Bula do Paralon
Princípio Ativo: Paracetamol + Clorzoxazona
Classe Terapêutica: Relaxante Muscular De Ação Central
Paralon, para o que é indicado e para o que serve?
Paralon é indicado para os distúrbios que necessitem de relaxamento da musculatura esquelética e analgesia, tais como contraturas musculares, torcicolos e dores musculares.
Como Paralon funciona?
Os comprimidos de Paralon combinam o efeito relaxante muscular da clorzoxazona com o efeito analgésico do paracetamol.
Quais as contraindicações do Paralon?
Não tome Paralon se você apresentar:
- Hipersensibilidade (alergia) à clorzoxazona, ao paracetamol ou aos excipientes da formulação;
- Doença no fígado;
- Porfiria aguda.
Como usar o Paralon?
Dose inicial:
2 comprimidos, 3 a 4 vezes ao dia. Com o alívio dos sintomas, a dose poderá ser reduzida para 1 comprimido, 3 a 4 vezes ao dia. Nos casos refratários pode-se aumentar a dose para 3 comprimidos, 3 a 4 vezes ao dia.
Não exceder o total de 4 g de paracetamol (13 comprimidos de Paralon) em 24 horas.
Qualquer modificação na dose fica a critério médico.
Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico.
Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião- dentista.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar Paralon?
Você pode tomar a dose deste medicamento assim que lembrar, desde que siga as orientações quanto ao uso e que não exceda a dose recomendada para cada dia.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Quais cuidados devo ter ao usar o Paralon?
Não exceda a dose recomendada. Tomar mais do que a dose recomendada (superdose) pode não provocar maior alívio e causar sérios problemas de saúde.
Não utilize Paralon por mais de 10 dias, exceto sob orientação médica. Se a dor persistir ou piorar, se surgirem novos sintomas, ou em caso de aparecimento de vermelhidão ou edema (inchaço), consulte seu médico, pois pode ser um sinal de doença grave.
Toxicidade hepatocelular séria, incluindo casos fatais, tem sido relatada raramente em pacientes recebendo clorzoxazona. Você deve relatar os primeiros sinais e sintomas de hepatotoxicidade como febre, erupção cutânea, anorexia, náusea, vômito, fadiga, dor em quadrante superior direito, urina escura ou icterícia.
A clorzoxazona deve ser discontinuada imediantamente e consulte o médico caso ocorra qualquer um destes sinais e sintomas. O uso de clorzoxazona também deve ser descontinuado se você apresentar níveis anormais de enzimas hepáticas ou bilirrubina.
Paralon deve ser usado com cautela se você apresentar doença grave dos rins.
Reações cutâneas (de pele) graves, tais como pustulose exantematosa aguda generalizada, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica foram relatadas muito raramente em pacientes recebendo paracetamol.
Você deve ser informado sobre os sinais de reações cutâneas graves. No primeiro aparecimento de erupção cutânea ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade converse com seu médico, pois poderá haver a necessidade de descontinuar o medicamento.
Paralon deve ser usado com cautela se você apresentar sensibilidade aumentada ou histórico de reação alérgica.
Caso ocorram reações de sensibilidade, tais como urticária, eritema ou prurido, o tratamento deve ser suspenso.
Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Paralon pode causar tontura e sonolência, portanto, você deve ter cautela ao dirigir veículos ou operar máquinas.
Gravidez e amamentação
Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após seu término.
Informar ao médico se está amamentando.
Não se aconselha o uso de Paralon durante a gravidez ou no período de amamentação.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Interação com álcool
Se você toma 3 ou mais doses de bebidas alcoólicas todos os dias, consulte seu médico se você pode tomar Paralon ou qualquer outro analgésico. Usuários crônicos de bebidas alcoólicas podem apresentar um risco aumentado de doenças do fígado caso seja ingerida uma dose maior que a dose recomendada (superdose) de Paralon.
Não faça uso de bebidas alcoólicas durante o tratamento com Paralon.
Interação com alimentos
A absorção deste medicamento é mais rápida se você estiver em jejum.
Os alimentos podem afetar a velocidade da absorção, porém não a quantidade absorvida do medicamento.
Não use outro produto que contenha paracetamol.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Paralon?
Os eventos adversos a seguir ocorreram em ≥ 1% dos pacientes recebendo clorzoxazona ou em < 1% dos pacientes, mas resultaram na retirada do paciente do estudo e foram considerados possíveis, prováveis ou relacionados à clorzoxazona:
Organismo como um todo:
Astenia, dor corpórea, edema.
Sistema Nervoso Central:
Ansiedade, tontura, sonolência, cefaleia, nervosismo, parestesia, vertigo.
Gastrintestinal:
Dor abdominal, anorexia, diarreia, dispepsia, flatulência, melena, náusea.
Pele:
Prurido,erupção cutânea, descoloração cutânea.
Urogenital:
Poliúria.
Uma relação causal não foi estabelecida para os seguintes eventos adversos os quais ocorreram em < 1% dos pacientes recebendo clorzoxazona:
Organismo como um todo:
Calafrios.
Cardiovascular:
Taquicardia, vasodilatação.
Sistema Nervoso Central:
Pensamento anormal, confusão, depressão, labilidade emocional, hipotonia, insônia.
Gastrintestinal:
Constipação, boca seca, sede, vômito.
Respiratório:
Tosse aumentada, dispneia, sintomas da gripe, rinite.
Pele:
Urogenital:
Aumento da frequência urinária, menorragia.
Experiência pós-comercialização
A utilização clínica de Paralon e de outros medicamentos contendo clorzoxazona, por uma população estimada em cerca de quarenta e cinco milhões de pacientes, torna evidente que a clorzoxazona é bem tolerada.
Os eventos adversos a seguir têm sido relatados durante a comercialização do fármaco:
Organismo como um todo:
Mal-estar.
Sistema Nervoso Central:
Hipotonia, tontura, hiperestimulação.
Sistema Gastrintestinal:
Sangramento gastrintestinal, hepatotoxicidade, vômito.
Pele / Hipersensibilidade:
Erupção cutânea (prurido / urticária).
Urogenital:
Urina de cor laranja ou roxo devido à presença de um metabólito fenólico da clorzoxazona.
Adicionalmente, devem-se considerar os eventos adversos relatados com paracetamol como potenciais com este medicamento.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Riscos do Paralon?
Não use junto com outros medicamentos que contenham paracetamol, com álcool, ou em caso de doença grave do fígado. |
Qual a composição do Paralon?
Cada comprimido contém
Clorzoxazona | 200 mg |
Paracetamol | 300 mg |
Excipientes: amido, corante vermelho Ponceau 4R, estearato de magnésio e fosfato de cálcio dibásico.
Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Paralon maior do que a recomendada?
Em caso de superdose, procure imediatamente um médico ou um centro de intoxicação.
O suporte médico imediato é fundamental para adultos e crianças, mesmo se os sinais e sintomas de intoxicação não estiverem presentes.
Sintomas causados pela clorzoxazona:
Inicialmente, podem ocorrer distúrbios gastrintestinais tais como náusea, vômito ou diarreia acompanhados de sonolência, tontura, delírio ou dores de cabeça. Em sequência, pode aparecer mal-estar seguido de perda acentuada do tônus muscular, tornando impossível a realização de movimentos voluntários.
Os reflexos de tendão podem estar diminuídos ou ausentes.
O sensório permanece intacto e não há perda de sensibilidade periférica. Pode ocorrer depressão respiratória (dificuldade para respirar), com o aparecimento de respiração rápida e irregular. Há queda da pressão sanguínea, porém não foi descrito choque.
Sintomas causados pelo paracetamol:
Em casos de superdose aguda dependente da dose com paracetamol, o efeito mais sério é a possibilidade de ocorrência de necrose hepática fatal. Necrose renal tubular, hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue), coma e trombocitopenia também podem ocorrer.
Em adultos, foram registrados raros casos de hepatite tóxica com doses abaixo de 10 g, em única tomada; também foram raros os casos fatais descritos, com doses maciças de até 15 g, em única tomada.
É importante ressaltar que, por razões ainda não esclarecidas, as crianças são mais resistentes aos efeitos hepatotóxicos de doses excessivas de paracetamol do que os adultos. Apesar disto, deve-se proceder às medidas mencionadas a seguir, tanto nos adultos como nas crianças, caso exista suspeita de ocorrência de superdose com paracetamol.
Os sinais e sintomas que se manifestam após a ingestão de uma dose de paracetamol potencialmente tóxica para o fígado incluem: irritabilidade gastrintestinal, náusea, vômito, anorexia, diaforese e mal-estar geral.
As evidências clínicas e laboratoriais de hepatite tóxica geralmente só se manifestam 48 a 72 horas após a ingestão.
Tratamento da superdose
Se a ingestão for recente, o estômago pode ser esvaziado imediatamente através de lavagem gástrica ou indução de vômito, seguido de administração de carvão ativado.
O antídoto N-acetilcisteína deve ser administrado assim que possível, preferencialmente em até 16 horas após a ingestão da superdose, mas em qualquer caso, em até 24 horas. Se for administrado carvão ativado, deve-se promover lavagem gástrica até a remoção do carvão antes da administração de N-acetilcisteína.
Tratamento de suporte deve ser usado como apropriado. Caso ocorra depressão respiratória, devem ser empregados oxigênio e respiração artificial e deve-se promover uma via aérea direta pelo uso de um expansor de volume plasmático e/ou de um agente vasopressor.
A concentração sérica de paracetamol deve ser obtida o mais rápido possível, mas não antes de 4 horas após a ingestão.
A estimativa da quantidade de medicamento ingerida fornecida pelo paciente é de confiança notória.
Os estudos da função hepática devem ser obtidos inicialmente e repetidos em intervalos de 24 horas.
Após a recuperação, não há anormalidades hepáticas residuais, estruturais ou funcionais.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Paralon com outros remédios?
Deve-se ter cautela na administração concomitante de Paracetamol + Clorzoxazona com bebidas alcoólicas ou outros medicamentos depressores do sistema nervoso central uma vez que o efeito depressor do sistema nervoso central pode ser potencializado.
Qual a ação da substância do Paralon?
Resultados de Eficácia
A eficácia e segurança de Parafon Forte® (clorzoxazona 250mg/paracetamol 300mg) e Norgesic Forte® (citrato de orfenadrina 50mg/aspirina 450mg/fenacetina 320mg/cafeína 60mg) foram comparadas através do tratamento de 48 pacientes adultos com alterações músculo esqueléticas agudas de origem local1. Dois terços da população estudada eram do sexo masculino e a média de idade dos pacientes era de 38 anos.
Durante os cinco dias de estudo os fármacos foram administrados segundo a posologia recomendada em bula:
- Para Parafon Forte®, 2 comprimidos quatro vezes ao dia e para Norgesic Forte®, 1 comprimido 4 vezes ao dia. Os parâmetros utilizados para avaliar a eficácia dos fármacos, foram: avaliação do tônus muscular através da apalpação, avaliação do espasmo muscular através da apalpação, limitação dos movimentos, interferência em atividades diárias normais e intensidade da dor local. A gravidade inicial para o grupo Parafon Forte® foi significativamente maior que no grupo Norgesic Forte® para os parâmetros limitação dos movimentos e interferência em atividades diárias normais.
Pacientes de ambos os grupos demonstraram melhora estatisticamente significante na sintomatologia; não houve diferença estatística em relação à eficácia entre os dois grupos. Globalmente, 75% dos pacientes do grupo Parafon Forte® e 58% do grupo Norgesic Forte® demonstraram resposta a terapia de expressiva a moderada.
Baseada em resultados da avaliação dos pacientes, a aceitação por parte destes favoreceu o Parafon Forte® em relação ao Norgesic Forte®, 67% vs 33%.
Significativamente menos pacientes descontinuaram a terapia no grupo Parafon Forte® (1) que no grupo Norgesic Forte® (6) ou necessitaram de redução de dosagem devido a eventos adversos. A maioria dos eventos adversos relatados pelos pacientes tratados com Norgesic Forte® foi relacionada à atividade anticolinérgica deste fármaco.
Parafon Forte® e Norgesic Forte® apresentaram eficácia comparável no alívio da dor relacionada ao espasmo muscular, porém, o Parafon Forte® causou significativamente menos eventos adversos limitantes.
A eficácia e segurança de Parafon Forte® (clorzoxazona 250mg/paracetamol 300mg) e Soma Compound® (carisoprodol 200mg/fenacetina 160mg/cafeína 32mg) foram comparadas em um outro estudo controlado, durante um período médio de 5 dias, em 50 pacientes apresentando diferentes alterações músculo esqueléticas. Neste estudo, os pacientes receberam 2 comprimidos de Parafon Forte® ou Soma Compound® 4 vezes ao dia, administrados por via oral2.
Parafon Forte® foi significativamente superior ao Soma Compound® na diminuição da intensidade da dor, espasmo muscular, alívio da sensibilidade na região do espasmo muscular, limitação dos movimentos e na sintomatologia total. As impressões gerais (avaliação global) ou resposta geral a terapia realizadas em cada avaliação foram consistentes com respostas registradas através de mensurações objetivas. Estas avaliações globais favoráveis ao Parafon Forte® também foram estatisticamente significativas.
Os pacientes tratados com Soma Compound® apresentaram duas vezes mais eventos adversos, principalmente sonolência, em relação aos pacientes tratados com Parafon Forte®.
A eficácia e a incidência de eventos adversos associadas ao Parafon® Forte (clorzoxazona 250mg/ paracetamol 300mg) e ao Robaxisal® (metocarbamol 400mg/aspirina 325mg) foram comparados em um estudo duplo-cego, com duração de 8 dias, realizado com 49 pacientes apresentando espasmo muscúlo esquelético de etiologia variada. Foram administrados 2 comprimidos, 4 vezes ao dia3.
Ambos os fármacos avaliados neste estudo foram efetivos em reduzir a intensidade dos sintomas (dor, espasmo muscular, sensibilidade na região do espasmo muscular, limitaçao dos movimentos e interferência com atividades rotineiras). Entretanto, Parafon Forte® foi significativamente superior ao Robaxisal® na redução da intensidade da dor, do espasmo muscular e na limitação dos movimentos. Estes achados foram suportados pelas avaliações globais dos tratamentos.
Os eventos adversos (principalmente sonolência, tontura e náusea) foram mínimos em ambos os grupos de tratamento, mas foram um pouco mais comuns nos pacientes tratados com Robaxisal® que nos pacientes tratados com Parafon Forte®.
Referências Bibliográficas
1. Cranston JP. Double-Blind Comparison of Parafon Forte® Tablets vc Norgesic Forte® for the Relief of Pain and Spasm of Musculoskeletal Disorders. Curr Ther Res. 1977; 21(6):809-814.
2. Miller AR. A Comparative Study of Parafon Forte® Tablets and Soma Compound® in the Treatment of Painful Skeletal Muscle Conditions. Curr Ther Res. 1976; 19(4):444-450.
3. Gready DM. Parafon Forte® versus Robaxisal® in Skeletal Muscle Disorders: A Double-Blind Study. Curr Ther Res. 1976; 20(5):666-673.
Características Farmacológicas
Propriedades Farmacodinâmicas
Os comprimidos de Paracetamol + Clorzoxazona combinam o efeito relaxante muscular da clorzoxazona com o efeito analgésico do paracetamol.
A clorzoxazona é um agente de ação central para condições dolorosas da musculatura esquelética. Seu modo de ação não está claramente estabelecido, mas pode estar relacionado as suas propriedades sedativas. A clorzoxazona não relaxa diretamente a musculatura esquelética contraída nos homens. Dados disponíveis de experimentos com animais, assim como dados limitados em humanos, indicam que a clorzoxazona age primariamente no cordão espinhal e nas áreas subcorticais do cérebro, inibindo o arco reflexo multissináptico envolvido na produção e manutenção do espasmo muscular esquelético de etiologia variada. O resultado clínico é uma redução nos espasmos da musculatura esquelética, aliviando a dor e aumentando a mobilidade dos músculos envolvidos. O paracetamol promove uma ação analgésica suplementar ao relaxamento muscular.
Propriedades Farmacocinéticas
A clorzoxazona
Em voluntários normais, normalmente, os níveis plasmáticos da clorzoxazona são detectados dentro de 30 minutos e os picos de concentração plasmática são alcançados dentro de 1 a 2 horas após administração oral de clorzoxazona. Seguindo doses orais múltiplas de 500 mg de clorzoxazona, são alcançados picos médios de concentrações plasmáticas de aproximadamente 15 a 17 mcg/mL. Geralmente, o início da ação ocorre em 4 horas após administração do fármaco.
O volume aparente médio de distribuição da clorzoxazona é de 0,31 L/kg.
A meia-vida de eliminação da clorzoxazona é de aproximadamente 1 a 2 horas. Menos de 6% da dose de clorzoxazona é excretada inalterada na urina dentro de 24 horas. A clorzoxazona é metabolizada no fígado para 6-hidroxiclorzoxazona, que é aparentemente inativa. Seu metabólito é eliminado por via renal, primariamente como um conjugado glicuronídeo. O metabólito aminofenol, o qual pode colorir a urina, também tem sido detectado.
Em pacientes com função renal levemente diminuída depuração de creatinina medido de 40 - 75 mL/min), a eliminação aparente e a biodisponibilidade da clorzoxazona não são significativamente diferentes das encontradas em adultos saudáveis.
Dados clínicos limitados indicam que pacientes com comprometimento hepático, geralmente com albumina sérica ≤ 3,5 g/dL, metabolizam clorzoxazona a uma velocidade reduzida, resultando em maior acúmulo do fármaco do que em adultos saudáveis.
O paracetamol
O paracetamol é rapidamente absorvido após administração oral, com níveis de picos plasmáticos ocorrendo entre 1 a 2 horas. O paracetamol é distribuído através da maioria dos tecidos corpóreos. É metabolizado primeiramente no fígado. A meia-vida de eliminação plasmática varia de 1 a 4 horas. Após 8 horas, somente uma quantidade insignificante permanece no sangue. Apenas 4% é excretada inalterada; 85% da dose ingerida é recuperada na urina na forma de um conjugado glicuronídeo. Uma pequena quantidade inalterada do fármaco é excretada na urina, mas a maioria dos metabólitos aparecem na urina dentro de 24 horas.
Como devo armazenar o Paralon?
Você deve conservar Paralon em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC), protegido da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original
Aspecto físico
Os comprimidos de Paralon são de cor rósea.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Paralon
MS - 1.1236.3329
Farm. Resp.:
Marcos R. Pereira CRF-SP n° 12.304
Registrado por:
Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda.
Rua Gerivatiba, 207, São Paulo – SP
CNPJ 51.780.468/0001-87
Fabricado por:
Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda.
Rod. Presidente Dutra, km 154
São José dos Campos - SP
CNPJ - 51.780.468/0002-68
Indústria Brasileira
SAC 0800.7011851
www.janssen.com.br
Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica.
Quer saber mais?
Consulta também a Bula do Paracetamol + Clorzoxazona
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 24 de Maio de 2024.
Paralon 300mg + 200mg, caixa com 12 comprimidos
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