) |
(a) Diferença da média = (média pré e pós Gadoversetamida lado a lado) - (média pré Gadoversetamida).
(b) Par = Pré e pós Gadoversetamida lado a lado.
* Estatisticamente significante para a mediana (teste de Wilcoxon) e para a média (teste t pareado).
◊ Estatisticamente significante para a mediana (teste de Wilcoxon).
† paciente foi excluído da análise por não ter sido feito seu exame sem contraste.
Nos dois estudos controlados do fígado com 395 pacientes, todos os pacientes elegíveis tinham resultados de exames de tomografia computadorizada com contraste, considerados altamente suspeitos de anormalidade(s) hepática(s). Dos 395, 199 receberam Gadoversetamida 0,1 mmol/kg e realizaram exames de ressonância magnética hepática sem e com contraste.
Em cada estudo, as imagens foram avaliadas por três leitores mascarados (cada um examinou aproximadamente 1/3 das imagens). As imagens foram avaliadas dentro de uma escala de 1 a 10 quanto ao nível de realce de todas as lesões, quanto à maior ou menor facilidade de delinear as bordas da lesão a partir do parênquima/estruturas do número de lesões e na confiança do número de lesões. Os resultados são mostrados na Tabela 2.
A primeira linha de critérios de cada grupo representa a diferença na pontuação média dos resultados de exames de ressonância magnética sem e com contraste combinadas em relação à pontuação média do exame apenas sem contraste. A tabela também mostra o número de pacientes cujos resultados de imagens por exames de ressonância magnética com contraste pareada são melhores, piores ou iguais às do exame pré-contraste. Os resultados das imagens de ressonância magnética com contraste não foram avaliados em separados.
Na Tabela 2, para estes critérios, quando lidos em combinação com as imagens sem contraste, Gadoversetamida proporcionou melhora estatisticamente significante. Além dessas medidas, as imagens foram avaliadas quanto à confiança dos leitores mascarados no diagnóstico. Embora se tenha observado melhora em relação ao basal, o ensaio não se propunha a confirmar rigorosamente o diagnóstico.
Tabela 2: Resultados de estudos de ressonância magnética do fígado com Gadoversetamida solução injetável 0,1 mmol/kg |
||
Critérios de avaliação |
Estudo C Gadoversetamida N = 99 |
Estudo D Gadoversetamida N = 100 |
Realce Diferença da média (a) |
0,77* | 0,75* |
Pior | 21 (21%) |
14 (14%) |
Igual | 37 (37%) |
50 (50%) |
Melhor | 41 (41%) |
36 (36%) |
Delineamento das bordas: Diferença da média |
0,77* | 0,69* |
Pior |
21 (21%) |
15 (15%) |
Igual | 38 (38%) |
45 (45%) |
Melhor | 40 (40%) |
40 (40%) |
Número de lesões Diferença da média |
||
Pré Par (b) |
2,4 3,0* |
3,5 3,8† |
Pior | 13 (13%) |
16 (16%) |
Igual | 50 (51%) |
58 (58%) |
Melhor | 36 (36%) |
26 (26%) |
(a) Diferença da média = (média pré e pós Gadoversetamida lado a lado) – (média pré Gadoversetamida).
(b) Par = Pré e pós Gadoversetamida lado a lado.
* Estatisticamente significante para a mediana (teste de Wilcoxon) e para a média (teste t pareado).
† Significância estatística limítrofe no teste t pareado.
Um estudo subsequente de 140 voluntários normais avaliou a segurança de Gadoversetamida 0,1 mmol/kg, administrado por sistema de injeção automático. Os resultados das imagens não foram estudados. Os voluntários sadios foram randomizados para receber Gadoversetamida injetado manualmente ou Gadoversetamida ou solução salina injetados em 3 velocidades diferentes do sistema de injeção automático.
Na velocidade de 2 ml/s o índice de eventos adversos foi comparável para Gadoversetamida e nos controles de solução salina, quando administrados manualmente e por sistema de injeção automático. Nesse pequeno tamanho de amostra houve uma tendência para um número maior de eventos adversos à medida que a velocidade do sistema de injeção automático aumentava. Pacientes com vascularização anormal não foram avaliados. Não foram estabelecidas a segurança e eficácia do sistema automático de injeção em velocidades acima de 2ml/s.
Características Farmacológicas
Informações Técnicas
Gadoversetamida é uma formulação de quelato de gadolínio não iônico de dietilenotriamina, ácido pentacético bismetoxietilamida (gadoversetamida) para uso na obtenção de imagens por ressonância magnética exclusivamente por via intravenosa.
Gadoversetamida tem pH de 5,5 a 7,5, sendo estes seus dados físico-químicos:
Tabela 3: Dados físico-químicos |
|
Osmolalidade (mOsm/kg água) a 37ºC |
1110 |
Viscosidade (cP) |
|
a 20ºC |
3,1 |
a 37ºC |
2,0 |
Densidade (g/ml) a 25ºC |
1,160 |
Gadoversetamida tem osmolalidade aproximadamente igual a 3,9 vezes a do plasma (285 mOsm/kg água) e é hipertônico nas condições de uso. O pH das formulações pode ser ajustado com ácido clorídrico ou hidróxido de sódio.
Farmacologia clínica
A gadoversetamida é um complexo formado entre um agente quelante (versetamida) e um íon paramagnético, o gadolínio (III). A gadoversetamida é um agente paramagnético que desenvolve um momento magnético quando colocado em um campo magnético. O momento magnético relativamente amplo é capaz de aumentar as taxas de relaxamento dos prótons de água ao seu redor, levando a um aumento da intensidade do sinal (brilho) nos tecidos.
Farmacocinética
Em indivíduos normais, a farmacocinética da gadoversetamida administrada por via intravenosa segue o modelo de dois compartimentos com distribuição média e meia-vida de eliminação de cerca de 13,3 ± 6,8 e 103,6 ± 19,5 minutos (média ± dp).
Distribuição
Gadoversetamida não se liga às proteínas in vitro. Em ratas prenhes e lactantes que receberam gadoversetamida marcada com 153Gd foi detectada radioatividade na placenta, feto e leite materno. Em indivíduos normais, o volume de distribuição da gadoversetamida no estado de equilíbrio é 162 ± 25 ml/kg, aproximadamente equivalente ao da água extracelular.
Metabolismo
Não foi detectada biotransformação ou decomposição da gadoversetamida.
Eliminação
A gadoversetamida (0,1 mmol/kg) é eliminada principalmente na urina, com 95,5 ± 17,4% da dose administrada eliminada em até 24 horas. Dados obtidos com animais demonstraram que níveis insignificantes de [153Gd] MP-1177/10 radioativo são eliminados através das fezes. Em ratos anéfricos induzidos experimentalmente, a excreção hepatobiliar não compensou significativamente pela ausência de eliminação urinária. As taxas de depuração renal e plasmática da gadoversetamida em indivíduos normais são idênticas (69 ± 15,4 e 72 ± 16,3ml/h/kg respectivamente) indicando que a droga é essencialmente depurada através dos rins por filtração glomerular. Na faixa de dose estudada (0,1 a 0,7 mmol/kg), a cinética da gadoversetamida parece ser linear.
Populações especiais
Insuficiência renal
Uma única dose intravenosa de 0,1 mmol/kg de Gadoversetamida foi administrada a 28 pacientes (17 homens e 11 mulheres) com disfunção renal (creatinina sérica média de 2,4 mg/dl). Dezesseis pacientes tinham patologias concomitantes do SNC ou hepática. A disfunção renal retardou a eliminação da gadoversetamida (Tabela 4). A excreção urinária cumulativa média da gadoversetamida após 72 horas foi de aproximadamente 93,5% para os pacientes com disfunção renal e 95,8% para indivíduos com função renal normal.
Hemodiálise
A gadoversetamida é eliminada do organismo pela hemodiálise. Aproximadamente 98% da dose administrada (0,1mmol/kg) foi depurada da circulação ao longo de três sessões de diálise que ocorreram 2, 48 e 120 horas após a injeção. Após cada uma das sessões de diálise, respectivamente 70%, 93% e 98% da dose administrada foram depuradas do plasma. A depuração média da gadoversetamida pela diálise foi 93,2 ± 17,1 ml/min ou 48% da depuração da creatinina (194 ± 18,6 ml/min) usando uma membrana PMMA de alto fluxo.
Insuficiência hepática
Uma única dose intravenosa de 0,1 mmol/kg de Gadoversetamida foi administrada a 4 pacientes (2 homens e 2 mulheres) com disfunção hepática. Pacientes com disfunção hepática e função renal normal apresentaram cinética plasmática similar a dos indivíduos normais (Tabela 4).
Tabela 4: Perfis de eliminação de pacientes normais (homens e mulheres), com disfunção renal e com disfunção hepática |
||
População | Eliminação t ½ (horas) | |
Homens (N=52) | Mulheres (N=48) | |
Voluntários sadios |
1,73 ± 0,31 (N=8) |
1,73 ± 0,40 (N=4) |
Pacientes normais |
1,90 ± 0,50 (N=25) |
1,94 ± 0,57 (N=31) |
Pacientes com disfunção renal |
8,74 ± 5,14 (N=17) |
6,91 ± 2,46 (N=11) |
Pacientes com disfunção hepática |
2,09 ± 0,03 (N=2) |
2,35 ± 1,09 (N=2) |
Sexo
As diferenças entre os sexos não foram estatisticamente significantes dentro dos subgrupos de pacientes com disfunção hepática ou renal (Tabela 4).
Idade
Os parâmetros farmacocinéticos foram avaliados retrospectivamente em 121 pacientes com idade média de 46 anos (18-76 anos). Nestes pacientes não foram observados efeitos sobre os parâmetros farmacocinéticos relacionados à idade.
Raça
Não foram estudadas diferenças farmacocinéticas devidas à raça, depois da administração de Gadoversetamida.
Farmacodinâmica
Nas imagens por ressonância magnética, a visualização dos tecidos: cerebral, espinhal e hepático, normais e patológicos, depende, em parte, das variações da intensidade do sinal de radiofrequência que ocorre com 1) alterações na densidade dos prótons; 2) alterações no tempo de relaxamento longitudinal (T1) e 3) variação no tempo de relaxamento transverso (T2). Quando colocada em um campo magnético, a gadoversetamida diminui os tempos de relaxamento T1 e T2 em tecidos onde ela se acumula. Na dose recomendada, o efeito é primariamente sobre o tempo de relaxamento T1 e produz um aumento na intensidade do sinal (brilho).
Gadoversetamida não atravessa a barreira hematoencefálica íntegra e, portanto, não se acumula no cérebro normal ou em lesões que possam manter a barreira hematoencefálica normal (ex.: cistos, cicatrizes pós-operatórias maduras (fibrose), etc.). Entretanto, a ruptura da barreira hematoencefálica ou a vascularização anormal permite o acúmulo de Gadoversetamida nos espaços extracelulares de lesões, como neoplasias, abcessos e infartos subagudos. Os parâmetros farmacocinéticos de Gadoversetamida em várias lesões não são conhecidos.
Optimark deve ser conservado em temperatura entre 20-25°C, protegido da luz. Não congelar. O prazo de validade de Optimark é de 24 meses após a data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
Optimark é uma solução límpida, incolor a amarelo-pálido. Não contém conservante.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido for a do alcance das crianças.
MS 1.1398.0010
Farm. Resp.:
Giselle Priscila Parada Coelho
CRF-SP nº 40.451
Importado por:
Mallinckrodt do Brasil Ltda.
Av. das Nações Unidas, 23.013 – São Paulo/SP
CNPJ: 30.153.811/0001-93
Fabricado por:
Liebel-Flarsheim Company, LLC.
8800 Durant Road, Raleigh, NC – EUA
Mallinckrodt, a logomarca “M”, o logo Mallinckrodt Pharmaceuticals, e outras marcas comerciais são marcas registradas da empresa Mallinckrodt.
SAC
0800 17 80 17
Venda sob prescrição médica.
Uso restrito a hospitais e clínicas especializadas
Especificações sobre o Optimark
Caracteristicas Principais
Fabricante:
Tipo do Medicamento:
Novo
Necessita de Receita:
Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
Principio Ativo:
Categoria do Medicamento:
Classe Terapêutica:
Especialidades:
Diagnóstico por imagem
Preço Máximo ao Consumidor:
PMC/SP R$ 5.379,04
Preço de Fábrica:
PF/SP R$ 3.890,97
Registro no Ministério da Saúde:
1139800250068
Código de Barras:
7898419970136
Temperatura de Armazenamento:
Temperatura ambiente
Produto Refrigerado:
Este produto não precisa ser refrigerado
Bula do Paciente:
Bula do Profissional:
Modo de Uso:
Uso injetável (intravenoso)
Pode partir:
Esta apresentação não pode ser partida
OPTIMARK É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.
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Optimark 330,9mg/mL, caixa com 10 frascos-ampolas com 10mL de solução de uso intravenoso | Optimark 330,9mg/mL, caixa com 10 frascos-ampolas com 15mL de solução de uso intravenoso | Optimark 330,9mg/mL, caixa com 10 seringas com 10mL de solução de uso intravenoso | Optimark 330,9mg/mL, caixa com 10 seringas com 15mL de solução de uso intravenoso | Optimark 330,9mg/mL, caixa com 10 seringas com 20mL de solução de uso intravenoso | Optimark 330,9mg/mL, caixa com 10 seringas com 30mL de solução de uso intravenoso | Optimark 330,9mg/mL, caixa com 10 frascos-ampolas com 20mL de solução de uso intravenoso | |
Dose | 330.9mg/mL | 330.9mg/mL | 330.9mg/mL | 330.9mg/mL | 330.9mg/mL | 330.9mg/mL | 330.9mg/mL |
Forma Farmacêutica | Solução injetável | Solução injetável | Solução injetável | Solução injetável | Solução injetável | Solução injetável | Solução injetável |
Quantidade na embalagem | 10 mL | 15 mL | 10 mL | 15 mL | 20 mL | 30 mL | 20 mL |
Modo de uso | Uso injetável (intravenoso) | Uso injetável (intravenoso) | Uso injetável (intravenoso) | Uso injetável (intravenoso) | Uso injetável (intravenoso) | Uso injetável (intravenoso) | Uso injetável (intravenoso) |
Substância ativa | Gadoversetamida | Gadoversetamida | Gadoversetamida | Gadoversetamida | Gadoversetamida | Gadoversetamida | Gadoversetamida |
Preço Máximo ao Consumidor/SP | R$ 3.824,84 | R$ 5.379,04 | R$ 3.824,84 | R$ 5.379,04 | R$ 7.171,98 | R$ 10.757,91 | R$ 7.172,02 |
Preço de Fábrica/SP | R$ 2.766,73 | R$ 3.890,97 | R$ 2.766,73 | R$ 3.890,97 | R$ 5.187,91 | R$ 7.781,82 | R$ 5.187,94 |
Tipo do Medicamento | Novo | Novo | Novo | Novo | Novo | Novo | Novo |
Pode partir? | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido |
Registro Anvisa | 1139800250025 | 1139800250033 | 1139800250051 | 1139800250068 | 1139800250076 | 1139800250084 | 1139800250041 |
Precisa de receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita |
Tipo da Receita | Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais) | Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais) | Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais) | Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais) | Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais) | Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais) | Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais) |
Código de Barras | 7898419970105 | 7898419970112 | 7898419970129 | 7898419970136 | 7898419970143 | 7898419970150 | 7898419971232 |